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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Exposição e julgamentos: a mulher, a mídia e a sociedade

Nunca esteve tão claro que não importa o quão seja difícil para uma mulher expor a violência, as coisas podem piorar. Em uma sociedade que demorou a representar o sexo feminino, logo hoje, não podemos esmorecer.

Para uma mulher, sair do anonimato e se expor diante ao mundo em relação a um acontecimento tão íntimo é lacerante. O que se espera? Acolhimento! Por que? Para que outras mulheres se sintam fortes o suficiente para denunciar os casos de abusos.

A imprensa deve ser acolhedora, pois tem um papel muito importante diante à sociedade, o de informar. De forma imparcial e sensível, o discurso deve ser feito de modo que as pessoas se sintam protegidas.

Não é culpa da roupa, não é culpa do estado de embriagues, não é culpa dela. Nunca é culpa da vítima! As coisas devem ser bem esclarecidas e diante da possibilidade, do processo de investigação, é sempre bem-intencionado aquele que primeiro protege e não acusa.

Em um país que divulga no anuário de segurança que acontece 1 estupro a cada 8 minutos e apenas de 10 a 15% deles são denunciados, é um dever da sociedade mostrar às mulheres violentadas que precisam falar, que elas serão ouvidas e não culpadas ou mesmo envergonhadas.

A humilhação começa no processo do assédio, piora no estupro, e continua a decadência na delegacia, no IML, hospital, e, ultimamente, na mídia. O que toda essa cadeia envolvida, quando vem a público a violência sexual, tem que entender é: uma vítima deve se sentir segura, acolhida e defendida.

O que pensarão daqui para frente as mulheres que não tem condições de contratar um bom advogado? Ou mesmo as que tem, como vão acreditar que não serão subtraídas e subjugadas? Como denunciarão seus casos? Não vão. Não vão, pelo simples motivo de serem constantemente desacreditadas e, assim, violadas novamente, e às vezes, frente a um país inteiro.

Não só esse mês, mas por muitos anos passados e, talvez, muitos futuros, os dias serão de luta. Luta para que essas mulheres não se sintam amedrontadas, luta para que elas falem, luta para que elas possam acreditar que existe uma força motriz no acalanto de outra mulher. Somos muitas!

Muito diferente da posição de Lacan que, após ouvir que se todas as mulheres dessem as mãos fariam volta no mundo, disse que todas as mulheres não iram dar as mãos. Sim! Daremos as mãos, nos protegeremos! A Mulher (com M maiúsculo) existe e é coletivo. Vamos falar sobre estupro, vamos nos defender! Vamos nos unir e não deixar que ninguém nos viole mais uma vez ao relatarmos o estupro.

 

 

 

Andreza Carício - Palestrante, tabeliã e CEO da marca Todo Santo Dia. Especializou-se em autoconhecimento com diversos cursos consistentes como Tony Robbins - Business MASTERY (Las Vegas e Amsterdã); Brendon Burchard – Curso de autoconfiança; ativismo quântico com o cientista indiano Dr. Amit Goswami, astro do filme “Quem somos nós”; PNL e MASTER PNL no Instituto INEXH; e Napoleon Hill – Master Mind. Ainda, tem formações importantes para quem quer estender os conhecimentos nessa área como formação Internacional-Constelação Sistêmica Familiar e Pensamento Sistêmico com Cornelia Bonenkamp; formação de treinadora de alto impacto com Massaru Ogata; e formação internacional em coaching na SLAC professional e self coaching/ business e executive coaching.


A nova Lei do Gás e a necessária ompetitividade do gás natural

No dia primeiro de setembro deste ano, após mais de 07 anos em tramitação na Câmara dos Deputados, foi aprovada, nessa casa, a Nova Lei do Gás (PL 6407), sob a premissa da promoção de uma reforma do marco regulatório que permita a criação de um ambiente competitivo e eficiente do setor de gás natural, atraindo investimentos e reduzindo os custos dessa importante matriz energética. Desde então, o Senado Federal está apreciando a matéria (PL 4476), sem que, ainda, tenha sido designado sequer o relator.

Apesar da considerável votação na Câmara dos Deputados, bem como do apoio de diversos setores econômicos à aprovação da lei, algumas divergências quanto à eficácia da lei para trazer competitividade ao gás natural, dificultam a apreciação célere - tão necessária - da reforma do marco regulatório. O marco é imprescindível para promover esse ambiente competitivo, logo eficiente, do setor no Brasil, conforme desenhado pelo Governo Federal no lançamento do Novo Mercado de Gás em 2019, com a promessa de reduzir pelo menos pela metade o preço da molécula do gás natural.

Contudo, enquanto o Senado se organiza, no dia 01.11.2020 a Petrobras informou o reajuste de 33% nos preços de venda de gás natural para as distribuidoras locais, nos contratos com início de vigência em janeiro desse ano, o que, obviamente, impacta diretamente nas demais etapas do setor de gás natural até chegar na ponta: o consumidor final.

Um estudo feito recentemente pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace) prevê aumento no preço do gás em pelo menos 15 estados neste fim de ano, o que praticamente anula as quedas registradas até março, período que antecedeu a pandemia de covid-19 no Brasil.

Não se trata de afirmar que a mera aprovação da Nova Lei do Gás impediria o referido aumento, tampouco que resultaria em reduções automáticas do valor do gás natural. Cabe lembrar que o setor de gás natural tem características de indústrias de rede, o que exige a integração entre as suas diversas etapas; investimentos de longo prazo; e o devido alinhamento entre oferta e demanda (dilema do ovo e da galinha), de forma que a precificação do gás natural é resultado de diversos elementos que são considerados pelos agentes na sua tomada de decisão.

Contudo, já está claro a correlação entre o elevado valor pago pelos consumidores de gás no país com a ausência de um ambiente minimamente competitivo, o qual, certamente, proporcionaria uma maior eficiência ao setor, que seria distribuído nas demais etapas até chegar ao consumidor final. Nesse sentido, o texto aprovado pela Câmara, aliado ao TCC celebrado pela Petrobras junto ao CADE, e a modernização da agenda regulatória da ANP e dos Estados, me parecem suficientes para impulsionar a competição, eficiência e desenvolvimento no setor.

O texto atual do PL promove a independência do transportador (desverticalização); incentiva a integração e expansão da malha de transporte, criando um modelo  menos burocrático de concorrência pelo mercado (outorga via autorização); assegura o acesso isonômico às essential facilities, além de reforçar o enforcement regulatório e concorrencial de práticas abusivas lesivas à concorrência. Essas mudanças são importantíssimas para reduzir barreiras e custos que travam a competição, investimentos e desenvolvimento do setor, de forma a tornar mais eficiente o preço pago pelos consumidores. Nessa linha, segundo a CNI, a aprovação do PL poderia resultar na redução da molécula próximo aos patamares internacionais (US$7/BTU) com o potencial de triplicar a demanda industrial do insumo em uma década, resultando em investimentos totais na ordem de R$ 150 bilhões até 2030.

Por outro lado, contrário à aprovação do PL conforme deliberado na Câmara, existe um movimento que defende que o Projeto de Lei, ou a sua aprovação, deve contemplar outras medidas para ampliar o acesso ao gás natural, buscando impulsionar e  garantir a demanda de gás para novos projetos de gasodutos, em especial aqueles voltados para “interiorizar o gás”, ou seja, construir a infraestrutura para que consumidores localizados longe da costa brasileira também possam ter acesso a essa matriz energética.

Entretanto, diferente dos pontos já endereçados no PL (citados acima), essas medidas ainda merecem ser objetos de estudos acerca de seus impactos na política energética nacional, no âmbito do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), da ANP e da ANEEL, por exemplo.

Ademais, o texto do PL -aprovado na Câmara- já seria suficiente para iniciar, definitivamente, o Novo Mercado de Gás, de maneira a efetivar os objetivos pró-competitivos pretendidos pelo TCC do CADE: desverticalização da Petrobrás (transporte e distribuição); acesso indiscriminado às essential facilities da Estatal; e transparência e isonomia na contratação da moléculas, via chamadas públicas, por exemplo.

Por fim, cabe destacar que a criação desse ambiente competitivo depende da atuação do CADE e das agências reguladoras (ANP e Estaduais), o que é reforçado pelo PL, ou seja, com a aprovação da Nova Lei do Gás ainda teremos uma intensa agenda regulatória, que pode tratar das demais questões que não foram contempladas pelo no âmbito legislativo, e, conforme previsto na Lei da Liberdade Econômica, deverão ser objetos de audiências públicas, Análise de Impacto Regulatório e evitar constituir custos e barreiras à atividade econômica, sob pena de incidir nas hipóteses do abuso do poder regulatório.

 

  

Felipe Fernandes Reis - advogado, sócio coordenador da equipe de Direito Econômico e Concorrencial do Malard Advogados e Marcelo Tostes Advogados Associados, graduado em Direito pelo IDP/Brasília e está cursando Master of Laws (LLM) - Direito dos Negócios e Governança Corporativa no IDP/Brasília. Membro das Comissões de Defesa da Concorrência e de Relações Governamentais e Institucionais da OAB/DF. Associado Internacional da American Bar Association, nos comitês de Antitrust Law e Environment, Energy and Resource Law.

  

Marcelo Tostes Advogados

 

Como a abertura de IPO de pessoas públicas está ajudando a democratizar o mundo dos investimentos


O mundo dos investimentos está passando por uma revolução. De um mercado mais restrito, dominado por experts e economistas, o setor tem se tornado cada vez mais inclusivo - tanto pelo avanço da transformação digital como pela ampliação de conteúdos sobre o assunto sendo divulgados nas plataformas de redes sociais. Investir está se tornando uma atividade mais acessível, extrapolando o domínio tradicional dos especialistas, despertando o interesse do cidadão “comum”. 

Com os altos e baixos da economia, as pessoas estão buscando proteger ou ampliar seu patrimônio, indo atrás de alternativas mais rentáveis para investir e aplicar o seu dinheiro - o que, no caso do Brasil, significa mirar para além da poupança ou mesmo do Tesouro Direto. 

É exatamente nesse momento de mudanças que surgem as novas oportunidades. Investimentos em bolsa de valores geralmente são feitos em grandes empresas, como as “blue chips”, certo? Sim e não. A verdade é que hoje, em nível mundial, as chamadas “pessoas públicas”, de olho em conquistar uma fatia dos recursos disponíveis, oferecem sua própria imagem como ativo a ser negociado no mercado.

Em outubro deste ano, a BTS, banda jovem coreana do segmento K-pop foi uma das primeiras a abrir seu capital,  por meio de uma Oferta Pública Inicial, ou IPO, na sigla em inglês. Isso significa que seus fãs (ou qualquer pessoa interessada) podem comprar uma “parte” da banda, ao adquirir suas ações - e lucrar com a valorização da imagem do grupo. Em sua estreia na bolsa coreana, as ações da BTS fecharam o primeiro dia com alta de 90%, elevando os sete membros da banda ao seleto grupo de milionários da indústria da música.  

A oferta pública foi intermediada pela gravadora da boy band, a Big Hit Entertainment, e foi a maior colocação de ações no mercado da Coreia do Sul nos últimos três anos -  rendendo 100 milhões de dólares para cada integrante, segundo dados do Dealogic, umas das principais plataformas de análises do mercado financeiro. 

Será que a tendência abrirá portas para outros famosos? Se depender da modelo italiana Chiara Ferragni, a resposta é sim. Após deixar as passarelas, Chiara conquistou o Instagram, compartilhando seu estilo de vida, arregimentando 21 milhões de seguidores ao redor do mundo, e fazendo de sua própria vida um lucrativo negócio. A modelo, que é patrocinada por grandes marcas, vê a possibilidade de aumentar ainda mais o seu faturamento, e anunciou estar considerando entrar no mercado de ações e fazer uma IPO de si mesma. 

Segundo a Reuters, que anunciou o novo projeto, o  grupo de empresas da ex-supermodelo pode valer 80 milhões de euros, o que pode não parecer alto em termos de bolsa de valores, mas é considerado relevante por ser a primeira IPO de uma marca individual construída totalmente no mundo da Internet. 

A empreitada da modelo italiana (e outras semelhantes) tem o potencial de atrair o interesse de um novo público, não-especializado, para este tipo de IPO - democratizando assim o acesso ao setor. Não será diferente no Brasil. Influenciadores digitais nacionais estão cada vez mais atentos ao mercado onde atuam, seja ele o de games, música ou moda, e já comprovaram que o marketing de influência chegou para ficar. Alguém duvida disso?

 

 

Ricardo Wendel - fundador e CEO da DIVI•hub - a primeira plataforma de investimentos em ativos digitais do mundo. Graduado em Publicidade pela ESPM, conduziu por 15 anos o desenvolvimento de projetos de grandes marcas na agência cofundada por ele, a Citrus7. Foi convidado pela San Jose State University, no Vale do Silício, para integrar o Global Entrepreneurship Program em 2019 e hoje comanda a startup premiada pela Amazon e HubSpot em San Francisco.


Entenda como funciona a fila dos precatórios e o pagamento com prioridade

Ter um precatório expedido significa ter um crédito com a Fazenda Pública, seja ela um Ente Federal, Estadual ou Municipal, formado através de ação judicial que não caiba mais recurso. Após toda a tramitação da ação judicial, a constituição do precatório ou ofício requisitório é uma prerrogativa dos Entes Federativos, para pagamentos destes débitos.

Tal prerrogativa decorre do artigo 100 da Constituição Federal, em que se prevê que os débitos fazendários serão inseridos em filas por ordem cronológica de apresentação. O objetivo é de inscrever os valores em lei orçamentária para dispor do dinheiro dessa forma. Logo, se o precatório é expedido até o dia 01º de julho do ano corrente terá que ser pago até o final do ano seguinte. Caso seja expedido após esta data, entrará para ordem de pagamento do próximo ano.

Por exemplo, se o precatório é expedido em 03 de julho deste ano, será pago até 31 de dezembro de 2022. Isto porque tem que ser inscrito na referida Lei Orçamentária. Essa é a regra geral da formação da fila da ordem cronológica.

Todavia, também é permitido pela Constituição Federal, no parágrafo 02º do artigo 100, que credores com características especiais sejam pagos com prioridade. São eles: portadores de doenças graves, idosos com mais de 60 anos de idades e portadores de deficiência física, nessa ordem.


Prioridade no recebimento

As doenças graves referidas no dispositivo não são encontradas de forma expressa na Constituição, o que foi suprido pela Lei de Isenção de Imposto de Renda - nº 11.0522/2004, e consolidado pela Resolução 303/2019 do Conselho Nacional de Justiça. As moléstias são as seguintes: moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, e fibrose cística (mucoviscidose).

Tais problemas de saúde necessitam ser comprovados por laudo médico, ainda que a doença tenha sido contraída após a ação judicial. O requerimento ocorre no juízo de origem da ação, por meio de petição.

É importante salientar que a fila de prioridade se aplica aos precatórios alimentares – aqueles decorrentes de créditos referentes a salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez. Portanto, os precatórios alimentares têm preferência sobre os precatórios comuns.

Ainda dentre os alimentares, existe as chamadas superpreferências, sendo elas por idade, por doença grave e deficiência física, conforme já citado anteriormente. Não obstante, a Constituição não prevê expressamente o prazo para o pagamento dessa prioridade ao garantir sua quitação antes daqueles da ordem cronológica comum.

O pagamento à título de prioridade não é do valor total do débito, pois corresponde ao valor de cinco Requisições de Pequeno Valor – RPV. São quantias que cada Estado ou Município define o teto máximo, o qual ultrapassado, será pago por precatório. O restante do crédito entrará para a fila da ordem cronológica de apresentação.


Valores x Tempo para recebimento

Os valores são separados pelo Ente Federativo responsável, por meio da fila formada e disponibilizada na Lei Orçamentária de cada ano e após enviada para a Procuradoria, que representa a Fazenda Pública judicialmente. O órgão por sua vez, libera os valores para o juízo que tramitou a ação, por meio de depósito judicial.

Para que haja o levantamento do depósito judicial, é necessário que seja requerida a expedição do mandado de levantamento eletrônico pelo advogado da causa, com informação da conta bancária devida. Não se pode olvidar que o procedimento para efetivação do levantamento após o pedido pelo advogado é de responsabilidade do cartório, para enfim se alcançar a quitação do débito contra a Fazenda Pública com o respectivo encerramento do processo.

Como pode se observar, é notório que a Constituição Federal quer privilegiar aqueles credores de precatórios que se encontram em situações especiais. Aqueles acometidos por doença grave ou deficiente, ou ainda idoso, não podem aguardar por mais tempo para recebimento do crédito. O princípio da dignidade humana é um dos parâmetros levados em consideração para tal cálculo de tempo e ordem de recebimento.

Todavia, ao contemplar as situações especiais por meio da prioridade no pagamento do precatório, a Constituição não esgotou a questão no que se refere ao prazo para pagamento. O tema acaba por não alcançar o objetivo constitucional de proteção aos mais necessitados. Porém, o instituto da prioridade do pagamento dos precatórios é muito importante e deve sempre ser requerido quando cabível na defesa do direito há muito conquistado por aqueles que fazem jus.

 

 


Dra. Vivian Tranquilino - faz parte da equipe técnica do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados. É bacharela em Direito pela Universidade Salesiana de São Paulo, em 2006, especialista em Direito do Constitucional e Administrativo pela Escola Paulista de Direito, em 2015, e inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil sob o nº 266.104.

 

Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino incentiva e valoriza mulheres em todo o mundo

Mais de 24 milhões de mulheres empreendem no Brasil e 44% delas iniciaram seus negócios por necessidade


As mulheres sempre estiveram em busca de ter mais espaço no mercado de trabalho. De acordo com a última pesquisa divulgada pelo Sebrae, mais de 24 milhões de mulheres empreendem no Brasil, sendo que 44% delas iniciaram seus negócios por necessidade. Atualmente, 34% das empresas abertas e 48% dos microempreendedores individuais (MEI) existentes no país são delas. 

Na próxima quinta-feira, dia 19 de novembro, é comemorado o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino. A data, que foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem o objetivo de incentivar e valorizar a entrada das mulheres no mundo dos negócios, estimulando a abertura de novas empresas, impulsionando o crescimento econômico e mudando a realidade de muitas mulheres em diversas regiões do planeta.

A presença feminina já é uma realidade em espaços que antes eram negados, mas apesar das mulheres estarem presentes em diversos setores, ainda há um longo caminho a ser percorrido, é o que afirma Pâmela Basso, empreendedora e especialista em Negócios Digitais. “Historicamente, as mulheres sempre empreenderam por necessidade em áreas ditas femininas e, hoje, todas as áreas são femininas, não existe mais esta divisão”, afirma.

Segundo a especialista, as mulheres são empreendedoras natas porque sempre buscam soluções para os problemas, além de serem muito intuitivas e inovadoras. “Vemos um avanço em mercados ‘masculinos’, como o financeiro, fintechs, tecnologia (20% são mulheres neste mercado) e muitos outros. Quando vemos mulheres como a Luiza Trajano, do Magazine Luiza, por exemplo, vemos como elas podem ser protagonistas da sua história e que empreendem, com suas características e vocações, e trazem com isso um grande poder de representatividade”, ressalta Pâmela.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres ainda recebem 20,5% menos que os homens e dedicam oito horas a mais nos afazeres da casa, mesmo tendo um nível maior de escolaridade. Se ampliarmos a análise ainda por cor ou raça, observa-se que é feito mais por mulheres negras (39,6%) e pardas (39,3%), do que por brancas (33,5%). “Somente este número já representa fortemente um dos desafios enfrentados pelas mulheres na carreira. No país a jornada feminina é mais sobrecarregada que a dos homens, menos remunerada e pouco reconhecida”, explica a empreendedora.

Estudos de transformação social mostram que investir e educar as mulheres e meninas de um país traz um retorno mais alto para o desenvolvimento local do que qualquer outra forma de investimento, também conhecido como The Girl Effect. Uma vez que se faz necessário ampliar o acesso à educação em todos os níveis, quando falamos de educação empreendedora, a falta também se reflete no quesito de networking, uma vez que as mulheres têm uma probabilidade menor de conhecer pessoas que tenham aberto algum negócio. Transformando isso em dados, 42% dos homens são mais propícios a conhecerem alguém que tenha começado a empreender nos últimos dois anos, comparado com apenas 27% de mulheres.


Empreendedorismo por paixão e vocação

A história de empreendedorismo de Pâmela Basso cruza com a de muitas mulheres que tem vocação por empreender no Brasil. Tendo como exemplo seu pai, Pâmela entrou de cabeça no mundo dos negócios em 2007, quando montou a sua primeira agência de comunicação. Infelizmente o negócio não prosperou, mas ela não desistiu. “Quando era pequena estava com ele (pai) o tempo todo no trabalho. Ele sempre tinha uma alternativa para qualquer problema. Isso me motivou a buscar sempre soluções, principalmente na minha jornada como empreendedora”, lembra.

No outro ano, em 2008, fundou a agência TON Marketing e Digital, que em 12 anos de atuação já atendeu mais de 200 organizações públicas e privadas. Mas ela não parou por aí. Em 2017, a especialista em Negócios Digitais entrou no ramo varejista e fundou, junto com a sua irmã, a ANIA Store, marca de acessórios femininos e infantis, presente em 11 canais de vendas online, dentre eles os maiores players do Brasil. Logo depois, também se tornou embaixadora no Sul do grupo “Mulheres no E-commerce”, que apoia mais de 16 mil mulheres no mercado do digital.

No outro ano, em 2018, recebeu o diagnóstico tardio de autismo do seu filho mais novo e teve a oportunidade de empreender de outra forma, por propósito, fundando a startup de negócio social Oi Caixinha. A startup é o primeiro Clube do Brincar especializado em crianças com deficiência do Brasil, com o propósito de conectar pais e crianças atípicas – com autismo e síndrome de Down – por meio do lúdico e do brincar.

Neste ano, com a pandemia ocasionada pela COVID-19, resolveu expandir ainda mais seus conhecimentos no empreendedorismo e co-fundou o Empreenda Tech, o primeiro Hub de soluções em negócios digitais, oferecendo mentorias e uma trilha de conhecimento para inclusão e transformação digital para micro e pequenas empresas. “Só será possível incentivar outras mulheres empreenderem se nos unirmos e buscarmos em outras mulheres maior força de representatividade e união”, comenta Pâmela Basso, empreendedora e especialista em Negócio Digitais.  


Negócio social muda forma de empreender e impacta socialmente às mulheres

O negócio social não pode ser identificado como uma Organização sem fins lucrativos (ONG), nem Terceiro Setor e nem como um setor da economia tradicional. A especialista Pâmela Basso explica que com a startup Oi Caixinha mudou a sua visão como empreendedora. Segundo ela, no negócio social o foco já não é mais o lucro e sim faturamento para a sustentabilidade do negócio e, desta forma, impactar mais pessoas com o trabalho realizado. “Quanto mais faturamento eu tenho, mais eu consigo investir em desenvolver atividades, metodologias. Hoje trabalhamos com crianças com autismo e síndrome de Down, mas queremos ampliar para crianças com outros tipos de deficiência”, explica Basso, que ressalta que “o único futuro possível é ter negócios mais éticos para ter uma sociedade mais ética e garantir nossa existência aqui no planeta. Visar impacto e menos lucro para todos e sim mais lucro social. Inclusive voltado a mulheres”.

 

 



Pâmela Basso - empreendedora e especialista em Marketing e Tendências de Consumo e atua há mais de 15 anos como estrategista de marketing e desenvolvimento de negócios digitais. É sócia-fundadora da Agência Ton Marketing e Digital, co-fundadora da ANIA Store, fundadora da startup social Oi Caixinha, co-fundadora do Empreenda Tech e embaixadora no Sul do Movimento Mulheres no E-commerce. Além disso, é instrutora do Programa de Varejo Digital do Sebrae e professora no curso de Gestão de Mídias Sociais do Centro Europeu. Em 2020, foi selecionada entre as 10 Mulheres Inovadoras do Paraná pelo INOVA MAIS, pela RIC Record. Mais informações sobre Pâmela Basso, entre em contato pelo Instagram @pamibasso ou pelo Linkedin /www.linkedin.com/in/pamelabasso. 

 

Respostas antigas para uma nova pergunta: O que será da Educação após a pandemia?

Desde o início do isolamento decorrente da pandemia do novo coronavírus, em março deste ano, o debate sobre as possíveis transformações na Educação destaca-se não só no noticiário, mas nas conversas diárias entre especialistas, não especialistas, pais e alunos. Com a recente retomada das aulas presenciais em algumas cidades do estado de São Paulo e a provável reabertura da totalidade das escolas e universidades já no próximo mês, ainda pairam questionamentos que buscam responder à seguinte questão: o que será da Educação daqui pra frente?

 É inegável que o cenário atual nos faz refletir sobre o paradigma da educação brasileira. Diversos estudos e pesquisas que há algum tempo já apontavam para a superação das aulas integralmente expositivas, a necessidade de incorporação de recursos tecnológicos digitais, a renovação de abordagens pedagógicas e uso de diferentes metodologias de ensino, estiveram presentes em formações online para docentes e gestores, seminários, cursos de extensão ou aulas abertas neste momento. Essa oferta revelou a urgência de adotarmos na prática o que já se discute há décadas na teoria. 

 Algumas experiências, tanto no ensino público quanto no privado, de mudanças pedagógicas e metodológicas apresentaram bons resultados no processo ensino-aprendizagem. Assim, compreender quais foram essas mudanças talvez nos traga a resposta que esperamos sobre o futuro da educação no Brasil. Não há fórmula mágica, há pesquisa, estudo e investimento. 

 A suspensão das aulas presenciais fez com que as instituições aderissem ao ensino remoto. Na prática, o que se viu foram professores sem preparo para lidar com as ferramentas digitais, alunos e docentes sem equipamentos como notebook ou celular, acesso à internet banda larga ou mesmo a pacote de dados, insuficientes para o acompanhamento das aulas, quadro decorrente da desigualdade social. Naquelas em que foi possível contar com estes recursos, os educadores buscaram alternativas para poder cumprir o planejamento letivo.

Sem dúvida, o ano foi de muitas perdas, na saúde, na economia, no meio ambiente, na cultura e na educação. Em meio a esse cenário negativo, porém, as demandas exigiram alternativas e, muitas destas, talvez permaneçam no campo educacional. Uma que possivelmente será adotada por instituições de ensino superior é o ensino híbrido. Já presente em algumas universidades, o ensino híbrido se caracteriza por aulas em que uma parte do conteúdo é apresentada de forma virtual- por meio de plataformas de aprendizagem- e a outra é discutida presencialmente com mediação do professor. A sala de aula invertida também é uma metodologia que exige essa alternância entre o presencial e digital. Idealizador do método, Jonathan Bergmann propõe um modelo em que o espaço físico da sala de aula sirva para que o professor estimule os alunos a discutir e aplicar o conhecimento estudado em casa no dia anterior, por meio de vídeos ou leituras, por exemplo.

As diferentes metodologias- sala de aula invertida, aprendizagem baseada em problemas ou projetos, gamificação, design thinking- têm em comum uma abordagem pedagógica que propicia ao aluno um papel ativo no processo ensino-aprendizagem, que o estimula a ser protagonista da sua trajetória escolar e acadêmica, além de autônomo na busca pelo conhecimento. Independentemente da metodologia adotada, o docente se mantém como fundamental nesse processo, como mediador do conhecimento. Isso significa eleger a prática dialógica como norteadora do processo ensino-aprendizagem e responsável pela sustentação da relação professor-aluno. 

 Assim sendo, a resposta que buscamos para a pergunta “O que será da Educação após a pandemia?” já está respondida, basta nos aproximarmos do que já propuseram educadores e pesquisadores como Paulo Freire, David Bohm, Martin Buber, e nos regermos pelo princípio dialógico. Se antes nós, professores, acreditávamos que bastava o conhecimento da matéria para se dar uma boa aula, hoje, com a internet, e todo conteúdo à disposição dos alunos, isso definitivamente deve ser repensado. Nossa função é problematizar, dialogar, promover a reflexão, visando a uma ação transformadora de todos: professores, alunos, pais, enfim, de toda a sociedade.

 

 



Maira Mariano - Doutora e Mestre em Letras pela Universidade de São Paulo (USP). Possui bacharelado e licenciatura em Letras (Português-Linguística) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, FFLCH/USP, Especialização em Educação pela PUCRS. Tem experiência na área de docência, atuando principalmente com os seguintes temas: ensino da Língua Portuguesa, Leitura e Produção textual, Literaturas brasileira e portuguesa, Linguística ,Semiótica, Teoria da Comunicação e História da Comunicação. Professora da Universidade São Judas das disciplinas de Estudos da Linguagem, Língua Portuguesa, Linguagem e Comunicação, Produção de textos em Língua Portuguesa nos cursos de Comunicação Social e Jornalismo.

Três dicas para não transformar o cartão de crédito em vilão

Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta o cartão de crédito como a principal modalidade de endividamento das famílias 
Créditos:


Segundo especialista da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, é preciso criar uma relação saudável de consumo para não perder o controle do orçamento


O consumidor que sabe diferenciar entre a necessidade e o mero desejo de comprar tem no cartão de crédito um aliado importante para o planejamento financeiro. Conveniência e segurança estão entre os muitos fatores desta forma consagrada de crédito pessoal, que propicia poder imediato de compra, mesmo que não haja dinheiro disponível no momento de contratar um serviço, adquirir um produto ou organizar uma viagem. Mas todo cuidado é pouco quando gastos são realizados sem planejamento. Em pesquisa recente, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta o cartão de crédito como a principal modalidade de endividamento das famílias brasileiras.

“No dia a dia, o cartão de crédito deve favorecer, prioritariamente, a compra do que for realmente necessário”, observa o gerente de agência de Campinas da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, Marco Tejeda. “Da mesma forma, é fundamental que o consumidor pague as faturas em sua totalidade e nas datas de vencimento”, completa.

A utilização do cartão, além de propiciar poder imediato de compra, vem acompanhada de vários benefícios. “A maioria dos cartões tem programas de fidelidade, sejam em milhagens, produtos e serviços, e alguns oferecem comodidades, como o acesso às salas VIP de aeroportos”, exemplifica Tejeda.

Para não fazer parte das estatísticas de endividamento, o uso do cartão de crédito deve ser feito com cuidado. Na estatística recente divulgada pela CNC, 67,5% das famílias brasileiras tornaram-se devedoras principalmente pela má utilização desta modalidade de crédito pessoal. 

“No uso do cartão de crédito, é preciso que haja uma relação saudável de consumo”, afirma Marco Tejeda. Neste sentido, o gerente do Sicredi elenca alguns erros que devem ser evitados no dia a dia. Veja três dicas essenciais para evitar pegadinhas com o cartão de crédito:


1. Evite ter muitos cartões

“A maioria das pessoas tem mais de um cartão de crédito, com vários parcelamentos simultâneos de compras”, diz. O ideal é ter no máximo três, dividindo as compras por tipo de gasto. Com um “grupo” em cada cartão.


2. Cuidados com uso do limite

“Muita gente também tem por hábito incorporar os limites dos cartões como se fossem parte do salário. Isso, a meu ver, é um grande equívoco, assim como parcelar as faturas, o que representa cobranças com juros pelo uso do crédito rotativo”, acrescenta.


3. Comprar sem ter dinheiro

Como conselho ao consumidor, o especialista recomenda que haja ponderação sobre os gastos. “A decisão da compra deve considerar sempre a necessidade de um produto ou serviço, para que não caia na tentação de adquirir o que é dispensável no presente, mas imprescindível no futuro”, finaliza.


 

Sicredi

www.sicredi.com.br


 

OS 5 MAIORES ERROS QUE OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE COMETEM NO INSTAGRAM

 Com milhares de usuários, o Instagram se tornou um canal valioso para as empresas e autônomos, mas é preciso atenção na hora de usar.

 

No Brasil, o Instagram já ultrapassou a marca de 69 milhões de usuários, ficando em terceiro no ranking dos aplicativos mais utilizados, atrás apenas dos Estados Unidos e Índia. Sendo assim, não restam dúvidas de que a rede social se tornou um canal de marketing crucial a ser considerado por empresas, autônomos e profissionais liberais. Assim, fica fácil concluir que é preciso ser ativo na rede social. 

Mas de acordo com a especialista em marketing Médico, Maeve Nóbrega, apesar da mídia social ser uma ferramenta ótima e poderosa que, quando usada corretamente pode ter um bom impacto nos negócios, é preciso tomar cuidado. “As redes sociais devem ser usadas para potencializar a marca e principalmente construir relacionamentos através da divulgação de conteúdos originais que realmente agreguem valor nas vidas das pessoas. Os profissionais precisam atrair seguidores e formar uma audiência para depois transformá-los em pacientes para seu consultório.” – explica à especialista. 

A consultora de médicos e profissionais da saúde aponta que a maior precaução que os profissionais devem tomar na hora de publicar fotos ou vídeos é ter bom senso. “Sempre pare um momento para pensar na publicação ou no storie que você vai fazer, pois, qualquer equívoco pode ser muito difícil de contornar depois” – alerta. 

E para que os profissionais da área da saúde evitem cometer erros, prejudicando a sua imagem com os seus pacientes e com o Conselho que rege a sua profissão, a profissional separou os cinco erros comuns cometidos na rede social, avalie se você os também comete:

 

Erro 1: Não saber o que postar

De acordo com Maeve, antes de tudo, é preciso criar um planejamento estratégico de conteúdos que sejam relevantes para seus pacientes. “Não use termos médicos e difíceis de falar, preste atenção no que realmente interessa ao seu paciente. Além disso, você precisa produzir conteúdo pensando no seu público e não para profissionais do seu meio. Divulgue para seus seguidores informações que agreguem valor e gere mais qualidade de vida, saúde e bem estar” – destaca.

 

Erro 2: Se exibir demais

Maeve orienta que o perfil nas redes sociais de médicos e outros profissionais deve representar tanto sua imagem como profissional de saúde quanto a de seu consultório e clínica, ou seja, é necessário um cuidado maior na hora de utilizar as plataformas. “Você pode ser mais animado ou mais sério, desde que seja profissional. Sua reputação está em jogo e por isso, você precisa reconhecer que as ações online e o conteúdo postado podem afetar negativamente sua reputação entre pacientes e colegas, por isso, lembre-se que como profissional da saúde você promove vida, segurança e saúde e é isso que seus pacientes querem ver, sem muita exibição” – diz Maeve.

 

Erro3: Não fazer um post profissional

Como já mencionado no primeiro tópico, a linguagem utilizada na internet deve ser totalmente focada nos pacientes. Maeve indica publicar dicas para uma vida mais saudável para seus pacientes e potenciais pacientes, explicar tipos de doenças e alguns termos mais complexos, contar novidades da área, divulgar quais serviços a clinica oferece (mas fique atento: divulgar preços e vantagens não é permitido) e também publicar informações sobre a carreira, curiosidades sobre a clinica, mas sempre com moderação e sem autopromoção.

 

Erro 4: Usar a “receita” das blogueirinhas

Estamos acostumados a ver blogueiras compartilhando o seu dia a dia, stories sobre seu almoço, vida e gostos pessoais, mas de acordo com Maeve essa prática não deve ser utilizada pelos profissionais da saúde em seu perfil profissional. “O foco principal do instagram desses especialistas deve ser fornecer informações benéficas e interessantes que acabarão por criar um diálogo ou algum tipo de feedback com pacientes ou potenciais pacientes”.

 

Erro 5: Não ter consistência e nem freqüência

Uma das melhores maneiras de aumentar o público ao usar o Instagram para práticas médicas é postar de forma consistente, segundo Maeve. “Descubra o melhor momento para postar conteúdos ao seu publico alvo e agende postagens regulares. Muitos profissionais pecam em não postar muito e isso acaba deixando o engajamento do instagram bem baixo” – explica.

Dessa forma, Maeve também indica que é vital para o sucesso desses profissionais utilizar um perfil de negócios no instagram, pois com ele é possível ter acesso a estatísticas continuas de 7 dias sobre impressões, alcance de postagem, visualizações de perfil e cliques no site. “O Instagram é uma rede incrivelmente dinâmica e poderosa.

Através das redes sociais, as pessoas podem se conectar diretamente com clientes, amigos, parceiros e familiares. Por isso, estabelecer uma presença consistente e atraente na rede social exige força de vontade, dedicação e constância, e você precisa estar disposto para isso, senão, contrate um profissional especializado para ajudá-lo” – finaliza Maeve.

 


Maeve Nóbrega
www.maevenobrega.com.br

 

Os impactos mundiais do conflito entre China e Estados Unidos

Confesso que, já tem um bom tempo, que não acredito em democracia. E não vejo sentido nesse sistema fora do âmbito imaginário ou filosófico, em que muitas vezes tenta controlar as grandes massas com a ilusão de um falso poder. Pessoalmente, creio que a democracia tem mais fundamento filosófico do que prático, seja no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Supostamente, o poder é transferido do povo para uma pessoa e, se necessário, o poder também é devolvido ao povo, mas na prática, não é isso que ocorre.

Vamos pegar como exemplo os Estados Unidos, e as políticas que estão sendo adotadas em relação à China. É importante citar que no processo de eleição, as decisões com relação ao comércio exterior podem ser barradas e outras situações sejam impostas, mas no momento, existe um certo movimento para evitar que o país seja a grande potência que pode dominar o mundo. Atualmente, muitas pessoas estão preocupadas em relação ao país devido a pandemia do coronavírus, mas penso que a pirotecnia em torno desse problema é maior do que ele realmente representa.

Atualmente, a China é um dos países com o maior número de habitantes no mundo e eles sofrem com o problema de excesso populacional, que promove uma série de desafios internos, como a falta de insumos para a sobrevivência. No entanto, o comunismo dá para a população, que é base da pirâmide, o mínimo do suporte necessário com o intuito de manter esse regime, seja por meio do medo, respeito ou fome e dessa forma existe a transferência de poder do povo.

Quem conhece o país sabe que as áreas metropolitanas são realmente muito abastadas e belíssimas, mas bastam alguns quilômetros para fora dessas regiões e é possível ver a miséria. Algo interessante de pontuar sobre a situação é que os chineses não comem morcegos por serem uma iguaria, um alimento rico em proteína ou gordura, mas sim porque não há o que comer. Embora seja algo cultural, o motivo sempre foi o mesmo: a necessidade.

Por conta desse problema, a China vem enfrentando uma crise com a falta de alimentos frente a uma enorme população e, como “solução”, estão enviando frotas de navios para realizar pesca em áreas internacionais. Algo parecido com o que eles já fazem com a construção de uma ilha utilizada para fins militares, embora tenham afirmado que fosse para uso civil. Nesse local eventualmente há ameaças a países próximos e até mesmo testes com lança-foguetes, com o objetivo de reagrupar outras ilhas, e aumentar o espaço territorial do país. Como resultado, outros lugares perdem a possibilidade de pesca na região e acabam sofrendo com a falta desse insumo.

Um dos primeiros países a contrariar esse sistema de pesca predatória foi o Japão, que já colocou em posição suas frotas para a defesa da costa. No entanto, os navios chineses passam a se aproximar da América Central e inclusive da Ilha de Galápagos, um dos maiores patrimônios naturais do mundo, com grande variedade de vida marinha e também de animais terrestres. 

Todos esses fatores geram algumas teorias que, querendo ou não, tem fundamento. Uma delas é que o coronavírus teria sido criado em laboratório com o objetivo simples de realizar o controle populacional, mas acabou vazando e impactando outros países, e por esse motivo não existiu divulgação aberta sobre os números reais da doença no país. Algo interessante é que no primeiro trimestre de 2020, com o mundo em estado caótico e procurando métodos para evitar o contágio e as mortes, a China já estava preparada com a manufatura de respiradores, máscaras e outros equipamentos de proteção.

Por isso, é interessante pensar em qual vai ser o cenário mais interessante no resultado das eleições americanas. Um governo democrata que pode permitir que o problema se torne mais grave ou o republicano que impõe um limite firme para a situação? Muitas pessoas acreditam que o único país que pode impedir o crescimento da China são os Estados Unidos e, se a questão for armamentista, realmente pode ser que sim. Mas os países que fazem exportação de alimentos também podem causar um grande dano aos chineses, como é o caso do Brasil.

 



Daniel Toledo - advogado especializado em direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e fundador do escritório Toledo e Advogados Associados. Ele também possui um canal no YouTube com mais de 78 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Toledo é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e membro da Comissão de Direito Internacional da OAB santos.

http://www.toledoeassociados.com.br

  

Combinação de tecnologias - o mundo não será mais o mesmo

O mundo não será mais o mesmo com a criação de possibilidades infinitas reunindo 5G, inteligência artificial (AI), internet das coisas (IoT), Blockchain e Big Data. O fortalecimento da conectividade é uma promessa de um futuro muito melhor para todos. Inúmeras possibilidades de negócios advêm do uso combinado dessas tecnologias emergentes. Podemos vislumbrar um futuro praticamente interligado por dados e tecnologias que se comunicarão buscando cada vez mais o compartilhamento da sociedade.

A plataforma mobile já é uma das mais adotadas em todo o mundo, com aproximadamente nove bilhões de conexões, entrando agora em uma nova era, a de experiências personalizadas.

O 5G deve ser um divisor de águas, quebrando diversos paradigmas e atuando de forma a facilitar a conectividade inteligente, proporcionando um acelerado desenvolvimento tecnológico e viabilizando novos serviços digitais disruptivos. Esse novo padrão de conectividade poderá proporcionar novas experiências, cada vez mais personalizadas, promover interações inimagináveis e aumentar de forma exponencial o desempenho e a qualidade de muitos serviços.

Nosso dia-a-dia já nos apresenta inúmeros exemplos de como a IoT e outras tecnologias se fazem presentes. Algumas soluções como pulseiras que medem nossa pressão, temperatura, bem como relógios para avaliação de batimentos cardíacos fazem parte desse novo cenário. O rastreamento de veículos, proporcionando a gestão de frotas, coleiras smart para cuidar dos animais de estimação, ou até mesmo aquelas aplicações mais complexas, que participam na automatização de fábricas, melhorando consideravelmente os níveis de eficiência e segurança também são soluções IoT que estão presentes em nosso cotidiano.

O 5G irá proporcionar uma maior capacidade na utilização de sensores e dispositivos que poderão disponibilizar consideráveis benefícios facilitando o nosso cotidiano. Os veículos autônomos terão melhora de performance e aumento da segurança nas operações envolvidas.

Já no varejo, o centro do processo é a tecnologia, ampliando e impulsionando várias questões do segmento com respostas imediatas, interligando com a Inteligência Artificial (IA), direcionando os resultados do negócio, minerando os dados provenientes dos dispositivos, demonstrando quais itens são mais comercializados, necessidades futuras, integrando cada vez mais as aplicações de negócios, gerando valor.

Além disso, a IA está muito longe de ver suas possibilidades esgotadas, podendo crescer e muito, nos mais diferenciados setores. Segundo o Relatório de Tendências de Tecnologia do Future Today Institute, “no máximo em três anos, 50% das pessoas que moram em países desenvolvidos, vão interagir com as máquinas utilizando apenas a voz”.

A “limpeza” dos dados que foram gerados, e como são aplicadas as regras de Machine Learning (ML) e IA, às vezes negligenciado, são fatores importantíssimos para que sejam úteis e façam a diferença nos negócios e no monitoramento e coleta dos dados.

Podemos considerar essa camada de tecnologia como uma rede, por se compor de conexões e nós, em que é necessário monitoramento intensivo para a geração e extração de dados. Esse processo necessita de muita atenção, por tratar-se de uma produção considerável de dados, precisa ser escalável, que depende de um complexo gerenciamento, para que possa atender precisamente aos negócios.

Com tantos dados e informações circulando, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é essencial em nossos dias, dá proteção à informação, acentua a importância da ética na correta utilização dos dados e no compartilhamento destes.

Outra tecnologia com potencial é o Blockchain, auxilia na proteção das redes bancárias móveis e o 5G garante que não haja sobrecarga nessas redes complexas. O Blockchain é usado para facilitar um novo tipo de cidadania digital em alguns países e pode ser utilizado ​​como um índice universal de autoria e edição de conteúdo. Os principais casos de uso dessa tecnologia têm evoluído no campo de serviços financeiros.

Os pequenos e médios negócios (PMEs) não podem ser deixados de lado nesse contexto, em sua maioria, não possuem um grande DTI e muito menos dispõem de um time de especialistas. Esse papel poderá ser assumido pelas operadoras, levando a conectividade para um nível superior, graças aos dados gerados, proporcionando insights de negócios com base nos padrões e diferentes comportamentos dos equipamentos conectados e logicamente monitorados, agregando valor de negócios e servindo de apoio no gerenciamento e o crescimento dessas organizações.

A chegada de tecnologias exponenciais como IA, Blockchain, IoT, Big Data, entre outras tem exercido pressão regulatória e tecnológica nas organizações, modificando toda a arquitetura de negócios e criando modelos inovadores.

Na transformação digital tivemos os consumidores cada vez mais conectados e ansiosos, exercendo pressão de fora para dentro das organizações. Atualmente essa pressão ocorre, além dos consumidores finais, vindo também dos colaboradores e é necessário que ocorra a combinação dessas tecnologias, trazendo novos modelos de negócios, construindo então, a geração de novas soluções.

Uma questão é tida como certa, em levantamentos realizados recentemente, verifica-se que as empresas que querem se manter competitivas na era digital deverão manter seus investimentos em TI, pois há o entendimento que o presente momento é de disrupção, o mercado exige organizações mais ágeis, com respostas rápidas, eficientes, seguras e que saibam atender de forma personalizada seus clientes.

 



Armando Kolbe Junior - mestre em Tecnologias e coordenador do curso de Gestão de Startups do Centro Universitário Internacional Uninter.

 

sábado, 14 de novembro de 2020

Diabetes em pets: novembro é dedicado à conscientização sobre a doença

ROYAL CANIN® aproveita para conscientizar tutores sobre o tema e o importante papel da nutrição no suporte ao tratamento do diabetes em gatos e cães


Novembro é o mês da prevenção e controle do Diabetes Mellitus, uma doença endócrina bastante comum em humanos e que curiosamente nas últimas décadas tem sido mais incidente em gatos e cães. Nos animais, a doença está associada à deficiência absoluta ou relativa de insulina, ou ao desenvolvimento de resistência à insulina, o hormônio responsável pela regulação do metabolismo da glicose, que é a principal fonte de energia do organismo.

O acompanhamento do Médico-Veterinário deve ser constante e associado a uma alimentação adequada e à administração correta dos medicamentos prescritos. Por outro lado, alguns fatores podem ser controlados pelo tutor, como a prevenção do sobrepeso e a obesidade do animal, o sedentarismo, a alimentação inadequada e até mesmo a saúde oral comprometida, uma vez que a periodontite é uma doença inflamatória crônica que pode estar associada às complicações da resistência à insulina.

Nos cães, a ocorrência mais comum é o Diabetes Mellitus insulino dependente (Tipo 1), em que o animal apresenta redução ou ausência da produção de insulina e, por isso, ele necessita da aplicação exógena da substância. Os sintomas mais característicos da doença são: sede excessiva, aumento do apetite e do volume de urina. Os cães afetados muitas vezes perdem peso, apesar do aumento de apetite. Outros sintomas podem incluir perda de visão, cansaço e fraqueza.

A incidência do Diabetes Mellitus (DM) em cães vem crescendo nos últimos 10 anos. Diversos fatores podem estar associados ao surgimento desta doença. Cães com idades entre 4 e 14 anos, sendo o pico de prevalência entre 7 e 10 anos, e fêmeas não castradas apresentam maior risco para o desenvolvimento de diabetes. O DM juvenil (diabetes insulino-deficiente) ocorre em cães com menos de um ano de idade, porém é de ocorrência muito rara. Entre as raças que mais sofrem com a doença destacam-se Poodle, Schnauzer Miniatura, Yorkshire e Dachshund, já as raças Pastor Alemão, Golden Retriever e Boxer parecem apresentar baixo risco para desenvolver diabetes. O DM também é diagnosticado em cães sem raça definida.

Já no caso dos gatos, a maioria dos pacientes desenvolve Diabetes Mellitus insulino resistente (Tipo 2), semelhante ao tipo de diabetes mais frequentemente observado em humanos, na qual ocorre resistência insulínica. Os principais fatores predisponentes são a obesidade e a idade avançada. Entre os sintomas mais característicos está a necessidade de beber mais água que o normal e urinar mais, e fome constante sem ganho de peso. Além disso, os gatos quando estão doentes costumam ficar mais quietos que o habitual. A incidência do DM em felinos é comum em animais com mais de 10 anos e pode atingir mais machos do que fêmeas.

Uma vez que os animais se tornem diabéticos, a adoção de dietas adequadas, balanceadas e ricas em proteínas e fibras pode ser benéfica para a saúde do pet. Pensando nisso, ROYAL CANIN® elencou uma série de dicas para o controle da Diabetes Mellitus em cães e gatos. Confira abaixo:


DICAS DE CONTROLE DO DIABETES:


Cães

• A escolha do alimento correto é muito importante, pois vai auxiliar no controle das variações da glicemia;

• A recomendação veterinária sobre a quantidade de ingestão calórica diária pode evitar a obesidade e, consequentemente, a resistência à ação da insulina;

• Uma alimentação adequada permite maior estabilidade do quadro clínico do animal e, em alguns casos, até exclui a necessidade de medicação;

• Garantir horários corretos e a quantidade calórica adequada em cada refeição.


Gatos

• Corrigir hábitos alimentares para combater e prevenir a obesidade;

• Garantir horários corretos e a quantidade calórica adequada em cada refeição;

• Uma dieta apropriada contribui para minimizar a hiperglicemia após a alimentação.

A ROYAL CANIN®, referência em Nutrição Saúde para gatos e cães, tem no portfólio da Linha Veterinary Diet alimentos que auxiliam no tratamento de animais com DM:


Cães

• Diabetic Canine (alimento seco)

• Diabetic Special Low Carbohydrate Canine Wet (alimento úmido)

Ambos os alimentos possuem formulação específica que ajuda a diminuir as variações da glicemia após a alimentação. Possuem alto teor de proteína, que promove a manutenção da massa magra e limita a depósito de gordura. Deve ser prescrito por um Médico-Veterinário.


Gatos

• Diabetic Feline: Alimento seco com formulação específica que ajuda a diminuir as variações da glicemia após a alimentação. Possui alto teor de proteína, que promove a manutenção da massa magra e limita a depósito de gordura. Deve ser prescrito por um Médico-Veterinário.

 


ROYAL CANIN®

https://www.royalcanin.com/br


Passeios melhoram a saúde mental de cães

 Segundo veterinária da DogHero, pais e mães de cachorros precisam se atentar e cuidar do bem-estar psicológico dos pets


Considerada o mal do século, a ansiedade não é um sentimento exclusivamente humano. Os cães também podem ser acometidos por esse e outros transtornos. O curioso é que tais comportamentos dos peludinhos pode ter relação com as atitudes dos seus tutores. Sendo assim, animais que foram abandonados, podem desenvolver estresse pós-traumático; pets que sofreram maus tratos podem se tornar depressivos. Segundo a veterinária da DogHero , Thais Matos, caso a mudança na personalidade do cão seja persistente, os pais e mães precisam mudar alguns hábitos.

Na correria do dia a dia, os tutores acabam não tendo tempo para seus cães, e os cachorros internalizam essa solidão. Para evitar que a saudade se torne um transtorno psicológico, os pais e mães de cachorro podem investir em uma alimentação mais adequada do pet, em terapias alternativas, além de manter a carteirinha de vacinação em dia e tornar os passeios um hábito cada vez mais recorrente. Uma caminhada pelo bairro ou em um parque ajuda a acalmar o pet e assim, situações como móveis arranhados e objetos mordidos podem ser menos frequentes. Além disso, o contato do animal de estimação com outros estímulos como sons e cheiros pode evitar o desenvolvimento de fobias, por exemplo.


Como passear com o cachorro

O tutor deve conferir a meteorologia; afinal, nem o humano e nem o cão querem "torrar" sob o sol. Na hora de ir, o pai ou mãe do pet precisa checar a temperatura do chão com a mão e mesmo que o tempo esteja agradável, é preferível caminhar pela sombra. Além disso, o passeio pode fazer com que o pet sinta fome e sede. Para que a diversão da caminhada caminhada não termine antes da hora por conta da fome, é aconselhável levar água e ração. Além da necessidade fisiológica, levar lanches para o animal é uma forma de fazê-lo associar o passeio com algo bom. "Uma das razões importantes de passear com cachorro é fortalecer a autoestima dele. Incentivar com pequenos petiscos faz com que ele se sinta confortável para repetir bons comportamentos apresentados durante o passeio", comenta Thais.


Sem tempo para passeios

A rotina de alguns pais e mães de cachorros pode ser bem inflexível e arranjar tempo para passear com o cachorro parece uma ideia distante. Nesses casos, passeios contratados via aplicativos são uma opção. Um exemplo de empresas que oferecem essa alternativa é a DogHero, maior empresa com serviços voltados para cães da América Latina. Ao contratar um passeador, o tutor tem mais praticidade no seu dia a dia e o peludinho tem seu passeio garantido.


Vacina atrasada? Saiba quais os impactos da quebra de protocolo para a saúde dos animais domésticos

Divulgação

Para a veterinária Adriana Souza dos Santos, da AmahVet, atrasar as vacinas compromete a segurança dos animais e facilita infecções virais


A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que, por conta da pandemia, cerca de 117 milhões de crianças no mundo ficarão sem vacinas para doenças consideradas já controladas no Brasil, como por exemplo o Sarampo, aumentando, assim, a probabilidade de ressurgimento dessas doenças. O mesmo pode acontecer com os pets, já que, por conta do distanciamento social, alguns tutores não estão levando os animais às clínicas para cumprir o calendário vacinal. 

A veterinária Adriana Souza dos Santos, clínica geral da Amavet, alerta que o atendimento é primordial para o bem-estar dos animais e seguro para os tutores, desde que a clínica cumpra os protocolos recomendados pelas autoridades governamentais. “Mesmo animais criados sem acesso à rua -como é o caso de alguns gatos que vivem em apartamentos ou casas teladas- precisam de reforço anual, já que as doenças virais podem facilmente ser carregadas para dentro de casa, sem falar no risco de contaminação por via aérea”, explica. 

A profissional aconselha que o tutor aproveite a ida ao veterinário para já aplicar as duas vacinas: antirrábica, que é contra a raiva, e a V10 (no caso dos cães) ou V4 (no caso dos gatos). “A vacina déctupla canina é uma das principais formas de imunização para os cachorros, pois protege contra dez vírus distintos em sua composição: parvovirose, coronavirose, adenovirose, parainfluenza, hepatite infecciosa canina e quatro tipos de leptospirose. Já a quádrupla felina evita panleucopenia, rinotraqueíte, calicivirose e clamidiose, doenças que atacam o sistema respiratório, intestinal e/ou ocular dos felinos”, diz. “Vale ressaltar ainda que os filhotes que estiverem no início do protocolo vacinal não devem receber dois imunizantes no mesmo dia, pois devem respeitar períodos de espaço entre uma vacina e outra de acordo com o parecer do veterinário”, adverte.

 


AmahVet

 www.amah.vet


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