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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Meu pet está obeso, e agora?




COMAC dá dicas de como evitar a obesidade nos animais e fornecer melhor qualidade de vida


Com a chegada das estações mais frias, os tutores de cães tendem a praticar menos exercícios com seus animais, o que pode gerar uma maior conversão calórica nos pets. Estudos recentes mostram estimativas de que por volta de 40% dos cães e gatos estão obesos, principalmente os animais domiciliados em apartamentos. Assim como nos humanos, a obesidade pode causar grandes problemas na saúde do animal e é uma doença que vem tomando espaço no dia a dia dos animais. 
Por isso, a COMAC (Comissão de Animais de Companhia), do SINDAN (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal), representada pelo Dr. Mauri Moreira, coordenador da instituição, e pela Dra. Fernanda Cioffetti, gerente de Marketing da Agener União, empresa associada à COMAC, preparou algumas dicas para você ficar de olho no peso do seu pet:
Visite um médico veterinário com frequência
O veterinário é o profissional mais adequado para verificar se o peso do seu cachorro ou gato está ideal à sua idade e raça. Cada espécie possui especificidades que interferem na saúde do animal, por exemplo, a obesidade canina caracteriza-se quando um animal apresenta mais de 15% de excesso de peso.
Incentive o pet a fazer exercícios
A prática de exercícios é recomendada em todas as idades. Passeie com o seu animal e procure por brincadeiras que ele possa liberar energia, como bolas ou discos. Mas, lembre-se de adequar a intensidade do exercício conforme o limite físico do seu animal. Ouça sempre a recomendação de um médico veterinário. 
Alimente seu pet de forma balanceada
Ofereça sempre alimentos indicados para a espécie do animal, como também de acordo com a raça e condição de vida. Lembre-se que para chegar ao mercado, o produto passou por vários testes e leva em consideração a espécie, o porte e os nutrientes necessários para cada pet. Se o seu cão ou gato já tem propensão para ganhar peso, evite snacks e petiscos.




Sobre a COMAC
A COMAC (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), criada em 2007, visa estruturar um ambiente de intercambio de informações e ideias, propondo e executando ações que estimulem o desenvolvimento do mercado pet brasileiro, em especial nas áreas ligadas à saúde animal. Tem por objetivo tratar dos assuntos ligados ao mercado de animais de companhia (cães e gatos), visto como um dos mais importantes e crescentes segmentos da indústria veterinária brasileira e mundial. Através de pesquisas do segmento, a COMAC deseja informar sobre os benefícios da relação entre os animais de estimação e o homem, a importância do médico veterinário na prevenção de doenças e na manutenção da saúde dos animais, valorizando a medicina veterinária e seus profissionais.


Ser homem também é difícil





Especialista em psicologia masculina explica porque o Dia dos Homens também é importante
Historicamente, a posição superior masculina foi construída a partir do Patriarcado. O homem passou a ter privilégios, e pensar como um ser humano, acima de qualquer coisa. Principalmente, às mulheres. Qualquer comportamento que fosse ao contrário de uma postura masculina, era colocado em dúvida se o tal era, de fato, homem de verdade.

O homem não podia demonstrar sua sensibilidade, ter admiração por plantas, música, poesia ou qualquer outra coisa que colocasse em dúvida o que era ser homem; tinha que estar pronto para atacar, para sempre vencer, ser forte e corajoso. Não ter medo, não demostrar fraqueza, não ser impotente com as mulheres, não ter dúvidas e acertar em tudo que fizesse. Porque era um único ser superior e inteligente.

 “Os homens eram ensinados para o papel que a sociedade desejava. E com isso, passou a ser solitário. Não tinha uma boa convivência com a mulher e não participava do crescimento dos filhos”, explica a psicóloga especializada na saúde do homem, Dra. Carla Ribeiro.

Segundo a especialista, embora nossa sociedade tenha mudado bastante, principalmente por causa do movimento feminista, ainda há uma certa padronização do que é ser homem. “Desde pequenos, os meninos são testados a provarem sua masculinidade. ‘Isso não é coisa de homem’, ‘Homem que é homem não faz isso’, ‘Seja homem...’, ‘Homem não chora’. Para serem masculinos, os machos aprendem, em geral, o que não devem ser, antes de aprenderem o que podem ser”, comenta a Dra. Carla.

Muitas mulheres atualmente, dizem que os homens de hoje têm um jeito difícil de entender. Porém o que elas também não entendem, é que esse “jeito difícil” é uma consequência de anos de um comportamento limitado ao que a sociedade esperava, inclusive ao que elas, mulheres, também esperavam. O homem de hoje precisa ser reconquistado.

“Devido a dois mil anos de um comportamento enclausurado, na cabeça dos homens atuais, ser carinhoso, é ser ousado; dar atenção, é ser inteligente; demonstrar as emoções, é ser forte; sentir medo, é ser corajoso; ficar triste, e até chorar, é ser criativo; dizer “eu te amo”, é ser decidido; pedir desculpas, é um ato de bravura; dedicar-se a família, é ser responsável; e cuidarda mulher que ama, isso é ser homem de verdade”, finaliza a psicóloga.


Carla Ribeiro - Psicóloga Clínica e Hospitalar voltada para Saúde do Homem.
Av. Nelson Cardoso, 1149 - sala 1213, Jacarepaguá (Taquara), Rio de Janeiro/RJ.

7 famosos que provam como disléxicos podem se destacar intelectualmente



Na luta contra o preconceito, especialista em dislexia infantil destaca a relação entre Q.I. e o distúrbio que ataca 4% da população brasileira


Muitas pessoas ainda ligam a dislexia a dificuldades de aprendizado e problemas na escola. A psicopedagoga e porta voz do Portal Filhos Brilhantes, Sheila Leal, no entanto, ensina este é um distúrbio que pode ser tratado com os estímulos corretos. “A dislexia é um transtorno de aprendizagem que faz com que a pessoa tenha dificuldade para associar os códigos da escrita ou da matemática, seja para decodificar letras como representações dos sons ou sinais gráficos como representações de números”, explica.

A especialista destaca que a dislexia não possui nenhuma relação com o grau de inteligência de uma pessoa. “A dislexia não tem relação direta com o Q.I., uma das formas de medir a inteligência, mas é não é raro que pessoas disléxicas apresentem o Q.I. mais elevado do que a maioria das pessoas”. O grande problema, como explica a psicopedagoga, é que crianças com dislexia não são estimuladas da mesma forma que as outras, e podem ter sérios problemas de autoestima. “Profissionais sérios e pais comprometidos podem ser o grande diferencial para ajudar uma criança disléxica a se desenvolver independentemente de suas dificuldades”, ensina, reforçando que, se com os estímulos corretos, um disléxico tem as mesmas chances que uma criança típica possui de ter sucesso acadêmico e profissional.

Sheila resume os ensinamentos sobre a dislexia em uma lista com sete famosos que têm ou tiveram o distúrbio:

Jamie Oliver:
Um dos chefs de cozinha mais famosos do mundo é disléxico e admitiu à imprensa nunca ter lido um livro inteiro, pois se torna complicada e entediante por conta da dislexia. “É interessante notar como isso não o impediu de ter sucesso e mudar a vida de muita gente”, diz Sheila.

Agatha Christie:
A escritora britânica, que entrou para a História com seus livros policiais, não conseguia escrever seus romances diretamente, o os ditava para uma secretária ou usava um gravador. “A tecnologia também pode ser usada com mais facilidade para contornar os obstáculos que os disléxicos enfrentam”, explica a especialista.

Jennifer Aniston:
Uma das mais famosas atrizes de Hollywood declarou que só ficou sabendo de seu transtorno após os 20 anos, e que isso lhe deu tranquilidade para entender os problemas que havia enfrentado. “Como o diagnóstico do transtorno é complexo e necessita de uma equipe muito completa de especialistas, é comum que muitas pessoas descubram ser disléxicos na fase adulta. Por isso é importante se atentar aos sinais o quanto antes”, destaca Sheila.

Leonardo da Vinci:
Os manuscritos deixados pelo artista e estudioso do século XV acusam que o pintor da Mona Lisa escrevia “de trás para frente”, e que muitos historiadores veem isso como sinal de sua possível dislexia. Sheila conta que, em muitos ambientes escolares, as crianças podem se sentir desencorajadas a continuarem os estudos caso não se encaixem no padrão estabelecido. “No tempo de Leonardo da Vinci, é possível que isso sequer tenha sido percebido como um problema, mas hoje nós possuímos profissionais e métodos que podem ajudar a identificar o quanto antes esse transtorno”, completa.

Van Gogh:
Um dos artistas plásticos mais importantes do século XIX, Van Gogh tem uma história polêmica e repleta de relatos de desequilíbrio mental. “A dislexia pode vir junto de uma série de outros transtornos, e mesmo assim o indivíduo é capaz de desenvolver suas capacidades”, destaca a especialista.

Pablo Picasso:
Considerado um artista completo, o espanhol Pablo Picasso enfrentou dificuldades na escola, sendo diagnosticado como disléxico, e só continuou os estudos por insistência do pai, que era professor. “O papel dos pais no incentivo a um filho disléxico pode ser definitivo para o melhor desenvolvimento da criança”, explica Sheila.

Albert Einstein:
Considerado o pai da física moderna e cujo nome se tornou símbolo de uma grande inteligência, o cientista alemão começou a falar mais tarde do que a maioria das crianças, e só foi alfabetizado aos 9 anos. No ensino superior, chegou a ser reprovado em alguns exames de humanas. “Muitas pessoas tendem a olhar só para o que é problemático, e no caso dos disléxicos, é preciso sempre olhar para aquilo que é positivo, valorizando as potencialidades”, destaca a psicopedagoga.

Por fim, Sheila Leal conclui dizendo que os disléxicos que se tornaram famosos pela inteligência e pelo sucesso alcançado podem ser grandes exemplos de superação, mas não devem ser tomados como regra. “Depositar em um disléxico o rótulo de gênio pode ser tão ruim quanto fazer isso com o rótulo de incapaz. Cada ser humano é único”, conclui.


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