Teatro Jardim Sul tem programação especial para
o Mês das Crianças
Seis espetáculos infantis estarão em cartaz em
outubro
No
mês de outubro, a programação teatral da cidade de São Paulo estará repleta de
espetáculos infantis no Teatro Jardim Sul.
No
dia 1º de outubro, sábado, estreia Os
Saltimbancos, um musical infantil inspirado no conto dos irmãos
Grimm “Os Músicos de Bremen” que tem tradução e adaptação de texto e músicas de
Chico Buarque de Holanda. A história narra o encontro de quatro animais (um
jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata) que, devido a maus tratos,
fugiram de seus patrões. Juntos decidem formar um grupo musical e rumam à
cidade para começar a carreira artística. No caminho encontram seus antigos
donos e temendo serem novamente escravizados, resolvem enfrentá-los.
Já
no feriado, dia 12 de outubro, estreia Aventura
No Reino das Fadas e Piratas, que conta a historia do sumiço do
pozinho azul do reino das Fadas. A fadinha verde e suas amigas seguem o rastro
do pozinho e chegam ao navio dos piratas. O navio é comandado pelo terrível
Capitão Gancho e sua atrapalhada tripulação. As fadas caem em uma armadilha e
Gancho se apodera do pozinho azul. Presas, elas têm que unir seus poderes para
conseguir escapar, recuperar o pozinho azul e colocar um fim nas maldades de
Gancho. Uma aventura teatral cheia de magia, espadas, fadas e piratas.
Também
para o público infantil, o
Teatro receberá mais uma temporada do espetáculo baseado na
obra de Alice no País das
Maravilhas, um clássico da literatura americana escrito há 146
anos por Charles Lutwidge Dodgson e que continua agradando o público sem perder
sua autenticidade. Além disso, também estarão em cartaz durante todo o mês de
outubro os espetáculos Alladin,
A Cigarra e a Formiga e Os
Três Porquinhos.
Para
ninguém ficar de fora da programação, o Teatro Jardim Sul também contará com
dois espetáculos para o público adulto durante o período. A Banheira estará em
cartaz todos os fins de semana contando a história de um respeitável pai de
família que, por puro fetiche, leva para casa uma amante absolutamente
inusitada para sua casa. Hilariante e cheia de suspense, a surpreendente e
movimentada comédia apresenta uma sequência de cenas onde, quanto mais parece
que tudo vai se resolver, tudo se complica. Uma autêntica comédia de erros, um
delicioso estilo "Vaudeville" que há mais de um ano vem divertindo as
plateias de São Paulo. Já nos dias 7 e 14 o Teatro recebe as duas últimas
sessões de Irmã Selma e
nos dias 21 e 28, a peça Falando
de Mulher.
Confira
a agenda:
A
BANHEIRA - SALA 01
- Aos sábados às 21h e Domingos às 19h – Dias 01, 02, 08, 09, 15, 16, 22, 23,
29 e 30
A
CIGARRA E A FORMIGA
– SALA 02 - Aos Domingos às 17h – Dias 23 e 30
ALICE
NO PAÍS DAS MARAVILHAS
– SALA 02 – Aos sábados às 17h - Dias 01, 08, 15, 22 e 29
ALLADIN
– SALA02 – Aos
domingos às 17h - Dias 02, 09 e 16
Aventura
No Reino das Fadas e Piratas
- SALA 01 – Dia 12 (quarta-feira) às 15h e às 17h – Dia 13 (quinta-feira)
às 15h e 14 (sexta-feira) às 15h
FALANDO
DE MULHER - SALA
01 – Dia 21 e 28 (sextas-feiras) às 21h30
IRMÃ
SELMA – SALA 1 –
Dias 7 e 14 (sexta-feira) às 21h30
OS
SALTIMBANCOS -
SALA 01 - Aos sábados às 15h - Dias 01, 08, 15 e 22
OS
TRÊS PORQUINHOS –
SALA 01 – Aos Domingos às 15h – Dias 02, 09, 16, 23 e 30
Teatro
Jardim Sul
Avenida Giovanni Gronchi, 5.819, Morumbi | Piso 2
Tel. 2122-4087
http://www.teatrojardimsul.com.br/
Avenida Giovanni Gronchi, 5.819, Morumbi | Piso 2
Tel. 2122-4087
http://www.teatrojardimsul.com.br/
www.compreingressos.com.br
Ingressos – A Banheira - R$ 60 Inteira | R$ 30 Meia-entrada
A Cigarra e a Formiga - R$ 30 Inteira | R$ 15 Meia-entrada
Alice no País das Maravilhas – R$ 30 Inteira | R$ 15 Meia-entrada
Alladin – R$ 30 Inteira | R$ 15 Meia-entrada
Aventura no Reino das Fadas e Piratas - R$ 40 Inteira | R$ 20 Meia-entrada
Falando de Mulher - R$ 60 Inteira | R$ 30 Meia-entrada
Irmã Selma – R$ 60 Inteira | R$ 30 Meia-entrada
Os Saltimbancos - R$ 40 Inteira | R$ 20 Meia-entrada
Os Três Porquinhos – R$ 30 Inteira | R$ 15 Meia-entrada
Ingressos – A Banheira - R$ 60 Inteira | R$ 30 Meia-entrada
A Cigarra e a Formiga - R$ 30 Inteira | R$ 15 Meia-entrada
Alice no País das Maravilhas – R$ 30 Inteira | R$ 15 Meia-entrada
Alladin – R$ 30 Inteira | R$ 15 Meia-entrada
Aventura no Reino das Fadas e Piratas - R$ 40 Inteira | R$ 20 Meia-entrada
Falando de Mulher - R$ 60 Inteira | R$ 30 Meia-entrada
Irmã Selma – R$ 60 Inteira | R$ 30 Meia-entrada
Os Saltimbancos - R$ 40 Inteira | R$ 20 Meia-entrada
Os Três Porquinhos – R$ 30 Inteira | R$ 15 Meia-entrada
Classificação: A Cigarra e a Formiga, Alice no País
das Maravilhas, Alladin, Aventura no Reino das Fadas e Piratas, Os Saltimbancos
e Os Três Porquinhos – Livre
A Banheira – 14
A Banheira – 14
anos
Falando de Mulher – 14 anos
Irmã Selma – 14 anos
Falando de Mulher – 14 anos
Irmã Selma – 14 anos
Léla e a Turma da Aquarela
Direção
coreográfica por Sara Fernandes
Elenco: Aldrey
Sobrinho, Bruno Ferrara, Carolla de Rosi, Ilson Vieira, Maitê Leal, Márcio
Souza e Priscila Slonzon
O espetáculo
convida as crianças para fazer uma verdadeira viagem pelo mundo da fantasia.
Junto de um elenco formado por 5 personagens, os pequenos vão aprender valores
importantes como o respeito pelos pais, os cuidados com o planeta e com a
higiene, não ter preguiça e dar valor às amizades.
Com 12 músicas,
o elenco busca incentivar as crianças a descobrir a magia do teatro.
“Nosso objetivo
com o projeto tem sido trazer o encanto do teatro para a vida de crianças que
foram criadas em uma era digital. O musical tem esse poder de fazer a criança
se conectar com os personagens que estão ali pertinho, e não apenas na TV. Essa
é uma maneira muito eficaz de educar e trazer diversão”, explica Aldrey
Sobrinho, idealizadora do projeto.
Léla é uma garota muito sábia, é a
mais velha da turma e está sempre passando conselhos para o grupo e para todas
as crianças, orientando e ensinando. Gosta de dançar e de cantar, e ensina para
a turma que, levando a vida na brincadeira, tudo fica bem mais gostoso.
Macacolé, é um macaco muito
brincalhão e bagunceiro. Seu passatempo favorito é comer bananas e jogar futebol,
o que faz muito bem por sinal! Afinal ele nasceu no 'país do futebol'.
Gata Pink, é uma gata charmosa,
dengosa e meiga. Por ela o mundo seria todo cor de rosa. Grande amiga da turma,
sempre pronta para ajudar e brincar.
Zatari, é um robô preguiçoso e as
vezes mal-humorado, pois em muitas brincadeiras ele tem dificuldade de
acompanhar seus amiguinhos, mas, mesmo com as suas limitações, pois ele é um
robô, é um grande amigo. Com todo o incentivo e orientação dos amiguinhos ele
aprende que ter preguiça é feio e se torna mais amável. Enquanto isso, nós
aprendemos com ele que não devemos discriminar nossos amigos que de alguma
forma, seja física, raça, religião, condição social, entre outras, são
diferentes da gente! O que vale é a amizade entre todos nós.
Boneca Lilica, é uma boneca amorosa e
estabanada, adora estar junto com os amigos, é super companheira e está sempre
pronta para conversar, brincar, cantar e dançar. Afinal quem não tem ou teve
uma amiga boneca.
Juntos, eles aprendem a valorizar as
amizades, respeitar diferenças, obedecer aos pais, respeitar aos mais velhos,
não falar palavrão, lavar as mãos antes de comer, cuidar da natureza e muito
mais. Afinal, que graça teria ter tantos brinquedos se não se tem amigos?
Teatro Municipal de Santo André
Praça IV Centenário - Centro, SP
Contato: (11) 97117-1766
Horário: 15h
Data: 16 de outubro
Meu Jardim
Texto: Mandana Sadat
Tradução e adaptação: Luiz
André Cherubini e Sandra Vargas
Interpretação: Luiz André
Cherubini e Maurício Santana
Direção geral: Luiz André
Cherubini e Sandra Vargas
Cenografia, bonecos e
adereços Grupo Sobrevento
Orientação cenográfica:
André Cortez
Figurino: Thais Larizzatti
Direção musical e músicas
originais: João Poleto
Iluminação: Renato Machado
Orientação coreográfica:
Alício Amaral, Juliana Pardo e J. E. Tico
Produção executiva: Lucia
Erceg
Entediado, em meio a um
deserto, um viajante decide criar um jardim. Mas como fazê-lo? A partir do
texto da autora belga de origem iraniana Mandana Sadat, o Grupo Sobrevento
compõe um espetáculo que fala de esperança, de sonho, do desejo e da
possibilidade de transformar o mundo, em uma paisagem que poderia ser o Irã,
como poderia ser o Brasil.
A montagem utiliza
elementos visuais e sonoros próprios da cultura brasileira e se aproxima da
cultura iraniana. Juntas, curiosamente, parecerão familiares a cidadãos de todo
o mundo. A estrutura do texto original - publicado em um livro que se lê em
idioma ocidental da esquerda para a direita e que se lê em persa da direita
para a esquerda, compondo duas histórias semelhantes, porém diferentes -
mantém-se nesta montagem, com a construção e a desconstrução do jardim. Uma
desconstrução que deixa, entretanto, uma semente como presente de esperança e
de possibilidade de recriação, ao alcance de todos nós.
Para o Grupo Sobrevento,
criar um mundo, um jardim, do nada, no nada, como o faz em seu espetáculo, como
o fez Mandana Sadat ao escrever o seu livro, como fez o público ao ter os seus
bebês, é a crença de que há um mundo bonito a ser construído e que a vida,
definitivamente, vale a pena.
Espaço
Sobrevento
Rua Coronel Albino Bairão,
42 - próximo ao metrô Bresser Mooca
telefone (11) 3399-3589 - info@sobrevento.com.br
Sábados e domingos, às 11h
Temporada: até 06 de novembro de 2016
Recomendação: teatro para Bebês
Entrada Franca
Nove em Ponto
Dramaturgia:
ideia original de Rui Vilhena
Texto:
Joana Jorge, Vinícius Marques e Rui Vilhena
Elenco:
Bianca Rinaldi, Leonardo Vieira, Carol Bezerra e Alex Gruli
Cenografia:
Paula de Paoli
Figurinos:
Marichilene Artisevskis
Expressão corporal:
Juliana
Sanches
Trilha sonora
composta: Rodrigo Zalcberg
Video:
Lucas Mendes
Criação gráfica: Winnie Affonso
Fotografia: Gilberto
Haider
Equipe técnica: Jardim Cabine
Administração:
Isabel Gomez e Iná Schneider
Coordenação de
produção: Isabel Gomez
Assistentes de
direção: Ian Soffredini e Mariana São
João
Direção e iluminação:
Isser Korik
Realização: RDP
Marketing Cultural Ltda / Conteúdo Teatral
Mistério, suspense e muito humor é o que promete ao
público a peça “Nove em Ponto”, que estreia
no Teatro Folha dia 06 de outubro com sessões às quartas e
quintas-feiras. Com elenco
encabeçado por Bianca Rinaldi e Leonardo
Vieira, o espetáculo reúne quatro personagens que vivem um encontro de
potencial explosivo. A direção da
montagem é de Isser Korik e o elenco conta
ainda com Alex Gruli e Carol Bezerra.
Na trama, dois casais têm um encontro marcado
para as nove da noite na casa de um deles. A história é contada a partir de
três versões diferentes: o casal convidado chegando 15 minutos antes, o casal
chegando no horário marcado, o casal chegando 15 minutos atrasado. A trama se
desenrola a partir de um acontecimento misterioso do passado que gera discórdia e tensão entre as personagens,
resultando em um espetáculo com muito humor e suspense. O público é levado a observar os personagens sob as diferentes
possibilidades, conforme a variação de horários em que os personagens se
encontram.
O texto foi feito a partir de uma
ideia original do autor de novelas Rui Vilhena, escrito por ele com a
colaboração de Joana Jorge e Vinícius Marquez.
Heloísa,
personagem de Bianca Rinaldi, é a diretora de uma revista feminina e alvo de constante
desconfiança de seu marido, o piloto de aviões Diogo, interpretado por Leonardo
Vieira. Alex Gruli faz Henrique Bonaparte, amigo de Heloísa e ator em ascensão
que se prepara para trabalhar numa novela. Carol Bezerra interpreta a
misteriosa Alice, professora e esposa de Henrique.
O diretor Isser
Korik explica que a engenhosidade do texto remete à Teoria do Caos e ao Efeito
Borboleta. “O texto nos mostra o quanto a vida de todos nós acaba sendo regida
por uma sucessão de acasos e como tudo poderia ter saído diferente graças a
aspectos meramente circunstanciais”, comenta. “O desafio da direção é deixar
claro ao público qual foi o fato, o acontecimento que deflagra consequências
diferentes em cada versão”.
O autor Rui
Vilhena conta que a inspiração para a peça partiu de uma experiência pessoal,
quando ao dirigir um carro surgiu de repente uma moto na contramão. “A moto
bateu no meu carro. Na realidade o motociclista estava fugindo da polícia,
olhou pra trás e o acidente aconteceu. Fiquei imaginando que se eu estivesse
passado por ali cinco segundos antes ou depois nada disso teria acontecido”,
conta.
Na peça, a
personagem Diogo é maníaca por pontualidade e isto influencia seu humor em
relação às outras personagens, de acordo com o horário de chegada dos
convidados para o jantar. “Quando os convidados chegam quinze minutos antes
nada está pronto para o jantar e isto, para a anfitriã, é uma situação caótica
porque ela ainda não está preparada para recebê-los. Quando Henrique e Alice
chegam na hora isto causa surpresa em Diogo. Quando chegam quinze minutos
atrasados, Diogo já está com um humor insuportável e o suflê que ele preparou
passou do ponto”. Todos estes detalhes, de acordo com o momento em que os
convidados chegam, influenciam a relação entre as personagens e determinam o
que acontecerá.
TEATRO FOLHA
Shopping Pátio Higienópolis
Av.
Higienópolis, 618 - Terraço
tel.: (11)
3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br
quartas e quintas-feiras, 21h
Temporada: até 10 de novembro
Classificação:
14 anos
Juro que é Verdade
Ator, autor e diretor
– Marcelo
Marrom
Produção - Marcelo
Serdeira
Empresários - Alexandre
Paiva e Fabiana Rebizzi
Vida do ator contada com
muito humor, além de apresentar o quadro “Música por Encomenda”
O humorista Marcelo Marrom estreia o espetáculo “Juro que
é Verdade” para contar um pouco - e rir - da sua história pessoal, dividida em
quatro décadas, transformando em piada sua trajetória desde a infância até
hoje. Apelidos de infância, traumas, alegrias, relacionamentos, conquistas,
sucessos e fracassos são alguns dos temas abordados. A temporada acontece no
Teatro Folha a partir de 21 de outubro, com sessões às sextas-feiras,
meia-noite.
Marcelo
Marrom aborda no espetáculo diversos temas sempre com a marca registrada de seu
humor inteligente que por vezes provoca a reflexão do público.
Ele
ainda se rende ao pedido do público e apresenta o quadro “Música Por
Encomenda”, que ficou conhecido em apresentações no programa global Altas
Horas.
Em
“Música por Encomenda” Marrom improvisa sobre temas sugeridos pela plateia e
tudo pode acontecer. Ele faz estas performances tocando violão e ukulele.
Sobre
Marcelo Marrom – Um
dos principais nomes da comédia brasileira com seu humor leve e despretensioso.
Sua carreira começou há pouco mais de nove anos quando passou a integrar a Cia
de Humor Deznecessários, mas ficou conhecido do grande público quando entrou
para o elenco do programa Altas Horas, na Rede Globo, fazendo o quadro
"Música Por Encomenda”.
Depois
de três anos na TV Globo, Marrom partiu para uma empreitada maior ainda, dessa
vez no Multishow apresentando o programa “Queimando a Roda”, uma sátira bem
humorada do programa “Roda Viva”. Atualmente está no Multishow como jurado do
"Prêmio Multishow de Humor" e acaba de fazer a primeira temporada do
programa "Tá Rindo do Quê?", ao lado de Rafinha Bastos.
Sucesso
também no teatro, Marcelo Marrom atuou recentemente nos espetáculos “Comédia em Preto & Branco”, “0300 Pra Salvar Seu Casamento”,
“Preto Combina Com Tudo” e
“Confissões de Um Quarentão”, todos com textos de sua autoria.
TEATRO FOLHA
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço
tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br
sexta-feira, meia-noite
Estreia: 21 de outubroTemporada: até 16 de dezembro
Classificação indicativa: 16 anos
Proibido Amar
Texto e direção: Rafael
Salmona
Elenco: Ferruccio
Cornacchia, Paulo Tardivo e Paulo Victor Gandra
Produção Executiva: Isabel
Pessoa
Produção: Paulo Tardivo e Rafael
Salmona
Figurino: Raphael Hubner. Iluminação:Douglas
Borges e Raquel Correia
Fotografia: Maya Morikawa
Espetáculo claustrofóbico acompanha trajetória de três homens
colocados em quarentena após contração de vírus que dizimou 33% da população.
Preconceito e repressão são temas abordados por Proibido Amar
Após um vírus contaminar
33% da população humana, o Estado, que exerce grande poder sobre a sociedade,
opta por separar todas as vítimas e pessoas em zona de risco em quarentena.
Segundo os organizadores, os segregados passariam por uma bateria de exames
para saber se estão ou não aptos para viver em sociedade. Ares, Eros e Apolo,
três das vítimas, são retratados no espetáculo Proibido Amar,
com temporada até 16 de dezembro às 23h30, no Teatro
Augusta. As apresentações acontecem todas as sextas.
Segundo o diretor Rafael
Salmona, o grande desafio da peça é fazer com que os três personagens que a
conduzem e os elementos cênicos construam um ambiente repressor e
claustrofóbico. “As cenas são muito viscerais e o público se torna parte deste
local”, conta Salmona.
O vírus que se alastra
rapidamente pela sociedade, transmitido pelo toque e por relações sexuais,
remete ao HIV e as punições e acusações previstas para seus portadores
direcionam a temática da peça para a discussão sobre o preconceito e a
desinformação. Na montagem três jovens são submetidos a uma quarentena, e se
enfrentam numa espécie de jogo sádico onde podem não sair vivos. A peça
documenta os dias vividos nessa triagem estreitando as relações entre o público
e a ficção.
Ares, Eros e Apolo são
colocados em situações de forte estresse e pressão, chegando a um limite onde
expõem as fragilidades num ambiente que respirar pode ser motivo para descarte.
A tensão vivida no palco reflete na plateia pela falta da noção do tempo. A
cronologia é algo que não fica claro no decorrer da peça. Não se sabe quanto
tempo se passou e onde os personagens estão presos.
Na atual perspectiva
teatral temos diversas possibilidades de colocar em prática a dramaturgia a
partir dos contextos políticos, estéticos e sociais que somos submetidos.
Criando assim objetos de discussão e análise na criação de uma estrutura
dramatúrgica.
A partir dessas
possibilidades de criação, "Proibido Amar" visa criar uma
perspectiva que fuja de doutrinas, tratando de assuntos como preconceito,
repressão, amor, ódio, dilemas familiares e descobertas sexuais.
Relacionando temas reais, numa metalinguagem onde leva ao espectador a diversas
possibilidades de reflexão. Esses temas usados como premissa para o espetáculo
foram baseados em acontecimentos reais, incluindo depoimentos de vítimas de
doenças virais e de pessoas repreendidas pela orientação sexual. Possibilitando
a aproximação desses assuntos do público e fazendo o mesmo um elemento presente
no contexto do espetáculo.
Teatro Augusta
R. Augusta, 942 – Cerqueira César
Sextas às 23h30.
Temporada: até 16 de dezembro
Censura: 16 anos
Espelhos
Textos:
Machado de Assis e Guimarães Rosa
Interpretação:
Ney Piacentini
Direção:
Vivien Buckup
Assistência
de direção: Aline Meyer
Figurino:
Fábio Namatame
Cenário e
iluminação: Marisa Bentivegna.
Preparação
vocal: Mônica Montenegro
Criação
de som: Miguel Caldas
Direção de produção e administração:
Maurício Inafre
Programação
visual: Regilson Feliciano
Fotografia:
João Caldas
Assessoria
de imprensa: Eliane Verbena
Apoio:
Prêmio Zé Renato de apoio à produção e desenvolvimento da atividade teatral
para a cidade de São Paulo.
A
encenação reúne os contos O Espelho, de Machado de Assis
(integrante de Papéis Avulsos, publicado pela primeira vez em 1882), e O
Espelho, de Guimarães Rosa (publicado em 1962, integrando seu livro Primeiras
Estórias).
A
montagem é o resultado de pesquisas e experimentações cênicas, realizadas ao
longo do ano de 2015, para apresentar na íntegra os dois contos, compondo um
único trabalho teatral que explora as relações entre literatura e teatro.
Espelhos é um solo de 50 minutos com cenografia e
desenho de luz de Marisa Bentivegna, figurino de Fábio Namatame,
assistência de direção de Aline Meyer, criação de som de Miguel
Caldas e direção de produção de Maurício Inafre.
No
primeiro ato, Piacentini investe-se de Jacobina, personagem de Machado de Assis
que conta a amigos uma misteriosa passagem de sua juventude na qual precisou
enfrentar a solidão. Em seguida, o ator assume a personagem criada por
Guimarães Rosa que parte em busca de sua essência. O trabalho propõe o diálogo
entre a aguda percepção de Machado acerca da formação do sujeito brasileiro e a
poética descoberta que Rosa nos oferece com sua inquieta personagem.
Espelhos é provocador: propõe uma reflexão sobre as
relações entre imagem e subjetividade por meio do pensamento de dois
escritores, referências fundamentais da literatura e da arte brasileira. Ney
Piacentini afirma que a peça volta-se para o Brasil colocando em cena uma
literatura de qualidade inquestionável. “Em minhas leituras da obra Machadiana,
encontrei em O Espelho a forma literária com grandes possibilidades de
encenação. Fui seduzido pela construção do texto, carregado de elementos da
formação do caráter do sujeito brasileiro, vulnerável às influências externas”.
A
diretora conta que o projeto nasceu com a obra de Machado de Assis, mas tanto
ela como Ney percebia a necessidade de algo mais para compor a encenação. “Foi
pesquisando críticas e estudos sobre o texto de Machado que chegamos ao conto
homônimo de Guimarães Rosa, escrito 80 anos depois. Era o que faltava para
completar o espetáculo: estávamos diante de dois momentos do Brasil, tão
diferentes na forma quanto complementares para o que buscávamos”.
Vivien
Buckup ainda explica que a justificativa para montar essas duas obras “é o
desejo de trabalhar com autores nacionais e fazer da língua ‘brasileira’ o
ponto de partida da encenação com tudo o que se configura como sua identidade -
explorando origens, influências, formas, sonoridades e dizeres para narrar e
registrar histórias e tradições”.
Por
não se tratarem de textos dramatúrgicos propriamente ditos, o empenho maior foi
em sublinhar o caráter narrativo dos contos e permitir que a força literária de
cada um encontrasse seu equivalente em teatralidade. A encenação confere ao espectador
a oportunidade de entrar em contato com a lucidez e a sutileza das palavras de
dois grandes intérpretes da cultura brasileira, tanto
do ponto de vista estético quanto histórico. “Da mesma forma com que as
palavras de Machado de Assis e Guimarães Rosa nos transformaram ao longo do
processo de montagem de Espelhos, esperamos que os espectadores
sejam tocados pelo pensamento desses dois grandes autores e suas obras
singulares”, finaliza Ney Piacentini.
Por Dante Moreira Leite e José Miguel Wisnik
Segundo o cientista social Dante
Moreira Leite, em O Espelho de Guimarães Rosa, “ao contrário do que
ocorre no conto de Machado de Assis, a exteriorização perde qualquer
significado, e o herói-narrador procura devassar a sua intimidade, em busca de
elementos fundamentais”.
Pela ótica do ensaísta e professor
José Miguel Wisnik, que analisou as duas criações, “(...) Se em ambos os contos
o imaginário, entendido como o jogo de imagens através do qual se
constitui a função do eu, sofre o impacto de um real que o desarma, cada
um deles leva a mesma síndrome a consequências distintas, senão opostas, no
percurso simbólico da sua narratividade”.
Oficina Cultural Oswald de Andrade (Sala 7)
Rua
Três Rios, 363 Bom Retiro/SP. Tel: (11) 32215558
Estreia: 20 de outubro. Quinta-feira, às 20h
quintas e sextas (às 20h) e sábados (às 18h)
Temporada: Até 19 de novembro
Ingressos:
Grátis (devem ser retirados 2h antes das sessões)
Classificação:
14 anos
Não
possui acessibilidade.