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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Lista de desejos 2021: 49,1% dos brasileiros quer a vacina para retomar rotina

Pesquisa da Hibou Monitoramento em parceria com a Score Group traz lista de desejos dos brasileiros para o ano que vem


Em pesquisa inédita da Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, em parceria com a Score Group, realizada no final de outubro com 1.600 pessoas entre 18 e 56+ nas principais capitais do país, os brasileiros expressam seus desejos para 2021, após um ano de grandes impactos e mudanças sem precedentes por causa da pandemia do coronavírus.

Para voltarem à rotina fora de casa, 49,1% do total de entrevistados desejam que exista uma vacina para a COVID-19. Na faixa etária entre 18 e 25 anos, esse sonho é o maior. 55,6% dos jovens aguardam o imunizante para poder voltar à vida normal. Em geral, 28% já estão retomando aos poucos a rotina, tomando cuidados.

Ganhar dinheiro ainda é um grande desejo. 45,7% dos brasileiros querem enriquecer. "Os mais jovens também são os que mais querem isso, 65,7% dos 18 aos 25 anos apontam ganhar dinheiro como sua principal expectativa, seguidos pelos brasileiros entre 26 e 35 anos, com 56,3%" explica Ligia Mello, sócia da Hibou. Emagrecer está em segundo lugar nas metas para 2021: 42,1% dos entrevistados querem perder peso. Esse número é ainda maior na faixa dos 36 e 45 anos, com 49,8%.

Afastados de suas famílias em 2020 com o isolamento, a reaproximação com a família vem em terceiro lugar na lista de desejos, para 2021: 38,4% de todos os brasileiros. Nas faixas etárias, Essa vontade é maior entre pessoas dos 26 aos 35 anos e de 56 anos ou mais: 41,9% e 39% respectivamente.

"Consciência sobre a saúde mental, física e sobre solidariedade fazem parte dos desejos para 2021 também. Reflexo de um ano em que a saúde foi posta à prova e o autocuidado ganhou protagonismo na rotina dos brasileiros" diz Ligia. 72,4% quer exercitar o corpo e a mente em 2021, 38,1% desejam se engajar em atividades sociais e 33,2% vão consumir mais produtos orgânicos. 69,8% de todos os entrevistados querem fazer atividades físicas e cuidar do corpo e 46,9% desejam cuidar mais da pele, looks e cabelos, desse último quase 70% estão entre 18 e 25 anos.

Na vida profissional, qualificação vem em primeiro lugar na lista de desejos: 37,5% dos brasileiros querem estudar mais online, os que mais querem isso são os jovens de 18 a 25 anos. 24,6% dos brasileiros querem trabalhar mais em casa do que antes da pandemia, e quem tem mais essa vontade são as pessoas entre 26 e 55 anos, ou seja, essa vontade é menor entre os mais jovens, que continuam querendo sair de casa para suas atividades.

Impedidos de viajar, os brasileiros trazem viagens pelo próprio estado ou pelo Brasil como um grande desejo: 52,4%. Para 38%, pegar o carro mais vezes para passear e viajar está nos planos. "Em um ano de dificuldades financeiras, o brasileiro aprendeu a economizar, mesmo desejando ganhar mais dinheiro, 38,3% se vê gastando menos que em 2020. 30,7% gastaria o mesmo, e uma minoria de 16,5% se vê gastando mais." afirma Ligia Mello.

Em uma palavra, os entrevistados foram convidados a falar qual a expectativa para 2021. "Esperança"em primeiro lugar, seguida de "Vacina" e "Liberdade" mostram bem qual é a lista de desejos dos brasileiros após o ano mais marcante dos últimos tempos.

 


Hibou

consumo. https://www.lehibou.com.br


Decreto de “toque de recolher” no Paraná não deve reduzir consideravelmente o consumo de álcool

Falta de fiscalização e punição são vistos como entraves da medida; estratégias não devem surtir efeito esperado no que diz respeito à contaminação pelo Coronavírus entre os jovens.

 

Na última semana, o Governo do Paraná editou o decreto 6294/2020, que promove “lei-seca” durante a madrugada e redução no número de participantes em eventos. A nova legislação não permite a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas das 23h às 5h. Esse horário é o mesmo que está previsto no decreto sobre o toque de recolher, mais uma estratégia recente do governador paranaense na tentativa de frear a contaminação pelo Coronavírus.

Na opinião da psicóloga comportamental Simone Martin Oliani, que atua no Centro Integrado de Neuropsiquiatria e Psicologia Comportamental (CINP), em Londrina, e associada da Associação Brasileira de Estudo Sobre o Álcool e Outras Drogas (ABEAD), a medida pode surtir efeitos apenas a curto prazo para diminuir a proliferação da Covid-19. “Não vender bebidas alcoólicas e a proibição de beber em locais públicos evita aglomerações. O ato de beber está associado ainda ao uso do tabaco, que também aumenta o risco de contaminação entre os jovens. No entanto, não acredito que o decreto terá o efeito esperado porque não há como fiscalizar o consumo de bebida em público, que não acontece apenas em bares, restaurantes e casas noturnas. As pessoas bebem em casa e em grupos com mais de dez pessoas. Outro ponto fraco da medida é a falta de punição. Regras sem consequências estão fadadas ao fracasso.  Para funcionar precisaria especificar as consequências do tipo “se... então “.  E ainda, seria adequado estabelecer contingências entrelaçadas, com a colaboração entre os múltiplos órgãos envolvidos nas áreas de controle, de fiscalização, de saúde e da adoção de campanhas de psicoeducação para que as pessoas não se expusessem ao risco e, se precisassem se expor, que mantivessem os protocolos de distanciamento e higienização”, observa.

Para Renato Figueiroa, diretor do Núcleo Estadual de Política Sobre Drogas do Paraná (NEPSD), que diz respeito ao colapso do sistema de saúde, a medida é válida porque tende a reduzir os acidentes causados por infratores intoxicados. “Num momento em que há escassez de leitos, o decreto ajuda no sentido de diminuir a ocupação de hospitais com feridos no trânsito. O objeto da fiscalização está claro no decreto desta feita”, argumenta.

Uma política semelhante foi adotada na África do Sul no início da pandemia e reduziu drasticamente os acidentes de trânsito com vítimas intoxicadas.


Alcoolismo e pandemia

É consenso entre os especialistas que o aumento no consumo de álcool é uma das consequências da pandemia. Fatores como o isolamento social, convivência exacerbada nas famílias, que gera conflitos, insegurança em relação à economia, além do medo de contrair a doença e da perda de entes queridos, geram estresse e ansiedade. Erroneamente, o álcool ainda é associado ao efeito relaxante inicial e é visto como uma forma de desestressar nesses tempos difíceis. “No entanto, ao contrário do que a maioria pensa, o alcoolismo favorece as crises de ansiedade e quadros de pânico e depressão. Daí a importância de trabalhar a prevenção sobre o uso nocivo de beber em binge. E isso vai além do toque de recolher e da proibição da venda e consumo de bebidas em locais públicos”, justifica Simone

A psiquiatra especialista em dependência química e vice-presidente da ABEAD, Alessandra Diehl, enfatiza que outras medidas são importantes por parte do poder público para diminuir a prevalência do consumo de álcool na forma de binge e o desenvolvimento do alcoolismo. “As estratégias são conhecidas e precisam ser adotadas com mais rigor. Aumentar a taxação de impostos tornando os produtos mais caros é uma forma de reduzir o consumo e de fortalecer a economia. A indústria do álcool também deve ficar fora dessas decisões e a comunicação das marcas precisa ser monitorada, como o controle da publicidade e dos patrocínios. Campanhas de prevenção e a expansão de tratamentos para dependentes também são ações que precisam ser contempladas”, salienta Alessandra.

Ela complementa que a intervenção breve é uma das estratégias de aconselhamento que já vem sendo fortemente recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) há muitos anos e com evidências sólidas de efetividade na redução de consumo de álcool de risco ou nocivo. “Com treinamento adequado de profissionais da saúde, incluindo os da atenção primária e de salas de emergência, a medida poderia ser aplicada com resultados a curto e médio prazo bastante favoráveis, uma vez que os especialistas já estão prevendo um aumento da necessidade de intervenções e cuidados psiquiátricos e psicológicos no pós- pandemia”, finaliza Alessandra.


8 erros mais comuns na paquera virtual

Especialista em relacionamentos do app Inner Circle aponta os principais deslizes que os solteiros cometem e dá dicas de como evitá-los para realmente encontrar o match ideal


Por conta da obrigatoriedade do distanciamento social promovido pela pandemia, muitas pessoas viram nos apps de relacionamento uma oportunidade de se conectarem com alguém especial, mesmo à distância, e, quem sabe, até engatar um romance sério. Tal missão, apesar de simples, não é tão fácil quanto parece e algumas variáveis são fundamentais para que seja bem-sucedida.

Para David Vermeulen, fundador e CEO do Inner Circle, aplicativo de relacionamento global criado para ajudar os solteiros a encontrarem o seu verdadeiro match, é fundamental que os solteiros sejam honestos e objetivos em seus perfis. "Muitas pessoas têm descritivos de perfis ou fotos que não mostram quem eles são de verdade, e não tem nada pior nos encontros do que ser surpreendido negativamente. Se você quer realmente encontrar um match, deve ter em mente que o perfil no app de relacionamento é o que apresenta aquela primeira impressão sobre quem você é e, por isso, atentar-se a todos os detalhes e, principalmente, ser honesto ao contar a sua história é o que fará você alcançar o objetivo de encontrar o par ideal", ressalta.

A fim de ajudar os solteiros nesta empreitada e aumentar as chances de um match duradouro, a especialista em relacionamentos do Inner Circle , Charly Lester, compartilha os 8 erros mais comuns na paquera online e como evitá-los. Confira:


1 - Fotos do perfil

As fotos são a primeira coisa que as pessoas veem em aplicativos de relacionamento. O ideal é que elas mostrem você olhando para a câmera e sorrindo - afinal, você quer parecer amigável. As imagens falam mais alto do que qualquer palavra, então inclua fotos aproveitando seus hobbies e atividades favoritas para que seu match veja o que vocês têm em comum.


2 - Perfil em branco

Preencher seu perfil é como se arrumar para um encontro. Se você não pode fazer um esforço para preencher seu perfil, você não está se esforçando para encontrar um bom match. O seu perfil online lhe dará a oportunidade de se destacar e chamar a atenção. Escreva alguns fatos engraçados sobre você e seja bem-humorado.


3 - Conversas rasas

As primeiras impressões são fundamentais, assim como suas linhas iniciais. Você sabia que as pessoas que abrem suas mensagens com um 'ou' obtêm uma taxa de resposta de apenas 10%? 68% dos destinatários dizem que isso é uma falta de esforço e 45% relatam que os fazem sentir que a pessoa não está realmente interessada. Passe mais alguns minutos lendo o perfil do seu potencial match e crie uma mensagem que seja específica para ele.


4 - Mentirinhas

Seja honesto e confiante. Não há nenhum ponto em colocar uma altura ou idade falsas, pois isso quebrará qualquer confiança que seu parceiro(a) em potencial possa ter tido em você. Um match perfeito significa que ele gosta de você exatamente do jeito que você é, e que vai abraçar tudo que faz de você, você!


5 - Sinais vermelhos

Evite utilizar sinais vermelhos ao escrever seu perfil. É normal ficar de olho neles, mas não se apresente com energia negativa. Vejo isso com frequência nos descritivos dos perfis, com pessoas escrevendo "não quero desperdício de tempo". Você criará uma parede ao seu redor se estiver constantemente procurando o que está errado, ao invés de maneiras de se conectar.


6 - Do online para o offline 

Com a pandemia em curso, encontros na vida real podem ser complicados, mas há várias outras maneiras de conhecer melhor o match, mesmo à distância. Existem inúmeros aplicativos que você pode baixar para jogarem ou assistirem um filme juntos compartilhando telas ou até mesmo fazerem jantar em uma chamada de vídeo. Você entra em um aplicativo de namoro para encontrar conexões, se a química estiver presente, vá para a próxima etapa o mais rápido possível!


7 - Superficialidade

Já ouvi muitas histórias em que as pessoas podem ser incrivelmente fotogênicas e ter uma ótima aparência em seus perfis, mas acabam sendo decepcionantes na hora do encontro. O match pode ter fotos ruins, mas ter um grande carisma quando você o conhece. A aparência não é tudo.


8 - Zona de conforto

Procurar apenas pessoas que se encaixem em seu padrão, cair na mesma rotina de deixar seu perfil incompleto e enviar mensagens genéricas só está prejudicando suas chances de encontrar um match bem-sucedido. Quanto mais esforço você dedica ao namoro online, mais você lucrará com isso.

Esses erros podem até parecer surpreendentemente simples, mas são muito mais corriqueiros do que parecem, principalmente agora com cada vez mais pessoas se adaptando a rotina da paquera online. David Vermeulen reforça a importância da honestidade: "Todas essas dicas são fundamentais para encontrar o match ideal. Parece simples, mas inúmeras pessoas enfrentam dificuldades para se expressar e mostrarem o que tem de melhor, o que muitas vezes induz a pessoa a mentir. Para o primeiro contato, honestidade e transparência são essenciais se o solteiro realmente quer encontrar uma conexão verdadeira e duradoura com alguém, e evitar esses erros fará com que a experiência seja ainda mais positiva".


Classes D e E seguram índices de consumo dentro do lar, enquanto Classes A/B e C puxam retomada do de fora

Estudo Consumer Insights, feito pela Kantar, aponta desafios da retomada de consumo no terceiro trimestre de 2020

 

O consumo em valor de bens de consumo massivo (FMCG) dentro do lar caiu 3,8% no terceiro trimestre de 2020 em comparação aos meses de abril, maio e junho, quando a vida ainda estava concentrada em casa, mas ainda assim registrou 12% de crescimento se comparado ao mesmo período do ano passado. É o que aponta o mais recente levantamento Consumer Insights da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria. 

Grande parte desse impulso deve-se ao auxílio emergencial concentrado na base da pirâmide social, visto que 72% da classe DE e 61% da classe C declaram ter recebido o valor. De acordo com o levantamento da Kantar, esse dinheiro foi destinado para três despesas principais: compras de alimentos e bebidas (63%), pagamento de serviços básicos (47%) e abastecimento de produtos de limpeza (38%). 

Já fora do lar, a flexibilização nas restrições do confinamento gerou uma estabilização na tendência de queda do consumo (+0,2%) entre julho e setembro no Brasil, porém o cenário para o consumo out of home ainda é negativo se comparado ao ano anterior (-17%). 

A volta de consumidores para as ruas e o desembolso de valores maiores a cada ocasião de compra são os dois fatores que ajudaram nessa estabilização. Os adultos entre 30 e 39 anos das classes A/B e C são os responsáveis por puxar essa contribuição em valor e, no geral, têm gastado até 7% mais nas refeições principais fora de casa, especialmente aos finais de semana.

No curto prazo, os gastos com bufês e cardápio aumentaram 35%, e com sanduíche e hambúrguer 27%. No entanto, os com snacks industrializados, como salgadinhos, balas e chocolates, caíram 19%.
Com a possibilidade de voltar a fazer refeições fora de casa entre julho e setembro, bares, restaurantes, lanchonetes e padarias viram os valores gastos crescerem em 59%, 11% e 36%, respectivamente, nesses meses.
 

A flexibilização do isolamento, juntamente com o impacto nos preços, influenciou na escolha de quais produtos o brasileiro levou para casa entre julho e setembro.

Nesse cenário, alguns alimentos se destacaram ao aumentar sua penetração, ou seja, conquistar novos lares compradores, como é o caso do pão industrializado (+11,8 p.p.), creme de leite (+8,7 p.p.) e linguiças (+8,3 p.p.). Ao mesmo tempo, alguns produtos perderam relevância, como bolo pronto (-4 p.p.), caldos (-3,8 p.p.) e salgadinhos (-2,8 p.p.). Em relação às bebidas, o consumo de embalagens maiores e retornáveis cresceu, enquanto as embalagens menores tiveram resultado contrário.

A cesta de limpeza cresceu 4% em unidades neste último trimestre, com destaque também para as embalagens maiores e econômicas, principalmente das categorias de água sanitária, desinfetante e cloro. Já a cesta de higiene e beleza cai 3,7% em unidades no curto prazo, mas categorias como cremes para pele, deo colônia, tintura para cabelo e maquiagens voltam a ganhar compradores com o retorno gradual das rotinas fora do lar 

Para o futuro, 81% dos consumidores se declaram muito preocupados com o cenário de COVID-19 e as principais citações são: 24% com a saúde das pessoas de modo geral, 16% com a falta de hospital para todos e 13% com a saúde dos filhos e crianças da família. Apenas 4% colocam economia entre as principais preocupações, mas 53% acreditam que o país estará em situação econômica pior em 2021.

 


Kantar

www.kantar.com/worldpanel


Bilhetes, mensagens, insinuações, dentre outros, também caracterizam o crime


O assédio sexual está previsto no direito do trabalho como motivo de rescisão do contrato de trabalho. A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) prevê o assédio sexual como incontinência de conduta, conforme artigo 482, letra b.

Não há uma previsão expressa, ou seja, referência ao assédio sexual, mas, sem dúvida, o empregador deverá rescindir o contrato de trabalho por justa causa, sob pena de conivência e responsabilização na esfera da responsabilidade civil, em processo indenizatório a ser proposto na Justiça do Trabalho.

A agressão sexual viola direitos fundamentais consagrados especialmente durante todo o Século XX, presentes na Constituição Federal, como a dignidade da pessoa humana, intimidade, honra, igualdade e valor social do trabalho.

Não é necessária a realização de constrangimento físico, outros atos servem como assédio; bilhetes, mensagens, insinuações, promessas de favorecimento no trabalho, dentre outros, podem caracterizar assédio.

Também não é necessário que o assédio se dê em ambiente de trabalho, pois pode ocorrer em eventos de extensão do trabalho, como festas, confraternizações e eventos que envolvam empregados e prepostos do empregador.

Há assédio entre iguais e também que envolva grau de subordinação hierárquica, classificados respectivamente como horizontal e vertical.

Normalmente o ônus de provar o assédio sexual é da vítima, o que se torna, sem dúvida, uma prova de difícil realização, haja vista que o assédio ocorre longe das vistas de prováveis testemunhas.

Dada essa peculiaridade desta prática o juiz apreciará testemunhos indiretos, a exemplo de a testemunha presenciar relatos da vítima após a agressão que atestem abalo psicológico e descontrole da vítima.

Prova materializada em gravações, e-mails e outros veículos físicos habitualmente são aceitas, mediante a realização de perícia técnica sobre a higidez destes instrumentos.

No âmbito criminal temos a Lei nº 10.224/2001, com pena de detenção por 3 meses a 1 ano ou multa, conforme o art. 146 do Código Penal.

Muitas vezes as partes envolvidas não têm relação de emprego celetista com o empregador, o que não afasta a necessidade de rescisão contratual do contrato de prestação de serviços.

Empregadores mais cientes da gravidade desta prática terrível, instalam comissões de compliance, visando a apuração interna das denúncias, o que pode favorecer uma melhor condução das atitudes a serem tomadas pelo empregador.

 


Cássio Faeddo – Mestre em Direitos Fundamentais pelo UNIFIEO.  Professor de Direito. MBA em Relações Internacionais/FGV-SP  Blog: www.cassiofaeddo.com.br


Parque Ibirapuera ganha obra que alerta para a importância da preservação dos recifes de corais

Obra "Oceano em transformação" da Artista Beatriz Chachamovits


"Oceano em transformação", iniciativa da Australian Gold no Brasil criada pela artista paulistana Beatriz Chachamovits, convida o público a refletir sobre a situação das espécies ameaçadas. Instalação artística ocupará o Parque Ibirapuera entre os dias 11 e 20 de dezembro

 

A obra "Oceano em transformação" ocupará o Parque Ibirapuera, em uma ação promovida pela marca de proteção solar Australian Gold, criada pela artista visual paulistana Beatriz Chachamovits. Entre os dias 11 e 20 de dezembro, a instalação inédita e gratuita, deve chamar a atenção do público para a importância da proteção dos corais, tão essenciais para a preservação da fauna marinha e da vida no planeta.

Chachá, como a artista também é conhecida no circuito das artes, é pesquisadora marinha, e tem os corais como tema recorrente em seu trabalho, buscando retratar e investigar as causas que colocam em risco a vida desses seres marinhos. Para esta ação, a artista construiu com massa de modelar cerca de 300 pequenas esculturas de corais, que estarão dispostas sobre uma camada de areia. A obra apresenta um degradê de transição: inicialmente representa os corais vivos e coloridos, depois em uma fase mais avançada, brancos e doentes. Em uma etapa posterior, é possível ver os corais destroçados na cor castanho escuro. E, em uma etapa final, mortos. O público ainda poderá ter mais informações sobre o assunto no totem explicativo que estará disponível no local.


Segurança para Corais

"Oceano em transformação" convida o visitante a se informar sobre os cuidados que devemos ter com a vida marinha. É assinada por Australian Gold, marca de protetores solares pioneira no Brasil a obter o selo Seguro para os Corais (Reef Safe), e referência em produtos que garantem um bronzeado protegido. É sabido que os protetores solares comuns podem gerar efeitos nocivos aos corais, por conta de químicos existentes em suas fórmulas. Quando acumulada no tecido dos corais, ela acelera seu branqueamento, danifica o DNA das espécies, causa deformações e até mesmo sua morte.

"Estou há mais de 7 anos nessa pesquisa intensa sobre a situação dos recifes de corais, e percebo o quanto esse problema ainda é desconhecido pela sociedade. Ao saber de todo o trabalho que Australian Gold e a Fundação Boticário realizam, aceitei a parceria na hora! Precisamos cuidar dos nossos corais e de todo o ecossistema afetado", explica Chachamovits, que também é pesquisadora marinha.

"É importante que as marcas se adequem a um mundo em constante transformação, e invistam em produtos e ações que gerem impacto positivo, ajudando as pessoas a consumir de forma mais consciente. Criamos essa intervenção no Parque Ibirapuera com a Chachá para engajar as pessoas na preservação dos corais junto ao Grupo Boticário. Nossa linha de produtos Australian Gold já atende a essa necessidade do consumidor contemporâneo, e acreditamos que a arte pública pode funcionar como um catalisador das mudanças positivas que queremos ajudar a promover junto à sociedade", explica Cristiane Irigon, diretora de Marketing da unidade de varejo multimarcas do Grupo Boticário.

Ao final da exposição, a obra será descartada de forma correta por uma empresa especializada em gestão de resíduos.


Corais em degradação

Estima-se que, a cada ano, até 14 mil toneladas de filtro solar sejam levadas para os recifes de corais em todo o mundo. O impacto de alguns dos ingredientes presentes na composição desses cosméticos está sob controvérsia científica porque podem gerar o branqueamento de corais - uma condição que os deixa vulneráveis e impede que obtenham os nutrientes necessários para sobreviver. O ecossistema dos recifes de corais, é uma das maiores vítimas da atividade humana nos oceanos. Em 2016, segundo pesquisa desenvolvida pelo Projeto Coral Vivo, 70% dos recifes do mundo estavam em processo de degradação. No Brasil, pelo menos 50% já estavam ameaçados.

Apesar da controvérsia cientifica em relação a ação dos ingredientes nos corais, pouco se tem confirmado cientificamente se o processo de branqueamento está correlacionado com substâncias químicas.

Neste contexto, pensando em evitar a degradação deste ecossistema a Australian Gold Brasil, marca do Grupo Boticário, lançou a linha Gel Creme, primeira linha nacional de protetores solares que não comprometem integridade dos corais. O lançamento é resultado da parceria com um laboratório de Ecotoxicologia localizado na França, no desenvolvimento de uma metodologia de teste pioneira e inovadora que garante que a formulação completa do protetor solar não branqueie ou agrida os corais, protegendo assim o ecossistema marinho.

O Grupo Boticário tem um longo histórico com a preservação de corais, por meio da Fundação Boticário, com apoio a diversos projetos relacionados a este tema ao longo dos anos.

A ação "Oceano em transformação" faz parte da campanha da marca Australian Gold para o lançamento de sua nova linha de alta proteção. Essa, conta também com embalagem feita de plástico vegetal, fórmula vegana, sem realização de testes em animais, além de ser a primeira do Brasil com segurança para corais comprovada. Essa novidade é reflexo de toda a preocupação da marca com questões ambientais e sustentáveis.




Beatriz Chachamovits - nascida em 1986, é uma artista brasileira e pesquisadora marinha. Se apaixonou pelos oceanos ainda na infância e levou isso para sua vida profissional. Estudou artes plásticas e decidiu combinar a arte com a paixão pelo fundo do mar. Seu trabalho consiste em lidar com o declínio dos ecossistemas dos recifes de corais, como o branqueamento, por meio de desenhos, instalações e esculturas, buscando retratar e investigar as causas que colocam em risco a vida dos corais marinhos.


Multi B.


Australian Gold

@australiangoldbrasil

#OceanoEmTransformação

#SeguroParaCorais


Como escolher o regime tributário ideal para minha empresa?

Escolher um regime tributário adequado para a empresa é fundamental para a gestão de um negócio. É no início do ano ou no momento da abertura da empresa que essa escolha deve ser feita. Caso a opção seja inadequada para a realidade da organização, podem haver prejuízos à saúde financeira do negócio.

Faz parte do processo de uma boa gestão tributária entender as diferenças entre os regimes adotados para escolher o melhor regime aplicável. Confira, abaixo, mais informações sobre o Simples Nacional, o Lucro Real e o Lucro Presumido.


 Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário de tratamento simplificado e favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte. Ou seja, é aplicável para empresas que possuem o faturamento anual de até R$ 240.000 e R$ 4.800.000, respectivamente. Por se tratar de um recolhimento unificado e com uma menor quantidade de obrigações acessórias, o Simples Nacional se torna um regime prático, o que pode ser uma vantagem no momento da escolha.

Diferente dos outros regimes, o Simples Nacional apresenta uma tributação baseada no faturamento e não no lucro da empresa, o que pode se tornar uma desvantagem.

Além disso, por se tratar de recolhimento unificado, não é possível destacar nas notas fiscais os valores pagos em ICMS e IPI, o que impede que clientes e parceiros de negócios utilizem créditos referentes aos tributos.


Lucro Presumido

Já no Lucro Presumido, a Receita Federal presume que lucro das empresas com base na sua receita bruta auferida no ano-calendário anterior. Esse regime tributário tem como requisito o faturamento anual de até R$78.000.000 e o enquadramento da atividade empresarial nas categorias permitidas para este regime. As alíquotas variam de acordo com o objeto da atividade e o valor devido pode ser apurado de modo mensal ou trimestral.

Esse regime é mais vantajoso do que o Lucro Real por haver alíquotas menores para PIS e COFINS. Porém, pode ocorrer de a empresa ter um lucro menor que o presumido e acabar sofrendo uma tributação maior do que seria devido no Lucro Real.


Lucro Real

Por fim, no Lucro Real, os tributos incidem sobre o valor da apuração contábil do resultado, levando em conta acréscimos e deduções permitidas em lei. Os optantes podem escolher pela apuração trimestral ou anual. Uma das vantagens é que os tributos são pagos de acordo com o resultado real da empresa, que pode se isentar do pagamento de alguns tributos, como o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, caso tenha havido prejuízo no ano-calendário.

Como desvantagem, o regime exige maior burocracia na gestão tributária devido a sua maior complexidade e, também, maior atenção em relação ao cumprimento das obrigações acessórias – o descumprimento, por sua vez, pode gerar a incidência de multa tributária.


Consequências da escolha do regime

Por impactarem diretamente na saúde financeira e na continuidade de suas atividades, a escolha do regime tributário para a empresa é um dos fatores decisivos para um bom desempenho, bem como a determinação da lucratividade da empresa, capacidade de reinvestimento do capital e até fixação do preço do produto ou serviço em relação aos concorrentes.

O auxílio de um profissional especializado pode agregar bastante ao negócio, contribuindo com estratégias de planejamento tributário para uma melhor utilização dos recursos financeiros da empresa, ao mesmo tempo que opera dentro de uma maior segurança em relação à tributação.



Dra. Clarissa Nepomuceno Caetano Soares - graduada em Direito pela Faculdade de Direito Milton Campos – FDMC. Pós-graduação em Direito Tributário pela GVLaw – Fundação Getúlio Vargas/SP. Atualmente, cursa pós-graduação em Compliance e Integridade Coorporativa pelo Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas. É membro da Comissão de Direito Tributário da OAB/MG e da Associação Brasileira de Direito Tributário – ABRADT.


Reserva de emergência: como se preparar financeiramente para imprevistos

Especialista da Mobills explica as vantagens de ter um fundo emergencial


Economizar vem sendo a prioridade para muitos brasileiros. É o que diz uma pesquisa da Câmara Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do instituto Offer Wise Pesquisas: 30% das pessoas querem economizar o dinheiro recebido no 13º salário.

Larissa Brioso, educadora financeira da Mobills, conta que a reserva de emergência é algo que sempre incentiva para todos os clientes do app de finanças pessoais, independente da sua situação atual. "Nós temos clientes que estão endividados, outros que estão procurando economizar mais, aqueles que já possuem certa independência financeira e estão começando a investir e ainda aqueles investidores buscando melhorar sua carteira. Para todos esses, nós recomendamos que tenham um reserva com alta liquidez e segurança", explica. 

Situações imprevistas causadas por aspectos pessoais ou profissionais podem acontecer a qualquer momento e impactar diretamente o orçamento do mês. Uma cirurgia que o plano de saúde não cobre, um vazamento em casa, gastos com um advogado ou a perda do emprego podem causar problemas financeiros. Em 2020, muita gente se deparou com essas situações que pegam as pessoas de surpresa e impactam muito aos que não possuem uma reserva para emergências.

Para montar uma reserva de emergência, não é necessário ganhar muito ou ser expert em finanças, mas sim ter um planejamento eficiente. Esse momento de final de ano, onde é comum que os trabalhadores recebam bonificações financeiras, pode ser uma oportunidade ideal para começar a reserva que, no futuro, deverá auxiliar em momentos de crise. Para começar, Larissa lista algumas dicas. Confira:

Estabeleça metas realistas

As metas são mais mensuráveis que os objetivos, por esse motivo faça uma análise de onde você está hoje, conheça bem os seus planos financeiros e trace metas específicas. Isso auxiliará na elaboração de estratégias para o seu orçamento mensal, tornando mais fácil estabelecer metas de economia para juntar dinheiro.

Faça o planejamento de ganhos e gastos

Controle financeiro é fundamental. Aplicativos de gerenciamento financeiro como o da Mobills podem te ajudar nesse sentido. Mas se preferir, monte uma planilha com todos os gastos e ganhos do mês. O importante é não perder o controle da entrada e saída do dinheiro.

Corte gastos desnecessários

Depois de fazer a análise de como o dinheiro está sendo utilizado, é possível identificar despesas supérfluas ou desnecessárias, e assim, eliminar os gastos prejudiciais à saúde financeira.

Descubra quanto você deve ter no fundo de emergência

O padrão de vida da pessoa é um bom parâmetro para saber quanto poupar. Quanto maior o gasto mensal familiar, maior deverá ser a reserva. Identificar também a sua estabilidade profissional é importante para definir até quantos meses de despesas a sua reserva poderá cobrir. O ideal é que os valores sejam suficientes para suprir, no mínimo, seis meses de gastos.

Invista

É possível começar uma reserva de emergência com valores muito pequenos, como por exemplo, guardar um real por semana. E, no momento de aplicar o dinheiro, preze pela segurança. Desse modo, opte por investimentos de baixo risco e com liquidez diária. Nesse sentido, o Tesouro Selic, um dos títulos do Tesouro Direto, é uma das alternativas mais interessantes. Os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) também possuem essas características, além de alguns fundos DI. Vale ressaltar que esses investimentos são tão seguros quanto a caderneta de poupança e possuem um melhor rendimento.

O Picpay e o Nubank também oferecem opções interessantes para guardar a sua reserva de emergência. Além da facilidade para usar o dinheiro da conta para pagar contas ou fazer transferências, o dinheiro guardado vai render. No caso do Nubank, você receberá um rendimento referente a um Recibo de Depósito Bancário (RDB) que corresponde a 100% do CDI. Já no Picpay, você conseguirá uma rentabilidade de 210% do CDI.

Quando utilizar?

Essa verba para emergências também pode ser utilizada para momentos em que se identifique uma oportunidade muito boa, como por exemplo, fazer uma pós-graduação, que trará frutos positivos para a jornada profissional. Porém, é preciso identificar se você utilizará esse dinheiro como necessidade ou vontade e evitar fazer uso desse fundo para realizar um desejo de consumo não necessário e que ainda não seja emergencial.


Mercado de trabalho e as mudanças para 2021: Veja as principais habilidades e como acompanhar esse movimento

  Especialista comenta sobre as principais habilidades citadas pelo relatório Futuro do Trabalho do Fórum Econômico Mundial


A pandemia de COVID 19 trouxe para todo mundo muitos desafios e mudanças, com isso, as empresas e os profissionais foram submetidos a acelerar a chegada do futuro do trabalho.  Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, mostra a importância de acompanhar o ritmo da mudança e traz dicas para expandir e desenvolver a base de conhecimento sobre o futuro do emprego e as habilidades para os profissionais, neste novo movimento que chegou antes do que previam analistas.

Segundo um estudo divulgado recentemente pelo Fórum Mundial da Economia, há um notável aumento da tecnologia no trabalho, o que requer novas habilidades e constante requalificação. E em 2025, os recursos de máquinas e algoritmos serão mais amplamente empregados do que nos últimos anos, e as horas de trabalho realizadas por máquinas corresponderá ao tempo gasto trabalhado por seres humanos. E alerta que esse movimento pode atrapalhar as perspectivas de empregos em vários setores.

Além disso, segundo dados do relatório Futuro do Trabalho, 15% da força de trabalho de empresas estará em risco até 2025, e em média 6% das companhias esperam que os trabalhadores sejam totalmente deslocados de função. O relatório ainda projeta, que em médio prazo, haverá um crescimento nos ‘Empregos do Amanhã’, onde será uma demanda crescente para profissionais que desenvolverem as habilidades que fazem superar os robôs.

“Nós já sabemos que a tecnologia ganhará um espaço de destaque no mercado de trabalho, pois isso já vinha ocorrendo antes da pandemia e o processo acelerou bastante ao longo do ano. O que precisa ser levado em conta hoje, é um conjunto de habilidades como: inteligência emocional, adaptação, flexibilidade, pensamento crítico e habilidade com tecnologia. Assim os profissionais conseguirão superar os desafios dessa fase de forma mais fluída. ”, comenta, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira. 

A automação junto com a recessão do coronavírus tem criado uma dupla interrupção para os profissionais e de acordo com o Fórum Econômico Mundial, a adoção de tecnologia pelas empresas transformará tarefas, empregos e habilidades até 2025. Ainda se estima que até 2025, 85 milhões de empregos podem ser substituídos por uma mudança na divisão de trabalho entre humanos e máquinas, enquanto 97 milhões de novos papéis podem surgir e serão adaptados a nova divisão de trabalho entre humanos, máquinas e algoritmos.

Como mudar o jogo?

Para que esse cenário seja positivo, é importante focar nas habilidades que podem auxiliar na resolução de problemas, autogestão, tolerância ao estresse e flexibilidade, por exemplo. Outra mudança que já chegou para a maioria dos profissionais, foi o trabalho remoto e a forma de digitalizar rapidamente os processos de trabalho, mas esse é apenas o começo.

“Dentro desse cenário do futuro do trabalho, vemos um grande potencial dos profissionais operando remotamente, e isso traz uma preocupação sobre a relação entre produtividade e estresse. Mas para lidar com as demandas de saúde mental, espera-se que as empresas adotem medidas pró ambientais dedicadas à qualidade de vida e bem-estar." explica, Rebeca Toyama.

A requalificação não pode ficar de fora neste momento, pois sabemos que existem muitos empregos que serão extintos, e por outro lado, muitos profissionais que não podem mais esperar por uma reciclagem de trabalho. Portanto, a janela de oportunidade está na requalificação e nas habilidades essenciais que mudará nos próximos cinco anos.

“O que os profissionais devem fazer é se antecipar e se requalificar, adaptar-se às novas funções disponíveis, e resgatar as habilidades que só os humanos possuem. Além disso, é importante estar atento aos avanços científicos, tecnológicos e as tendências de mercado para saber como será o futuro. ”, finaliza, Rebeca Toyama.


Dicas para superar esse desafio

E para auxiliar os profissionais neste novo grande passo, a especialista em estratégia de carreira, Rebeca Toyama preparou as 7 dicas para se desenvolver as principais habilidades que os empregadores veem crescendo até 2025, de acordo com o Relatório Futuro do Trabalho de 2020.

 1- Pensamento crítico e análise: Diferencie fatos de opiniões, busque dados antes de se posicionar. Aprofunde-se no conhecimento e cuidado com as fake news;

 2- Resolução de problemas: O foco deve estar na solução e essa solução, provavelmente, ainda não existe e você tem a oportunidade de criá-la. Lembre-se que tarefas repetitivas no trabalho podem ser substituídas por máquinas ou computadores e dados em conjunto são processados por algoritmos. Assim, vá além e entenda como usar estes mecanismos;

 3- Habilidades em autogestão: Tente equilibrar motivação externa com automotivação, mova-se mais pelos resultados do que pela opinião dos outros. Crie mecanismos para avaliar seu desempenho: números, metas, crescimento da base de tarefas e a inclusão de trabalhos correlacionados;

 4- Aprendizagem ativa: Life long learning é o termo da moda. Por isso, expanda sua capacidade de aprendizagem para além dos livros e cursos, erros são excelentes formas de aprendizagem. Busque temas com os quais você lida e esteja aberto a conhecer novas ferramentas para aprimorar seu trabalho;

 5- Resiliência: Use seu propósito como eixo central, ter um referencial interno ajuda a superarmos os desafios externos;

 6- Tolerância ao estresse: Mantenha-se conectado com seus valores pessoais, isso diferencia o estresse emocional do estresse criativo. Organize a sua rotina e seu tempo no home office;

 7- Flexibilidade: Autoatualização, fique atento aos seus modelos mentais, paradigmas e vieses cognitivos para descartar os que não servem mais. Assim fica mais fácil lidar com mudanças e opiniões adversas.

 



Rebeca Toyama - fundadora da RTDHO e ACI empresa com foco em bem-estar e educação corporativa. Especialista em estratégia de carreira e saúde financeira. Possui formações em administração, psicologia, marketing e tecnologia.  Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), Instituto Filantropia e Universidade Fenabrave.


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