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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Dezembro Laranja: No mês de prevenção ao câncer de pele conheça mitos e verdades sobre a doença

 Brasileiros ainda cometem muitos deslizes na hora de se cuidar; Campanha alerta para a prevenção do tipo de tumor maligno que mais afeta a população brasileira



A proximidade do verão, período que marca a alta nas temperaturas em todo o país, acende um importante alerta: a exposição prolongada ao sol sem proteção adequada pode levar a consequências importantes à saúde. Além de causar o envelhecimento precoce, o contato direto com raios nocivos aumentam em até 10x o risco de câncer de pele, o mais incidente entre os brasileiros, correspondendo a um total que ultrapassa a marca de 185 mil novos casos a cada ano - cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

E apesar de uma considerável parcela da população acreditar que sabe lidar com o sol por viver em um país tropical, campanhas de conscientização como o Dezembro Laranja são essenciais para que informações precisas sejam transmitidas e assim seja possível reduzir os índices deste tipo de câncer, evitável na maioria das situações.

"Já são décadas de campanhas alertando sobre a necessidade de proteger a pele da exposição aos raios ultravioletas do sol - UVA e UVB - com filtro solar e com barreiras físicas, como roupas e chapéus, por exemplo. Mas ainda precisamos superar as barreiras da desinformação, especialmente sobre mitos em relação ao câncer, como, por exemplo, achar que apenas pessoas de pele clara têm risco aumentado de desenvolver a doença ou que o uso de protetor solar só é necessário em momentos de lazer, quando na verdade essa deveria ser parte da nossa rotina essencial diária", diz o oncologista Bruno Ferrari, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas.

E mesmo com os avanços da ciência e da medicina que garantem qualidade de vida e bem estar aos pacientes, o médico é categórico em afirmar que a melhor forma de combater o câncer de pele é a vigilância ativa para identificação de possíveis sinais de alerta e o foco na prevenção. Por isso, o Instituto Oncoclínicas - iniciativa do corpo clínico do Grupo Oncoclínicas para promoção à saúde, educação médica continuada e pesquisa - realiza neste mês uma série de ativações nas redes sociais para alertar sobre a importância dos cuidados com a pele como forma efetiva de achatar os índices de ocorrência da doença.

Com o mote "A melhor dica é viver bem", a ação é direcionada à sociedade em geral, e ressalta uma importante informação: proteja sempre a pele contra os raios solares e busque aconselhamento especializado para que o diagnóstico aconteça o quanto antes. 



Nem todo câncer de pele é igual

O oncologista Sergio Jobim Azevedo, líder do grupo de pele da Oncoclínicas, explica que existem dois tipos de câncer de pele: o melanoma e o não melanoma (o mais comum deles). Entre os sintomas do câncer de pele não-melanoma estão a presença de lesões cutâneas com crescimento rápido, feridas que não cicatrizam e que podem estar associadas a sangramento, coceira e algumas vezes dor. Esses sinais geralmente surgem em partes do corpo que costumam ficar mais expostas ao Sol, tais como rosto, pescoço e braços.

Já os indícios do câncer de pele do tipo melanoma - cuja incidência representa apenas 3% dos casos dos tumores de pele, mas com um grau elevado de agressividade, o que eleva suas chances de letalidade - costumam se manifestar através de pintas escuras que apresentam modificações ao longo do tempo.

"Esse tipo de tumor pode aparecer na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Feita pela própria pessoa ou pelo profissional de saúde, a observação regular das pintas do nosso corpo permite identificar novos sinais ou mudanças previamente não existentes. Isto deve ser levado à atenção do médico para que, havendo necessidade, sejam realizados exames mais complexos e, assim, obter o diagnóstico necessário", reforça Sergio Azevedo.

Pessoas com histórico familiar de melanoma e/ou que tenham um volume maior que 50 pintas pelo corpo também devem manter a vigilância ativa para controle dos riscos de desenvolver a doença. As alterações avaliadas como suspeitas são classificadas como "ABCDE" - Assimetria, Bordas irregulares, Cor, Diâmetro, Evolução.

"Quando descoberta em fase inicial, a indicação é que seja realizada a ressecção cirúrgica das lesões por especialista habilitado para adequada abordagem das margens ao redor do tumor. E isso vale tanto para os casos de câncer de pele melanoma como para os não-melanoma. A cirurgia de fato é capaz de resolver a maioria dos casos, fazendo com que quaisquer outros tratamentos complementares sejam raramente necessários", reforça Sergio Azevedo.

Dependendo do subtipo, estágio e extensão da doença, o especialista conta que outras condutas de tratamentos podem ser empregadas. Em casos mais avançados e com metástase, especificamente de melanoma, a imunoterapia - uma medicação que ativa o sistema imunológico para que ele se torne capaz de combater as células malignas - tem provado ser uma alternativa com bons resultados para a qualidade de vida e bem estar dos pacientes. Outro tipo de intervenção nestes cenários avançados, para um número limitado de pacientes cujo melanoma apresenta uma mutação nos gene BRAF, é o uso de medicamentos orais que inibem a proliferação celular anormal.

Para esclarecer as dúvidas mais comuns sobre o câncer de pele, o oncologista da Oncoclínicas Sergio Azevedo comenta 12 mitos e verdades relacionados à doença:



1 - É preciso usar protetor em dias nublados.

Verdade. Os raios ultravioleta, principalmente o UVA, estão presentes na mesma intensidade em dias nublados, portanto, o uso de protetor solar é imprescindível. 




2 - O risco é maior no verão.

Verdade. O que determina maior risco de incidência de câncer de pele é o índice ultravioleta (IUV), que mede o nível de radiação solar na superfície da Terra. Quanto mais alto, maior o risco de danos à pele. Esse índice é mais alto no verão, porém pode ser alto em outras épocas do ano. 




3 - Existe exposição ao sol 100% segura.

Mito. É preciso evitar excessos e sempre tomar sol com moderação. E os cuidados devem ser seguidos o ano inteiro e vale intensificá-los no verão. Isso inclui evitar ao máximo se expor diretamente ao sol, em especial das 10 às 16 horas, sempre usar protetor solar e não abrir mão de viseiras, chapéus e/ou bonés, bem como roupas e óculos de sol com proteção UV, em momentos de exposição mais intensa aos raios, como durante a prática de esportes ao ar livre ou descanso em locais como parques, clubes e praias, além de muito protetor solar com diferentes aplicações ao longo do dia. 




4 - Quem tem pele, cabelo e olhos claros corre maior risco de ter câncer de pele.

Verdade. Mas atenção: isso não significa que quem possui características diferentes destas está imune ao câncer de pele. De fato as pessoas que produzem mais melanina (pigmento responsável pela cor da pele) têm com isso um fator de proteção extra à pele, que a torna menos vulnerável. Contudo, a regra vale para todos os indivíduos: é preciso se proteger e sempre usar protetor solar nas áreas expostas ao sol.



5 - Negros não precisam usar protetor solar.

Mito. Independentemente da cor da pele, todas as pessoas têm de usar protetor solar para se proteger. Apesar de o câncer de pele ser menos comum entre pessoas com maior quantidade de melanina presente na pele - o que confere uma fotoproteção natural, aumentando a resistência cutânea a esse tipo de dano causado pelo sol -, isso não as torna imunes ao carcinoma espinocelular, carcinoma basocelular e o melanoma. Por isso, a regra vale para todos os indivíduos: evite ao máximo a exposição desprotegida ao sol ou por fontes artificiais. 




6 - Toda pinta escura é câncer de pele.

Mito. A pinta precisa ser examinada pelo médico do paciente ou dermatologista para avaliação. Somente após esta avaliação o especialista indicará a retirada ou não da pinta. É preciso atenção com pintas que coçam, que crescem, que sangram. Um jeito de identificar se uma pinta ou mancha pode representar algum perigo é utilizar a escala do ABCDE:


A de assimetria entre as metades da mancha


B de bordas irregulares


C de cores, que avalia a variação da coloração


D de diâmetro


E de evolução (mudança no padrão de cor, crescimento, coceira e sangramento)



7 - Na sombra não é preciso usar filtro solar.

Mito. Mesmo na sombra é preciso passar o protetor solar, pois não estamos livres dos raios ultravioleta.



8 - Câncer não-melanoma pode evoluir para melanoma.

Mito. São lesões distintas. Mas quando a pessoa tem um câncer não-melanoma é sinal de que abusou do sol e que também poderá ter um melanoma, então precisa ficar sempre atenta.



9 - Melanoma não tem cura.

Mito. O importante é o diagnóstico em estágios iniciais, quando os tratamentos são mais eficientes. Hoje já há tratamentos inclusive para estágios mais avançados, com excelentes resultados para casos metastáticos a partir da inclusão do uso de imunoterápicos e dos medicamentos orais alvo-direcionados, mas quanto antes o problema for identificado e começar o tratamento, melhor.


10 - Somente regiões expostas diretamente ao sol podem ser afetadas.

Mito. A maioria dos tipos câncer de pele (não melanoma e melanoma) de fato tem uma relação de risco de surgimento aumentada devido aos impactos do sol. Mas vale lembrar que os raios ultravioleta que causam danos à pele são capazes de atravessar janelas e até mesmo o concreto. Um alerta: alguns subtipos de melanomas podem surgir em áreas do corpo que muitas vezes não observamos com a devida cautela, como genitais, glúteos, couro cabeludo, palmas das mãos, solas do pé, debaixo das unhas e entre os dedos.



11 - Câmaras de bronzeamento são 100% seguras.

Mito. No Brasil, este tipo de bronzeamento é proibido, assim como em outros países, justamente pelo alto risco que oferecem. As câmaras de bronzeamento não são seguras, causam câncer e melanoma. Portanto, não devem ser usadas ou permitidas existir.



12 - Quem tem muitas pintas ou histórico familiar de câncer de pele corre mais riscos.

Verdade. Pessoas com histórico familiar da doença ou que tenham de 50 a 100 pintas no corpo devem ser avaliadas com maior frequência e também têm de redobrar os cuidados com a proteção adequada, usando sempre filtro solar e se expondo ao sol com moderação.


Verão: pele infantil precisa de atenção redobrada em dias quentes

Confira as dicas da Mustela®, primeira marca Dermo-Bebê do Brasil, para proteger a pele dos raios solares e evitar o ressecamento em bebês e crianças durante as férias

 

A estação mais esperada do ano está chegando! E o verão traz dias escaldantes e diversão para toda a família. Mas a época merece atenção especial com os bebês e crianças, pois a pele infantil é mais sensível e pode sofrer com a exposição solar (queimaduras e acúmulo de danos devido aos raios ultravioletas), ressecamento e irritação por causa do contato com a água salgada e/ou com o cloro, além de possíveis  lesões pruriginosas causadas por picadas de insetos.

Durante este período, é comum a mudança na rotina das crianças e as brincadeiras ao ar livre tornam-se frequentes, acompanhadas de uma exposição solar mais prolongada. “O cuidado com a exposição solar infantil deve ser redobrado, pois, além das queimaduras solares que costumamos ver, os danos que os raios ultravioletas causam são cumulativos, para o resto da vida. Por isso, a fotoproteção adequada é extremamente necessária na hora de deixar as crianças brincarem ao ar livre, principalmente nos dias mais ensolarados.”, comenta Dr. André Cherubim, especialista em dermatologia pediátrica.

Sabe-se que, por mais que o sol traga benefícios à saúde, como a síntese de vitamina D, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer) é na infância que os cuidados e precauções devem ser tomados para se evitar a evolução de um câncer de pele durante a idade adulta. “De acordo com a literatura, cerca de 80% da radiação ultravioleta que recebemos ao longo da vida ocorre até os 18 anos de idade”, diz o Dr. André.

A pele infantil é mais suscetível aos raios UV do que a de um adulto, sendo mais frágil na hora de tolerar os malefícios do sol. Por isso, é indicado o uso de um bom filtro solar, a partir dos seis meses de idade, para que se crie uma camada protetora na pele dos pequenos.

Segundo o Dr. Cherubim, antes dos seis meses, os bebês não podem usar protetor solar, mesmo os indicados ao público infantil, pois a pele nessa fase ainda é muito fina e sensível. “Deve-se evitar expor a raios solares os bebês com menos de 6 meses. E mesmo com a utilização do protetor solar nos bebês com mais de 6 meses, devemos evitar a exposição deliberada, principalmente nos horários de pico de incidência solar, entre 10h e 16h. Se está com seu filho na praia ou na piscina, é essencial mantê-lo na sombra e usar, além do protetor solar, roupas adequadas com proteção UV e chapéus”, aconselha o especialista.

Outro alerta do especialista para os dias quentes é sobre o aumento do número de machucadinhos causados por picada de inseto. “E as crianças são vítimas frequentes, provocando contusão pruriginosas e eventualmente o aparecimento de lesões mais inflamatórias, vermelhas e quentes. Em alguns casos, pode ocorrer uma reação de hipersensibilidade, como se fosse uma alergia à própria picada, com o aparecimento de diversas feridas pelo corpo.”

O conselho, segundo o médico, é aumentar a hidratação para que a pele infantil fique mais resistente, além de evitar a coceira para diminuir a chance de cicatrizes no futuro. Além disso, os pais e mães também precisam proteger a casa, principalmente os quartos, com a colocação de telas nas janelas para evitar a entrada de insetos.

Os banhos mais frequentes de mar e de piscina deixam a pele mais ressecada e sensível. A aplicação de um hidratante adequado, após o banho, é fundamental. “Este cuidado fortalece a barreira cutânea, evitando o ressecamento, possíveis coceiras e outros tipos de sensibilidade”, explica.


PREVENÇÃO E CUIDADOS

E para as picadas de insetos e pequenos machucados, arranhões e outros dodóis comuns nas férias, Mustela® desenvolveu o Cicastela® Creme Reparador Hidratante. Multiuso, seguro e eficaz para ser aplicado diretamente na pele limpa e seca com pequenas lesões e ressecamentos. Promove reparação da pele acalmando o desconforto e ajudando na recuperação da área afetada desde a primeira aplicação. Preço sugerido: R$ 55,00 (40 ml).



 

Laboratório Expanscience

www.expanscience.com


Saiba o que é o INCC e como ele impacta no aumento das parcelas do financiamento habitacional

A compra de imóvel na planta requer muita atenção. Um dos motivos é a existência de cláusulas e condições contratuais que, apesar de não serem muito bem explicadas pelo vendedor, uma vez fechado o negócio, não podem ser reclamadas judicialmente. Sobre o assunto, cabe destaque ao Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que influencia no valor das parcelas a serem pagas.

O INCC é um índice que aponta, de forma confiável, as mudanças de preços no setor da habitação. A coleta de dados é feita mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), como conta o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa. “Para tanto, há a captação de dados em diversas capitais e as informações são referentes a materiais, mão de obra, equipamentos e outros elementos. Cada 'setor' de preço coletado tem um peso e, ao final, é obtida uma média ponderada, que é o índice que se deseja conhecer”, acrescenta.

O advogado explica que o INCC nos contratos de compra e venda é utilizado como índice para correção do valor da compra e venda com aplicação especial nas aquisições parceladas. “O indicador, normalmente, é aplicado no saldo devedor da compra e venda e/ou nas parcelas da própria compra e venda, sendo responsável direto pelo aumento no valor do negócio e da própria prestação”, esclarece.

Destaque-se que o aumento decorrente da correção monetária não é indevido. No entanto, por não ser informado no momento da compra, pode pegar o consumidor de surpresa. “Por mais que haja um pagamento maior do que aquele indicado para o imóvel quando da compra, se isso decorrer exclusivamente do INCC, não há abusividade”, explica Vinícius Costa.

É comum que o consumidor sinta o peso do INCC quando vai financiar. O índice é responsável direto pela necessidade de um financiamento maior ou de uma renegociação de dívida. “Regra geral quando da aquisição do imóvel, o consumidor acredita que irá financiar um valor especificado no contrato. Contudo, se esse financiamento demorar a sair, ele deve ter em mente que o valor a ser financiado será maior em razão da correção aplicada pelo INCC. Se não houver margem para o aumento do valor a ser financiado pelo mutuário, a diferença entre o que foi financiado e o valor da compra e venda corrigido deverá ser pago pelo consumidor à construtora”, diz o presidente da ABMH.

Sendo assim, a correção monetária não é indevida nem ilícita. Pelo contrário. Ela tem como objetivo evitar perdas ocasionadas pela inflação. “Contudo, como sempre quem paga a conta é o consumidor, é importante entender bem como vai funcionar a evolução da compra e já ter uma margem de financiamento pré-aprovada antes da assinatura da compra e venda, justamente para não ser pego de surpresa por uma dívida com a qual não contava”, recomenda Vinícius Costa.

 



Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH)


Pesquisa revela que reajustes são o principal problema para o consumidor de planos de saúde em 2020

 Idec coletou as respostas de 518 consumidores de planos de saúde que revelaram quais foram as principais dificuldades enfrentadas neste ano

Uma pesquisa realizada pelo Idec, ONG de defesa do consumidor, revelou que os altos valores dos reajustes foram as principais queixas apontadas pelos consumidores de planos de saúde no Brasil em 2020. Dos 518 consumidores que responderam a pesquisa, 410 (79,15%) afirmaram ter enfrentado dificuldades neste ano relacionadas ao seu plano de saúde. Desse total, 290 (56%) relataram problemas com algum tipo de reajuste.

 

Principal queixa apontada pelos consumidores, os reajustes foram diferenciados em duas categorias na pesquisa: reajuste anual - que como o nome diz é aquele aplicado anualmente - e problemas com o reajuste por faixa etária - que ocorre quando o consumidor troca entre uma das faixas etárias regulamentadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Do total, 137 participantes reclamaram apenas do valor do reajuste anual e 39 se queixaram só do reajuste por faixa etária. Soma-se a essas reclamações outros 114 consumidores que apontaram problemas recentes com os dois tipos de reajustes.

Na sequência, o problema mais relatado na pesquisa depois dos reajustes foi a demora para a marcação de consulta e exames, com 153 reclamações, seguido pelo transtorno com mudança da rede credenciada para outra de pior qualidade, reclamada por 89 consumidores.

“Em momentos de crise econômica, os reajustes representam um peso muito grande para os consumidores e forçam a inadimplência ou a perda dos planos.  Problemas relativos à mensalidade, como dificuldade na negociação frente ao não pagamento, também apareceram na nossa pesquisa com 39 casos. Como o ano foi financeiramente muito bom para as operadoras de plano de saúde e muito ruim para os consumidores, as empresas deveriam se mostrar mais abertas à negociação e a ANS deveria promover medidas de proteção bem mais efetivas do que só prorrogar o reajuste para 2021. Isso que pode agravar ainda mais o problema no ano que vem”, afirma a coordenadora do programa de Saúde do Idec, Ana Carolina Navarrete.

Parte dos problemas registrados em 2020 teve relação com a pandemia do coronavírus, que afetou de forma drástica os sistemas de saúde do mundo todo. Por isso, a pesquisa do Idec também quis saber sobre as dificuldades relacionadas à Covid-19. Do total de 518 participantes, 240 apontaram que tiveram problemas relacionados à pandemia.

Para 79 entrevistados ocorreram problemas de demora na marcação de consulta para outros problemas em decorrência da pandemia. Já 58 reclamaram de negativa do plano de saúde para a cobertura de teste para diagnóstico da Covid-19, que foi seguida pela reclamação de ausência de laboratório, consultórios ou hospital na rede capazes de realizar os procedimentos requeridos (21 reclamações) e demora na marcação de consulta ou procedimento para Covid-19 (18).

 

Demissão Humanizada

A demissão é o momento de luto na vida de qualquer pessoa. A notícia cai feito uma bomba e automaticamente passa um filme na cabeça do demitido com a seguinte pergunta: E agora, o que vou fazer?

Ainda, há dois elementos importantes: a forma e a circunstância em que a notícia é comunicada. Alguns gestores se preparam para comunicar a demissão de forma humanizada, com empatia e, especialmente, com a certeza de que tomou todas as ações e chances necessárias que o funcionário poderia ter na companhia.

Outros gestores não se preparam para realizar a demissão, e, infelizmente, em alguns casos, faz o processo na frente de outros colaboradores. A falta de preparação, combinada com o momento do isolamento social e falta de perspectivas sobre o futuro enquanto perdura a pandemia mundial, gera inúmeras demissões sem os cuidados necessários, gerando na pessoa demitida uma grande dor, além dos eventuais problemas com a saúde mental.

A demissão humanizada não tira a dor do processo, mas minimiza essa dor. Para quem é demitido, observa-se o cuidado que a empresa teve com seu processo e com sua vida; o reflexo na família do demitido também chega.

Eu ouvi vários casos de pessoas demitidas e suas famílias, que passaram a odiar a empresa, ou até mesmo a pessoa do gestor. Isso acaba reverberando na comunidade ou até na marca empregadora.

Por isso, muitas empresas estão aderindo à demissão humanizada. Um processo de desligamento do funcionário bem menos traumático e mais suave, com explicações diretas sobre seus direitos e valores, com oportunidade de expressão e perguntas dos mais variados tipos do ex-funcionário para seu ex-empregador.

Esse tipo de desligamento já é praticado desde os anos 80 para os altos executivos, mas somente agora chega para o grande público. É uma maneira que as empresas encontraram de tornar a experiência dos seus colaboradores mais interessante, além de gerar um melhor clima organizacional e fazer com que seu ex-funcionário não tenha nenhuma questão pendente, evitando ações trabalhistas e exposições desnecessárias, tanto para a empresa, quanto para o agora ex-funcionário.

Para se ter uma ideia, apenas no mês de abril deste ano, houve um aumento de 451,3% na quantidade de ações trabalhistas ingressadas, em relação a março do mesmo ano e 40% das ações trabalhistas são relativas às discussões de verbas rescisórias. São números muito grandes para serem ignorados, e eles podem ser revistos se as empresas compreenderem que o ex-funcionário demanda um tratamento mais humano, calmo e descomplicado quando for desligado, diminuindo muito a necessidade de procurar um advogado para entender todos aqueles textos contábeis e jurídicos dos documentos que precisam ser assinados.

Para o ex-colaborador, os benefícios são muitos, pois é uma saída menos traumatizante. O tempo de luto pela perda do emprego é menor e, por isso, esse ele pode se reinventar ou se atualizar mais facilmente, uma vez que o processo foi muito mais fácil. E para a empresa, sua imagem no mercado e entre seus funcionários, fica muito mais fortalecida, gerando um clima organizacional muito mais ameno e otimista, e ainda diminui a possibilidade de processos trabalhistas.

A demissão humanizada é o tipo de ação que ainda está se estabelecendo no País, mas que tem vantagens consistentes para os dois lados da mesa. A contratação pode ser um momento de empolgação e de deslumbramento, mas a demissão pode ser um momento de reflexão e compreensão. Não precisa ser um trauma, pode ser só a chave.

 



Fernanda Medei - fundadora e CEO da Medei - Advogada com especialização em direito tributário pela PUC- SP, Fernanda Medei conta com passagens em pequenas, médias e grandes empresas. Sempre com atuação em departamentos jurídicos e escritórios, a empreendedora resolveu pivotar a sua carreira para a área de Recursos Humanos. Em 2011 passou pela pior experiência de homologação de sua vida, ao ser demitida e esperar por 120 dias até ser homologada. Um processo totalmente despreparado, sem informações e sem o menor cuidado, mas viu ali uma oportunidade de transformação e ajudar empresas e colaboradores nos finais de seus relacionamentos.

medei.com.br


Meios de pagamentos digitais já são adotados por cerca de 40% dos brasileiros

Estudo da Worldpay from FIS indica aceleração no uso de novas tecnologias de pagamento

 

Pesquisa inédita encomendada pela Worldpay from FIS® (NYSE: FIS) - maior fintech do mundo e uma empresa da Fortune 500® -, traz um panorama sobre como as diversas gerações estão gastando dinheiro e fazendo pagamentos desde o início da pandemia de COVID-19 no Brasil e em outros 14 países. O Generation Pay indica que dinheiro e cartões de crédito seguem dominantes entre os consumidores de todas as idades, mas as carteiras digitais já são adotadas por membros de todas as gerações - cerca de 40% da população brasileira.

O número é maior do que o de países como Reino Unido (31%) e Estados Unidos (39%). Contudo, são os países asiáticos que saem na frente: as eWallets são adotadas por mais de 63% dos consumidores na China e por mais de 52% dos de Singapura.

“Não só no mundo, mas também no Brasil, estamos vendo um interesse crescente de todas as gerações por meios de pagamentos mais digitais, como eWallets e contactless. Mesmo a população mais sênior se mostra aberta a acompanhar as novas tendências de pagamento”, reflete o executivo da Worldpay from FIS para América Latina, Juan D’Antiochia. “A adoção de novas tecnologias na hora de realizar pagamentos deve permanecer mesmo após o fim das medidas de distanciamento social, pois já era uma tendência em ascensão antes da pandemia. A COVID-19 apenas acelerou uma transformação que já estava em andamento”, completa.

O estudo reflete o nível de maturidade do mercado de pagamentos brasileiro, que consegue atender às expectativas e necessidades de todas as gerações, sendo possível que o comprador pague como quiser, seja com cartão de débito, seja com uma eWallet. “Temos um ecossistema que possibilita a oferta de diversos meios de pagamentos, com a entrega de uma experiência positiva ao consumidor em todos eles”, indica o executivo. Para ele, a transição para o digital é irrefreável, mas acontecerá aos poucos.

A experiência sem atritos para o usuário, que acompanha as novas tecnologias, é um ponto forte e que estimula a mudança. “Consumidores que antes resistiam a carteiras digitais e a pagamentos contactless experimentaram os meios de pagamento para se proteger da pandemia e tiveram experiências positivas e melhores do que as que estavam acostumados. Eles dificilmente voltarão aos antigos hábitos após se adaptar a uma maneira mais conveniente e segura de pagar”, prevê o executivo.

São os millenials (24 a 39 anos) a geração brasileira que mais adota as eWallets, com 46% dos entrevistados usando o meio de pagamento em seu cotidiano. Eles são seguidos pela Geração X (40 a 54 anos), com 40%, Geração Z (18 a 23 anos), com 37%, e Baby Boomers (55 a 73 anos) com 35%. Apesar dos millenials serem os principais usuários das carteiras digitais, eles são também a geração mais preocupada com segurança na hora de realizar pagamentos digitais. “Fica claro que, para essa geração, a necessidade de conveniência é ainda maior do que a de segurança”, aponta D’Antiochia.

 

O Generation Pay foi conduzido pela empresa de pesquisas Savanta, a pedido da FIS, e escutou 15 mil pessoas em 15 mercados - além do Brasil, foram mapeados países como Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, China, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Japão, México, Reino Unido e Singapura.

 



FIS

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Comunicação artificial: como vencer o paradoxo e atender clientes de forma humana e ágil

Olá, tudo bem? Caso queira tirar uma dúvida, responda 1. Para reclamações, digite 2. Se precisar de um atendimento com humanos, não temos opções”. O uso de inteligência artificial para atender consumidores de diversas áreas já é uma realidade presente na maior parte das empresas de médio ou grande porte. Com uma previsão de movimentar o equivalente a cerca de R$ 100 bilhões até 2025, o mercado de inteligências artificiais já toma conta do setor de atendimento ao cliente.

Nesse setor, apesar da praticidade e agilidade oferecida pelo uso de tecnologias no contato com os consumidores, a automação do atendimento também pode acarretar o distanciamento entre marca e seus clientes, além de ter a probabilidade de não atender as expectativas do público. Com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostram que uma em cada quatro pessoas no Brasil não tem acesso à internet, o cenário de digitalização peca ao deixar de fora uma parcela significativa da população.

Por outro lado, para as novas gerações, que possuem o domínio da tecnologia como rotina desde os primeiros dias de vida e vivem uma rotina multitasking, prática de realizar muitas atividades ao mesmo tempo, a automação pode ser vista como uma facilidade para solucionar problemas e esclarecer dúvidas sem precisar destinar um tempo somente para isso.

Para encontrar o formato ideal, o estudo e o conhecimento das necessidades do cliente é essencial. Com uma pesquisa aprofundada das principais críticas e demandas do público, o chatbot, ferramenta que faz o contato entre as partes, pode ser configurado de forma assertiva, focada no melhor caminho para cada solicitação.

Além disso, para grandes empresas, o contato via telefone ainda é essencial. Por isso, o chatbot pode ser uma funcionalidade para aliviar as linhas, mas não para substituí-las. E é essencial que qualquer formato funcione e seja efetivo, já que, mais do que o produto em si, a experiência da compra ou do serviço e jornada do consumidor dentro do processo da empresa é um fator determinante para a retenção de clientes.

Produtos ou serviços excelentes, com desenvolvimento e qualidade visível são, muitas vezes, o carro-chefe de uma marca. Porém, caso uma reclamação, cancelamento ou qualquer outro contato entre as partes seja um problema, não há atributos que mantenham seu reconhecimento no mercado. Eficiência e atenção são a chave para a comunicação entre consumidor e empresa.

 


Mariane Ramalho de Carvalho - coordenadora de projetos no Instituto das Cidades Inteligentes (ICI).


Varejo 4.0: quatro dicas para potencializar suas vendas em 2021

Especialistas apontam que adotar uma estratégia multicanal é a forma perfeita de lidar com a urgência de compra do consumidor contemporâneo

 

Poucos segmentos de mercado são tão disputados e passíveis de mudança quanto o varejo, principalmente em relação ao comportamento do consumidor. E para se manter relevante, é preciso se adaptar. Pensando nisso, grandes marcas nacionais e internacionais estão apostando na fusão do varejo físico com o digital para garantir uma maior lembrança de marca durante todo o processo de decisão de compra do cliente.

Neste sentido, nasceu a estratégia omnichannel, que significa “multicanal”. Mas o termo não se refere apenas a integração entre online e offline, e sim as oportunidades que surgem a partir do mundo digital. O objetivo da fusão é aumentar os touch points, ou seja, os pontos de contato entre empresa e consumidor. Entretanto, se engana quem pensa que basta estar presente em múltiplas plataformas para ser considerado omnichannel. Usar e otimizar diversos canais de marketing exige planejamento, treinamento profissional e acompanhamento de resultados.

“Existe um motivo para você querer estar presente em todas as plataformas, não é simplesmente estar por estar, mas sim por uma estratégia focada em fomentar acessos a outro canal”, explica Cezar Lima, sócio fundador da agência de marketing Stardust Digital. “Quando você cria uma campanha de pesquisa no Google, por exemplo, você depende da vontade do usuário em realizar aquela busca específica. Para ativar o desejo inconsciente de compra do consumidor, é preciso estar presente no dia a dia dele, seja em um outdoor, em uma revista ou nas redes sociais”, diz.

Nessa estratégia, não só os canais são integrados, mas a experiência do cliente é integrada aos canais. “É um ótimo jeito de mostrar que sua marca é confiável e está pronta para atender todas as demandas do consumidor, até mesmo aquelas que ele nem imaginou que tinha”, aponta. Segundo o especialista, uma estratégia omnichannel de sucesso exige complementariedade entre técnica e criatividade. “Seja qual for o segmento da sua empesa, o melhor a se fazer sempre é buscar uma agência de comunicação com conhecimento multicanal e atuação de ponta a ponta para colocar o planejamento em prática”, completa Cezar Lima.

Confira 4 dicas importantes na hora de adotar uma estratégia de varejo 4.0 no seu negócio:

 

1. Analise seu negócio e decida quais canais atendem melhor os seus objetivos.

Administrar vários canais de venda requer muito trabalho e dedicação. Por isso, antes de traçar sua estratégia, foque em três perguntas básicas: Onde estão os seus clientes? Como você pode chegar até eles? Quanto tempo e recurso você dispõe para atingir o objetivo final?

 

2. Integre todos os seus canais, mas dê uma atenção especial para cada um deles.

Embora todos os canais precisem estar integrados, é importante lembrar que cada um tem suas peculiaridades e precisa ser administrado como um elemento essencial da sua estratégia de venda. Após analisar seu negócio e decidir quais canais irá trabalhar, elenque prioridades.

 

3. Garanta um SAC consistente e de qualidade em todos os seus canais de venda.

O omnichannel é baseado na experiência de compra do consumidor, por isso é fundamental ter um bom SAC em todos os seus canais de venda.

 

4. Aproveite a tecnologia.

Lembre-se que o varejo 4.0 surge das oportunidades que o mundo digital oferece, então use a tecnologia a seu favor, como estratégias SEO e QR Codes. 

 

O Pix é realmente seguro? Novo sistema de pagamentos do Bacen possui diversas camadas de segurança para evitar fraudes

Para especialistas, o novo sistema é uma forma completamente segura e interoperável de pagamento, que vem para mudar a intermediação financeira do país

 

Com transferências realizadas 24 horas por dia, todos os dias do ano – incluindo finais de semana e feriados, o Pix mudou o jogo dos meios de pagamento, pois cada transação custa muito pouco. O novo sistema, além de ser muito rápido e ter uma disponibilidade nunca antes vista no mercado financeiro, é seguro e eficaz tanto para quem paga quanto para quem recebe. Desde que foi anunciado pelo Banco Central, em fevereiro de 2020, a novidade já era esperada com grande expectativa pelo mercado de pagamentos brasileiro e, até o momento, a espera valeu a pena. Sua estreia oficial aconteceu no último dia 16 de novembro, e desde então, as operações bancárias ganharam uma nova velocidade e disponibilidade.

O Banco Central divulgou um manual de segurança, com todos os requisitos que os bancos e demais instituições de pagamento devem seguir para evitar fraudes. Em resumo, todas as transações e dados dos usuários precisam ser protegidos por suas medidas de segurança principais: a criptografia e a autenticação. “Os protocolos de segurança do Pix são os mesmos que para TEDs e DOCs, só que a nova modalidade possui ainda mais camadas segurança que são oferecidas pelas próprias instituições, pois elas usam os recursos como reconhecimento facial e biometria disponíveis nos smartphones”, explica Renata Alba, Gerente de Risco e Compliance e Jurídico da fintech Juno (www.juno.com.br), especializada em desburocratização de serviços financeiros.  

Outro aspecto de segurança que o Bacen aponta é que o Pix substitui com tranquilidade a necessidade de dinheiro vivo em transações simples, como realizar compras no comércio, o que significa que os clientes não vão mais precisar carregar moedas e cédulas, diminuindo as chances de assaltos, por exemplo. “A primeira coisa que dá pra gente dizer é que a ideia do Pix é substituir o dinheiro em papel e isso por si só já é um movimento que traz mais segurança para o usuário final, que não vai precisar sair com dinheiro na carteira, evitando assaltos” afirma Marta Savi, responsável pelo Regulatório e Compliance da Juno.

Renata explica que por ser um sistema do próprio Banco Central, os processos de segurança envolvidos para que as instituições possam operar com o Pix são muito mais criteriosos do que em outros meios de pagamento, como o cartão de crédito, por exemplo. “É importante trazer também que as instituições que vão trabalhar como participantes diretos, como a Juno por exemplo, elas têm que ser autorizadas pelo Banco Central, e elas também tiveram que passar por todo um processo de homologação para poder oferecer Pix para seus clientes. Então foi um processo bastante longo, envolveu áreas de tecnologia, integrações, testes, e também a parte regulatória. Tudo isso para garantir a segurança do usuário e do comerciante que vai receber pagamentos por Pix”, ressalta a especialista.

Os participantes do Pix podem ser diretos ou indiretos. Entenda suas principais diferenças: 

Participante direto: os participantes diretos são as instituições autorizadas a operar pelo Banco Central. No sistema de pagamentos instantâneos do BC, o participante direto oferece uma conta transacional para o usuário final que, para fins de liquidação, é o titular da conta. 

Participante indireto: é a instituição que também oferece uma conta transacional para o usuário final, mas que não é titular da conta de Pagamentos Instantâneos no Banco Central nem possui uma conexão direta com o SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos). Esse tipo de participante utiliza os serviços de um liquidante no SPI com o objetivo de liquidar pagamentos instantâneos. 


Uma em cada 10 crianças relata aumento da violência durante uma pandemia, aponta relatório da Visão Mundial


Tabela da pág 14 e 15 do estudo


A pandemia tem refletido no aumento da violência contra crianças e adolescentes, segundo relatório divulgado pela organização humanitária World Vision, conhecida no Brasil como Visão Mundial. A organização ouviu crianças de 50 países, que pedem por proteção e que seus direitos sejam priorizados no contexto das respostas à emergência de COVID-19 em todo o mundo.

A pesquisa Act Now mostra que a violência aumentou no último ano, já que 81% das crianças entrevistadas dizem que viram ou enfrentaram violência em suas casas, comunidades ou online, desde o início da pandemia. A agência humanitária teme que, se as crianças não forem ouvidas ou protegidas, possam viver em risco. Os números sugerem que a violência contra as crianças pode aumentar entre 20% e 32% no futuro.

A organização alerta que até 85 milhões de crianças no mundo podem estar sob risco de violência física, sexual e/ou emocional, como resultado das restrições de mobilidade e confinamento necessárias para controlar infecções por COVID-19 - o que marca um retrocesso nos esforços contra a exploração e a violência contra as crianças.

Dana Buzducea, Diretora Global de Incidência de World Vision, afirma que "este ano foi particularmente difícil para as crianças mais vulneráveis. O novo coronavírus aumentou a pressão e as ameaças às crianças em todo o planeta, especialmente àquelas em contextos frágeis. Fica claro que temos outra epidemia em nossas mãos: a da crescente violência contra as crianças".

O estudo também revela que a pandemia impediu cerca de 80% das crianças de terem acesso a educação. Os adolescentes entrevistados pedem que os governos priorizem a educação como parte da resposta global à pandemia.

"Em todas as crises, as crianças, especialmente as mais vulneráveis, pagam o preço mais alto. A pandemia e esta crise, como nenhuma antes experimentada por nossa geração, já afetaram gravemente o acesso de muitos meninos e meninas à educação. O acesso a instalações vitais de proteção à criança, como escolas, linhas e grupos de apoio, têm sido completamente inacessíveis para as crianças quando elas mais precisam. O confinamento tem contribuído para diminuir a propagação do vírus, mas tem mantido crianças e adolescentes em péssimas condições", acrescenta Buzducea.

Desde o início da pandemia, a World Vision já alcançou 24 milhões de crianças em todo o mundo com educação, proteção, nutrição e apoio para meios de subsistência, como parte de sua resposta de emergência de COVID-19, com um investimento de US$ 350 milhões. Desse contingente apoiado pela organização, mais de 4 milhões estão na América Latina.

"Nossa experiência mostra que, quando as crianças são fortalecidas e apoiadas, elas não se tornam vítimas passivas, mas se tornam heróis anônimos em tempos desafiadores. Suas opiniões, sua voz e suas perspectivas devem ser ouvidas pelos tomadores de decisão. A World Vision está ao lado das crianças e adolescentes que exigem o respeito aos seus direitos e defende a legitimação da participação e do empoderamento das crianças, por meio do diálogo intergeracional. Suas vozes são cruciais, pois trabalhamos juntos para responder ao COVID-19 e restaurar as condições apropriadas para as crianças no futuro", conclui a diretora.

Clique aqui para acessar a íntegra do relatório Act Now (em inglês).

 

Sobre a Visão Mundial
A Visão Mundial Brasil integra a parceria World Vision International, que está presente em cerca de 100 países. No País, a Visão Mundial atua desde 1975, beneficiando 2,7 milhões de pessoas com projetos nas áreas de educação, saúde/proteção da infância, desenvolvimento econômico e promoção da cidadania. Seus projetos e programas têm como prioridade as crianças e adolescentes que vivem em comunidades empobrecidas e em situação de vulnerabilidade. Nesses 44 anos de atuação no Brasil, a Visão Mundial se consolida como uma organização comprometida com a superação da pobreza e da exclusão social.

visaomundial.org


Gastos no fim de ano: como se organizar financeiramente?

Saiba como poupar dinheiro para começar o próximo ano com saldo positivo

 

Após a instabilidade econômica ocasionada pela pandemia de coronavírus, uma das principais metas do brasileiro é se organizar financeiramente para aproveitar melhor 2021 e colher melhores resultados no futuro. O problema é que a volta do comércio aliada com promoções no fim de ano e o impulso de pessoas que passaram tanto tempo sem poder sair para comprar pode ocasionar uma avalanche de dívidas e gastos desnecessários.

Sílvio Azevedo, educador financeiro, diz que, nesse momento, o maior vilão da vida financeira é a tal impulsividade. “O final do ano já é um período comum em que se gasta mais. São as celebrações, troca de presentes, black friday e diversos tipos de promoções. Como estamos em uma fase em que o comércio precisa se recuperar dos acontecimentos do ano, essas promoções podem ficar ainda mais atrativas. Então, esse é o momento de se segurar e planejar com bastante sabedoria sobre quais serão seus investimentos e o que realmente é necessário”, comenta.

A primeira dica de Sílvio é colocar tudo o que realmente precisa ser comprado no papel. “Claro que queremos agradar nossos familiares e amigos com presentes e também à nós mesmos nesse momento. Então, faça uma lista de presentes e saiba ponderar os gastos. Evite sair sem nada em mente porque as chances de você comprar um produto que vai sair muito mais caro e em quantidade maior que o necessário são grandes”, afirma.

Outro ponto importante, é pensar nas lições que 2020 deixou para a vida financeira de cada um. “Muita gente se viu em um momento delicado pois não tinham uma reserva para lidar com imprevistos e crises financeiras. Agora, com o recebimento do 13ª, por exemplo, evite aquele pensamento de gastar mais dinheiro porque recebeu mais. Lembre-se de poupar um pouco e começar a fazer essa reserva tão necessária”, acrescenta.

E, por último, Sílvio destaca a importância da educação financeira. “Aproveite o fim do ano para fazer as suas metas e, uma delas, pode ser exatamente aprender a administrar corretamente o seu dinheiro. Lembre-se que essa é uma característica importante e cada vez mais essencial. Caso tenha dificuldade de fazer isso sozinho, busque ajuda profissional e pesquise muito com as ferramentas que tiver à disposição”, recomenda.

 

Como começar a se organizar em 2021?

Esse já pode ser o momento ideal para se planejar e organizar sua vida financeira no próximo ano. Para facilitar, Sílvio separou algumas dicas básicas sobre o assunto. Confira:

- Faça um balanço dos seus gastos durante 2020: o que você poderia ter economizado? Quais gastos foram desnecessários?

 - Organize as contas pendentes;

 - Programe uma reserva de emergência;

 - Faça investimentos: Essa também é uma ótima ferramenta para quem pretende realizar sonhos futuros. Investindo certo valor todo mês, você pode estabelecer uma meta para certo momento, como viajar, abrir o próprio negócio, entre outras.

 


Fonte: Sílvio Azevedo, administrador de empresas, com ampla experiência no setor bancário e consultoria, especialista em mercado e educação financeira. Membro do MDRT (Million Dollar Round Table). É diretor e fundador da AZV Investimentos (azvinvestimentos.com.br / Redes Sociais: @silviocazevedo)


Renovação da CNH pode ser feita pelos canais digitais do Poupatempo

Serviço está entre os que ganharam novos prazos com a revogação da resolução do Contran; desde maio deste ano, já foram mais de 1 milhão de solicitações só pelo app 

 

A renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) pode ser realizada de maneira simplificada por meio do portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital. Isso permite que o cidadão solicite o documento com comodidade e segurança, sem precisar ir a uma unidade de atendimento. Desde maio deste ano, por exemplo, já foram mais de 1 milhão de solicitações só pelo app. Vale lembrar que o serviço está entre os que tiveram os prazos retomados, de acordo com a revogação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). 

“O Poupatempo soma mais de 90 opções disponíveis nas plataformas digitais, mantendo o mesmo padrão de eficiência e qualidade. Por isso, com a digitalização dos serviços públicos ofertados pelo programa, as pessoas podem resolver suas pendências de forma rápida e simples, sem precisar sair de casa”, afirma Murilo Macedo, diretor da Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo. 

Para requisitar a renovação da CNH, por meio dos canais digitais, é necessário seguir as seguintes condições: ter habilitação com foto e em situação regular (nem suspensa, nem cassada); possuir habilitação vencida ou a 30 dias do vencimento; não solicitar alteração de dados (inclusão ou exclusão), exceto exercício de atividade remunerada, nome do pai, número do RG e rebaixamento de categoria; e não ter um processo de transferência ou renovação de CNH em andamento. Importante pontuar que, se for necessária a mudança para uma nova foto ou se a coleta de biometria do motorista não for validada pelo médico ou psicólogo, o serviço deverá ser feito pessoalmente no Poupatempo, mediante agendamento. Além disso, para dar início ao processo de renovação da CNH das categorias C, D ou E será exigida a realização do exame toxicológico. Após concluído todo o procedimento, o cidadão recebe o documento no endereço cadastrado no sistema do Detran.SP.  O tutorial para o serviço de renovação da habilitação está disponível no link:  www.youtube.com/watch?v=e3EKwTGxJlA

Segundo o novo cronograma do Contran, o prazo para quem teve a CNH vencida em janeiro deste ano se estende e, agora, deve ser renovada até janeiro de 2021. Os cidadãos que tiveram seus documentos vencidos em fevereiro de 2020, precisarão renová-los até o mesmo mês do ano seguinte, e assim sucessivamente durante todos os próximos meses. A regra também se aplica à Permissão para Dirigir (PPD) e Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC). 

O presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto, reforça que não há necessidade de se deslocar às unidades do Poupatempo e Detran com correria, especialmente nesse período de pandemia. “Podemos seguir o calendário estabelecido com tranquilidade e organização. Lembrando que as pessoas já podem concluir diversos serviços pelos canais eletrônicos, incluindo a renovação da CNH”, concluiu. 

Além da própria renovação da CNH, a partir de 1º de dezembro de 2020, outros serviços que tiveram os vencimentos prorrogados, como a transferência de propriedade e registro, e licenciamento de veículo 0 km, precisam ser regularizados. 

 

Protocolos de segurança 

As unidades do Poupatempo adotam medidas preventivas e protocolos sanitários, seguindo as diretrizes do Plano São Paulo, para minimizar os riscos de transmissão e garantir a segurança da população e dos colaboradores.  

O Poupatempo reduziu a capacidade de atendimento, priorizando serviços que necessitam da presença do cidadão para ser concluído, como a solicitações de RG, transferência interestadual e mudança nas características do veículo. O acesso às unidades só é permitido mediante agendamento e com cinco minutos antes do horário marcado. Além disso, há obrigatoriedade do uso de máscaras, medição de temperatura, higienização das mãos com álcool em gel e dos calçados com tapete sanitizante 

Pelos canais digitais do Poupatempo é possível acessar mais de 90 opções de serviços online, como solicitação da segunda via da CNH, carteira de trabalho, seguro-desemprego, licenciamento de veículos, entre outros. Lembrando que, para marcar atendimento presencial, além de consultar informações, endereços e horários de funcionamento dos postos, basta acessar www.poupatempo.sp.gov.brou baixar o aplicativo Poupatempo Digital. 


Pesquisa revela que 73% dos brasileiros não guardam dinheiro

Levantamento conduzido pela Acordo Certo também evidencia como a falta percepção sobre finanças pessoais e planejamento financeiro influencia o cenário


A Acordo Certo, empresa de renegociação de dívidas 100% online com foco no bem-estar financeiro do consumidor, realizou uma pesquisa quantitativa online com 1.428 entrevistados entre 16 e 24 de outubro de 2020 sobre a atual situação financeira dos consumidores. Os resultados mostram que 73% destes não guardam dinheiro e, de modo geral, sentem dificuldades em manter uma vida financeira saudável. “Os resultados refletem como é difícil incorporar lições de educação financeira ao dia a dia do brasileiro”, comenta Thales Becker, CMO da fintech. 

Cerca de 75% do entrevistados tiveram dificuldades em pagar as contas nos últimos meses e o grande responsável por este número é a falta de planejamento financeiro, apontado por cerca de 59% dos entrevistados, fator que evidencia também uma falta de percepção sobre os ganhos e gastos. Apenas 39% afirmam gastar mais do que ganham, enquanto 55% dizem estar sempre no vermelho. “Existe um pensamento muito enraizado em nossa cultura de que produtos como cartão de crédito e cheque especial são uma extensão da renda e isso leva as pessoas a não terem consciência que estão gastando mais do ganham”, afirma Becker. 

Mais da metade dos brasileiros estão endividados, segundo pesquisa do Ipea. Apesar do peso da palavra, as dívidas não são necessariamente uma coisa ruim. Financiamentos podem ser saudáveis para compra de bens duráveis, viagens, despesas com saúde, entre outros inúmeros motivos. No entanto, o crédito rotativo do cartão é o grande vilão causador do endividamento da população. Quando o consumidor não paga o valor integral da fatura, entra em uma bola de neve dos juros e uma compra de valor baixo, depois de pouco tempo se torna em uma cifra alta.

Sem ter a clareza sobre o orçamento, fica mais difícil guardar dinheiro. Mesmo com todas as contas em dia, se a pessoa não tiver nenhuma “sobra” que possa ser guardada, poderá ficar mais vulnerável a adquirir dívidas. “Isso porque, caso aconteça uma emergência, como um problema de saúde ou a necessidade de fazer um reparo na casa ou carro, será preciso recorrer ao cartão de crédito, cheque especial, empréstimo ou parcelamentos para conseguir lidar com o ocorrido. Por isso, é importante se planejar para construir uma reserva de emergência, mesmo que leve mais tempo do que o esperado para juntar”, explica Becker.

Apesar do aperto no orçamento, as pessoas se mostram preocupadas em manter as contas em dia. Cerca de 63% dos ouvidos afirmam ter pago alguma dívida com medo de ver seus nomes negativados e incluídos nos órgãos de proteção ao crédito. Exemplo disso é que pela Acordo Certo, entre dia 16 de março e 15 de junho foram fechados 924.640 acordos totalizando mais de R$ 319 milhões e mais de R$ 382,8 bilhões em descontos. Importante notar que mais de 50% dessas dívidas giram entre R$ 50 e R$ 250, e muitas destas pessoas nem sabiam que estavam com o nome sujo.

“São pessoas preocupadas, realistas e com um olhar atento ao complexo cenário econômico que temos pela frente. Eles já perceberam que limpar o nome lhes dará mais acesso ao crédito e será um respiro para suas famílias. Renegociar dívidas, diminuir juros, alongar prazos até que a situação financeira volte ao normal. Estamos lado a lado nessa missão, juntos, vamos atravessar este período difícil”, finaliza Becker.


Inteligência artificial para desenvolvimento de relações governamentais mais eficientes

Na sua necessidade de entender o mundo, o ser humano questiona os mecanismos de funcionamento da mente. Os mistérios da mente intrigam desde o mais entendido até o mais cético às coisas da cabeça humana. O primeiro estudo que conceitua a possibilidade de criação de uma inteligência igual à humana é datado do século XX. As dinâmicas e os mecanismos do funcionamento da mente que, tanto intrigaram aos filósofos e cientistas, seriam suficientes para o desenvolvimento de uma inteligência tão avançada como a nossa? A partir disso, desenvolveram-se tecnologias cognitivas que, dito de maneira leiga, tentam simular o funcionamento do cérebro humano e a estas tecnologias chamou-se Inteligência Artificial. 

A Inteligência Artificial (IA) é o agrupamento de várias tecnologias como algoritmos, sistemas de aprendizagem e outras que conseguem simular capacidades tipicamente humanas como, por exemplo, o raciocínio, a percepção e a habilidade de análise para tomada de melhores decisões. Acessando grandes volumes de dados, estas tecnologias podem “aprender”, possibilitando a ampliação da sua capacidade de análise e decisão.   

A partir dessas soluções, a IA pode trazer também vantagens estratégicas importantes para as empresas. A tecnologia pode auxiliar na simplificação de processos e análises para tomada de decisões baseadas em dados. Ela é capaz, também, de clarificar e organizar os dados, quando não estruturados, automaticamente. As soluções apoiam-se também na segmentação e replicabilidade dos processos, tornando possível a escalabilidade e a automação de atividades lógicas. Além disso, reduzem erros, riscos, custos operacionais e realizam previsões que podem direcionar estratégias. 

 As tecnologias cognitivas já estão tendo um impacto profundo no trabalho das relações com o governo. Aplicativos baseados em IA podem gerar informações a partir de grandes volumes de dados, reduzir atrasos na implementação, cortar custos, superar restrições de recursos, libertar trabalhadores de tarefas que podem ser automatizadas, melhorar a precisão das projeções e injetar inteligência em processos. 

Neste campo, traçando um ponto específico, a Inteligência Artificial está sendo usada para prever a possibilidade de aprovação de projetos de lei em tramitação no legislativo brasileiro. Existem empresas que oferecem soluções em que utilizando sua base de dados e por meio de algoritmos conseguem analisar continuamente a tramitação dos projetos nas casas legislativas para traçar padrões sobre a possibilidade de aprovação ou rejeição. Com esta informação os usuários passam a ter informações que indicam a tendência de aprovação de um projeto e podem calibrar suas estratégias baseados nestes conhecimentos. 

Utilizando de algoritmos de Inteligência Artificial, foram gerados diferentes modelos que analisam os projetos de lei e classificam os projetos, indicando a probabilidade de aprovação. Com isso, as empresas ganham a oportunidade de antever a aprovação de um determinado projeto e adequar a estratégia com base nisso.

Para o mercado, é possível desenvolver mais soluções que aproveitem o grande volume de dados gerados pelos órgãos governamentais e casas legislativas, garantindo a auditabilidade, a segurança jurídica e a capacidade de fiscalização, tanto para os cidadãos quanto para as empresas. 

Prever tendências, entender processos e traçar caminhos de ação são aspectos essenciais do tipo de informação gerado pela tecnologia de Inteligência Artificial. Dando a uma máquina a capacidade de predizer a probabilidade de aprovação de um projeto, tendo como resultado um gráfico de probabilidades ao longo do tempo, o Termômetro gera grande vantagem estratégica, viabilizando foco e planejamento para os usuários, com informação confiável e gerada automaticamente.  

 



Lydia Assad - jornalista formada pela Universidade de Brasília e gerente de contas estratégicas da Inteligov, apoiando áreas de Relações Institucionais e Governamentais a atuar com inteligência junto aos Poderes Legislativo, Executivo e Agências Reguladoras.


Lucas Piffer - CTO da Inteligov - Engenheiro de Software há quase 10 anos, o profissional traz em sua bagagem profissional a experiência no setor de pesquisa e desenvolvimento da HP, em Porto Alegre, além de vivência no setor de inovação do Grupo A Educação e como desenvolvedor na ADP. Possui como missão ser a resposta mais confiável e rápida para problemas de Engenharia de Software e IA aplicada a indústria.  


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