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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Dislexia, um verdadeiro fantasma nas escolas e famílias



 
Crianças diferentes aprendem de maneiras diferentes. As variações do potencial de cada criança se devem a vários fatores, como a oportunidade e exposição ao ensino de qualidade, adaptação a fatores culturais, com metodologia eficiente, professores motivados e atualizados e fatores de ordem biológica.

Cerca de 10 % das crianças em idade escolar possuem alguma dificuldade em aprender. O transtorno específico de leitura ocorre em aproximadamente 6% da população. A taxa de abandono escolar para crianças e adolescentes com Transtorno da Aprendizagem gira em torno de 40%, dificultando sua adaptação social, empregabilidade e qualidade de vida da família e do entorno social.

“Os transtornos específicos de aprendizagem geralmente são caracterizados pela dificuldade na aprendizagem da leitura, escrita e/ou matemática e por dificuldades na linguagem oral, em crianças com nível de inteligência adequado para sua faixa etária, comprometendo a compreensão de textos e a assimilação do conteúdo escolar”, explica Dra. Saada R. S. Ellovitch, pediatra do Hospital Samaritano de São Paulo.

Existem vários tipos de transtornos de aprendizagem. Um deles é o transtorno específico da leitura, mais comumente chamado de dislexia.

A dislexia é altamente genética, ou seja, é de família. Quando olhamos mais de perto verificamos que alguns familiares tiveram diferentes graus de dificuldade na escola.
O termo dislexia vem do grego dis (difícil, prejudicado) e lexis ( palavra), significando transtorno específico de leitura.

Esses transtornos manifestam-se muito cedo na vida e não decorrem da falta de oportunidade de aprender, de deficiência intelectual (a inteligência é normal), sensorial ou de doenças adquiridas, por isso é muito importante que a identificação e o diagnóstico sejam feitos o mais rápido possível, pois um diagnóstico tardio pode afetar negativamente a vida desses indivíduos. Quanto mais cedo introduzirmos o processo de reabilitação e adequação de melhores estratégias em sala de aula, melhor o resultado final.

O que chama a atenção de pais e professores é a dificuldade em aprender a ler, escrever e compreender o que foi lido, principalmente no início da alfabetização.

Como apresentam inteligência normal, se esforçam para ler e vão tentando adivinhar parte das palavras, para compensar sua dificuldade real. No final da leitura, não conseguem compreender o significado real. O desempenho é melhor em palavras conhecidas, que a criança já esteja mais familiarizada.  Apresentam dificuldades também com rimas.

Segundo a Associação Nacional de Dislexia, a dislexia não é uma doença e sim uma disfunção, um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem. As atuais pesquisas, obtidas através de exames por imagens do cérebro, sugerem que os disléxicos processam as informações de um modo diferente. Pessoas disléxicas são únicas; cada uma com suas características, habilidades e inabilidades próprias. Os casos variam de leves, indicados como “leitores fracos”, moderados a disléxicos severos.

A dificuldade na leitura é caracterizada pela dificuldade na percepção e manipulação dos sons da fala, caracterizando a sua leitura com erros de reconhecimento das palavras, troca de letras, leitura silábica e sem entonação, dificuldade de compreensão de textos, escrita com erros de ortografia, inversão de letras e/ou sílabas.

Os profissionais da área da saúde têm o papel de realizar o diagnóstico da Dislexia e outros transtornos específicos de aprendizagem, sempre de forma interdisciplinar para que o resultado seja o mais assertivo possível. Os profissionais envolvidos são o neuropediatra, fonoaudiólogo, neuropsicólogo e psicopedagogos. O contato entre os profissionais é fundamental e indispensável, pois pode minimizar o erro diagnóstico e acelerar o tratamento adequado. Estes resultados devem ser compartilhados com a área da educação, a fim de promover melhor adequação da criança/adolescente, minimizando os danos futuros.

No funcionamento do cérebro, “o raio pode cair mais de uma vez no mesmo lugar”. O processamento da leitura e da escrita no cérebro acontece em regiões relacionadas também a outras funções, como a atenção, a memória  de curto prazo e as denominadas funções executivas (capacidade de se organizar e se mobilizar de forma organizada e persistente em direção a uma meta). Assim, o indivíduo com dislexia também pode apresentar outras disfunções do neurodesenvolvimento, outras dificuldades simultaneamente. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade/Impulsividade , de qualquer subtipo, ou seja, crianças muito agitadas e hiperativas, ou aquelas quietinhas por fora,  hipoativas, mas com a cabeça parasitada por pensamentos, “no mundo da lua”, podem ser encontrados em 30%  das crianças com dislexia.

Para acabar com mitos e preconceito, há necessidade dos profissionais da saúde e educação manterem processo de educação continuada. É fundamental a capacitação dos profissionais para atuar com estratégias reconhecidamente eficazes na literatura internacional. 





11 DE OUTUBRO - DIA MUNDIAL DA OBESIDADE




  ABESO E SBEM PROMOVEM CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO DA OBESIDADE


Até 2014, era uma data nacional apenas. A partir de 2015, passou a ser uma data mundial. Continuamos a ter o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, em 11 de outubro, mas este dia também passou a ser o Dia Mundial da Obesidade. A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) em conjunto com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), criou uma comunicação para este dia, enfocando a importância do respeito ao paciente obeso. Queremos convidá-lo a fazer parte desse compromisso de tratar o tema obesidade com respeito. 

#obesidadeeutratocomrespeito #diamundialdaobesidade #11deoutubro
Obesidade é uma doença crônica que tende a piorar com o passar dos anos, caso o paciente não seja submetido a um tratamento adequado e contínuo. No Brasil (2013), quase 60% da população tem excesso de peso - na faixa de sobrepeso e obesidade.
Além de reduzir a qualidade de vida, a obesidade pode predispor a doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, asma, gordura no fígado e alguns tipos de câncer. A Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive, aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo.


MANIFESTO
Obesidade: eu trato com respeito
Tratar a obesidade com respeito implica disseminar informações sobre o assunto de maneira responsável, checando suas referências. É deixar o sensacionalismo de lado ao abordar o tema. É não dar destaque a dietas milagrosas que colocam em risco a saúde e a vida das pessoas.

Tratar a obesidade com respeito é respeitar o paciente obeso. Respeitar a sua condição, é não reforçar a idéia errada de que a obesidade é culpa de quem tem. Tratar a obesidade com respeito é reconhecer que ela é uma doença crônica multifatorial.

Tratar a obesidade com respeito é investir na criação de políticas públicas de prevenção e tratamento, investir em protocolos e diretrizes junto às sociedades do setor para atender da melhor maneira o paciente obeso, tanto no âmbito público quanto no privado. É investir no acesso ao tratamento multidisciplinar.

Tratar a obesidade com respeito é integrar o tema aos currículos das escolas de medicina e de outras profissões ligadas ao atendimento do paciente obeso. É investir em atualização contínua desses profissionais.

Tratar a obesidade com respeito é respeitar a ciência e suas descobertas, e apoiar estudos na área. É reconhecer a necessidade do acesso ao tratamento completo, que pode, sim, incluir medicamentos, como em qualquer doença crônica. É considerar a cirurgia bariátrica como parte do tratamento, quando necessário.


Informações adicionais
NO BRASIL (2013) - Quase 60% da população tem excesso de peso (na faixa de sobrepeso e obesidade).
NO MUNDO - A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com excesso de peso, sendo mais de 700 milhões, obesos. O número de crianças com sobrepeso e obesidade poderá chegar a 75 milhões, caso nada seja feito.





São Paulo terá testes de acuidade visual gratuitos no Dia Mundial da Visão



Em comemoração ao Dia Mundial da Visão e, também, para chamar a atenção da população brasileira quanto à importância dos cuidados com a visão, a Fundação Abióptica levará a Ação Olho Vivo a sete capitais brasileiras no próximo dia 13 de outubro, Dia Mundial da Visão.

São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Goiânia, Brasília, Fortaleza e Belo Horizonte receberão simultaneamente a iniciativa, que consiste na realização de testes de acuidade visual gratuitos, que têm como objetivo principal identificar possíveis problemas visuais e a consequente necessidade da visita a um oftalmologista.

Em São Paulo a ação acontecerá no Conjunto Nacional, que fica na Avenida Paulista, 2073, entre 11 e 18 horas.

A iniciativa

Criada em 2014, a Ação Olho Vivo já atendeu gratuitamente mais de 3 mil pessoas em todo o país. O teste de acuidade visual é realizado por meio da aplicação do Teste de Snellen, procedimento realizado por meio da leitura de uma tabela formada por letras de tamanhos diferentes, numa série de linhas, começando por tamanhos maiores e terminando em tamanhos menores. Caso a equipe de atendimento detecte alguma dificuldade de leitura, a pessoa será orientada a procurar um especialista. A Fundação Abióptica também distribuirá material informativo sobre as doenças oculares.

"O último Censo do IBGE, realizado em 2010, detectou que 36 milhões de brasileiros utilizam lentes corretivas.  Já as informações da OMS (Organização Mundial de Saúde) apontam que 50% da população mundial apresenta algum problema relacionado à visão. Trazendo esse dado à realidade brasileira, estima-se que haja um universo aproximado de 60 milhões de brasileiros que não usam lentes corretivas, sendo que boa parte dessas pessoas sequer sabe que precisa", ressalta Bento Alcoforado, Presidente a Abióptica.


Sobre a Fundação Abióptica - A Fundação Abióptica - Pelo Direito de Enxergar Direito - é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que tem como missão defender os direitos do cidadão - crianças, adolescentes, adultos e idosos - de enxergar direito. A entidade oferece capacitação profissional e oportunidade de emprego a jovens carentes, entre 16 e 19 anos, por meio do curso de Montador Óptico. Desde 2009, 117 jovens de escolas públicas e projetos sociais comunitários tiveram a oportunidade de se formar e iniciar a carreira profissional. Além da oportunidade de aprender uma profissão e de entrar no mercado de trabalho, os estudantes enxergam nessa iniciativa a possibilidade de transformação.



Ação Olho Vivo - São Paulo - Dia Mundial da Visão

Data: 13 de outubro, Quinta-feira
Local: Conjunto Nacional
Endereço: Avenida Paulista, 2073 - Consolação - SP
Horário: das 11 às 18 horas



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