Pesquisar no Blog

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Dependência nefasta



Vivemos numa época em que dispositivos eletrônicos, aplicativos poderosos, sites interessantíssimos de busca e tantos outros mecanismos nos trazem comodidade e nos oferecem a informação desejada com um leve deslizar de dedo numa tela. Podemos dizer que as informações estão disponíveis a todo momento e que, basta alguns comandos, elas nos são apresentadas. É indiscutível que tudo isso se faz presente em nossas vidas, que traz incontáveis benefícios e que, acima de tudo, veio não apenas para ficar, mas para ser constantemente evoluído. Não acho ousado afirmar que dependemos de todos esses apetrechos fantásticos que a evolução tecnológica nos proporcionou. Mas acredito que cabe aqui uma reflexão.

Essa dependência está, de alguma forma, exercendo influência na construção do conhecimento? Acredito que sim e faço aqui alguns comentários. Parece claro que, hoje, uma pessoa, diante de um problema, pensa muito pouco sobre a questão antes de partir para a comodidade da  “busca” na internet. Assim, resolver um problema qualquer, atualmente, está diretamente ligado ao ato de beber da fonte das mídias eletrônicas, de saber como acessá-las, de fazer bons filtros, de compartilhar com tantos outros que também estão antenados. 

Encontrada a solução, ela é socializada de forma exponencial por meio de grupos que formam verdadeiras redes.

Dessa forma, a dependência desses apetrechos parece estar justificada: preciso ter um smartphone sempre por perto, pois nunca se sabe quando vou precisar. 

Vou deixar dentro da bolsa ou dentro da pasta. Acho que no bolso é melhor. 

Não, vou carregar numa das mãos. O resultado disso é que encontramos pelas ruas pessoas que passam lado a lado, que se esbarram, mas que não trocam olhares. Pessoas caminhando num belo parque num domingo de sol, sem notar quem está ao seu lado, sem observar que as árvores foram podadas ou a grama foi cortada. Não notam a beleza de ver uma criança aprendendo a andar de bicicleta, caindo e sendo incentivada a recomeçar. Alguns dos nossos sentidos não estão sendo valorizados e, pior, não estão sendo nem mesmo utilizados.

 Quais são os sentidos? Basta digitar a palavra...

E na sala de aula? Alunos próximos de completar 18 anos foram criados nesse contexto, estando, portanto, reféns dessa dependência. Constatamos isso ao observar a imensa quantidade de estudantes que, ao lado do livro didático e da lapiseira, mantém um aparelho celular sobre a mesa. Está desligado ou no modo avião? Difícil saber. Só sabemos que o aparelho precisa estar lá, questão de segurança, ferramenta de buscas de soluções, mecanismo de dependência.  E essa dependência está sendo nefasta!

Diante de uma aula de Matemática, ainda que os alunos prestem atenção, que o professor consiga transmitir um encadeamento lógico, uma boa explicação, parece que algo está faltando. O aluno, acostumado a ter na palma da mão as informações e soluções quando estas se fazem necessárias, procede da seguinte maneira: observa, sabe que é um conteúdo importante e ponto, vamos para a próxima aula. Quando precisar, ele acredita que terá acesso ao conteúdo ou explicação em questão de segundos, tocando na tela! E aí está o problema. O conhecimento se constrói estabelecendo um diálogo entre o que se sabia antes e o que está sendo encaminhado e elaborado. A informação precisa ser digerida, degustada, refutada, questionada e reformada até virar conhecimento. A consolidação do conteúdo requer a conjugação de diversos verbos diante de um conceito qualquer: questionar, refletir, discutir, tentar, errar e até buscar.

O que se percebe, diante dessa ilusória elaboração de conhecimento, é que a dependência só aumenta, trazendo à tona a seguinte preocupação: que tipo de cidadão estamos formando nas salas de aula?






Adilson Longen - doutor em Educação, autor de livros didáticos de Matemática do Ensino Fundamental e do Ensino Médio e professor de matemática no Curso Positivo.



ARTESP e 22 concessionárias aderem à campanha Janeiro Roxo - Todos Contra a Hanseníase




Brasil é o 2° país com mais casos da doença, atrás da Índia


A ARTESP-Agência de Transporte do Estado de São Paulo e 22 concessionárias paulistas aderiram à campanha educativa contra a hanseníase que é tema do mês Janeiro Roxo. Durante todo o mês de janeiro/2018, os painéis luminosos rodovias do estado de São Paulo estão veiculando a mensagem “Janeiro Roxo – Todos Contra a Hanseníase. São 352 painéis e 22 concessionárias.

Em 2017, o Ministério da Saúde instituiu o mês de janeiro e a cor roxa para conscientização sobre a hanseníase. Também no ano passado, a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), entidade que completa 70 anos em 2018, lançou a campanha nacional “Todos Contra a Hanseníase” e está promovendo ações educativas em todo o Brasil.

O Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase, atrás da Índia. Por ano, são registrados perto de 30 mil casos da doença, nos vários estados brasileiros e dentre as várias classes sociais, incluindo adultos e crianças. A título de comparação, o Brasil registra oficialmente a mesma quantidade de casos de HIV/AIDS anualmente.

O presidente da SBH-Sociedade Brasileira de Hansenologia, médico Claudio Salgado, alerta que a doença tem cura, mas, se não diagnosticada e tratada a tempo, pode provocar sequelas irreversíveis. 90% da população têm defesa natural contra a doença, mas a hanseníase leva de 5 a 10 anos para se manifestar. O número alto de casos da doença em menores de 15 anos mostra que esses pacientes tiveram contato com o bacilo ainda muito jovens.

O tratamento é gratuito em todo o território nacional. A hanseníase afeta os nervos e o doente pode perder ou ter diminuição da sensibilidade ao toque, à dor, ao frio e calor, além de formigamentos e dormências. Podem surgir manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele. Hanseníase e diabetes são as doenças que mais causam feridas. Além disso, a hanseníase é a doença infecciosa que mais cega. Se for diagnosticada a tempo, as sequelas podem ser controladas e o paciente terá uma vida normal. Os exames de laboratório conseguem identificar menos de 50% dos casos, mas a SBH alerta que o exame clínico é suficiente para o diagnóstico.

“Muitas pessoas convivem durante anos com a doença sem conhecer os sintomas. Por isso, precisamos que jovens e adultos sejam alertados e se tornem multiplicadores de informações, para evitar o diagnóstico tardio e as sequelas”, alerta Salgado.





Dúvidas sobre como se vestir? Conheça dicas para ficar em sintonia com a moda de forma prática


Dúvidas sobre como se vestir? Conheça dicas para ficar em sintonia com a moda de forma prática


Soluções que vão desde perguntas chaves para fazer antes de se vestir a aplicativo colaborativo de moda, ajudam na hora de compor o visual.


O Wall Street Journal mencionou, no ano passado, uma pesquisa sobre a importância de se vestir bem para obter sucesso na carreira. O estudo de autoria do “Journal of Experimental Psychology”, apontou que profissionais bem vestidos eram mais competitivos e apresentavam melhor desempenho nas atividades. Já Glória Kalil, uma das maiores especialistas em moda do Brasil, ressalta o seguinte no livro Chic Profissional:  “A aparência não substitui competência, mas não há competência que não se beneficie de uma boa aparência”.

Segundo a consultora e empreendedora de moda, Patrícia Kawashima, fundadora do aplicativo Your Best Look (YBLook), devemos fugir do conceito antigo de que é preciso escolher entre ter uma boa aparência ou ser competente e inteligente. “De uma forma geral, muita gente acha que vestir-se bem, ou andar na moda é sinal de futilidade e falta de conteúdo. Mas por que uma pessoa não pode ter todas as qualidades valorizadas pela sociedade e ainda ser bem vestida?”, questiona Patrícia.

Mesmo para quem não é adepto de seguir tendências, o conhecimento de moda é muito mais útil do que se possa imaginar: ele permite otimizar as compras, o espaço no guarda-roupa, melhora a autoestima e reflete quem, de fato, a pessoa é.

“A moda hoje em dia, está ao alcance de todos. E não é necessário se inscrever em um programa de TV, jogar todas as roupas fora e montar um guarda-roupa do zero. É muito mais simples e barato do que isto: você precisa parar para pensar no seu momento de vida”, desmistifica Kawashima.

A consultora indica fazer algumas perguntas antes de escolher a roupa, como por exemplo, este look está de acordo com a minha faixa etária atual? É adequado para a ocasião? Combina com o meu tipo físico, valoriza os pontos positivos ou salienta as imperfeições?


Não queira parecer o que não é

Muitas vezes, quando as pessoas usam roupas que não são apropriadas para a idade, ao invés de passar uma imagem jovial, acabam chamando mais atenção ainda. Por isso, se você passou de uma certa idade, que tal doar aquelas saias curtas, as roupas justas demais e as peças com motivos infantis?

E o mesmo vale para jovens que querem se vestir de maneira muito tradicional, como se tivessem usando as roupas de antigamente, para passar seriedade não precisa exagerar.


Siga o dress code

Que tipo de roupa você usa no trabalho? Esporte fino? Traje mais formal? Mais casual? Um profissional precisa acompanhar os padrões da instituição, mas isto não significa que vai ter que deixar de lado sua personalidade, sempre é possível dar um toque pessoal dentro do estilo estabelecido.

E se, na sua empresa o padrão é casual, lembre-se de que, em reuniões com clientes, é aconselhável apresentar-se de maneira mais formal.

Patrícia explica que é importante fazer uma revisão nos conceitos de tempos em tempos. “Há uma década, era muito comum as mulheres trabalharem de terninho, mas hoje em dia, nem tanto. Então, você vai guardar esses terninhos encostados no armário até quando? Ou mesmo os homens, que usavam mais terno e gravata no passado e, hoje em dia, usam só uma camisa (sem gravata) e uma calça social, já que não vai mais usar gravata, que tal dar uma valorizada na camisa? E se a camisa não vai mais ficar escondida por baixo de um paletó, porque não usar tecidos mais confortáveis, que amassem menos?”, diz.

Quando se trata de moda o estilo pessoal precisa ser respeitado, mas cada ocasião pede um dress code específico. Indo aos extremos, por mais bonito que um biquíni e uma saída de praia sejam, não dá para usar em uma festa de gala. Se fugir muito do padrão, não combina e vai destoar. “Sempre cabe usar o bom senso, ele nunca sai de moda”, ressalta Kawashima.


Em que tipo de peças investir?

A conta é simples: quantas vezes por ano você vai conseguir usar uma calça preta? Inúmeras! Então é o caso de investir em uma (ou até mais de uma) de qualidade e bom caimento. E um blazer laranja? Quantas combinações você consegue fazer com ele? Será que vale a pena comprar e depois deixar a peça encostada no armário? E se estiver em promoção? Daí a história muda, porque o investimento é menor, então você pode comprá-lo considerando que irá usar de vez em quando e não se sentirá tão lesada. Mas se for para ter um blazer só, você compraria o laranja? Que tal um preto, ou mesmo branco?

“Ah, mas daí você pode achar que a dica é comprar somente peças básicas? Não! Mas é interessante fazer essa conta acima antes de sair comprando peças muito chamativas e depois se arrepender”, observa a consultora.

O objetivo da moda não é mais estimular o consumo a todo custo.  Hoje em dia, os guarda-roupas e os orçamentos estão cada vez menores, o que exige maior planejamento nas suas compras. E isto significa conhecimento de moda. “É preciso conhecer-se, ter consciência de suas necessidades no momento, e planejar as suas compras para que consiga fazer múltiplas combinações com a mesma peça. Pensando assim, vale investir em peças de boa qualidade que durem mais”, salienta a especialista.

Outra dica que ela considera fundamental é comprar peças do tamanho certo. Parece óbvio, mas é muito comum as pessoas errarem no tamanho. Em geral, homens compram peças maiores do que o necessário, muitas vezes, pensando que isto disfarça a barriguinha. E, mulheres, compram peças menores do que deveriam, talvez, pensando em emagrecer a curto prazo. Mas pense no seguinte: qual a chance de você permanecer mais ou menos no peso atual? Se você não está fazendo nada para mudar isso, por que compraria peças maiores ou menores do que seu tamanho atual. 

O tipo de material também precisa ser levado em conta: se você está acima do peso, evite tecidos como a malha e prefira os mais estruturados, por exemplo.

E estampas? É comum, hoje em dia, encontrar peças estampadas nas vitrines. 

Estampas são bem-vindas, mas você precisará praticar um pouco a forma de usá-las. Lembre-se de que estampas destacarão a região, se for calça ou blusa, então pense se a região destacada é maior ou menor em você. Por exemplo, se tem quadril largo, pense duas vezes antes de usar uma calça estampada. Ainda assim, há truques como estampas de fundo escuro, que “destacam menos” a região. Ou estampas com desenhos menores, que promovem o mesmo efeito.

Enfim, são muitas possibilidades para você sair da monotonia sem errar no visual. Até mesmo um look básico, mas se bem ajustado (bom caimento, boa combinação de cores ou acessórios) pode render muitos elogios. E, afinal, se as pessoas estão dispostas a elogiar, é por que elas sempre repararam na forma como os outros se vestem.


Tecnologia a favor da moda

Acertar no look é um exercício diário e implica também em erros. Até mesmo a pessoa mais elegante e segura fica em dúvida, de vez em quando, sobre o que vestir e comete alguns deslizes.

A melhor forma de acertar é praticando, vivenciando a moda no dia a dia e compartilhando experiências. E a tecnologia pode favorecer esta troca de informações, hoje já é possível utilizar um aplicativo de moda gratuito para postar fotos com looks e receber feedbacks dos usuários sobre o seu visual.

Você pode montar looks com as roupas que já têm para decidir se continuarão no seu guarda-roupa, ou se deverá se desfazer delas. Também é possível tirar fotos quando for comprar roupas novas e pedir o conselho sobre as peças que escolheu para levar. E ainda, quando estiver montando seu look para aquela ocasião especial, como por exemplo, uma entrevista de emprego, quando for convidado para palestrar, jantar na casa da sogra pela primeira vez, ou ir a um casamento.

Através do aplicativo é possível identificar cada peça do visual para que os outros usuários avaliem uma por uma. E para ser mais efetiva a avaliação, tem espaço para indicar em qual ocasião você vai utilizar aquele look.
“Quem nunca ficou em dúvida em relação a qual roupa usar e teve receio de perguntar para os mais próximos porque eles poderiam não ser sinceros para não magoar?

Em moda, temos que ser flexíveis, nem sempre estamos certos o tempo todo, uma opinião de fora é sempre bem-vinda. Nada melhor do que avaliar diversas opiniões, considerar as opções e se vestir com segurança e satisfação”, comenta Patrícia.






Patrícia Kawashima -  Profissional com formação em Consultoria de Imagem e Estilo em 2013 pelo Centro Universitário Belas Artes.  Desenvolveu um aplicativo de moda www.yblook.me para permitir que os usuários tenham acesso à consultoria de moda de forma gratuita e colaborativa. Estuda empreendedorismo desde 2011 e participou de congressos sobre empreendedorismo no Vale do Silício (Califórnia, Estados Unidos) em 2014 e 2016. Em paralelo, tem uma trajetória na indústria farmacêutica na área de pesquisa clínica e área médica em geral, com formação em Farmácia-Bioquímica pela USP em 2001 e MBA pela Business School São Paulo em 2011. Antes de empreender na área de moda, iniciou uma rede social para pesquisa clínica (www.e-supere.com.br), projeto que foi premiado duas vezes.


Your Best Look
Faça o download do aplicativo na plataforma Android por esse link: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.yblookme.yblook.apk&hl=pt_BR.
Na plataforma IOS o download está disponível através do link: https://itunes.apple.com/br/app/yblook/id1243871667?l=en&mt=8




Posts mais acessados