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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Cinco passos para tornar seu vizinho um aliado da segurança de sua casa



Ter uma boa relação com o vizinho é um ponto positivo para a proteção de residências. Se o morador se preocupa e fica de olho na movimentação da casa ao lado, acaba por se tornar um aliado e contribui para a proteção e tranquilidade na região. Uma das principais ações que incentiva medidas capazes de prevenir delitos e de colaborar com a segurança é da Polícia Militar. A corporação promove o programa Vizinhança Solidária, que busca, por meio da prevenção primária, melhorar a segurança pública local, incentivando os moradores a auxiliar com o policiamento da área.

“Esta é uma proposta simples e que só precisa da boa vontade das pessoas”, observa Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da ADT, maior empresa de monitoramento de alarme do mundo. “Ao conhecer o vizinho, o morador se sente mais confiante para compartilhar informações e estabelecer algumas regras para o dia a dia e momentos de emergência”, explica. “Além disso, é uma forma de diminuir a oportunidade do bandido cometer o crime”, finaliza.

Para estimular a prática da Vizinhança Solidária, a ADT elaborou algumas dicas que podem ser adotadas entre vizinhos para garantir a proteção de suas casas e entes queridos. Confira.


1.   Combine providências: ter pessoas próximas ao local quando há alguma ocorrência ajuda muito, porém, é necessário combinar providências. Converse com vizinhos de confiança e compartilhe seu número de telefone e possíveis contatos. Desta forma, caso algum vizinho aliado presencie algo diferente ou estranho, poderá informá-lo rapidamente (ou alguém de sua confiança que esteja perto) e alertar a polícia, se necessário. Uma rede maior de vizinhos aumenta a capacidade de presenciar o que está acontecendo e tomar providências;

2.   Faça um grupo para troca de informações: aproveite as novas tecnologias e redes sociais, como o WhatsApp, para fazer um grupo de troca de informações. Nele, cada vizinho pode informar sobre ocorrências, pessoas suspeitas na região e até o modo de atuação dos criminosos em ocorrências anteriores;

3.   Combine cuidados com a residência: vizinhos podem ser grandes amigos e ajudar a cuidar da sua casa em períodos de ausência, alimentar animais de estimação e recolher correspondências, por exemplo. Além de trazer uma movimentação que intimida a ação de criminosos, evita sinais de que o local está há algum tempo vazio;

4.   Compartilhe as imagens da câmera: verifique quais vizinhos possuem câmeras e se elas realizam gravações. Isso poderá ajudar caso sejam necessárias imagens para identificar suspeitos e descobrir o que aconteceu;

5.   Invista em alarme monitorado: os vizinhos nem sempre estão presentes ou percebem algo estranho. Portanto, investir em alarme monitorado é fundamental. Em casos de emergência, o barulho da sirene chamará atenção e indicará que algo está acontecendo e a equipe de monitoramento notificará a invasão. O Smart Security, uma solução fornecida pela ADT, reúne alarme monitorado com câmeras, notificações, cenários e interatividade, tornando-se a principal opção para quem busca segurança para sua residência.






ADT
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Brumadinho: quantas cidades serão devastadas até que se compreenda a importância da gestão de riscos?



Menos de quatro anos depois do desastre da Samarco, em Mariana, tido até então como a maior tragédia ambiental da história do Brasil, Brumadinho, também em Minas Gerais, sofre com o rompimento de outra barragem de dejetos minerais da Vale, causando um dano ainda maior que o incidente anterior. Em 2018, a Hydro Alunorte, mineradora localizada no munícipio de Barcarena, no Pará, também ocupou boa parte dos noticiários quando sofreu um transbordamento de seu depósito de água contaminada, provavelmente ocasionado pelas fortes chuvas de verão. Dessa forma, são três acidentes gravíssimos ocorridos em um intervalo de três anos.

Três tragédias sociais e ambientais, sendo duas de responsabilidade da mesma empresa, a Vale. Todos esses casos mostram que há um deliberado descaso à gestão em nosso país. Infelizmente, o modelo administrativo das empresas brasileiras está muito mais focado em remediar os problemas do que em preveni-los. O mesmo pode ser notado com os recentes problemas com pontes na cidade de São Paulo. Enquanto não há um problema instaurado, ninguém pensa na manutenção preventiva.

Todos os prejuízos humanos, ambientais e financeiros poderiam ter sido evitados com uma medida muito simples: a implementação de um Sistema de Gestão, baseado nas metodologias das normas ISO. Esse sistema é uma ferramenta eficaz para garantir que a empresa atenda aos requisitos necessários para evitar novos desastres, fraudes de documentação, além de dar a devida resposta em caso de acidentes, de maneira a minimizar danos.

Em Mariana, foram 230 municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo afetados, não só pela inutilização da área pelos próximos 100 anos, graças aos agentes contaminantes, como também pelo suprimento de água, morte de fauna e flora da região, afetando inclusive sua economia. Até hoje, a Samarco pagou apenas 1% dos R$ 4 bi de multa aplicados a ela. Dá para imaginar que em Brumadinho a situação não deve ser muito diferente. A impunidade compensou os riscos, fazendo com que a negligência levasse a uma tragédia ainda maior.

No exterior, o modelo de gestão “vista grossa”, definitivamente, não compensa. Em 2010, a plataforma petroleira Deep Water Horizon da Trans Ocean explodiu, gerando vazamento de óleo por três meses no Golfo do México, despejando 600 milhões de litros de poluentes no mar. A empresa pagou US$ 22 bi de multa e teve de gastar mais US$ 32 bi com a limpeza. Ela perdeu 35% de seu valor de mercado nos meses que se seguiram. Esse tipo de acontecimento costuma fazer com que a empresa repense toda a sua gestão, tirando lições importantes das tragédias.

A gestão de risco lá fora não é vista como uma obrigação a mais. Ela faz parte do negócio. É uma das bases para o seu devido funcionamento. A gestão adequada, inclusive, permite que práticas anticorrupção sejam aplicadas. O Brasil ainda é o país em desenvolvimento com o menor número de empresas certificadas em diversas normas, inclusive considerando suas renovações periódicas. Nos últimos cinco anos, perdemos quase 80% das certificações internacionais ligadas a algum tipo de gestão (ambiental, saúde ocupacional, riscos, qualidade, continuidade de negócios, entre outras).

Segundo dados do INMETRO, saímos de 30 mil empresas certificados em 2015, para pouco mais de 6 mil no fim de 2018. Isso demonstra como a cultura brasileira não enxerga valor na prática de gestão, vendo isso como um ônus, um custo, e não como uma ferramenta para melhorar a maturidade e qualidade dos produtos e serviços prestados. Enquanto não desenvolvermos uma maturidade de gestão voltada ao planejamento e à gestão de risco, infelizmente, continuaremos sendo vítimas dessas tragédias.




Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, bacharel em física aplicada pela USP e fundador da PALAS, consultoria em gestão da qualidade e inovação.


Cetrus realiza gratuitamente mutirão da endometriose em São Paulo


Doença afeta mais de 7 milhões de brasileiras e pode causar infertilidade


O Cetrus realiza a 1ª edição do Mutirão da Endometriose em 2019. O objetivo é agilizar o diagnóstico de mulheres que já receberam o pedido médico para realização do exame ultrassom transvaginal para pesquisa de endometriose e aguardam vaga no sistema público.

O exame é gratuito e depende do agendamento por meio do número (11) 2899.6555 ou pelo e-mail 
atendimentoclinicaescola@cetrus.com.br. As vagas são limitadas.
Os atendimentos acontecerão na sede do Cetrus São Paulo nos dias 31/01 e 01, 21, 22 e 23/02 e podem agendar mulheres com suspeita de endometriose e que já possuem pedido médico para ultrassom transvaginal.
A endometriose é uma doença que afeta mais de 15% das mulheres em idade reprodutiva no Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde cerca de 7 milhões de brasileiras possuem a doença, o que a torna uma questão de saúde pública.

O dia a dia conturbado tem relação direta com o crescimento do número de mulheres com este diagnóstico. "Estilo de vida com muito estresse, uma alimentação desequilibrada e a opção por uma gestação tardia são fatores que influenciam no surgimento da endometriose. É um problema biológico individual e tem relação genética, mas os fatores ambientais também contribuem. Hoje entre 5 e 15% das mulheres em idade reprodutiva tem endometriose", explica o Dr. Fernando Guastella, especialista no tema.



Serviço
1º Mutirão da Endometriose 2019

Quando: dias 31 de janeiro e 01,21,22 e 23 de fevereiro

Onde: Cetrus São Paulo - Avenida Jabaquara, 474 - Vila Mariana

Pré-requisito: pedido médico para exame de ultrassom transvaginal para pesquisa de endometriose.




A doença

Endometriose é o desprendimento do tecido que reveste o útero, que pode grudar em outros órgãos causando desconforto e dores fortes, especialmente durante o período menstrual. Cerca de 70% das mulheres possuem lesões na região retrocervical, ou seja, na parte atrás do colo do útero; 40% no intestino; 30% na vagina e cerca de 10% na bexiga. É comum que as pacientes possuam mais de um local do corpo acometido, motivo pelo qual a soma destas porcentagens ultrapassa os 100%, explica Guastella.


Prevenção

De acordo com o especialista o ideal é prevenir para que a doença não atinja estágios mais avançados. Sendo assim, os exames periódicos são fundamentais. Tão importante quanto o acompanhamento é contar com um profissional capacitado para identificação da doença. Por exemplo, em estágio inicial é difícil detectar a endometriose, mas há sintomas que justificam um estudo mais aprofundado seja feito.

Tanto a ultrassonografia transvaginal quanto a ressonância magnética não conseguem detectar a doença na fase superficial, pois a lesão não invade de maneira significativa o peritônio, ou seja, o tecido de revestimento da cavidade abdominal que recobre tanto a parede abdominal, quanto as vísceras (órgãos da cavidade abdominal como intestino e bexiga). Isso dificulta bastante a identificação. No entanto, para os outros casos Guastella afirma que a ultrassonografia é a ferramenta mais eficaz neste processo. "Em 95% dos casos o ultrassom realizado por profissional capacitado para detectar endometriose, consegue diagnosticar a doença e quando sinaliza o diagnóstico tem 100% de acerto. Por isso, a ida com frequência ao médico é tão importante", reforça o ginecologista.


Sinais de alerta

Mais comum do que se imagina, a endometriose acomete muitas mulheres e pode ser detectada em algumas situações, ainda em estágio inicial. "O sintoma mais frequentemente encontrado em pacientes com endometriose é a dor pélvica, tipo cólica. Geralmente essa dor é no período menstrual e vai aumentando gradativamente com a evolução da doença", reforça Guastella.
"O controle do sintoma é realizado mais fácil quando o diagnóstico é precoce", completa. Veja alguns sinais de alerta listados pelo especialista:
  • Nunca teve cólica e passou a ter
  • Sempre teve cólica, mas as dores pioraram muito
  • Sente dor durante a relação sexual
  • Diarreia e dor para evacuar no período menstrual
  • Dor ao urinar no período menstrual
  • Independentemente dos sintomas de dor, se apresentar dificuldades para engravidar

Diagnóstico

Quando o diagnóstico é precoce há o tratamento medicamentoso para agir diretamente na dor e o cirúrgico que é para retirar o foco da doença – que tem chances de aparecer novamente.

A doença alcança estágios mais profundos entre os 30 e 35 anos. Mas há adolescentes com endometriose profunda. Então, fiquem atentos aos sintomas e procure o médico.

Se você identificar algum destes sinais, é importante dividir com seu ginecologista para que haja um estudo mais detalhado dos motivos dos sintomas. Como muitos sintomas podem facilmente ser confundidos com os incômodos do período menstrual, uma conversa franca com seu médico é fundamental para o tratamento.


Mitos X Verdade

A mulher com endometriose não pode engravidar

Mito. A mulher com endometriose pode engravidar sim. O Dr. Fernando Guastella diz que algumas mulheres com endometriose apresentam maior probabilidade de ter dificuldades para engravidar. Existem muitas mulheres com endometriose que não apresentam infertilidade. Quanto mais grave for a doença, maior será a probabilidade da dificuldade em engravidar.
Caso a paciente não consiga engravidar espontaneamente, poderá ser realizada fertilização em vitro ou cirurgia.

Endometriose é câncer

Mito. A endometriose não é uma doença que pode levar à morte.


A endometriose pode ser confundida com cólica

Verdade. Um dos sinais da endometriose é uma dor que pode ser confundida com cólica menstrual. Se você nunca teve cólica e passou a ter ou, se já tem, mas elas se intensificaram, é indicado procurar um ginecologista. Não é apenas a cólica que indica a doença, mas essas dores podem ser sinal.


Endometriose tem tratamento

Verdade. Há o tratamento medicamentoso para solucionar a dor e o cirúrgico que irá retirar a endometriose, que poderá estar em órgãos como o colo uterino, intestino, bexiga e vagina, por exemplo.


Um ginecologista especializado é o mais recomendado

Verdade. É importante buscar por ginecologistas especializados para que o diagnóstico seja realizado com mais rapidez e precisão. Para os profissionais que tiverem interesse em aprimorar os conhecimentos, o Centro de Ensino Cetrus oferece cursos de ultrassonografia para endometriose com aulas práticas e teóricas.





Dr. Fernando Guastella - Membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia, possui Título de Especialista na área de Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia pelo CBR, Título de Especialista em Medicina Fetal pela FEBRASGO, Título de Especialista na área de Ultrassonografia Geral pelo CBR, Diretor Médico da Unitha Diagnósticos e da Humanize Diagnósticos.
No Cetrus, coordena os cursos de: US Transvaginal Básico e Avançado para pesquisa de endometriose, Elastografia, Atualização e Preparatório para Prova de Título em US Geral 1ª fase, Atualização e Preparatório para Prova de Título em US GO 1ª fase e US Ginecologia e Obstetrícia + US Transvaginal.




Sobre o Cetrus
Desde 1995, o Cetrus é um centro de ensino que oferece aos seus alunos metodologia eficiente, elaborada e constantemente atualizada por profissionais renomados, com ampla experiência em Diagnóstico por Imagem.
O Cetrus dispõe de cursos sobre as principais aplicações da técnica Ultrassonográfica, Radiologia, Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada, métodos aplicáveis em diversas áreas médicas. As aulas teórico-práticas incluem instrumentação, revisão de casos clínicos e avaliação do conhecimento.
Ao longo dos seus 23 anos de existência se tornou centro de referência para a o aprendizado de conteúdos e técnicas médicas.
Cetrus possui unidade em São Paulo, Recife e Belo Horizonte.
http://www.cetrus.com.br/

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Saiba como evitar a "doença do beijo" no carnaval




Especialistas vão dá dicas de como combater essa doença na folia do carnaval.


Seja no carnaval, seja em qualquer outra data, um singelo beijo na boca pode transmitir uma infecção bem chata. Estamos falando da mononucleose, a popular doença do beijo.

O dentista Dr. André Alvim, alerta para se ter os cuidados diários com a higiene bucal “ mantenha o seu sistema imunologico fortalecido e boas condições também ajudam a evitar que o vírus se manifeste “ diz o dentista.

De maneira geral, bactérias, vírus e fungos que estejam presentes na saliva podem ser transmitidos pelo beijo, segundo a biomédica Dra. Luciana Godinho.
Ela alerta que pessoas que estejam com o sistema imunológico mais debilitado ficam mais vulneráveis a essas infecções. “Principalmente no carnaval, em que as pessoas comem pouco e bebem muito, ficam com o organismo um pouco mais suscetível” diz a biomédica.

Veja quais são as principais doenças que podem ser transmitidas pelo beijo e quais medidas de prevenção podem ser adotadas de acordo com as nossas especialistas.


Doenças que podem ser transmitidas pelo beijo

Herpes labial: a doença provocada pelo vírus da herpes simples provoca feridas nos lábios, face ou interior da boca semelhantes a aftas. A crise dura certa de uma semana e volta de tempos em tempos, principalmente em situações de baixa imunidade. Medicamentos antivirais podem ser indicados para tratar as crises.

Sapinho ou candidíase oral: trata-se de uma micose provocada pelo fungo Candida albicans. Ela se manifesta por pontos brancos e escamosos na língua e parte interna das bochechas. O tratamento pode envolver o uso de medicamento antifúngico.

Mononucleose ou “doença do beijo”: a doença provocada pelo vírus Epstein-Barr provoca sintomas semelhantes aos de uma gripe forte: mal-estar, dor no corpo, febre, dor de garganta e aumento dos gânglios linfáticos (fenômeno conhecido como íngua). Não existe tratamento específico, mas medicamentos podem ser indicados para aliviar os sintomas.

Cárie e gengivite: como doenças infecciosas provocadas por bactérias, também podem ser transmitidas pelo beijo. No entanto, segundo Alves, quem mantém uma boa higiene bucal não deve ser infectado ainda que entre em contato com as bactérias.

Sífilis: a sífilis secundária, segunda fase da doença, pode provocar lesões na pele e boca. Nesta fase, a bactéria Treponema pallidum, que provoca a doença, pode ser transmitida pelo beijo. “Obviamente não é a principal forma de contaminação, o mais comum é pelo contato sexual, mas pode acontecer”, afirma Alves. A sífilis tem cura e é tratada com antibióticos.


Dicas de prevenção

Pessoas com sistema imunológico abalado são mais vulneráveis às infecções.  Portanto, tenha cuidados gerais com a saúde: coma bem, durma bem e beba bastante água durante o carnaval.

Quem já tem problemas bucais prévios também fica mais vulnerável a outras infecções. Portanto, mantenha a higiene bucal em dia: escove os dentes, use fio dental e enxaguante bucal explica o dentista Dr. André Alvim.

Fique atento aos sinais que indicam doenças bucais, como boca seca, sangramentos e gosto amargo na boca. Consulte um dentista caso tenha um desses sintomas.




Atividade física na prevenção e melhora do Alzheimer


Com propriedades únicas, o exercício é capaz de estabilizar casos da doença

Recentemente, cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estabeleceram uma relação entre os níveis de irisina – hormônio produzido pelos músculos durante o exercício físico – e uma possível forma de estabilizar o avanço da doença de Alzheimer.

O teste, que foi feito em camundongos com a doença, comprovou que os níveis de irisina presentes no cérebro de pessoas com Alzheimer é baixo. Além disso, provou-se que a reposição do hormônio, seja por atividades físicas ou por doses manipuladas, foi capaz de reverter, em partes, a perda de memória.

Segundo o dr. Paulo Bertolucci, chefe do setor de Neurologia do Comportamento da Escola Paulista de Medicina (EPM)/UNIFESP, desde que começaram a investigações sobre os aspectos que poderiam vir a proteger o cérebro do Alzheimer, o exercício físico foi identificado como um dos principais fatores. Isso porque ele é capaz de adiar o início da instalação da doença e, uma vez que o Alzheimer já tenha se instalado, pode estabilizar o avanço e até melhorar parcialmente o estado do paciente.

Além da atual descoberta, dr. Paulo, que também é professor titular da disciplina de Neurologia da EPM/UNIFESP, acrescenta que “o exercício é eficaz em diminuir a atividade inflamatória no cérebro e promover a atividade do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que mantém a viabilidade dos neurônios Ele ainda exerce importante trabalho estimulando a produção da enzima neprilisina, que inibe a deposição da proteína beta-amiloide, principal constituinte das placas de amiloide observadas em pacientes com Alzheimer, no cérebro”.

Com presença confirmada no XII Congresso Paulista de Neurologia, Bertolucci conta que assuntos como a fase primária da doença, o Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) e o uso de novas tecnologias nos tratamentos devem ser abordados durante o evento. O professor da EPM ainda acredita que, para os próximos anos, o Brasil deve fazer sua “lição de casa” quando se fala em Alzheimer.

“A descoberta tardia ainda é um problema vigente no país. Precisamos ser mais eficientes no diagnóstico precoce para que seja possível adiar a instalação completa da doença. O ideal é descobrir antes mesmo do Comprometimento Cognitivo Leve, quando o paciente ainda nem apresenta lapsos de memória, e começar com a medicação. Assim, a pessoa poderá viver até idades bem avançadas sem ter desenvolvido a demência. Por isso digo que o Brasil deve fazer a lição de casa: precisamos educar os profissionais da saúde e a população sobre o que é envelhecimento normal e o que não é”, explica o especialista.

Ele ainda pontua que a cura está longe, mas deve se trabalhar no sentido da prevenção. Atividade física e intelectual socializadas, bom controle da diabetes e da hipertensão são grandes ações para precaução. “A prevenção deve estar em primeiríssimo lugar”, afirma o dr. Paulo Bertolucci.

Como fazer o perfume durar o bloquinho todo?



Esses e outros segredos de verão revelados por perfumistas da drom


O carnaval está aí e nada melhor do que passar o dia toda bem cheirosa (ou cheiroso) no bloquinho. Mas como fazer uma fragrância durar mais? Uma pele bem hidratada pode ajudar e muito na fixação do perfume, portanto abuse do hidratante diário e de uma boa esfoliação durante o banho. Além disso, os maiores inimigos de uma fragrância são os raios solares (sim acredite!) e a temperatura. Então se quiser manter seu perfume conservado por muitos anos guarde-o num local arejado e bem fresco, até na geladeira vale – e bem longe da luz solar.

Os locais mais recomendados para o perfume durar mais? São os chamados pontos pulsantes onde as artérias circulam e por essa razão, são mais quentes como: atrás das orelhas, base do pescoço, pulsos e dobras dos braços.

Nos dias de verão bem quente o sol está a mil, então além do protetor e do desodorante, uma dúvida sempre surge: o perfume pode manchar a pele? Alguns ingredientes de qualidade duvidosa podem ser fotossensíveis e em alguns casos manchar a pele. Logo, se você não está seguro com a procedência de sua fragrância, melhor evitar a exposição ao sol. Quanto ao álcool da fórmula, isso é mito! Nunca manchou a pele, mas pode sim ressecar.

Anotou as dicas? Agora é só curtir seu carnaval com muito juízo!



Cuidados com os olhos


Os cuidados com os olhos são essenciais em qualquer faixa etária. Parece óbvio, mas nem todos tomam as devidas precauções para garantir o funcionamento saudável dos órgãos da visão. O resultado é que casos absolutamente evitáveis acabam se transformando em incômodos ou até em doenças mais graves

Conforme a oftalmologista Maíra Saad de Ávila Morales, as principais queixas apresentadas pelos pacientes são de ressecamento e irritação dos olhos, coceira e dor de cabeça.
“Em pessoas mais jovens e crianças, há maior ocorrência de dor de cabeça, coceira e irritação. Já em adultos o ressecamento costuma ser mais frequente”.

Ela ressalta ainda que, em regra, tais problemas não demandam tratamento muito elaborado para ser curado.

A prevenção, sempre, é de fundamental importância. Assim como realizar acompanhamento com o oftalmologista em qualquer fase da vida, mesmo sem apresentar queixas, ao menos uma consulta por ano. Inclusive porque, se descoberta precocemente, a maioria das doenças dos olhos pode ser tratada sem complicações.

Deve-se também evitar coçar os olhos já que isso pode causar aumento de astigmatismo e outras patologias.

Os cuidados devem ser redobrados após os 40 anos, quando aumentam os riscos de glaucoma. Para recém-nascidos e crianças, é necessário o monitoramento do grau de miopia, astigmatismo ou hipermetropia. Já acima dos 65 anos de idade, acompanhamento de presbiopia, catarata, degeneração macular senil entre outras.

Dra. Maíra menciona que os problemas mais comuns não variam tanto durante as estações do ano no Brasil, mas que, na primavera, as reações alérgicas tendem a ser agravadas.


O uso excessivo de smartphones e dispositivos digitais também podem causar desconfortos visuais. De acordo com a oftalmologista, dependendo da proximidade do objeto, há uma maior necessidade de acomodação dos olhos e que, se mantida durante muitas horas, poderá acarretar em dores de cabeça, ressecamento dos olhos. A longo prazo pode aumentar o grau de miopia. Ela aconselha que, a cada uma hora e meia ou duas de uso contínuo, faça-se uma pausa de 5 a 10 minutos mantendo o olhar em pontos mais afastados
.
É aconselhável ainda (melhor, primordial) que crianças sejam incentivadas à praticar atividades ao ar livre para o desenvolvimento sadio da visão.


Portadores de males crônicos, como o diabetes e hipertensão, devem ter um acompanhamento médico periódico para monitorar o fundo dos olhos. Doenças sistêmicas também podem acometer os olhos e devem ser acompanhadas multidisciplinarmente.

Por fim, um alerta: receitas só podem ser prescritas por oftalmologistas. Aliás, não é permitido a outros profissionais receitar grau de óculos em hipótese alguma, pois essa prática configura risco ao paciente, além de ser exercício ilegal da medicina, crime previsto em Lei. Os exames devem ser feitos em consultórios médicos.

Tenho parentes com câncer de mama. Eu corro risco de ter a doença?


É preciso consultar um mastologista com dez anos antes do aparecimento da doença em sua parente para começar o tratamento preventivo. Quem não tem parentes com a doença também precisa fazer os exames preventivos desde a primeira menstruação até o fim da vida



Ter câncer de mama deve ser um dos maiores medos femininos. Quem não tem nenhuma parente com a doença pode sofrer deste mal, mas, quem tem mãe, irmã, avó, tia ou prima que passou pelo problema precisa ficar ainda mais atenta, porque a herança genética é uma das causadoras da doença – essas mulheres estão nos chamados “casos de risco”, que são aqueles em que já há essa predisposição genética.

Todas as mulheres precisam fazer ultrasson mamária da primeira consulta ginecológica – realizada, em geral, na primeira menstruação – até o final da vida. Na faixa dos 40 anos, iniciam-se as mamografias associadas, uma vez ao ano.

Nos casos de risco, porém, a mamografia deve ser iniciada dez anos antes do aparecimento do câncer na parente, ou seja, se sua mãe (ou avó, tia, prima, irmã) teve câncer aos 35 anos, você deve fazer a primeira mamografia aos 25 anos. “Não é uma regra, nem todas as mulheres cujas parentes tiveram câncer o terão. Mas, é preciso prevenir, porque tumores detectados precocemente têm grande chance de cura”, alerta Dra. Mariana.

O diagnóstico correto e precoce é fundamental para que o tratamento adequado seja adotado. “É importante frisar que a palpação pelo autoexame detecta apenas tumores grandes. Então, o ultrasson e a mamografia, bem como a consulta com o mastologista, jamais podem ser descartados”, diz ela.






Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979 - Formada pela Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP), em 2006, a Dra. Mariana Rosario possui os títulos de especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela AMB – Associação Médica Brasileira, e estágio em Mastologia pelo IEO – Instituto Europeu de Oncologia, de Milão, Itália, um dos mais renomados do mundo. Possui vasta experiência em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, tanto em Clínica Médica como em Cirurgia Oncoplástica. Realiza cursos e workshops de Saúde da Mulher, bem como trabalhos voluntários de preparação de gestantes, orientação de adolescentes e prevenção de DST´s. Participou de inúmeros trabalhos ligados à saúde feminina nas mais variadas fases da vida e atua ativamente em programas que visam ao aprimoramento científico. Atualiza-se por meio da participação em cursos, seminários e congressos nacionais e internacionais e produz conteúdo científico para produções acadêmicas.

Verão requer cuidados com a pele das crianças


 Pediatra fala sobre os principais fatores de risco e dá dicas para proteger os pequenos de possíveis danos causados por sol, mosquitos e sudorese intensa


O verão está no auge e o calor está intenso em todo o País. Com ele, alguns problemas de pele começam a surgir, principalmente em crianças pequenas. Ao contrário da maioria dos adultos, as crianças ficam grande parte do seu tempo diário em ambientes externos e acabam se expondo de maneira importante aos raios solares. Por isso, a pediatra Cássia Amaral, docente de Medicina da Anhembi Morumbi, integrante da rede internacional de universidades Laureate, faz o alerta: “a exposição solar excessiva durante a infância é um fator particularmente significativo no risco futuro de desenvolvimento de câncer de pele”. “Existe uma clara relação entre a exposição solar ao longo dos anos e o desenvolvimento de carcinomas cutâneos”, enfatiza a especialista.

Entre as várias medidas de proteção à radiação solar, o uso de filtros solares previne o surgimento dos cânceres de pele. A recomendação é aplicar o filtro solar com fator de proteção mínimo número 15 durante os primeiros 18 anos de vida. “Essa fotoproteção é necessária diariamente”, enfatiza. Além disso, inclua na rotina da criança o uso de chapéus, óculos escuros e roupas adequadas, evitando a exposição solar exagerada. Também fuja do sol nos horários de maior índice de Raios Ultravioletas, entre 10h e 16h. Uma regra que pode auxiliar a identificar quando é preciso evitar o sol é a da sombra: o sol é mais danoso quanto menor é a sombra da criança em relação à sua altura.

Mas, atenção: bebês até seis meses não devem usar filtro solar e nem devem ser expostos diretamente ao sol, principalmente nos horários de maior risco. “Entre os seis meses e 2 anos é preferível o uso dos filtros físicos (também conhecidos como mineral), por serem menos alergênicos em relação aos filtros químicos. Caso opte por roupas com fator de proteção, Cássia indica optar por peças de cores escuras. “As cores escuras e as altas concentrações de corantes absorvem mais raios ultravioletas, não deixando ultrapassar para a pele. Cores escuras no mesmo tecido, como azul, vermelho e preto absorvem mais os raios ultravioletas do que as claras, como o branco, azul claro ou bege”.

A especialista ressalta ainda, tanto para as crianças, quanto para os adultos, a necessidade de aplicação dos filtros solares em áreas da pele não protegidas por roupa, antes da exposição ao sol, bem como a reaplicação a cada 4 horas, após suor excessivo ou mergulho.


Picadas de insetos

As principais alergias que aparecem no verão são decorrentes de picadas de insetos, que se proliferam nesta época. Eles aparecem, normalmente no nascer e no pôr-do-sol. Por isso, deixe as janelas fechadas nesses horários ou use telas de proteção. O ar condicionado ajuda a espantar os mosquitos, assim como o vento do ventilador. É possível ainda usar repelentes elétricos, com liberação de inseticidas. “Eles são uteis e impedem a entrada dos insetos no ambiente. Mas, cuidado para que as crianças não retirem o produto da tomada”, alerta.
Se não for possível usar roupas com mangas longas e calças compridas com tecidos mais grossos por conta do calor, os repelentes tópicos podem ser usados por maiores de seis meses, “mas nunca durante o sono ou por períodos mais prolongados”, enfatiza. “Também não passe o produto nas mãozinhas das crianças, pois eles podem leva-lo à boca”, completa. Acima de 2 anos, os que contém DEET são os mais utilizados.

Outra alternativa é utilizar roupas tratadas com repelentes ou aplicar produtos que contenham permetrina O,5% nos tecidos. Evite roupas escuras e não use perfumes, pois atraem insetos.


Suor

Muitas crianças, devido a sudorese intensa, podem ficar com a pele irritada. O ideal é deixar o ambiente sempre bem arejado e evitar roupas sintéticas. “Ao verificar a pele da criança irritada, devemos lavá-la com água corrente, evitando sabonetes antissépticos. Se houver prurido, procure um médico”, conclui.





Cassia Amaral - Pediatra e docente do curso de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi.


Laureate International Universities

Fevereiro Laranja



Hematologista infantil do Hospital América de Mauá faz alerta sobre o combate à leucemia


A campanha Fevereiro Laranja foi criada com o objetivo de conscientizar e combater a leucemia, ressaltando a importância da prevenção, do diagnóstico precoce, do conhecimento dos sintomas e dos tratamentos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o Brasil, no ano de 2019, estimam-se 5.940 novos casos de leucemia em homens e 4.860 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 5,75 casos novos a cada 100 mil homens e 4,56 casos novos para cada 100 mil mulheres. “A leucemia é uma doença caracterizada pela expansão clonal de precursores hematopoiéticos na medula óssea (fábrica do sangue), ou seja, ocorre a produção das células anormais na medula óssea em substituição aos elementos normais”, explica a Dra. Bianca Ribeiro Barreto, hematologista infantil, prestadora de serviços no Hospital América de Mauá.

São várias as linhagens celulares que derivam da medula óssea, a partir do tipo de glóbulos brancos que elas afetam. As leucemias podem ser divididas em 2 grupos: linfoides ou mieloides. Além disso, quanto ao tempo de crescimento, elas podem ser classificadas como agudas (crescimento rápido de células imaturas) e crônicas (as células maduras aumentam, porém, são anormais). “Na infância, por exemplo, as leucemias agudas representam 30% das neoplasias da criança. O tipo mais comum é a LLA (leucemia linfoblástica aguda), sendo os fatores de risco e prognósticos: idade da criança ao diagnóstico, contagem de leucócitos (células de defesa) no hemograma, e exames como imunofenotipagem e cariótipo, comprometimento do SNC (sistema nervoso central) ao diagnóstico e resposta precoce à terapia. No caso da LMA (leucemia mieloide aguda), temos como fatores de risco: exposição pré-natal (ao álcool, pesticidas e infecções virais), exposição ambiental (radiação ionizante, infecções virais, pesticidas, solventes orgânicos como o benzeno, dentre outros), além de doenças hereditárias e doenças adquiridas”, comenta a hematologista.

Nas leucemias agudas infantis, geralmente os sintomas são: palidez, hepatomegalia (fígado aumentado de tamanho), esplenomegalia (baço aumentado de tamanho), dor óssea, linfadenopatia, febre em consequência de infecções, sangramentos como petéquias (pontos vermelhos no corpo, que não somem a digitopressão), hematomas, sangramento de gengiva, hipertrofia gengival e infiltrações cutâneas. “O diagnóstico é realizado a partir de uma suspeita clínica, e, em seguida, são realizados exames complementares. O primeiro deles é o hemograma, cujas alterações importantes nos fazem realizar a coleta e análise da medula óssea, através do mielograma. Após esses, são realizados outros exames para melhores caracterizações dos tipos de leucemias”, ressalta a especialista.

O tratamento da leucemia visa eliminar as células malignas, para isso, são realizadas medicações quimioterápicas. Em alguns casos, o transplante de medula óssea é indicado. “Conseguimos nos prevenir da leucemia evitando alguns fatores de risco, como aqueles associados à exposição à radiação ionizante, solventes orgânicos (benzeno) e pesticidas”, finaliza.





Dra. Bianca Ribeiro Barreto - Hematologista Pediátrica, prestadora de serviços do Hospital América de Mauá | CRM: 166.231

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