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sábado, 20 de fevereiro de 2016

Atividade física na terceira idade reduz riscos de doenças do coração





No dia 27 de fevereiro é comemorado o Dia Nacional do Idoso; saiba como prevenir as doenças cardiovasculares nessa fase da vida

Depois da aposentadoria, muitos idosos ficam com tempo livre, ficando por vez osciosos. Na maioria dos casos, eles acabam ficando em casa, deixando de lado uma vida ativa, proporcionada pelas atividades cotidianas e físicas. Segundo o educador físico e diretor científico do Departamento de Educação Física da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Natan Silva Júnior, a chave para cultivar um coração longevo é continuar ativo, praticando semanalmente atividades físicas.
“A atividade física de modo geral é capaz de prevenir e auxiliar no tratamento de doenças do coração. Para as pessoas que estão na terceira idade, é também uma excelente ferramenta para o combate de doenças cardíacas, porém, antes desses indivíduos iniciarem qualquer tipo de exercício é necessário que eles procurem um médico de confiança para avaliar as possíveis limitações de ordem ortopédica e cardíaca, para que o exercício seja feito de forma segura” – afirma.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), três em cada quatro idosos têm alguma doença crônica. Diante desse contexto, os exercícios além de prevenir doenças cardíacas, podem evitar outros problemas que afetam o coração. O educador físico cita como exemplo a hipertensão, que pode promover uma hipertrofia cardíaca. “Neste caso, a atividade física aeróbica, como a caminhada, é capaz de promover uma hipotensão pós-exercício (valores de pressão mais baixo), que perdura por algumas horas, ou seja, se a caminhada for realizada diariamente, o indivíduo terá uma pressão arterial menor diariamente, diminuindo assim a sobrecarga pressórica no coração”, explica Natan.
Com o aumento da expectativa de vida no Brasil, a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima que em 2050, o País terá 70 milhões de idosos, representando 30% da população. Diante do contexto, uma das preocupações é que o índice de doenças crônicas também aumente. Conforme ressalta o especialista, a prática de atividades físicas pode melhorar a qualidade de vida da população idosa, reduzindo os impactos da velhice e das doenças ocasionadas pela fase.

Por onde começar
Os exercícios aeróbicos são os mais indicados para combater as doenças do coração, ou seja, atividades que envolvem grandes grupos musculares, realizada de forma rítmica, contínua e por um longo período de tempo. Para iniciar, é recomendado a caminhada diária, que deve ser realizada de forma moderada, com uma duração entre 30 a 40 minutos. Entretanto, antes de iniciar qualquer tipo de esporte, durante a terceira idade, o especialista ressalta que indivíduo deve procurar um médico para realizar um check-up cardiológico, possibilitando que a prática da atividade física seja eficaz e segura.

Ano Mundial Contra a Dor nas Articulações





Anualmente, a IASP – International Association for the Study of Pain (USA) elege um tema para incentivar e promover o desenvolvimento de estudos e novas terapias para o tratamento de diferentes tipos de dor. Em 2016, o foco da Associação americana é a Dor nas Articulações, que afeta milhões de pessoas em consequência de uma variedade de doenças, especialmente as reumatológicas. Para Dr. Claudio Fernandes Corrêa, mestre e doutor em neurocirurgia pela UNIFESP, atuando em dor há mais de 20 anos, o tema se configura como de extrema relevância, visto que estas doenças e suas comorbidades tendem a aumentar com o aumento do envelhecimento populacional, o estilo de vida sedentário e a obesidade.

Doenças Reumáticas
As doenças reumáticas são inflamações, crônicas ou não, em um ou mais componentes de uma articulação, gerando dores e incapacidade temporária ou permanente para sua movimentação adequada. Elas estão associadas às dores nas articulações, como as artroses e artrites, fibromialgia, lúpus, entres outras.
Justamente por serem doenças tão comuns e que acometem pessoas no mundo todo, principalmente a população idosa, é que a campanha da IASP de 2016 voltará seus esforços profissionais e acadêmicos para o melhor preparo de médicos e paramédicos que lidam diretamente com estes perfis de pacientes, com atenção direta para suas queixas dolorosas e a devida orientação de tratamentos adjuvantes a sua doença de base, para que tenham melhor qualidade de vida.

Tratamentos da dor
Além do tratamento convencional parta a dor, com base nos medicamentos analgésicos, antidepressivos e anticonvulsivantes - estas duas últimas classes atuando especificamente como neuromodulares preventivos das crises - não surtindo os efeitos satisfatórios, diversas outras técnicas podem ser indicadas aos pacientes crônicos, que vão desde procedimentos minimamente invasivos até cirurgias de bloqueio sensorial da dor.
Bombas de infusão com opioides: inserida sob a pele, para liberação direta no fluido ao redor da medula (liquor), fornecendo alívio do quadro doloroso. O procedimento é simples e a liberação do analgésico ocorre continuamente, conforme programação feita pelo médico.
Cordotomia: trata-se de um procedimento minimamente invasivo que interrompe seletivamente alguns tratos condutores de dor na medula espinhal, causando uma diminuição da percepção dos estímulos dolorosos e alívio da dor crônica ao paciente submetido ao tratamento. A interrupção se dá no quadrante anterolateral da medula espinal oposto ao lado em que a dor é mencionada.
Neuroestimuladores: as técnicas de implante de eletrodos são capazes de eliminar a comunicação que leva a informação da dor até o cérebro. São de dois tipos: implante na coluna vertebral e no cérebro.
Dr. Claudio Corrêa indica que o tratamento precisa ser determinado por um especialista, que deverá sugerir quantas opções forem necessárias até que se obtenham os resultados esperados e possíveis. “Como as dores crônicas são geradas por doenças mesmo tratáveis, mas que fica como sequela a dor, o tratamento nem sempre atinge 100% do alívio do quadro. Porém, em todos os casos é possível oferecer melhora da intensidade da dor possibilitando aos pacientes o retorno de suas atividades  funcionais e sociais e consequente melhora da qualidade de vida. O importante é saber que existem opções  para atingir esses objetivos”.


Dr. Claudio Fernandes Corrêa - possui mestrado e doutorado em neurocirurgia pela Escola Paulista de Medicina. Especializou-se no tratamento da dor aliado a neurocirurgia funcional – do qual se tornou uma das principais referências no Brasil e também no Exterior.
É também o idealizador e coordenador do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, serviço que reúne especialistas de diversas especialidades para o tratamento multidisciplinar e integrado aos seus pacientes. 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Desinformação e pressa são os vilões da higiene bucal, alerta o Seconci-SP





Uma das consequências é o alto índice de gengivite, diz gerente de Odontologia da entidade

Cerca de 35 milhões de brasileiros nunca visitaram o dentista, de acordo com a última edição da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, realizada pelo Ministério da Saúde em 2010. “Esse dado é preocupante se pensarmos que 18% da população brasileira nunca recebeu orientações básicas sobre higiene bucal de um profissional”, alerta o gerente de Odontologia do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), Jefferson Podestá Brandão.
Uma das principais doenças periodontais, e a mais importante, é a gengivite, uma vez que ela representa o estágio inicial de diversos outros problemas bucais. Trata-se de uma inflamação da gengiva causada pela placa – uma película viscosa e incolor de bactérias que se forma, de maneira constante, nos dentes e na gengiva.
Se a placa não for removida, ela produz toxinas que irritam a mucosa da gengiva causando a gengivite. E se a doença não for tratada, ela pode evoluir para uma periodontite e causar danos permanentes aos dentes. “A boa notícia é que é possível reverter a inflamação com escovação e uso de fio dental diários. E, sobretudo, sem ter pressa, pois o ideal é gastar entre três e cinco minutos para escovar os dentes”, explica o gerente do Seconci-SP.
A limpeza profissional também é extremamente importante, pois uma vez que a placa se acumula e endurece (ou torna-se tártaro), apenas o dentista pode removê-la. “90% dos pacientes que passam pela triagem do setor de Odontologia do Seconci-SP são encaminhados para a Periodontia. Alguns necessitam apenas de orientação e outros apresentam focos de inflamação que precisam ser removidos. Mas essa porcentagem é uma evidência da falta de hábito com os cuidados com a saúde bucal”, conta o Dr. Jefferson.

Sintomas da gengivite:

ü  Gengiva vermelha, inchada e sensível, que pode sangrar durante a escovação.
ü  Recuo ou retração da gengiva, conferindo aos dentes uma aparência alongada.
ü  Algumas pessoas têm mau hálito frequente ou sentem gosto ruim na boca, mesmo se a doença não estiver em estágio avançado.

Recomenda-se trocar a escova de dentes de três em três meses, observando-se sempre as condições das cerdas. “O ideal é escolher uma escova de cabeça angular, pequena ou média (dependendo do tamanho da boca), com cerdas arredondadas e, de preferência, de um fabricante de qualidade”, sugere o cirurgião dentista.

Cartilha “Sorria”
Uma das medidas adotadas pelo Seconci-SP é a distribuição da cartilha “Sorria” para todos os trabalhadores da construção civis e familiares que passam pelos consultórios das 13 unidades da entidade espalhadas pelo estado, e também em eventos e ações promovidas em canteiros de obras. O material traz dicas sobre a importância da saúde bucal, informações sobre escovação, autoexame para detecção do câncer de boca, herpes, mau hálito e aftas. A cartilha pode ser conferida no link: http://bit.ly/1QtHjzl

Seconci-SP (11 3664-5844 / relacoesempresariais@seconci-sp.org.br).

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