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quinta-feira, 5 de abril de 2018

Aprender um novo idioma é essencial para vida pessoal e profissional


Além de ter mais liberdade para viajar e se comunicar a diferença salarial para quem fala inglês pode chegar a 64% para cargos de supervisão. Confira dicas da coach e especialista em idiomas, Bianca Di Benedetto, para o aprendizado da língua inglesa


Que falar um segundo idioma é um diferencial na hora de concorrer a uma vaga de trabalho já está mais que provado, mas muitas pessoas ainda não falam uma segunda língua fluentemente.

A necessidade de se falar mais de um idioma atinge desde setores que desenvolvem produtos e precisam vendê-los no exterior, até turistas desejosos de um bom atendimento no local que visitam. Especialistas observam que a relação do Brasil com outros países está crescendo, e que a necessidade de se comunicar em outras línguas para fechar negócios acompanha essa tendência.

Bianca Di Benedetto, consultora linguística e coach, informa que “O inglês é a língua  atual no mundo dos negócios internacionais no ocidente e na diplomacia. Ou seja, é a língua de relação resultante do contato e comunicação entre grupos linguisticamente distintos para o comércio internacional e outras interações mais extensas. Fluência no inglês não é mais diferencial e sim essencial, já que esse é o idioma oficial em cerca de 70 países, mas apenas cerca de 5% da população brasileira fala inglês fluentemente.“

No universo profissional, de acordo com uma pesquisa da Catho, 80% das entrevistas em língua estrangeira são realizadas em inglês, mas só 11% dos profissionais brasileiros conseguem se comunicar sem dificuldade. Ainda segundo a mesma pesquisa, a diferença salarial para quem fala inglês pode chegar a 64% para cargos de supervisão, por exemplo.

Outra questão importante segundo Bianca Di Benedetto é a facilidade no acesso à informação: “Estudos apontam que hoje, cerca de 80% de todo o conteúdo publicado na internet está em inglês. Ou seja, por não compreender o idioma, você está perdendo uma enorme quantidade de tudo que está sendo publicado na rede“, aponta.

Além disso, há dezenas de outras vantagens que somente quem fala o inglês, ou outra língua pode ter principalmente no âmbito social e no mundo do entretenimento, como cinema, música e literatura. Confira algumas dicas que Bia aponta para aprender inglês de uma vez por todas:


1. Faça um planejamento realista.

Você precisará organizar o seu dia e a sua rotina, tanto para estudar, quanto para fazer os exercícios diários e utilizar ferramentas extraclasse. De nada adianta fazer um curso intensivo, com uma carga horária enorme, se você não tempo para rever e internalizar esse conteúdo. O acúmulo de informações pode acabar gerando frustração para o aluno e uma expectativa exagerada pode lhe desmotivar.


2.Tenha um objetivo definido.

Trace a sua meta de aprendizado. Para quê você deseja aprender inglês?  Realizar uma viagem de negócios ou intercâmbio? Complementar seus estudos? Passar um tempo no exterior? Aumentar suas chances no mundo profissional? Busca pelo conhecimento? Assim você pode traçar planos de curto, médio e longo prazo, e focar na sua meta.

3.Exponha-se

Não perca nenhuma oportunidade de se expor ao idioma. Isso quer dizer que você não deve perder uma chance sequer de interagir em sala de aula, de tirar suas dúvidas, de participar de sites, bate-papos, de recorrer à literatura ou a filmes em inglês. Lembre-se: em sala, é o momento de cometer todos os erros possíveis, pois terá quem o ajude.


4. Aprenda com o que gosta

Se você gosta de livros, por que não ler em inglês? Se adora música, porque não aprender as letras das suas preferidas e cantar junto, entendendo o que estão dizendo? Recorra a tudo o que lhe interessar e que puder ajudá-lo no seu processo de aprendizagem.



 


Bianca Di Benedetto - facilitadora no aprendizado do inglês como segundo idioma, com 20 anos de experiência no ramo. Possui o certificado CELTA emitido por Cambridge, além de diversos certificados de língua inglesa. Possui experiência internacional tanto nas Américas como na Europa. É idealizadora do projeto English Teacher Bia, especializada em consultoria linguística, aulas de idiomas online, traduções e coaching.  
https://www.facebook.com/teachercoachbia/ - Instragram @englishteacherbia
 

DESCUBRA SEU PERFIL INVESTIDOR E FAÇA SEU DINHEIRO CRESCER


Todo mundo quer ver seu dinheiro crescer, mas são poucas as pessoas que sabem como atingir esse objetivo – segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), 62% dos brasileiros não conhecem nenhum tipo de investimento.

É por isso que, nos últimos tempos, com o agravamento da instabilidade econômica e política no Brasil e o aumento do desemprego, especialistas em investimento têm proliferado no mercado, auxiliando os cidadãos preocupados com o rumo, ou falta de rumo, de suas finanças.

No entanto, antes de recorrer aos experts, sejam eles gerentes de banco, funcionários de corretoras ou agentes autônomos, o futuro investidor precisa identificar seu perfil. É o primeiro passo a ser dado por quem almeja ver suas aplicações renderem frutos, já que isso vai determinar por qual caminho seguir.

O perfil do investidor está diretamente relacionado à maneira como lidamos com o risco. Para identificá-lo, é preciso fazer uma auto análise sincera sobre nossa relação com o dinheiro, nossos objetivos e o tamanho da nossa ambição, termo usado aqui sem nenhuma conotação negativa. Pense, por exemplo, numa corrida de cavalos. Você prefere apostar no azarão, cuja improvável vitória trará grande retorno ao apostador, ou no favorito, uma opção mais segura, com retorno menor, mas muito provável?

Voltando ao universo financeiro, os investidores costumam ser classificados em três tipos: conservador, agressivo ou moderado. O conservador é avesso ao risco e, portanto, prefere investimentos que não representem ameaça ao seu patrimônio, ainda que ofereçam baixa rentabilidade, como fundos de renda fixa. 

Em outras palavras, não perder é tão importante quanto ganhar. Normalmente são investidores "de primeira viagem", com objetivos de curto e médio prazos.
No outro extremo, está o investidor "agressivo". É um perfil corajoso, que na busca por altos ganhos, arrisca bastante em ativos de renda variável (ações da Bolsa de Valores, principalmente), ciente de que a longo prazo as oscilações do mercado provavelmente terão saldo positivo. São pessoas, portanto, com bons conhecimentos econômicos.

Já o investidor moderado é o perfil intermediário entre o conservador e o agressivo. Como o próprio nome diz, não exagera no risco, mas também não é tão cauteloso quanto o conservador, já que almeja ganhos acima da média. Para isso, tem uma carteira de ativos diversificada.

Também é importante ter em vista, seja qual for o perfil, que investir e poupar não são sinônimos. Investir é tentar multiplicar o dinheiro, enfrentando a inflação (grande inimiga da poupança) e gerando uma renda passiva. Envolve riscos, claro, mas são riscos que podem ser calculados e que não devem ser considerados como obstáculos na busca pela segurança financeira.





Raphael Swierczynski - especialista em finanças pessoais e CEO da Ciclic, primeira fintech do mercado de previdência privada.

5 razões para dizer que o contador não vai desaparecer


Os robôs estão virando protagonistas no dia a dia das pessoas. A tecnologia tem evoluído exponencialmente e substituindo o ser humano em várias ocasiões. Fala-se em carros autônomos em produção em massa já em 2019, só para começar...a inteligência artificial está cada vez mais presente. Mas um dilema que se vive são os impactos em relação ao emprego. Ele irá acabar? Nos últimos anos, muito se falou sobre a extinção de muitas profissões ao redor do mundo. E o contador aparece em muitas situações. Ora, se a tecnologia conseguirá fazer um carro ou até um avião voar sozinho, porque não as atividades de contabilidade em uma empresa?

Mas será que fazem sentido estas afirmações? O trabalho do contador é tão operacional assim que a sua extinção se torna tão evidente? Antes de citar vários motivos contrariando boa parte disto, não podemos esquecer que os contadores já viveram diversas situações parecidas e, hoje, essa profissão é uma das mais estratégicas dentro de uma organização. Quando os computadores se popularizaram no Brasil, os contadores, até então conhecidos como “guarda livros”, perderam espaço? Não, somente se adequaram à nova realidade. A invenção dos sistemas integrados, denominados de “ERPs” só vieram a ajudar os contadores, fazendo com que tenham mais tempo de análise e menos operacional.

Mas, e daqui em diante, o que vai fazer com que os contadores sobrevivam à alta tecnologia? Abaixo, destaco cinco razões que podem trazer motivação para quem quer estudar contabilidade pensando no futuro:

1. A contabilidade também é estratégica. Muitos dos estudiosos que citam a profissão de contador como em “extinção” conhecem superficialmente essa profissão. O contador tem funções estratégicas em uma entidade. A informação oficial dos números financeiros é dessa área. E mesmo se um robô fizer todo o fechamento contábil, alguém terá que analisar, conferir e garantir que tudo está funcionando. Outro exemplo que é bom citar é em relação ao mercado de fusões e aquisições. Isso nunca vai acabar. E, muitos não sabem, mas o contador, nessas situações, é um dos principais atores, principalmente atendendo auditorias e etapas de due diligence.

2. Quem irá programar os robôs? A preparação do ambiente de TI necessita de bons programadores. Mas esses programadores têm conhecimento de contabilidade suficientemente? Entendo que não. Precisam de algum profissional técnico que conheça profundamente de contabilidade - e esse é o contador.

3. Ambiente tributário dinâmico e complexo. O contador é um dos profissionais que mais entende de tributos em uma empresa. Ele é quem apura os impostos e entrega as obrigações acessórias. Entendo que ambos os casos podem ser automatizados, mas as análises do ambiente tributário complexo que vivemos e prever seus impactos nas finanças de uma empresa é tarefa do contador - e dificilmente uma máquina irá fazer sozinha. A robotização irá ajudar, mas está longe de substituir.

4. Falta de padronização. A falta de padronização de ambientes financeiros, contábeis e fiscais nas empresas irá dificultar, e muito, o fim da atuação dos contadores em uma organização. As interfaces entre sistemas estão longe de serem perfeitas - e o profissional de contabilidade tem que estar de olho nisso.

5. Todo mundo sabe interpretar os dados contábeis? Acionistas, sócios, diretores e alta administração: todo mundo entende de contabilidade e tributos? O tempo de dedicação de um executivo do alto escalão é cada vez mais escasso. Deixar de ter o contador em uma empresa que possa traduzir e facilitar os entendimentos das variações de resultado ou patrimônio torna-se muito arriscado.

Esses são somente alguns motivos que me fazem pensar que o contador não será extinto. Ele deverá, sim, se adaptar a novas tecnologias e à inteligência artificial. Profissionais que só fazem atividades transacionais e operacionais deverão ficar preocupados. Mas os contadores que são estratégicos e analistas terão, sim, mais espaço e poderão cada vez mais atuar como verdadeiros consultores internos de uma organização. Enquanto houver empresas, entidades ou organizações, sempre precisaremos de contadores.





Marco Aurélio Pitta - profissional de contabilidade, coordenador e professor dos programas de MBA da Universidade Positivo (UP) nas áreas Tributária, Contábil e de Controladoria.

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