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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Conheça prós e contras do Enem digital

Crédito: Canva
A previsão é que, até 2026, o exame do Enem seja 100% online; professor de Filosofia Mário Marcondes, da Plataforma do Professor Ferretto, comenta sobre cada uma das versões da prova

 

Você conhece a história da prova do Enem? O Exame Nacional do Ensino Médio foi criado há quase 25 anos, em 1998, para avaliar a situação de escolaridade do Ensino Médio no Brasil. Conforme os anos se passaram, a prova sofreu alterações e, em 2009, passou também a ser uma forma de ingressar na universidade. Em 2017, começou a ser aplicada em dois finais de semana e, dois anos mais tarde, em 2019, foi anunciada uma nova versão da prova que teria o projeto piloto colocado em prática em algumas regiões: o Enem Digital.

O formato digital foi pensado para tornar os vestibulares mais dinâmicos junto com a evolução tecnológica, e a previsão é que, até 2026, o Enem deixe de existir na sua versão impressa. Para o Professor de Filosofia  Mário Marcondes, da Plataforma do Professor Ferretto, a versão digital é bem-vinda. “Já faz alguns anos que temos usado a tecnologia, e principalmente a internet, como nossa aliada para exercer a Educação, e a pandemia da Covid-19 trouxe ainda mais reflexões de como a tecnologia pode auxiliar o aprendizado ou a avaliação”,  comenta o docente. 

Para Marcondes, embora tenha seu lado positivo, a mudança também traz algumas incertezas. "Mesmo sendo algo que esteja sendo criado para facilitar a vida do candidato, a versão digital do Enem tem seus prós e contras, o que pode fazer com que a versão impressa não deixe de existir totalmente”, avalia o docente.

O Professor Marcondes listou algumas vantagens e desvantagens do Enem digital:


Pró: Rapidez nos resultados 

O gabarito oficial de respostas é divulgado normalmente dois dias depois da prova, e o resultado individual oficial sai cerca de dois meses depois do exame. 

“Com o Enem Digital, os resultados podem sair mais rápido, por conta das provas impressas passarem por longos processos de checagem para serem corrigidas com precisão. Com elas sendo em um sistema digital, a correção fica mais fácil”, explica o professor.


Contra: Infraestrutura das escolas 

O Enem é feito em diversos pontos ao redor do Brasil, os candidatos fazem a prova tanto em escolas quanto em universidades públicas e particulares. Mas, segundo Marcondes, nem todos os locais estão preparados para esse modelo de prova. “Alguns locais não tem uma estrutura adequada para realizar a versão online, por não ter equipamentos de informática suficientes, espaço suficiente para dividir os candidatos entre um computador e outro, tomadas para manter os equipamentos ligados, ou até mesmo risco de imprevistos, como acabar a luz no local. Falhas como essa podem acontecer e forçariam o candidato a uma reaplicação, o que pode deixá-lo ainda mais ansioso com o exame”, alerta o professor de Filosofia.


Pró: Maior interatividade nas questões

Por enquanto, a prova digital tem questões diferentes da impressa, por serem aplicadas em datas diferentes. Quando o projeto foi anunciado, foram apresentadas questões interativas, com gráficos e vídeos, mas isso ainda não aconteceu nas últimas aplicações digitais.

“Questões interativas podem fazer com que o candidato tenha um melhor desempenho na prova, além de quebrar uma sequência cansativa de textos. Assim, a avaliação fica mais dinâmica e menos maçante", diz o Professor Marcondes.


Contra: Dificuldade de acesso à tecnologia dos candidatos 

Segundo a pesquisa TIC  Educação, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.Br) de 2022,  84% dos alunos que moram em áreas urbanas não possuem dispositivos ou acesso à Internet em seus domicílios. Ou seja, mesmo que o candidato não tenha que levar um computador para a prova, muitos não possuem familiaridade com o uso do aparelho, e isso pode prejudicar o candidato na prova.

“O Brasil ainda é um país muito desigual, tanto para a educação como para o acesso à tecnologia, e oferecer a prova somente em modelo digital pode fazer com que um grande número de candidatos nem tente fazer a prova, por não possuir a habilidade necessária com o uso da tecnologia”, finaliza o professor Marcondes.

 

 Plataforma Professor Ferretto

 

A evolução na legislação do teletrabalho no Brasil

As transformações nas relações trabalhistas impostas pela pandemia da Covid-19 foram fundamentais para solidificar algumas flexibilizações previstas na reforma trabalhista. Entre elas, a evolução na legislação do teletrabalho. E recentemente, o Senado Federal aprovou a Medida Provisória 1.108, que aguarda a sanção do Presidente da República, que trouxe avanços para o trabalho realizado à distância no país. 

Importante destacar que a norma aprovada no Congresso Nacional determina que o teletrabalho, termo definido como a prestação de serviço fora das dependências da empresa, de maneira preponderante ou híbrida, que não configure labor externo, deve constar expressamente no contrato individual de trabalho. Esse documento poderá prever horários e meios de comunicação entre empregado e empregador, desde que garantidos os repousos. 

Inicialmente, a MP permitiu que o teletrabalho possa ser realizado fora das dependências da empresa, ainda que não seja de forma preponderante. O texto original da CLT, que regula o trabalhador, caracterizava o mesmo desde que exercido “preponderantemente” fora das dependências da empresa, o que causava séria insegurança jurídicas, visto que não se sabia exatamente o que significava o termo “preponderante”. Este poderia ser interpretado de múltiplas maneiras e o juiz do trabalho, caso fosse chamado para decidir, é que iria determinar o que seria o teletrabalho preponderantemente fora das dependências da empresa.  

Por outro lado, a MP permitiu o teletrabalho sem o controle de jornada, que seja realizado por produção ou tarefa. Antes, o teletrabalho na CLT, como regra, era caracterizado sem controle de jornada. A exceção seria seu controle. A MP, nesse sentido, enrijece o texto original da CLT, o que, é um retrocesso.  

O tempo de uso de equipamentos tecnológicos e de infraestrutura necessária, e de softwares, de ferramentas digitais ou de aplicações de internet utilizados para o teletrabalho, fora da jornada de trabalho normal do empregado não constitui tempo à disposição, regime de prontidão ou de sobreaviso, exceto se houver previsão em acordo individual ou em acordo ou convenção coletiva de trabalho, o que representa segurança jurídica. Foi privilegiado o princípio da autonomia individual na relação de trabalho, permitindo que empregados e empregadores ajustem, com mais liberdade, seus interesses.  

Acerta a MP ao permitir o teletrabalho para aprendizes e estagiários.  

Aos empregados em regime de teletrabalho aplicam-se as disposições previstas na legislação local e nas convenções e acordos coletivos de trabalho relativas à base territorial do estabelecimento de lotação do empregado. Trata-se de evolução da Medida Provisória 1.108, uma vez que confere segurança jurídica quanto a incidência das normas coletivas para o teletrabalhador que está vinculado “ao estabelecimento de lotação do empregador”. Antes não se sabia qual norma coletiva o teletrabalhador iria seguir, justamente porque exercia sua atividade em diferentes regiões – trabalho virtual, ainda que contratado em um determinado local.  

O empregador não será responsável pelas despesas resultantes do retorno ao trabalho presencial, na hipótese de o empregado optar pela realização do teletrabalho ou trabalho remoto fora da localidade prevista no contrato, salvo disposição em contrário.  Trata-se aqui de inegável segurança jurídica para as empresas que não podem suportar o ônus do retorno ao trabalho presencial, caso o empregado opte pela realização do teletrabalho fora da localidade prevista no contrato.  

Em termos gerais a MP avançou no que tange a regulamentação do teletrabalho, mantendo a negociação coletiva como o meio mais eficaz para preencher lacunas da lei. É a negociação coletiva o instrumento mais eficaz para suprir possíveis pontos que a lei não previu.  

Portanto, a aprovação da MP e a discussão sobre a regulamentação do teletrabalho no Brasil foram fundamentais para garantir a evolução da reforma trabalhista de 2017, que amplio a visão sobre a relação entre empresa e empregador. Mais alterações e flexibilizações na legislação trabalhistas são necessárias. E será preciso muito equilíbrio para enfrentá-las nesse cenário de retomada econômica. Precisamos avançar.

 

Joelma de Matos Dantas - gerente executiva do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo (Sindeprestem)

 

 José Eduardo Gibello Pastore - advogado e consultor de relações trabalhistas do  Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo (Sindeprestem)


Paguei com Pix, mas era golpe. Saiba como recuperar o dinheiro

Todo o dia criminosos tentam aplicar mais de 7 mil golpes em usuários do Pix. Esse número foi detectado pela empresa de cibersegurança Psafe, que somou 424 mil ocorrências, entre abril e maio deste ano. Nem toda a tentativa é convertida, mas já é perceptível a procura crescente do Poder Judiciário para recuperar dinheiro perdido em fraudes.

A boa notícia é que o próprio sistema de pagamento eletrônico instantâneo possui mecanismos para bloquear transferências e fazer a devolução do valor transacionado.

De acordo com o Banco Central, o bloqueio cautelar analisa o perfil do recebedor. Sempre que a instituição financeira identifica uma transação fora do habitual das movimentações feitas pelo correntista, o dinheiro fica bloqueado por 72 horas para checagem e verificação de fraude. Se constatar o golpe, o próprio banco faz a devolução para quem pagou e o estelionatário não recebe nada.

Se a pessoa perceber que foi vítima de fraude antes do banco do estelionatário descobrir o crime, ela deve registrar um boletim de ocorrência na delegacia de polícia física ou virtual. Em seguida, deve avisar ao banco onde tem conta, utilizando canais oficiais como SAC e ouvidoria. Desta forma, o seu banco entrará em contato com a instituição financeira do criminoso para bloquear o dinheiro e analisar a reclamação. Essa averiguação pode durar até sete dias. Quando a fraude é confirmada, o dinheiro é devolvido integralmente para o pagador.

Reforço que, mesmo com essas ferramentas adotadas pelo Pix, para monitorar operações suspeitas, o consumidor ainda precisa ficar muito atento. Além de sequestro-relâmpago e roubo de celular, tenha cuidado com a compra em site falso, o desconto que torna a aquisição ainda mais atrativa e o QR Code enganoso. Mantenha-se alerta para o perfil de rede social clonado, a central de atendimento bancário fictícia e a promessa de depositar uma quantia para receber mais dinheiro. Seja cauteloso com os donativos para histórias tristes e comoventes que chegam por SMS, WhatsApp e Facebook.

Lembre-se, os golpistas usam diversas táticas para enganar as pessoas. E, quanto mais rápido a vítima fizer o boletim de ocorrência e o contato com o seu banco, mais chance tem de receber de volta o valor. Caso o problema não seja resolvido pela instituição financeira, é possível recorrer aos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, ou ao Poder Judiciário para reparação do dano.



Fabricio Posocco - professor universitário e advogado no Posocco & Advogados Associados

www.posocco.com.br

 

Mudança de escola: como facilitar a adaptação na metade do ano?

Feepikr
Especialista explica qual a função dos responsáveis e o que fazer para ajudar os filhos durante a transição


A mudança de escola no meio do ano letivo sempre foi algo normal nos colégios brasileiros. Mas sair de uma escola para outra não é algo simples para crianças e adolescentes e, na maioria das vezes, mudar de colégio não é algo que é escolhido de livre e espontânea vontade entre os alunos e os pais. Problemas financeiros, mudança de casa, bullying ou adaptação acadêmica podem ser fatores cruciais na hora de tomar essa decisão.

Para os responsáveis, as indagações são as mesmas que as dos filhos: “será que vão conseguir se adaptar?”, “será que os colegas receberão de maneira correta?”, “será que o colégio novo é legal?”. Todas essas preocupações podem ser amenizadas ou até mesmo evitadas se os responsáveis se prepararem antes de escolher o colégio novo.

De acordo com Marizane Piergentile, diretora de educação da Rede Adventista das unidades do ABCDM e Baixada Santista, é importante que a família separe um tempo especial para encontrar o lugar certo para o estudante. “Ao visitar as novas opções escolares, esteja aberto aos lugares. É sempre bom lembrar que a instituição não mudará o seu método de ensino, por isso é importante se colocar à disposição para diversas possibilidades na hora da escolha”, explica a diretora.

Outro passo importante é levar o estudante para conhecer o novo colégio e perguntar como ele se sente naquele novo ambiente. Uma vez que a decisão for feita, peça uma avaliação diagnóstica do seu filho para entender qual é o nível acadêmico da classe antes da mudança. Quando estiver com a avaliação em mãos, procure aulas de reforço para ajudar o estudante a acompanhar as aulas. “Observe antes de agir. Analise as crianças e os jovens, e veja quais as atividades que elas estão acostumadas a fazer e procure achar uma forma de alinhar seu filho a essa nova realidade”, aconselha a diretora de educação.

Nos primeiros dias de aula, é fundamental acompanhar a criança até a escola e principalmente se atentar ao horário para não causar desconforto. “O ambiente escolar é a coisa mais importante na vida dos alunos, principalmente para os adolescentes, que estão começando a encarar os problemas sociais e pessoais. É necessário fazer um esforço para que a transição de escola seja o mais confortável e tranquila o possível”, finaliza.

 

Acidentes de trabalho são as principais causas de afastamento

O que está por trás dos acidentes de trabalho e como preveni-los?


Segundo dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, com a finalização do confinamento e a retomada das atividades laborais em 2021, foram registrados no Paraná mais de 40 mil acidentes relacionados ao trabalho, sendo que o total de dias perdidos por conta de acidentes laborais ultrapassou a marca de 1 milhão. Esses números representam um aumento de 24,7% em relação ao ano anterior, aproximando-se do patamar de registros de 2019, ano pré-pandemia.

Para o especialista em segurança do trabalho e head de marketing da SafeStart, Lucas Martinucci, 90% dos acidentes de trabalho são causados por erros não intencionais, sendo, portanto, muito importante entendermos a razão desses acontecimentos. “Uma pessoa errar quando está aprendendo é algo normal e esperado, mas o que dizer dos erros que acontecem quando já sabemos o processo? Quando já fizemos inúmeras vezes aquela mesma coisa? Chega a ser irônico, pois nesses casos nós erramos porque sabemos fazer tão bem, que fazemos sem pensar”, questiona.

O ato de realizar uma tarefa automaticamente é normal e inerente a qualquer pessoa, mas para evitar os acidentes, Martinucci reforça que as empresas precisam repensar todo o processo e até a forma de trabalhar, tendo como foco a prevenção acompanhada da conscientização e do treinamento. “As empresas precisam buscar alcançar o desempenho de segurança de classe mundial, transformando positivamente a cultura de segurança por meio da redução de erros e da melhoria do desempenho pessoal de cada um dos colaboradores. A melhor forma de se fazer isso é capacitando os funcionários para que possam identificar as questões de risco e antecipar seus atos, sempre.”

Como identificar as principais causas de acidentes de trabalho?

Martinucci lista algumas situações que merecem atenção, são elas:

• Cansaço - A fadiga é responsável por muitos acidentes de trabalho e precisa ser acompanhada de perto. Não basta o funcionário utilizar corretamente o seu EPI (Equipamento de Proteção Individual), se ele estiver com nível de atenção abaixo do esperado, ele estará em risco. Portanto é fundamental acompanhar se os funcionários estão respeitando os horários de descanso, principalmente, os que trabalham em períodos noturnos. Crie uma política específica para os colaboradores reconhecerem o cansaço e façam uma pausa (quando possível) para evitar possíveis acidentes.

• Repetições - Elas provocam o desgaste físico e levam até o melhor dos funcionários a ter atitudes negligentes e automáticas, como deixar de lado os EPIs, os procedimentos padrão e os cuidados básicos. Para evitar esse tipo de problema, é importante avaliar a ergonomia, instruir a alternância de tarefas e criar estratégias para não esquecer os cuidados e procedimentos básicos. Olhar o comportamento de outros colaboradores também é importante, para que você também possa aprender com o erro dos outros.

• Atenção aos materiais perigosos e normas de uso - Por mais que todos saibam, é fundamental que haja sempre o reforço sobre materiais danosos à saúde e a forma de manuseio, uso, transporte e armazenamento. Além disso, queimaduras, inalação e outros tipos de problemas precisam ser evitados com o uso correto dos EPIs, além de uma qualificada instrução acerca dos procedimentos corretos de manuseio e cuidados em casos de acidentes. Neste caso, reconhecer uma possível complacência é essencial.

• Quedas - Esse é um dos acidentes mais fatais e, infelizmente, muito comuns. Usar EPIs e acessórios corretos é importantíssimo, porém, manter os olhos e mente voltados para a tarefa em questão é primordial.

• Estresse - Assim como o cansaço, o estresse afeta a concentração e o aspecto emocional do trabalhador, causando distrações e muitas vezes um ritmo mais acelerado de suas funções, além de movimentos bruscos e menor preocupação com o correto manuseio de peças, máquinas e ferramentas. Portanto, é muito importante que a empresa esteja atenta ao estado emocional de seus funcionários, assim como buscar maneiras de descompressão ao longo da jornada.

• Escorregões - Sinalizações corretas, botas e pisos antiderrapantes devem ser uma preocupação constante, a fim de evitar, inclusive, as pequenas quedas. Esse tipo de acidente pode gerar torções e até mesmo fraturas mais sérias. A atenção plena ao caminhar é fundamental. Procure passar uma mensagem constante sobre evitar a distração no local de trabalho.

• Não utilizar o EPI adequado - é fundamental que o funcionário use corretamente os EPIs já que são uma parte essencial para manter a saúde e a integridade física. Além do uso, o equipamento deve estar em perfeita condição e dentro da validade. No SafeStart dizemos que o EPI é a última barreira entre o colaborador e um acidente, já que a parte comportamental do colaborador (estados físicos e emocionais) estão um passo à frente.


Gestão exponencial também deve ser aplicada durante o desligamento de colaboradores

Para o empreendedor e palestrante Rica Mello, a aplicação do conceito nesse momento facilita e aproxima a relação entre empresa e funcionário 

 

O conceito de gestão exponencial segue em expansão entre empresas e startups no Brasil. Trata-se de uma metodologia de gestão de estratégia, operação e liderança que aliada às novas tecnologias e inovações proporcionam crescimento mais acelerado das companhias.

Quando se fala em gestão exponencial e empresas que querem crescer muito rápido, o cuidado com os colaboradores deve existir em todos os momentos, inclusive na hora do desligamento.

De acordo com Rica Mello, gestor de pessoas, palestrante e empreendedor em diversas áreas de atuação, a transparência é fundamental nesse tipo de situação. “É um momento complicado, mas é importante falar o porquê a empresa está tomando essa decisão. Seja por uma razão de redução de custos ou por novas diretrizes da empresa em relação a seus investidores. A empresa deve ser transparente com o colaborador que passou um tempo contribuindo para o crescimento da organização, mostrando o que a empresa pretende alcançar com o seu desligamento”, declara.

Além da transparência, uma visão mais humanizada pode ser de grande valor nesse momento. “Tenha cuidado com pessoas mais vulneráveis e tente colaborar de alguma maneira em sua realocação no mercado de trabalho. Veja maneiras para deixar o currículo dele mais atrativo, ofereça treinamentos de como se portar em uma entrevista e, quem sabe, encontre contatos que possam empregar esse colaborador se a ocasião permitir”, aconselha o gestor.

Para Rica Mello, em uma gestão exponencial o período de aviso prévio também pode ser facilitado para que esse trabalhador se recoloque no mercado de trabalho. “Posso garantir um tempo maior de realocação para esse colaborador oferecendo, por exemplo, que ele trabalhe três dias da semana no período de aviso e use os dias livres para procurar um novo emprego ou preparar seu currículo de uma maneira mais bem formulada. De qualquer forma, é possível facilitar a vida desse futuro ex-funcionário”, relata.

Alguns colaboradores podem ser de grande valor em outros setores e isso deve ser considerado pelos gestores das empresas. “Existem funcionários que têm um grande potencial de crescimento em outras áreas. Não desligue esses colaboradores e os capacite para uma possível realocação dentro da própria organização. Os frutos desse tipo de tratamento podem ser colhidos em um futuro não tão distante”, pontua.

Um suporte adequado após o desligamento também é de grande valor para que os impactos sejam mínimos no futuro desse trabalhador. “As empresas podem garantir plano de saúde por três meses ou um acompanhamento psicológico se o indivíduo sentir a necessidade, por exemplo. Tudo isso faz parte de uma gestão exponencial e essas metodologias podem trazer diversos benefícios para a empresa a médio e longo prazo”, revela.

Alguns desses benefícios estão relacionados ao feedback que esses ex-funcionários podem oferecer em relação à empresa que ele um dia fez parte. “Isso protege a marca e, no futuro, ela pode contratar novamente algumas dessas pessoas porque elas não vão ter se sentido desrespeitadas em um eventual processo de desligamento. Se o tratamento foi adequado, eles podem continuar sendo seus clientes e podem continuar falando bem da empresa mesmo após todos esses acontecimentos do passado, evitando polêmicas e um clima não tão amigável. Esse tipo de prática tem sido adotada por diversas companhias e startups, e têm rendido bons frutos”, finaliza Mello. 

 

Rica Mello - Dedicou uma década auxiliando grandes empresas como consultor estratégico da McKinsey e Bain & Company antes de criar seus próprios negócios. É empreendedor serial e está à frente de negócios em diversos segmentos como indústria, distribuição, importação, varejo, e-commerce e educação. Auxilia empresários a navegar no desafiante mercado brasileiro e é uma das lideranças da indústria que se preocupam com iniciativas de coleta e reciclagem de materiais. Possui MBA pela Kellogg School e especialização pela Singularity University. Ele aprendeu a gerenciar empresas de qualquer lugar do mundo, para alimentar sua outra grande paixão, que é viajar. Conhece 136 países e almeja visitar todos os países do mundo até 2025.

https://ricamello.com.br/

@ricamello


CEO releva 5 dicas imperdíveis para empresários que querem mudar de nicho

Muitos empresários passam a maior parte de suas vidas dedicados a um único nicho, o que acaba gerando muita experiência, mas também riscos, já que o mercado se transforma a todo momento. Para ajudar os empresários que desejam investir em outra vertente, o CEO de empresas de vários nichos, Victor Assis, revelou 5 dicas imperdíveis.

 

1- Escolha pessoas com experiência 

De acordo com Victor, é extremamente importante ter ao seu redor pessoas que entendem do mercado e tenham experiência, seja um sócio ou um gestor do novo empreendimento que você está abrindo.

 

2- Tenha plano de negócios 

Conforme Victor, ter um “business plan” bem definido, com metas a serem atingidas até que o projeto se consolide é também uma dica valiosa, já que se está explorando novos negócios.

 

3- Avalie o futuro do seu nicho 

“Você precisa avaliar bem o futuro do mercado que você quer atuar: quais são as tendências e o que é necessário para que sua empresa (produto ou serviço) esteja sempre atualizado”, disse.

 

4- Ajuda profissional 

 O empresário também falou sobre a importância de realizar uma “análise SWOT, entender quais são suas forças, fraquezas, oportunidade e ameaças, sempre considerando seu negócio e seus concorrentes”, contou.

 

5- Não tenha medo 

Por fim, Victor falou que o empresário não pode ter medo de crescer. “Mas não cresça mais do que você deve. Sei que essa é uma frase contraditória, mas que traz muitas reflexões e é importante para o seu negócio. É importante possuir uma equipe competente que atenda muito bem as demandas para proporcionar uma experiência positiva ao cliente, porém é importante o cuidado com uma inflação de pessoas sem que haja necessidade, aumentando os custos e atrapalhando a saúde financeira da empresa”, finalizou.

  

Victor Assis - empresário tem experiência no mercado de trabalho: em sua trajetória profissional, já passou por grandes empresas como Bradesco e Edelman. Além de ter uma forte relação com o esporte, já que foi gerente de Marketing do Palmeiras durante seis anos, e esteve envolvido nos projetos que circundam os principais lançamentos da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014. O CEO também investiu na formação acadêmica. Ele passou pelos moldes da Universidade Anhembi Morumbi, pelo curso de gestão de equipe da St. Martin University of the Arts de Londres e do curso de branding da ESPM.

 

Preço do litro da gasolina reduz 14,01% em julho e etanol também registra baixa, de 8,34%, aponta Ticket Log

Recuo para a gasolina é reflexo da redução da alíquota do ICMS, ocorrida no início do mês, e da queda de 4,93% no repasse às refinarias, anunciada no último dia 19 de julho 

 

O último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente ao fechamento de julho, apontou que o preço médio do litro da gasolina recuou 14,01% em relação a junho e foi comercializado a R$ 6,50 nos postos de abastecimento do País. Já o etanol fechou o período a R$ 5,50 e ficou 8,34% mais barato, se comparado ao mês anterior.

“Com a redução da alíquota do ICMS, anunciada no início de julho, o preço da gasolina já registrava baixas de 5,46%, em relação a junho, nos primeiros dias do mês, segundo o levantamento da Ticket Log. No fechamento da primeira quinzena, o recuo no valor do combustível chegou a 10,22%. A queda de 4,93% para o preço da gasolina no repasse às refinarias, anunciada no último dia 19, também contribuiu para a redução de 14,01% acumulada no mês. Vamos aguardar os reflexos da nova redução de 3,88% anunciada é válida a partir de hoje para a gasolina, vendida nas refinarias, que deve impactar no preço bomba nos primeiros dias de agosto. Vale ressaltar que, analisando a paridade com o mercado internacional, com essa atual redução ainda temos uma situação de preço nacional acima da paridade internacional, com uma janela de 7 centavos para gasolina, de acordo com entidades do setor”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil.

Todas as cinco regiões do País apresentaram queda no preço da gasolina, com destaque novamente para o Sudeste, onde o valor recuou 18,01% e fechou a R$ 6,18. Mesmo assim, a média mais baixa para o litro foi registrada nos postos de abastecimento da Região Sul, a R$ 6,09, com baixa de 15,30%. Com o valor 11,94% mais barato, a média mais alta para esse combustível foi encontrada no Nordeste, a R$ 6,79.

O etanol vem registrando baixa no preço médio desde o mês anterior e, no fechamento de julho, também ficou mais barato em todas as regiões brasileiras. Além de registrar a média mais baixa entre as demais regiões (R$ 4,72), o Centro-Oeste se destacou com o recuo mais expressivo para o litro (-13,02%). A média mais alta para o etanol foi encontrada no Norte, a R$ 5,89, com um recuo de 6,00%.

Nos destaques por Estado, não houve aumento no preço dos combustíveis e, mesmo com redução de 10,40%, o litro mais caro para a gasolina continua sendo comercializado nos postos do Piauí, a R$ 7,23. Já o Distrito Federal registrou, não só a gasolina mais barata, vendida a R$ 5,95, como também a redução mais expressiva para o combustível, de 23%, se comparado a julho.

São Paulo lidera o ranking do etanol mais barato do País, comercializado a R$ 4,21, com um recuo de 9,91%. Porém, a redução mais significativa para esse combustível foi registrada nos postos de abastecimento do Rio de Janeiro (15,60%), que passou de R$ 6,16 para R$ 5,20. O etanol mais caro foi encontrado no Pará, a R$ 6,35.

“Como reflexo da redução no preço da gasolina, registrada pelo IPTL em todo o território nacional, o combustível se apresentou como economicamente viável para mais Estados brasileiros, no comparativo com o mês passado. O etanol é mais vantajoso apenas para quem abastece em São Paulo, Goiás e Mato Grosso”, conclui Pina.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 

 

Ticket Log

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 Edenred

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Lei Maria da Penha completa 16 anos e muda realidades de mulheres em situação de violência no país

Em referência à data, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) relembra alterações legais que fortalecem os mecanismos de proteção à mulher em situação de violência

 

Lei Maria da Penha completa 16 anos e muda realidades de mulheres em situação de violência no país

Lei Maria da Penha completa 16 anos no mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, conhecido como Agosto Lilás 

Conhecida como Lei Maria da Penha, a Lei nº 11.340/06 trouxe um cenário de esperança. A legislação – que criou mecanismos para enfrentar e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher –, completa 16 anos neste domingo (7). Para celebrar a data, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) lança a campanha Agosto Lilás, com o intuito de promover ações de conscientização para o fim da violência contra a mulher, além de divulgar o canal de denúncias Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher). 

Nesses 16 anos, a Lei também estabeleceu medidas de assistência e proteção. “Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária", enfatiza o artigo 3° da publicação. 

Titular do MMFDH, a ministra Cristiane Britto ressalta a importância da norma legislativa para a proteção integral da mulher. “A Lei Maria da Penha é um grande marco no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres no país. Ela é considerada uma das leis mais avançadas do mundo nessa temática, além de ser uma das mais conhecidas entre os brasileiros, sendo a base para o desenvolvimento de políticas públicas”, comenta. 

Com início neste domingo (7), campanha nacional conscientiza população para o fim da violência contra a mulher. 

Mulheres em situação de violência recebem atendimento humanizado nas Casas da Mulher Brasileira.

 

Alterações 

Nos últimos anos, a Lei Maria da Penha passou por alterações que fortalecem o aparato legal. Em 2019, por exemplo, foram seis novas normas legislativas. Entre os exemplos, em maio, a Lei nº 13.827/19 permitiu a aplicação de medida protetiva de urgência, pela autoridade judicial ou policial, à mulher em situação de violência doméstica e familiar ou a seus dependentes. O dispositivo também determinou que o registro da medida protetiva de urgência seja feito em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 

Em junho, a Lei nº 13.836/19 tornou obrigatório informar quando a mulher vítima de agressão doméstica ou familiar é pessoa com deficiência. Em setembro, a Lei nº 13.871/19 determinou a responsabilidade do agressor pelo ressarcimento dos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar e aos dispositivos de segurança por elas utilizados. 

No mês de outubro, as Leis nº 13.882/19 e 13.880/19 abrangeram, respectivamente, a garantia de matrícula dos dependentes da mulher vítima de violência doméstica e familiar em instituição de educação básica mais próxima de seu domicílio; e a apreensão de arma de fogo sob posse de agressor em casos de violência doméstica. 

Ainda em outubro, entre as disposições, a Lei nº 13.894/19 previu a competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento ou dissolução de união estável. A norma também estabeleceu a prioridade de tramitação dos procedimentos judiciais em que figure como parte vítima de violência doméstica e familiar. 

Já em 2020, a Lei nº 13.984/20 estabeleceu obrigatoriedade referente ao agressor, que deve frequentar centros de educação e reabilitação e fazer acompanhamento psicossocial. 

Em julho de 2021, a Lei nº 14.188/21 definiu o programa de cooperação Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica como uma das medidas de enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher; modificou a modalidade da pena da lesão corporal simples cometida contra a mulher por razões da condição do sexo feminino; e criou o tipo penal de violência psicológica contra a mulher. 

Neste ano, a Lei nº 14.310/22 determinou o registro imediato, pela autoridade judicial, das medidas protetivas de urgência em favor da mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de seus dependentes.

 

Outras medidas 

Em 2021, foram publicadas três normas diretamente relacionadas à Lei Maria da Penha. Entre elas, a Lei nº 14.132/21, que inclui artigo no Código Penal (CP) para tipificar os crimes de perseguição (stalking), e a Lei nº 14.149/21, que institui o Formulário Nacional de Avaliação de Risco, com o intuito de prevenir feminicídios. 

Já a Lei n° 14.164/21 altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para incluir conteúdo sobre a prevenção à violência contra a mulher nos currículos da educação básica, além de instituir a Semana Escolar de Combate à violência contra a Mulher, a ser celebrada todos os anos no mês de março.

 

Formulário de risco 

Sobre a Lei nº 14.149/21, que institui o Formulário Nacional de Avaliação de Risco, a titular da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM/MMFDH), Ana Muñoz Reis, afirma que a ferramenta é essencial para prevenir feminicídios e orientar a atuação da órgãos de segurança pública. 

“São 27 questões que mapeiam a situação da mulher em situação  de violência, do agressor e o histórico de violência na relação entre os dois. O objetivo da aplicação do formulário é unificar a avaliação de casos com potencial risco de violência nas relações domésticas”, enfatiza a secretária. 

O formulário é utilizado na prevenção e enfrentamento de crimes e violência doméstica e familiar contra a mulher e deve ser aplicado, preferencialmente, pela Polícia Civil no momento de registro da ocorrência ou, em sua impossibilidade, pelo Ministério Público ou pelo Poder Judiciário, por ocasião do primeiro atendimento à mulher vítima de violência doméstica e familiar. 

O questionário permite, por exemplo, a classificação de três níveis de gravidade de risco: baixo, médio e elevado, mediante a avaliação das condições das vítimas. O formulário ainda indica o risco de nova agressão ou de feminicídio, além de ajudar na elaboração de um plano de segurança e de apoio. 

Entre as questões a serem respondidas também estão o tipo de violência a mulher já sofreu, se o agressor já descumpriu medida protetiva anteriormente, se faz uso de álcool e outras drogas e se já usou arma de fogo em ameaças. Traz perguntas também sobre os filhos do casal, a cor da vítima e a situação de moradia.

 

Violência doméstica 

A violência doméstica e familiar é aquela que mata, agride ou lesa física, psicológica, sexual, moral ou financeiramente a mulher. É cometida por qualquer pessoa, inclusive mulher, que tenha uma relação familiar ou afetiva com a vítima, ou seja, more na mesma casa – pai, mãe, tia, filho - ou tenha algum outro tipo de relacionamento. Nem sempre é o marido ou companheiro.

 

Ligue 180 

Sob a gestão do MMFDH, o Ligue 180 recebe denúncias de violências, além de compartilhar informações sobre a rede de atendimento e acolhimento à mulher e orientar sobre direitos e legislação vigente. O canal pode ser acionado por meio de ligação gratuita, site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), aplicativo Direitos Humanos, Telegram (digitar na busca “Direitoshumanosbrasil”) e WhatsApp (61-99656-5008). O atendimento está disponível 24h por dia, inclusive nos sábados, domingos e feriados. 

Ligue 180 recebe denúncias de violência política contra a mulher 

Cursos gratuitos de qualificação profissional para mulheres estão com inscrições abertas

Para dúvidas e mais informações: gab.snpm@mdh.gov.br 

 

Projeção no Cristo Redentor marca o lançamento da nova fase do projeto Verificado, da ONU



#ParaCadaUma, campanha de enfrentamento à violência contra a mulher, reuniu representantes de diferentes religiões aos pés do monumento no dia em que se celebra a sanção da Lei Maria da Penha

 

Neste domingo, 7 de agosto, a campanha #ParaCadaUma, nova etapa no Brasil da iniciativa global Verificado, da Organização das Nações Unidas (ONU), foi lançada aos pés do Cristo Redentor com a participação de representantes de diferentes religiões. No dia em que a Lei Maria da Penha completa 16 anos, foi feita uma projeção no monumento cartão postal do Rio de Janeiro com nomes de mulheres e os tipos de violência previstas na legislação. 

Representantes do budismo, candomblé, catolicismo, espiritismo, evangelismo, hare krishna, islamismo, judaismo e umbanda se reuniram em ato inédito sobre o tema e falaram sobre a necessidade e a urgência do enfrentamento à violência doméstica e familiar. Entre os representantes religiosos presentes no ato, o monge budista Dokan Sensei destacou que é preciso conhecer as singularidades de cada mulher em sofrimento para que se possa agir de forma assertiva: "Para impedir que todas as formas de violência se disseminem, é preciso ouvir e atuar, em sua diferença, em defesa de mulheres cis e trans, negras, brancas, indígenas, e de todas as formas de crença ou de não crença. Diferença e equanimidade são palavras-chave. Como estamos interligados, cada pensamento, palavra e ação de cada um nós faz diferença. Vamos nos comprometer". A cantora Kell Smith embalou o momento com canções que exaltam a força feminina como “Era Uma Vez”, “Respeita as Mina”, “Seja Gentil” “Vivendo”. 

Roberta Caldo, do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), reforçou que jogar luz sobre o tema é também conscientizar as pessoas de que qualquer tipo de violência contra as mulheres não é apenas inaceitável, é crime: “Informação é poder. E o poder de alertar e denunciar a violência contra as mulheres está em nossas mãos. Está também na união de todos”.  

Beatriz Acioly, representante do Instituto Avon, destacou que a indignação e a luta dos movimentos de mulheres foram fundamentais para cada passo dado pelo direito a uma vida sem violência: “Este encontro é de importância histórica. As mulheres e os homens de fé reunidos aqui manifestam o desejo de um mundo socialmente igualitário. Nesta noite, que é um ato de memória, relembramos as mulheres vítimas de feminicídio às quais não permitiremos o esquecimento”. 

O ato no Santuário Cristo Redentor se soma a outras intervenções. O Planetário e a Oca Ibirapuera, administrados pela Urbia, em São Paulo, também participam da campanha usando a iluminação lilás, assim como o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, e o Teatro Amazonas, em Manaus. A mobilização acontece para acompanhar o Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher no Brasil.  

As linhas 4, 5, 8 e 9 do trem e o metrô de São Paulo terão 20 portas de vagões adesivadas e haverá a transmissão de mensagens de combate à violência doméstica e familiar nos monitores de vagões e plataformas. O VLT Carioca e a Eletromidia também apoiam a causa com a divulgação do projeto nas telas, e monitores eletrônicos na ciclofaixa da Marginal Pinheiros, em São Paulo, trarão informações sobre o tema. 

Baseando-se na legislação vigente sobre o assunto -- Lei Maria da Penha --, a campanha #ParaCadaUma pretende nomear e exemplificar todos os tipos de violência contra as mulheres. O objetivo é fazer com que cada uma das cinco violências (psicológica, moral, patrimonial, sexual e física) seja identificada e nomeada, abrindo espaço para o enfrentamento a cada uma delas. Essas informações, bem como dados que aprofundam o tema, além de opções de redes de apoio e canais de denúncia, vão integrar o site da campanha, que já está no ar. Criadoras de conteúdo, como Ana Fontes, Lua Barros e Zannandra Fernandes, também se juntam à campanha em suas redes para amplificar a mensagem da iniciativa. As redes sociais da ONU também vão disponibilizar conteúdos sobre o assunto. 

A campanha brasileira #ParaCadaUma é parte da iniciativa global Verificado da ONU e tem apoio institucional do Instituto Maria da Penha e Instituto Avon, além de colaborações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Eletromidia, Farah Service, Grupo CCR, Instituto CCR, Museu de Arte do Rio, Museu do Amanhã, Nigro Entretenimento, Santuário Cristo Redentor, Urbia, ViaMobilidade, ViaQuatro e VLT Carioca.

 

Sobre Verificado - O projeto Verificado é coordenado no Brasil pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e conta com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo. É uma iniciativa global da ONU que implementa campanhas de comunicação para impacto na vida real. Fornece informações que salvam vidas, ao mesmo tempo em que cria resiliência de longo prazo contra desinformação e falta de informação. Acesse aqui para mais informações. 

No Brasil, durante a pandemia da COVID-19, as ações do projeto Verificado incluíram exposição com a Turma da Mônica no Metrô de São Paulo; festival de música online Cada Um De Nós, com participação de 27 celebridades; e colaborações com Agência Lupa, Gloob, Quebrando o Tabu, Cartoon Network, Comitê Olímpico e Paralímpico Brasileiro, Dráuzio Varella, entre outros. 

Sobre o Instituto Avon - O Instituto Avon é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua na defesa de direitos fundamentais das mulheres, por meio de iniciativas nas causas da atenção ao câncer de mama e do enfrentamento às violências contra as meninas e mulheres. Por meio de ações próprias e também de parcerias com instituições da sociedade civil, setor privado e poder público, o Instituto Avon se concentra na produção de conhecimento e no desenvolvimento de iniciativas que mobilizem todos os setores da sociedade para o avanço das causas. Desde a sua fundação em 2003, o braço social da Avon no Brasil já investiu R 180 milhões no país em mais de 400 projetos, beneficiando diretamente mais de 5 milhões de mulheres e engajando mais de 130 empresas privadas em suas iniciativas.


Mais da metade das empresas globais enfrentam exposição ao risco cibernético

Pesquisa da Trend Micro revela aumento na complexidade dos ataques e na sensação de insegurança

 

A Trend Micro, líder mundial em soluções de cibersegurança, revelou que 54% das organizações globais sentem que suas avaliações de risco cibernético não são suficientemente sofisticadas, deixando-as vulneráveis a ransomware, phishing, IoT e outras ameaças.

O estudo global realizado pela Sapio Research revelou, ainda, que muitas organizações estão mapeando manualmente suas superfícies de ataque (28%) e 32% têm dificuldades para lidar com várias pilhas de tecnologia. Isso pode explicar por que apenas 40% delas são capazes de detalhar, com precisão, qualquer um dos seguintes pontos, levando em conta a avaliação de risco:

Níveis de risco de ativos individuais;

Frequência de tentativas de ataque;

Tendências de tentativa de invasão;

Impacto de uma violação em qualquer área específica;

Referências do setor;

Planos de ação para prevenção de vulnerabilidades específicas.

“Já sabíamos da preocupação das organizações com a expansão da superfície de ataque digital e as lacunas de visibilidade. Agora sabemos que elas também precisam de ajuda, urgente, para descobrir e gerenciar o risco cibernético nesse ambiente. Em muitos casos, o desafio é agravado por soluções pontuais em silos. As organizações devem possuir uma plataforma unificada, que lhes dê a certeza e a segurança de que necessitam”, destaca Bharat Mistry, diretor Técnico da Trend Micro.

Cerca de um terço dos profissionais da área de TI e negócios ouvidos apontou a avaliação de risco como a principal área de gerenciamento de superfície de ataque. Como resultado, mais de 80% acreditam que estão expostos a ataques de ransomware, phishing e IoT.

A incapacidade das organizações de avaliar com precisão o risco da superfície de ataque também mantém os líderes de negócios no escuro. Mais da metade dos entrevistados lutam para quantificar a exposição ao risco para a liderança e apenas 3% acreditam que seu C-Level entende totalmente o risco cibernético. Fica evidente que há aqui uma oportunidade para as organizações aproveitarem a experiência de terceiros.

Dois quintos (39%) dos tomadores de decisão já investiram em uma abordagem baseada em plataforma para o gerenciamento de superfície de ataque, enquanto metade (50%) declarou que gostaria de fazer o mesmo. Entre as vantagens mais citadas por aqueles que já fizeram a mudança estão: visibilidade aprimorada (38%), detecção de violação mais rápida (35%) e resposta acelerada (34%).

Para ler o relatório completo da pesquisa realizada pela Sapio Research, clique AQUI.

A pesquisa da Sapio Research, realizada em abril de 2022 sob encomenda da Trend Micro, ouviu, ao todo, 6.297 tomadores de decisão (3.138 tomadores de decisão de TI e 3.159 tomadores de decisão de negócios) em 29 países: Reino Unido, Bélgica, República Tcheca, Holanda, Espanha, Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca, França, Alemanha, Suíça, Áustria, EUA, Itália, Canadá, Taiwan, Japão, Cingapura, Austrália, Índia, Polônia, Hong Kong, Malásia, Filipinas, Indonésia, México, Colômbia, Chile.


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Dia dos Pais: Paternidade X Carreira - entenda como os pais podem influenciar na escolha e no sucesso de carreira dos filhos

Especialista em estratégia de carreira comenta sobre a importância desse papel e como o comportamento com a carreira pode deixar marcas

 

O Dia dos Pais está se aproximando e a data pode ativar várias lembranças de infância que podem ter impactado a vida de muitos filhos pelo mundo afora. Sabia que os filhos fazem escolhas alinhadas com o que observam sobre seus pais? Esse é o alerta que Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira vem mostrar, a importância da forma como os pais apresentam a vida profissional a seus filhos. 

Uma pesquisa realizada pelo instituto ADP Research apontou que 4 em cada 5 brasileiros consideram mudar de emprego, e um dos motivos pela escolha é relação direta com a busca por melhor qualidade de vida.  O levantamento também apontou que a saúde mental abalada afeta negativamente o trabalho de cerca de 51% dos trabalhadores latino-americanos entrevistados. E o Brasil é o país mais afetado na América Latina, seguido pelo Chile, com 49%, e Argentina, com 38%.

De acordo com a especialista em estratégia de carreira, nossas crenças sobre carreira e dinheiro começam a ser formadas na infância com os exemplos que os adultos trazem, então das comemorações aos sofrimentos gerados pelo trabalho, como problemas de saúde mental e o burnout, tudo é observado e absorvido pelas crianças que levam para a vida adulta inconscientemente em forma de crenças ou heurísticas.

“Observando esses dados, entendemos que muitos profissionais que estão infelizes ou perdidos em suas carreiras trouxeram marcas de sua infância, seja por terem vivenciado a ausência dos pais que buscavam por ascensão profissional ou financeira, ou conviveram com pais estressados por não encontrarem sentido ou propósito em suas carreiras. A forma pela qual a criança internaliza tais vivências influenciará em suas decisões na vida adulta”, revela Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.

Portanto, é importante ressaltar a imagem que os pais oferecem, mesmo que em silêncio sobre carreira para os filhos, junto do exemplo de como esse trabalho pode mudar a vida das pessoas que são influenciadas pela função. É o que o Luiz Antônio Buozzi, produtor de eventos, trouxe para seus filhos, mesmo diante das dificuldades de educar duas crianças sozinho.

“O fato de criar meus filhos os aproximou da minha vivência profissional, às vezes eles me acompanhavam em eventos e começaram a entender um pouco do mundo corporativo. Então, eles viam como eu trabalhava e como era o meu relacionamento com o time e com meus chefes, assim, consegui também mostrar toda dedicação e a importância do meu trabalho”, comenta, Buozzi.

Luiz, ainda conta que o amor e a paixão dele pelo trabalho fez a diferença na carreira dos filhos. “A minha paixão pelo trabalho eu sempre transmiti para eles, e sempre os aconselhei para trabalharem com o que gostam porque assim nunca iriam trabalhar pensando que seria mais um dia de sacrifício. E assim, vejo que meus filhos se deram bem e sempre buscam ser os melhores no que eles fazem”.

Para Rebeca, esta é a melhor forma de influenciarmos nossos filhos, sendo um bom exemplo e mostrando que o trabalho dos pais pode mudar o mundo, portanto, o trabalho dos filhos também poderá mudar o mundo.

“Quero promover a reflexão sobre qual imagem sobre carreira e propósito estamos deixando para os nossos filhos, porque bons exemplos são um dos melhores legados que podemos deixar para eles. E a mensagem que deixo para meus filhos é que por meio do trabalho podemos mudar o mundo!”, finaliza, Toyama.


Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, selecionou 5 dicas para influenciarem de forma positiva a carreira dos filhos:

  1. Aproveite o Dia dos Pais para contar sua história profissional, seja transparente inclua conquistas e derrotas;
  2. Crie espaços de diálogo com seus filhos para falar sobre o futuro profissional, sem gerar expectativas;
  3. Ao longo do ano, inclua na programação passeios que ampliem o repertório sobre carreira de seus filhos, lembre-se de adequar o roteiro a idade de cada um deles;
  4. Ao longo da semana, compartilhe com seus filhos assuntos interessantes sobre seu trabalho, estimule que expressem sua curiosidade;
  5. Estimule seus filhos a buscar uma carreira que tenha sentido e possa contribuir com um  mundo sustentável. 

 

Intercooperação: qual sua importância no pós- pandemia?

Opinião

Nos últimos dois anos, o mundo enfrentou a maior crise sanitária dos últimos 100 anos. Refletindo em todos os setores, a pandemia trouxe muitas incertezas e desafios jamais vividos. Com isso, pensar em novas soluções e maneiras para “sair da caixa” se fez necessário. Em meio a tantas dúvidas e sequelas, a intercooperação obteve resultados positivos. O modelo é baseado em pessoas e na ajuda mútua, trabalhando sempre em torno dos interesses em comum.

Há séculos, sabemos que essa união era o caminho para o sucesso. A iniciativa permite melhorar a qualidade dos produtos e aumentar a rentabilidade para os cooperados, além de impulsionar o desenvolvimento econômico da região. Na prática, o modelo faz a diferença para o dia a dia dos produtores, pois o pequeno produtor não tem como concorrer com grandes nomes do mercado. Como cooperativa, é formada uma grande organização e toda a produção é vendida diretamente para a indústria. Sendo assim, há possibilidade de um produtor individual competir com os maiores players do mercado. 

Comprar os insumos necessários na própria cooperativa e poder negociar sua produção localmente, sem perder no faturamento são mais alguns dos diferenciais. Com isso, o produto final sempre sai ganhando, principalmente na questão da qualidade. O estímulo à troca de informações técnicas e de mercado, o aprendizado proveniente da interação com os parceiros de negócio, os investimentos e a evolução nos modelos de gestão das cooperativas, são processos internos da intercooperação que impactam o resultado final. Além de conceitos como colaboração, crescimento sustentável e economia compartilhada serem reforçados no formato. 

Hoje, é notória a importância desse modelo tanto para os produtores como para o faturamento de cada cooperativa. Mesmo independentes, os resultados foram expressivos após a intercooperação ter sido adotada. Durante a pandemia, o setor se fez presente e cresceu consideravelmente para o momento de crise que o mundo todo enfrentava, mostrando ser uma decisão acertada. É importante ressaltar que não se trata de uma fusão ou nova cooperativa, mas sim de uma marca "guarda-chuva", que tem abaixo de si as marcas de produtos das cooperativas, que deixam de utilizar suas marcas de fabricantes. Incluindo também um complexo modelo de gestão de negócios, produção e logística.

Nosso objetivo é apresentar esse modelo ao mercado, já que somos um exemplo e podemos fazê-lo crescer cada vez mais. As cooperativas fazem a "lição de casa" ao oferecer insumos, serviços e lojas agropecuárias para os associados. Já, a parte industrial é realizada em conjunto, sem que a identidade de cada cooperativa seja perdida ao longo do processo. O investimento em novas tecnologias, a preservação da qualidade e a produtividade também são fatores relevantes e vantajosos para a intercooperação, fazendo com que a qualidade, já reconhecida dos produtos, seja mantida. 

Nas cooperativas, temos um grande número de pessoas comprometidas com o que acreditam. Apesar de desafiadora, a pandemia nos mostrou que a cooperação é importante para superar os obstáculos, identificamos a importância da cooperação para o bem-estar da população e do desenvolvimento em conjunto, valores que já faziam parte da rotina de instituições cooperativas há tempos e que, a partir de agora, devem manter-se na rotina de cada uma. Sendo assim, essencial no pós- pandemia, pois, dessa maneira, é possível transformar o trabalho realizado e a vida de cada cooperado, além de inovar e alcançar resultados significativos. Como dizem, a união faz a força, e, também, a diferença.


Auke Dijkstra Neto - Gestor de Estratégia e Inovação da Unium


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