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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Criatividade e cor deixam a noite de Natal muito mais feliz



A noite de Natal é uma celebração muito especial. Momento de receber a família e os amigos para confraternizar. O cardápio pensado para atender a todos os gostos é composto dos mais diversos pratos característicos. A casa recebe a decoração da festividade e os anfitriões aguardam a chegada dos visitantes.

“Todo ano é assim! Mas não é por isso que a cada ano tudo deve estar sempre igual”, explica a table designer da Blauss Maison, Vivian Elblaus. Segundo ela, é possível deixar a noite de Natal muito mais interessante com a utilização de cores e estampas diferenciadas para compor a decoração do ambiente e da mesa que receberá a ceia natalina. “Após decidir o menu, também é necessário escolher com atenção os objetos e utensílios que irão compor a mesa. Uma receita fica muito mais saborosa quando valorizada por uma produção especial”, garante a profissional.

Sair do lugar comum não custa caro e nem é difícil. Basta ter criatividade e ser original. “As decorações mais incríveis são construídas com objetos e materiais que as pessoas têm em suas casas. Pode-se gastar pouco dando pequenos toques ao que já se tem. Sempre digo que a personalidade está refletida na forma que nos vestimos. O mesmo acontece quando escolhemos a roupagem de uma mesa. Sua marca, única e pessoal, estará personificada ali”, explica Vivian Elblaus, que complementa: “E, além disso, é um imenso prazer receber elogios e pensar: ‘fui eu quem fez’”.

Para este Natal, a table designer sugere ousadia e criatividade. Para quem deseja sair do verde e do vermelho, pode-se usar apenas uma das cores em mais de um tom. “Isso fica muito harmonioso e facilmente garante uma atmosfera sofisticada”, explica.   

As estampas também estão liberadas para a ocasião. Vale apostar em louças decoradas e também jogos americanos ou toalhas com desenhos diferenciados. As cores tradicionais - verde, vermelho e dourado - reforçam o clima na festa. Porém, em um país tropical, a sugestão também é adotar cores como amarelo, laranja ou tons pastéis (candy colors), que estão em alta nesse verão.  

Quando se trata de criar, não há limites para a imaginação. Os jogos de jantares, clássicos ou contemporâneos, ganham vida com guardanapos e porta-guardanapos que podem ser temáticos para essa ocasião. O sousplat de texturas diferenciadas, como a palha artesanal, sugere ar rústico. Louças brancas reforçam a vibração do vermelho e do clima festivo. Os arranjos de flores naturais ou artificiais podem ser dispostos para valorizar ainda mais a produção e dar um ar romântico à ceia, bem como as velas decorativas. Os pinheiros, um dos símbolos mais fortes do Natal, podem ser usados em sua versão natural, artificial ou comestível: feitos de chocolate artesanal ou de guloseimas.

“O que importa mesmo é criar um ambiente aconchegante e festivo onde as pessoas sintam-se acolhidas e integradas. A mesa das refeições é o melhor lugar para reforçar o amor universal e a fraternidade, sentimentos tão fortes na época de Natal, mas que deveriam prevalecer durante todo o ano”, finaliza Vivian Elblaus.



 

Feriado em São Paulo: guia de como curtir a cidade gastando bem pouco!



Toda vez que vem algum feriado bate aquela vontade de viajar. Passar o feriado em São Paulo é uma boa, a cidade é muito grande e movimentada, realmente não é para qualquer um. Mas existem diversas opções bacanas por lá, com preços bem acessíveis e até atrações gratuitas. Não se engane, São Paulo pode ser bem acessível. Existe a 25 de março, o Mercado Municipal, o famoso MASP e o grande parque Ibirapuera, o quintal dos paulistas. E para você não se perder nessa viagem de baixo custo, o Carro Aluguel preparou um infográfico especialmente para você, com um guia de como curtir a cidade gastando bem pouco. Vem conferir, e boa viagem!









 
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Febre Amarela: CRMV-SP emite nota com orientações e esclarecimentos



'Doença não é transmitida aos humanos por macacos e sim por mosquitos, entre eles o Aedes aegypti, o mesmo vetor de doenças como dengue e a chikungunya


O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) publicou uma nota com diversos esclarecimentos sobre a febre amarela, que voltou a causar preocupação em algumas cidades, após a confirmação, no início do mês, da morte de dois primatas infectados pelo vírus em Jundiaí e outros dois em Campinas.

Além disso, um macaco foi encontrado morto na última semana em decorrência da doença na capital paulista. O animal, um bugio, foi achado no Horto Florestal, na zona norte de São Paulo, que foi interditado temporariamente para ação de controle de mosquitos e para evitar riscos à população que vive no local ou o visita. O Parque da Cantareira, assim como outros 13 parques municipais, também foi fechado por prazo indeterminado.

Em virtude disso, a Secretaria de Estado da Saúde deu início nessa semana a uma campanha de vacinação em 15 municípios, visando imunizar mais de 860 mil pessoas na região de Jundiaí, como Atibaia, Vinhedo, Bragança Paulista e Itatiba.

O governo federal realizou ainda a Semana Nacional de Mobilização dos setores da Educação, Assistência Social e Saúde para o combate ao Aedes aegypti. A campanha, que aconteceu na última semana, entre 23 e 27 de outubro, buscou alertar a população sobre a importância de combater mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, além da febre amarela, já antes do verão.

O CRMV-SP também fez a sua parte e está auxiliando na divulgação de informações relativas ao tema, a fim de que todos os profissionais médicos-veterinários possam cumprir seu importante papel de orientação à população, sob a abordagem da Saúde Única. Confira a nota abaixo elaborada pela Comissão Técnica de Animais Selvagens:


Nota sobre Febre Amarela

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) transmite algumas informações sobre a Febre Amarela, considerando a importante interface da doença entre a saúde pública e a saúde silvestre, mais especificamente das populações de macacos (tecnicamente tratados como 'Primatas Não Humanos').

A Febre Amarela foi introduzida no Brasil a partir da África há centenas de anos. Os macacos, assim como os humanos, não transmitem diretamente essa doença. O vírus pode circular em dois ciclos básicos: o urbano e o silvestre. No ciclo urbano (não registrado no Brasil desde 1942), a transmissão se dá dentro de cidades através do mosquito Aedes aegypti que, nesse caso, é o vetor responsável pela disseminação da doença. No ciclo silvestre, a doença circula entre macacos e outros animais, transmitida por algumas espécies de mosquitos. A febre amarela no Brasil apresenta uma ocorrência endêmica, principalmente na região amazônica. Fora desta região, surtos da doença são registrados esporadicamente quando o vírus encontra uma população de susceptíveis (pessoas não vacinadas). A ocorrência de casos humanos tem sido compatível com o período sazonal da doença (dezembro a maio), mas são necessários esforços adicionais para as ações de vigilância, prevenção e controle da doença.

Desde 2016 o vírus voltou a circular em algumas regiões do Estado de São Paulo, em seu ciclo silvestre, e atualmente têm ocorrido registros de mortes de primatas na região de Louveira, Jundiaí, Itatiba, Campinas e São Paulo, o que indica a retomada da dispersão do vírus com a elevação da temperatura e da umidade características desta época do ano.
Neste contexto, o CRMV-SP alerta os profissionais veterinários quanto a:


1.    Notificação de Febre Amarela Silvestre em macacos
Caso chegue a seu conhecimento qualquer informação sobre ocorrência de macaco doente ou morto, a recomendação é que os órgãos de saúde sejam acionados, por um dos seguintes telefones:
- 136
- (11) 3066-8296 - Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica (de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas)
- 0800-555466 - Plantão Médico do Centro de Vigilância Epidemiológica (finais de semana e feriados)

As notificações são de extrema importância para a adequada vigilância da doença, realizada conforme os procedimentos estabelecidos no 'Guia de Vigilância de Epizootias em Primatas Não Humanos e Entomologia Aplicada à Vigilância da Febre Amarela'.

Reforçamos que pessoas leigas não devem manipular os animais, devido ao risco de contaminação por outras doenças (não pelo vírus da Febre Amarela, que é transmitido apenas por determinados mosquitos, mas há outras doenças a serem prevenidas, como a raiva).


2.    Vacinação humana contra a Febre Amarela
Recomenda-se que os profissionais se informem pelos sites dos órgãos oficiais de saúde sobre os municípios do Estado de São Paulo com recomendação de vacinação, que é a principal forma de prevenção da doença.


3.    Orientações gerais
- Ao encontrar macacos vivos, sadios e em vida livre: NÃO capturar; NÃO alimentar; NÃO retirar do seu hábitat; NÃO transportar para outras áreas; NÃO agredir, maltratar e muito menos matar. Para ajudar, apenas deixe os macacos vivos na floresta.
- Ao presenciar ou saber de agressões a macacos: denunciar às autoridades de meio ambiente, pois isto constitui crime ambiental e prejudica o trabalho de vigilância sanitária, por meio de denúncia ao 0800618080.

O CRMV-SP, considerando sua missão, está auxiliando na divulgação de informações relativas ao tema, a fim de que todos os profissionais médicos-veterinários possam cumprir seu importante papel de orientação à população, sob a abordagem da Saúde Única.
Por fim, agradecemos a atenção e contamos com a colaboração de todos.

 




Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. Ele é o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do Estado de São Paulo, mais de 33 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, Estados e Municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.





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