Pesquisar no Blog

sábado, 14 de novembro de 2020

65% dos brasileiros vão passar o ano novo em casa, diz pesquisa

Em pesquisa da Hibou em parceria com a Score Group para o Natal e final de ano, brasileiros mostram menos intenção de gastar e viajar


52% dos brasileiros mudaram planos de fim de ano por causa da pandemia

 

Em pesquisa realizada em setembro de 2020 com mais de 1100 entrevistados nas principais capitais do Brasil pela Hibou, em parceria com Score Group, os planos de fim de ano, desde viagens até estilo de compras de Natal, mudaram para os brasileiros. Na verdade, 52% deles farão diferente. 48% deles não irão mais viajar e também 48% desistiram de comemorações em bares e restaurantes, e 35% reduziram o número de pessoas na comemoração.

79% dos brasileiros vão passar o Natal em casa com suas famílias. 65% fará o mesmo na virada, a continuará em casa com a família. Sem querer arriscar viagens e aglomerações, apenas 50% se dizem esperançosos, para 2021, já 41% está preocupado e somente 21% se diz otimista.

"Ficar em casa não significa deixar de comemorar o Natal. A festa vai ocorrer em um novo formato, e por isso, entender como se aproximar dessa rotina caseira para a festividade pode gerar novas oportunidades para marcas em geral", diz Lígia Mello, sócia da Hibou e responsável pela pesquisa.

Essa mentalidade refletirá também nas compras. 19% vão escolher marcas que tiveram atitudes relevantes durante a pandemia. A média de quantidade de presentes será de 4 ou 5, e 75% das pessoas gastará até 100 reais. 62% vão comprar online, sendo 80% através do smartphone. 53% fará isso por causa da Covid. 14% nem fará compras.

Dos 57% dos brasileiros que vão comprar presencialmente, 65% preferem desta forma porque já levam o produto. O shopping continua sendo o lugar presencial preferido para 41%, seguido das lojas de grandes redes 27%, lojas de bairros 22%, 5% outlets e 4% encomendas de pequenas lojas.

"A forma de comprar os presentes é a grande mudança para este Natal. O brasileiro se familiarizou mais com o processo de entrega pelo aumento de compras online em 2020, e já vai usar essa rotina neste final de ano.", comenta Ligia.

32% vão comprar tanto online quanto presencialmente, no presencial a facilidade de comprar e já levar para casa é importante para 63% destes.

A compra deve ser de marcas já conhecidas para 77% dos consumidores, reforçando a relação já construída, um número novo é que 21% pretende comprar produtos artesanais incentivando assim o pequeno empreendedor. 32% pretendem pagar tudo à vista, 29% irão parcelar no cartão e 16% devem pagar em dinheiro.

 


Hibou

 consumo. https://www.lehibou.com.br

 

Positividade Tóxica e o Mergulho na Depressão

Nas últimas semanas, o conceito de "Positividade Tóxica" esteve em alta. Esse assunto não deveria ser surpresa para ninguém, já que os últimos anos foram marcados por uma exagerada ostentação de felicidade, riqueza e status nas redes sociais digitais por parte da sociedade e ainda legitimada por indivíduos que se intitulavam como coaches motivacionais e similares.

A sociedade tem vivido uma grande ilusão nas redes sociais digitais: postam fotografias photoshopadas; sacrificam-se em dietas infindáveis; fazem o que chamam de harmonização facial, cirurgias plásticas e outros nomes da moda; ostentam com seus carros, celulares e joias; ostentam lugares, viagens, hotéis, voos. Tudo isso somente para passar a imagem de uma vida perfeita, longe das infelicidades e das dificuldades.

Estão chamado de "Positividade Tóxica" o que parte dos psicoterapeutas junguianos já conhecem muito bem: a unilateralidade da vida. Tóxico sempre é algo que está em excesso ou falta. Felicidade em excesso é tóxica, assim como a tristeza em excesso.

É uma ilusão do indivíduo querer que exista somente uma única emoção e/ou sentimento em sua vida. O ser humano concebe o mundo e passa pelo mundo de acordo com os contrastes, ou seja, assim como é impossível conhecer o salgado sem o doce, a luz sem a sombra, o mal sem o bem, é impossível ser feliz sem passar por momentos de tristeza, infelicidade e depressão.

Quem possui a expectativa de ser apenas feliz somente frustra-se rapidamente quando outras emoções e/ou sentimentos eclodem, fazendo com que estes dominem com maior facilidade as atitudes e os comportamentos dos indivíduos. Quando um cliente chega em minha clínica afirmando que tem depressão, eu pergunto: "você pode mandar a sua depressão embora? Se não pode, é porque ela que possui você". Não é evitando emoções consideradas negativas que o indivíduo ganhará autonomia sobre elas; mas sim, "mergulhando" nelas.

Se o indivíduo acredita piamente que há somente uma única emoção ou sentimento em sua vida, é porque ele está cego para as outras. E como o filósofo Heráclito aponta por meio da enantiodromia, quanto mais você caminha para a felicidade, ostentação e status, mais também é o movimento contrário. Não à toa, hoje, já é possível presenciar influencers com alguns transtornos psicológicos e uma sociedade neurótica tentando copiar as imagens destas celebridades.



 

Dr. Leonardo Torres - psicoterapeuta junguiano e palestrante.


Raiva

Há algumas semanas tive uma discussão e perdi a razão. Fiquei nervoso e, quando percebi, estava escolhendo frases que eu sabia seriam capazes de provocar mágoa. Também estava me sentindo magoado, mas o que me importava naquele momento era fazer o meu interlocutor sofrer sem  notar que a dor que eu estava sentindo eu não deveria querer para ninguém. Desnecessário dizer que não houve nenhum ganho nessa discussão, nenhuma mudança no mundo, nenhuma redenção dos pecadores. Apenas dois corações enlutados por palavras duras e levianas e todo um futuro de amizade e carinho em risco. 

Esse é o mal que a raiva faz. E estamos, como sociedade, intoxicados dessa raiva, embebidos dela, encharcados. Uma mera desatenção e já ela se põe em ação, subindo pelo esôfago, arranhando a garganta, queimando os lábios para se expor em frases cheias de arestas pontudas. A senha é dizer algo com o qual não concordamos, é defender teses que negamos, é elogiar pessoas que detestamos ou criticar nossos ícones sagrados. Nem passa mais por nossa cabeça o direito de discordar, de ter opinião, considerando que a opinião é como um parque para crianças, ninguém está ali para levar nada a sério, porque as coisas realmente sérias são as que são demonstradas, fundamentadas e não apenas ditas ao vento. Mas levamos a sério. E tudo, em um segundo, desanda. 

Estamos sendo abduzidos por frases e ideias que deveriam ser apenas frases e ideias. O mundo sempre foi assim, isso é um fato. A Alemanha abraçou Hitler e foi a mesma Alemanha que construiu uma das mais sólidas democracias do Ocidente. Nós mesmos saímos às ruas para pedir liberdade para votar para presidente e depois para derrubar uma presidente democraticamente eleita. O que estamos deixando de perceber é que esse “nós" é sempre cheio de “eus" diferentes, bem diferentes, não há nada que possamos fazer. Nossa percepção das coisas é como um poliedro de espelhos com mil faces e, por isso, nunca formamos a mesma imagem das coisas. Tudo é cheio de nuances. Nada mudará isso. Pelo contrário, quanto mais quisermos quebrar os espelhos dos outros, mais a retórica deles será o de quebrar nossos espelhos, até que ficaremos só os cacos de um povo, de uma nação. Uma vendetta sem fim, até que não sobre um único filho vivo de família alguma, todos amaldiçoados por pensarem diferente.

Em algum momento é preciso que haja uma esquina nessa avenida de horrores. Uma inflexão necessária que resgate os valores que estamos pisoteando com nossa raiva, como a paciência, a compreensão, a busca incessante pelo diálogo, a espera, a ação para enraizar as ideias que acreditamos e não para destruir as que nos incomoda. Quando damos conta, estamos todos plantando ervas daninhas, criando bichos peçonhentos, dispostos a rir do que, ao mesmo tempo, abominamos que o outro ria, como se um jogo de bola com uma imitação da cabeça do presidente pudesse ser engraçado sob qualquer circunstância.

Há pouco consegui retomar o contato com a pessoa com quem briguei. Pedi desculpas pelos meus desaforos e prometi melhorar como pessoa. Não me importa se isso é uma vontade dele também. Não estabeleci reciprocidade ou qualquer outra condição. Sou eu quem preciso fazer alguma coisa para que, algum dia, possamos voltar a reconhecer, em casa, nas ruas, as imagens e os gestos com as quais nos identificamos. Ou seremos somente um bando de beduínos cegos perdidos em um deserto sem fim.

 



Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo.
danielmedeiros.articulista@gmail.com
@profdanielmedeiros


Estudo relaciona dieta desequilibrada na gestação com déficit de aprendizagem nos filhos

Um grupo de pesquisadores da Universidade Positivo (UP), de Curitiba (PR) estudou a influência de uma dieta hipercalórica materna e chegou a resultados que revelam um novo indicador em relação aos problemas advindos da obesidade. Coordenada por Thais Casagrande e co-orientada por Marcelo Loureiro, professores do mestrado e doutorado em Biotecnologia Industrial da UP, a pesquisa teve como objetivo verificar se a obesidade induzida por alimentação rica em calorias administrada antes e durante a gestação pode predispor ao desenvolvimento de obesidade, doenças metabólicas e alterações comportamentais nos filhos. 

De acordo com a pesquisadora, um ponto interessante do estudo, realizado com ratos de laboratório, foi a constatação de que os filhos nascidos de mães que receberam uma alimentação não saudável e uma dieta desequilibrada, rica em carboidrato e gordura, no período gestacional, permaneceram na vida adulta com déficit cognitivo, ou seja, demoraram mais para aprender. De acordo com a pesquisadora, esse fato surpreendeu a equipe. “Percebemos que os animais filhos de mães obesas eram mais lentos, mas a constatação do déficit cognitivo nos surpreendeu. Esperávamos que esses animais adultos tivessem maior ganho de peso, o que não aconteceu, mostrando que a influência da dieta materna durante a gestação é muito maior do que a interferência epigenética”, resume. 

Thais observa que esse indicador deve ser avaliado com profundidade e aliado a outros pontos relacionados com a obesidade das mães. “Esperamos no futuro aplicar esses resultados principalmente na orientação da dieta materna mais saudável, um fator possível de ser prevenido”, pontua. O estudo faz parte de uma linha de pesquisa sobre obesidade e metabologia, da qual fazem parte professores do programa de pós-graduação em Biotecnologia Industrial da Universidade Positivo e alunos de mestrado, doutorado e graduação. A pesquisa foi aprovada previamente pelo Comitê de Ética em Uso de Animais em Pesquisa da UP e seguiu as recomendações do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA), para garantir toda cautela e cuidados éticos com os animais.

 


Universidade Positivo

www.up.edu.br

 

Pesquisa mostra agravamento de transtornos mentais na pandemia

Mais de 40% relataram tristeza ou depressão e 52,6% nervosismo ou ansiedade; 34% dos fumantes aumentaram o número de cigarros consumidos por dia e 17,6% das pessoas aumentaram o consumo de álcool. Na mesa crescente seguem os sedentários e o consumo de computador e tablet.

 

Os números alarmantes são da pesquisa "ConVid Comportamentos", realizada em parceria pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenada pela Unicamp.

Para o máster em hipnose Charles Bueno especialista em transtornos mentais e professor de hipnose conta como a técnica milenar age no cérebro para curar doenças, tratar distúrbios emocionais e recriar hábitos. "Esses indicadores correlacionam-se com sentimentos associados ao quadro depressivo e, para acalmar a mente, a ansiedade e o medo que atinge o mundo todo, a técnica de hipnose vem sendo cada vez mais procurada como aliada de quem já é adapto de terapias e medicamentos, e de quem ainda não buscou nenhuma ajuda até então", revela.

As mudanças nas estruturas cerebrais que acontecem durante a hipnose podem ser dividida em três etapas, e por isso conseguem trazer um resultado mais rápido para quem quer sair das estatísticas negativas da pandemia. "Na primeira fase, há uma diminuição da atividade cerebral na área giro do cíngulo anterior, que faz parte da rede neural cerebral - esta, segundo estudos, é a área responsável pela manutenção da vigilância sobre nosso ambiente externo", explica o especialista.

Na segunda etapa, é estabelecida uma conexão entre mente e físico, para que a mente possa começar a controlar do que está acontecendo com o corpo. "É nessa hora que acontece um aumento nas conexões entre o córtex pré-frontal dorsolateral e a ínsula - áreas cerebrais capazes de regularem o quanto de dor uma pessoa sente em determinada situação, por exemplo".

Em um terceiro momento, estudos já relataram que há conexões reduzidas entre o córtex pré-frontal dorsolateral e da rede neural em modo padrão, incluindo o pré-frontal medial e o giro do cíngulo posterior. "Essa diminuição de conectividade é responsável pela desconexão entre as ações de alguém e a consciência do que está sendo feito - por isso que ninguém entra em transe inconsciente quando está hipnotizado e mais: uma pessoa só é hipnotizada quando ela se deixa ser", enfatiza Charles.

Por isso que, qualquer sessão de hipnose precisa ser iniciada com a anamnese, ou seja, o terapeuta vai buscar conhecer o máximo possível sobre a pessoa, o que ela sente, o que necessita e só assim será possível atender a demanda de cada um de maneira individual. "A partir dessa primeira consulta será descrito quais as melhores técnicas para executar e tratar quem realmente deseja ter acesso à técnica e enfim, se livrar das angustias deste momento tão tenso que o mundo todo vive", finaliza.


 

Charles Bueno - Master em Hipnose, Practitioner em Hipnose Clínica, Practitioner em Hipnose Integrativa HCI (PT) Master Practitioner em Hipnose Terapêutica pela (UBH) Certificação Internacional: DGERT, Associação Portuguesa de Hipnose Clínica e Hipnoanálise APHCH American Board of Hipnotherapy ABH.

https://www.instagram.com/charlesbuenohipnologo/ 

 

Covid-19: Saiba quais medidas de higiene e segurança você deve ter ao votar neste domingo (15/11)

As eleições municipais acontecem no próximo dia 15 de novembro, domingo, e com pandemia do novo coronavírus, os cuidados com a higienização e com distanciamento social devem ser considerados.

Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o infectologista Dr. Ivan França, aponta algumas dicas importantes para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Segundo o médico, os cuidados já começam antes de sair de casa, como levar próprio papel com as anotações dos números dos candidatos em quem irá votar, também ir ao local da votação com a própria caneta caso seja preciso utilizar, evitar transporte público cheio, e sair de casa com a máscara, que é de uso obrigatório em todo território nacional.

"Também é importante salientar que, se possível, as pessoas não devem levar acompanhantes e crianças, com intuito de evitar aglomerações", explica Dr. Ivan França.

Quando chegar ao local de votação, o distanciamento de 1 metro e meio a 2 metros também deve ser mantido, além de evitar cumprimentar as pessoas. O documento deve ser mostrado de longe ao mesário, esticando o seu braço, se solicitado."As seções de votação devem contar com álcool em gel, mas os eleitores também podem levar o próprio, de casa, e higienizar as mãos antes e depois que utilizar a urna eletrônica. Qualquer contato com outras superfícies repita o procedimento de higienização", diz o infectologista.


Quais são os sintomas da Covid-19?

• Mais comuns: febre, tosse seca, cansaço.

• Outros sintomas: dores no corpo, dor de garganta, diarreia, dor de cabeça, perda de paladar ou olfato.

• Entre os sintomas mais graves: dificuldade de respirar ou falta de ar, dor ou pressão no peito ao respirar.

Uso da máscara - proteção facial

Para a utilização correta da máscara, e assim garantir a proteção, é necessário que ela cubra todo o nariz e boca, sem deixar espaços abertos nas laterais.

 


Hospital Alemão Oswaldo Cruz

https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Gentileza também gera bem-estar para quem a pratica

Receber uma gentileza é bom não só para quem a recebe. Hábito positivo é adotado por empresa em Goiânia


Gentileza é o ato, postura ou forma de agir que demonstra cortesia, amabilidade ou atenção; afabilidade, educação ou delicadeza; civilidade, ou urbanidade. Praticar atos gentis no dia a dia é bom não só para quem recebe, mas para quem faz. Este foi o resultado de um estudo divulgado por psicólogos da Universidade de Sussex, no Reino Unido. Os pesquisadores analisaram imagens do cérebro de mais de mil pessoas que tomam decisões gentis. E perceberam que a generosidade ativa de forma surpreendente a área responsável pela sensação de recompensa. A característica é tão importante que tem um dia próprio, o Dia Mundial da Gentileza é celebrado em 13 de novembro. 

Em Goiânia, uma empresa que é conhecida por essa prática junto à sociedade é a Brasal Incorporações. Antes de iniciar qualquer empreendimento a construtora promove alguma ação de gentileza para aqueles que moram ou passam pela região da futura obra. “Para nós é importante que as pessoas tenham bons espaços para convívio em família ou com amigos. Não faz sentido deixar um espaço tão bom ocioso enquanto as obras de um empreendimento aguardam seu início. Por isso, a Brasal estuda o que melhor pode atender a população de uma região para implantar algo de uso comum e que poderá beneficiar a muitos”, ressalta Thiago Galvão, diretor da filial da empresa na capital goiana. 

Atualmente, a incorporadora instalou e mantém uma praça na Rua T-37, no Setor Bueno, onde futuramente será construído o seu mais recente lançamento, o Moove Home Brasal. Enquanto as obras não começam, o espaço está sendo compartilhado com a vizinhança. Lá foram instalados playground para as crianças, pet place com sacolas e lixeira para que os tutores possam recolher as fezes do animal, academia ao ar livre, pergolado, estacionamento, pia para lavar as mãos e bebedouros, tanto para humanos quanto para pets. 

Já no tapume da obra do Reserva Parque Areião, que está em andamento na esquina da Alameda Coronel Joaquim de Bastos com a Alameda Coronel Antônio Jardim, no Setor Marista, também estão instalados bebedouros com água filtrada e gelada para uso de quem passa na região e seus pets, além de pia para higienização das mãos, as quais foram instaladas com a chegada da pandemia para facilitar a manutenção da higiene de quem transita pelo local. 

Até o final deste mês, a Brasal Incorporações disponibilizará mais uma ação de gentileza. Será outra praça, que poderá ser usufruída na esquina das Ruas 1.141 e 1.138, também no Setor Marista, onde será erguido futuramente outro empreendimento da construtora. O local contará com pergolado, playground, academia ao ar livre e estacionamento gratuito para o uso de quem passar pela região. Todos os espaços podem ser usados gratuitamente e são mantidos pela incorporadora durante o período que ficam disponíveis para a população.

 

O papel da gentileza na saúde mental

O Dia Mundial da Gentileza está se aproximando e eu queria sugerir uma pauta correlacionando a gentileza com a saúde mental.

Sabemos que, em tempos de quarentena, ocorreu um aumento significativo na procura por profissionais da área de psicologia, isso porque grande parte das pessoas começaram a apresentar sintomas de ansiedade e depressão. 

Hoje é celebrado o Dia Mundial da Gentileza, e segundo um estudo publicado pela editora Springer Science, a gentileza consegue, por exemplo, ajudar a afastar a ansiedade porque ações gentis e interações sociais positivas elevam a autoestima e melhoram o bem-estar emocional. Além de aliviar a ansiedade, a gentileza pode ainda aumentar a sensação de felicidade, amenizar sintomas de depressão, dar mais energia para as pessoas, e beneficiar a saúde do coração, visto que, segundo um estudo realizado pela Universidade de Miami, nos Estados Unidos, as pessoas gentis têm aumento na produção de oxitocina, um hormônio dos vínculos emocionais ocasionando uma baixa na pressão arterial beneficiando a saúde cardiovascular.

Talvez, diante de tantos momentos difíceis que a sociedade vem enfrentando em 2020, um pouco de gentileza pode ser a chave para amenizar o estresse e até mesmo questões de saúde da grande maioria das pessoas.

Para o Dia Mundial da Gentileza, estamos lançando uma plataforma chamada "Ser gentil", que tem o objetivo de compartilhar ações de gentileza (tanto de quem faz, quanto de quem precisa), conectar pessoas que possam trocar gentilezas pela plataforma, e até mesmo lançar desafios para aumentar o engajamento de pessoas gentis no movimento. A iniciativa já conta com a parceria de 30 empresas e dos artistas Toquinho, Bráulio Bessa e Angélica.

Você acha que esse gancho pode render uma boa pauta para o dia 13? Podemos também trabalhar personagens que se sentiram melhores na quarentena ao praticar a gentileza, ou até mesmo psicólogos para falar com embasamento sobre os benefícios de ser gentil. Segue anexo o release sobre o projeto com mais detalhes.

 

Dia Mundial da Gentileza: a bondade e o amor não entram em quarentena

Kindness, amabilidade, la gentillesse, gentilezza. Não importa a sua nacionalidade ou a sua idade, a palavra e até aquela máxima que diz "gentileza gera gentileza" pode ser entendida em qualquer língua e em qualquer época. Lá no começo do século passado essa ideia já era disseminada por uma pessoa que você deve conhecer. Um dos maiores porta-vozes da filosofia pacifista, Gandhi citou "A gentileza não diminui com o uso. Ela retorna multiplicada". Ele quis dizer que quando somos gentis um com o outro, iniciamos uma corrente do bem que inspira ainda mais pessoas. Esse ensinamento ainda perdura depois de todos esses anos, mas foi somente na virada do milênio que ganhou um destaque especial: o Dia Mundial da Gentileza, comemorado em 13 de novembro.

Agora, duas décadas depois do surgimento de um dia voltado para inspirar as pessoas a criarem um mundo mais gentil, isso me faz pensar como este ano nos mostrou, mais do que nunca, a importância de fazer a diferença na vida do outro, principalmente para quem está sozinho. 2020 foi um ano difícil em escala mundial. Os solteiros que nas promessas de Ano Novo juraram se empenhar para encontrar o par ideal, se viram em uma jornada repleta de percalços e mais uma vez sozinhos em meio a um momento tão delicado. Quaisquer que fossem as intenções estabelecidas em janeiro, em março elas foram por água abaixo. Diante dos bloqueios, medidas de isolamento e o temor pela segurança de nossos amigos e familiares, encontrar um amor era uma expectativa que parecia seguir rumo a desesperança.

Mas, coisas boas também acabaram acontecendo mesmo nos momentos mais adversos. Segundo o estudo O Cenário dos Encontros, realizado pela Opinium em nome do Inner Circle, os brasileiros contrariaram as expectativas e, mesmo à distância, homens e mulheres continuaram otimistas na busca pelo match e criaram formas de manter a paquera acontecendo. Dos entrevistados, 65% utilizaram chats dos aplicativos de relacionamento, 56% o WhatsApp e 44% chamadas de vídeos para "encontros" românticos.

Quando falamos em relacionamentos, seja como for, percebemos que não há barreiras, apenas adaptações. No isolamento, tivemos mais tempo para desacelerar e olhar para nós mesmos e para o outro. Começamos a tirar um tempo e nos dedicar mais aos nossos pares, mesmo sendo por meio de mensagens instantâneas ou dates digitais. E, mesmo àquelas pessoas que já possuíam parceiros, mas não levavam o namoro tão a sério como deveriam, tiveram a oportunidade de pensar sobre o que realmente queriam de agora em diante. A pesquisa ainda apontou que, sem o contato humano e com um foco renovado em conversar, homens (36%) e mulheres (40%) afirmaram que agora têm conversas mais significativas, e acreditam que as pessoas estão, em geral, mais simpáticas (27%). É fato que estamos passando por um momento de transição e a tendência é as pessoas serem mais gentis e mais honestas sobre suas intenções e seus relacionamentos.

Então, esse é um ótimo momento para pensar em como podemos praticar a gentileza nos nossos namoros ou com futuros parceiros. Ser gentil é ser amável, agradável e respeitoso. É realizar atos que tornam você aos olhos do outro um ser encantador e digno de receber um tratamento semelhante. Para encontrar a pessoa amada apostando na gentileza, algumas dicas podem ajudar: seja sempre honesto sobre suas intenções, isso vai evitar muitos corações partidos; não iluda e nem decepcione o seu par; lembre-se de elogiar o seu parceiro e exaltar as suas qualidades; desenvolva o dom da escuta e se interesse pelo o que o seu parceiro tem a dizer; a primeira impressão nem sempre é a que tem que ficar, dê a alguém uma segunda chance, os primeiros encontros não mostram realmente quem as pessoas são de verdade.

A gentileza propícia inúmeras vantagens para as nossas vidas, seja no âmbito individual ou na vida à dois. Portanto, seja gentil e colabore com um mundo mais empático e amoroso, afinal, o amor jamais vai entrar em quarentena.



David Vermeulen - fundador e CEO do aplicativo de relacionamentos Inner Circle.

 

Cuidado com o que você coloca na boca: sete hábitos a serem eliminados em nome da saúde dentária e bucal

Além de danos aos dentes, hábitos como roer unhas e tampas de caneta podem causar males digestivos. Já escovas de dentes velhas podem levar a problemas cardíacos


O guitarrista Edward Van Halen, que morreu no começo de outubro em decorrência de um câncer na garganta, acreditava ter desenvolvido a doença devido ao hábito de deixar as palhetas de metal na boca, enquanto dedilhava as cordas de sua guitarra. Embora nunca tenha sido confirmada pelos médicos como verdadeira origem do tumor, a tese de Eddie acende o alerta sobre o risco de se colocar objetos estranhos na boca.

Mesmo que nem sempre possam ser relacionados a eventuais casos de câncer, hábitos como roer unhas, lápis ou tampas de canetas, cortar fios, mastigar gelo, mascar chicletes e palitos de madeira e até mesmo abrir embalagens plásticas e garrafas com os dentes podem ser altamente nocivos. “Os dentes foram feitos para a pessoa possa mastigar”, explica o odontólogo Edmilson Pelarigo, diretor clínico da OrthoDontic, maior rede de clínicas de ortodontia do país. “Esses comportamentos podem gerar fraturas na estrutura dental. Muitas vezes, mesmo com a estrutura sendo íntegra, sem nenhuma restauração, se a pessoa forçar, pode haver uma quebra do dente.”

Segundo ele, a ansiedade é causa frequente para o surgimento deste tipo de cacoete, que deve ser evitado sempre que possível. “Muitas vezes, o hábito nocivo é onde a pessoa descarrega aquele nervosismo ou ansiedade que ela tem”, comenta Pelarigo. “Mas todos esses comportamentos podem desgastar estrutura de esmalte, quebrar os dentes e ainda trazer danos para a gengiva.”

Além de prejuízos à saúde dental, da língua, das gengivas e da boca como um todo, alguns hábitos ainda podem trazer efeitos colaterais em outras áreas, como resultado da ingestão de forma quase imperceptível de substâncias químicas. “Toda estrutura que se coloque na boca, como plásticos, resinas e produtos que de alguma forma a pessoa possa estar ingerindo sem perceber, pode causar sérios problemas digestivos.

Em época de pandemia, alerta o diretor clínico da OrthoDontic, os cuidados devem ser redobrados, uma vez que a boca é uma das principais vias de contaminação. Por isso, o uso de máscaras torna-se indispensável, e hábitos como molhar o dedo na língua para desgrudar a sacola do supermercado ou para contar dinheiro devem ser abandonados. “O maior cuidado nesse momento é com a pandemia. Para evitar esse risco de contágio, não se deve colocar a mão na boca nem nos olhos.”

Por fim, Pelarigo chama a atenção para a necessidade substituição das escovas de dentes a cada três meses, no máximo.  “A escova tem uma vida útil, em razão do desgaste das cerdas”, explica o odontólogo. “Um problema maior que pode ser causado por bactérias presentes em escovas muito usadas é a endocardite, doença infecciosa que afeta o endocárdio, revestimento interno do coração. Muitos dos problemas cardíacos registrados hoje são resultado de bactérias de origem bucal.”

1-Roer unhas
Causa o desgaste do esmalte dos dentes.


2-Mascar chicletes
Causa o desgaste do esmalte dos dentes e aumenta o risco de desenvolvimento de cáries.


3-Mascar lápis, palitos de dente e tampas de canetas
Desgasta o esmalte dentário e eleva o risco de fraturas nos dentes, além de propiciar a ingestão de substâncias químicas nocivas ao organismo.


4-Cortar fios com os dentes
Desgasta o esmalte dentário e pode levar a fraturas nos dentes.


5-Abrir embalagens e garrafas com os dentes
Desgasta o esmalte dentário e pode levar a fraturas nos dentes, além da ingestão de substâncias químicas nocivas ao organismo.


6-Utilizar escovas de dente desgastadas
Aumenta o risco de contaminação por bactérias, que podem levar à endocardite, doença infecciosa que afeta o coração.


7-Molhar o dedo na língua para desgrudar a sacola do supermercado ou para contar dinheiro
Além de ser anti-higiênico, o hábito aumenta o risco de contaminação por doenças como a Covid-19.

 

Acompanhamento pré-natal reduz chances de parto prematuro

Diagnóstico precoce de doenças pode evitar a prematuridade


Presente em oito maternidades de São Paulo, o Programa Parto Seguro, gerenciado pelo Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" (CEJAM) em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, identificou uma taxa de 7 a 10% de prematuridade, no período de janeiro a setembro de 2020.

O Ministério da Saúde recomenda que sejam realizadas no mínimo seis consultas durante o pré-natal. De acordo com Ana Maria da Cruz, pediatra, neonatologista e médica supervisora do Parto Seguro, o acompanhamento pré-natal é essencial para evitar a prematuridade, classificada como partos realizados abaixo de 37 semanas.

É durante estas consultas que o profissional de saúde pode identificar processos infecciosos, como corrimentos e infecção urinária, alteração de pressão arterial, sangramentos e doenças sexualmente transmissíveis, que são fatores de risco para evoluir para um parto prematuro. "Se diagnosticado rapidamente, existem tratamentos eficazes para a mãe e o bebê, permitindo que a gravidez siga até o seu termo", explica.


Dia Mundial da Prematuridade

A data de 17 de novembro é marcada como Dia Mundial da Prematuridade e sensibiliza a população para o tema, que ainda é uma das principais causas de mortalidade neonatal no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.

De acordo com a idade gestacional do nascimento e do desenvolvimento, os recém-nascidos podem apresentar complicações e sequelas para o resto da vida. "Quanto maior a prematuridade, maiores os impactos no recém-nascido. Abaixo de 30 semanas, o bebê precisará de cuidados intensivos de suporte para respiração, nutrição e controle de processos infecciosos", ressalta a médica.

Quanto maior a prematuridade, maior a chance de apresentar atraso do desenvolvimento neuropsicomotor. "É preciso levar em consideração a idade biológica da criança a contar pelas semanas que nasceu e não apenas pela data de nascimento", destaca.

Para o bebê prematuro, o leite materno é o melhor nutriente. Confira alguns cuidados importantes:

1. Pausas na amamentação, observando a respiração do bebê. Os prematuros costumam cansar durante o aleitamento materno e até engasgar-se;

2. Além do contato direto com o corpo da mãe, é essencial sustentar a cabeça e o corpo da criança, em uma posição mais verticalizada;

3. Qualquer alteração, como febre, dificuldade respiratória, sucção fraca e outros o bebê deve ser encaminhado diretamente para o serviço de saúde.



Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" (CEJAM)

 

Estudo comprova efetividade da vacina do HPV contra câncer invasivo

Estudo populacional de vida real demostra que o risco de desenvolver câncer de colo do útero reduziu 88% nas mulheres vacinadas antes dos 17 anos, em comparação às não imunizadas1


A revista cientifica The New England Journal of Medicine acaba de publicar um grande estudo científico de base populacional que comprova a efetividade da vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano (HPVs 6, 11, 16 e 18) na prevenção do câncer do colo de útero invasivo¹. A pesquisa inédita "HPV Vaccination and the Risk of Invasive Cervical Cancer", foi conduzida por epidemiologistas do Karolinska Institutet da Suécia e usou dados de registro nacional, acompanhando 1,7 milhão de meninas e mulheres (população total de 1.672.983) com idades entre 10 e 30 anos de 2006 - ano em que a vacina contra o HPV foi aprovada naquele país - até 2017. Destas, 527.871 haviam recebido pelo menos uma dose da vacina durante o estudo¹.

A pesquisa de larga escala demonstrou que as mulheres imunizadas contra o HPV têm um risco significativamente menor de desenvolver câncer de colo do útero, sendo aquelas vacinadas durante a adolescência as mais beneficiadas. Houve uma redução de 88% do risco de desenvolver câncer de colo do útero invasivo nas jovens imunizadas antes dos 17 anos e de 53% naquelas imunizadas entre os 17 e os 30 anos de idade, quando comparadas com as não vacinadas. O câncer cervical foi diagnosticado em 19 mulheres vacinadas e em 538 mulheres não vacinadas durante o período do estudo. Os pesquisadores explicam que mulheres que foram vacinadas quando meninas provavelmente tiveram melhor proteção porque foram imunizadas antes de serem expostas ao HPV através da atividade sexual¹.


Os resultados estão tendo grande repercussão e foram recebidos pela comunidade médica e científica como um marco significativo na luta pela eliminação do câncer cervical. "O estudo é significativo porque, embora pesquisas anteriores tenham mostrado repetidamente que a vacina do HPV protege contra a infecção do papilomavírus humano, verrugas genitais e lesões pré-cancerosas, ainda não havia comprovação em vida real de que a vacina realmente previne o câncer cervical invasivo. Esta é a primeira vez que foi demonstrado em nível populacional que a vacinação contra o HPV é protetora não apenas contra as mudanças celulares que podem ser precursoras do câncer de colo do útero, mas também contra o câncer", destaca a pesquisadora do Departamento de Radiologia e Oncologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Luísa Villa.

Com aproximadamente 570 mil casos novos por ano no mundo o câncer do colo do útero é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Ele é responsável por 311 mil óbitos por ano, sendo a quarta causa mais frequente de morte por câncer em mulheres1. No Brasil, em 2020, são esperados 16.710 casos novos. É a terceira localização primária de incidência e a quarta de mortalidade por câncer em mulheres no país, com 6.526 óbitos registrados em 2018².

De acordo com estudo POP-Brasil, projeto realizado pelo Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), em parceria com o Ministério da Saúde, a infecção é muito comum em jovens brasileiros. Sabe-se que, entre os jovens de 16 a 25 anos 53.6% estão infectados por algum tipo de HPV, sendo que o HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer presente em 35,2% dos participantes. A prevalência de HPV geral na população feminina pesquisada foi de 54,6% e na masculina, de 51,8%³.


Quanto mais cedo, maior a eficácia na prevenção do câncer

"A vacinação é mais eficiente quando aplicada em meninas e meninos, antes da atividade sexual", afirma Luísa Villa. Os estudiosos, completa, observaram uma redução maior quando a vacinação ocorreu nas meninas a partir dos 10 anos de idade, na comparação com a faixa etária entre 17 e 30 anos de idade. "Apesar de existir benefício em diferentes faixas etárias, a efetividade é indiscutível quando a vacinação é realizada em meninos e meninas mais jovens", reflete acerca da publicação.

No Brasil, a vacina contra o HPV é distribuída gratuitamente pelo SUS para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. A vacinação gratuita no posto de saúde ainda está disponível para pessoas que vivem com HIV e pacientes transplantados na faixa etária de 9 a 26 anos4.

Adultos que não foram imunizados também podem decidir receber a vacina após conversar com seu médico sobre o risco de novas infecções por HPV e os benefícios da vacinação5. Estimativas apontam que a probabilidade de infecção em algum momento da vida é de 91,3% para homens e 84,6% para mulheres. Mais de 80% das pessoas de ambos os sexos contraem o vírus antes dos 45 anos6.

A pesquisadora Luísa Villa ainda informa que também é importante fazer o rastreamento da população. "É relevante considerar que as mulheres devem ser acompanhadas de maneira preventiva, com exames como o Papanicolau e, mais recentemente, com os testes de HPV para aquelas que, por ventura, sejam infectadas e/ou possam vir a desenvolver lesões precursoras ou o próprio câncer recebam assistência adequada", finaliza a especialista.


O que é o HPV

Sigla em inglês para Papilomavírus Humano (Human Papiloma Virus - HPV). Os HPV são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, dos quais cerca de 40 podem infectar o trato genital. Destes, aos menos 12 são de alto risco e podem provocar câncer (oncogênicos) e outros podem causar verrugas genitais4.

O HPV também pode causar o câncer cervical e outras lesões, incluindo as de vulva, vagina, pênis ou ânus. Também pode causar câncer no fundo da garganta, incluindo a base da língua e as amígdalas (chamadas de câncer de orofaringe). Não há como saber quais pessoas com HPV desenvolverão câncer ou outros problemas de saúde, por isso a importância de rastrear com exames médicos a população4.

 



Referências:


1-HPV Vaccination and the Risk of Invasive Cervical Cancer. Jayao Lei et al. N Engl J Med 2020;383:1340-8. Disponível em:
https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1917338?query=featured_home . Acesso em 06 OUT 2020.

2- Instituto Nacional de Câncer. Controle do câncer do colo do útero. Conceito e Magnitude. Disponível em: https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/conceito-e-magnitude. Acesso em 08 OUT 2020

3- Wendland, E.M., Villa, L.L., Unger, E.R. et al. Prevalence of HPV infection among sexually active adolescents and young adults in Brazil: The POP-Brazil Study. Sci Rep 10, 4920 (2020). https://doi.org/10.1038/s41598-020-61582-2

4 -Ministério da Saúde. HPV: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/hpv. Acesso em 15 MAI 2020.
5- Centers for DiseaseControl and Prevention (CDC). Genital HPV Infection: FactSheet. Disponível em: https://www.cdc.gov/std/hpv/stdfact-hpv.htm
. Acesso em 15 MAI 2020.
6- Chesson et al. The Estimated Lifetime Probability of Acquiring Human Papillomavirus in the United States, Sexually Transmitted Diseases: November 2014-Volume 41-Issue 11-p660-664. Disponível em: https://journals.lww.com/stdjournal/Fulltext/2014/11000/The_Estimated_Lifetime_Probability_of_Acquiring.4.aspx
e acessado em 15 MAI 2020.


Diabetes pode levar pacientes até à cegueira, alertam os oftalmologistas

Preocupado com o aumento no número de casos e o pouco conhecimento sobre a doença, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia desenvolve projeto para dar acesso à população a informações sobre diagnóstico e tratamento dessa doença


No Brasil, 50% das pessoas com diabetes, em especial os que estão na faixa etária de 55 e 74 anos, não sabem que têm o diagnóstico dessa doença. Esse dado é mais prevalente e proporcionalmente igual entre homens e mulheres, de acordo com o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa). Para o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), que promove anualmente, em todo o país, mutirões de atendimentos às pessoas com diabetes, essa subnotificação é extremamente preocupante. Isso porque a falta de acompanhamento da doença pode desencadear complicações graves ao paciente, como problemas oculares, a exemplo da retinopatia diabética, que leva à cegueira.

"Com 16,8 milhões de pessoas com diabetes, o Brasil ocupa a quinta posição do ranking mundial, segundo o Atlas da Federação Internacional do Diabetes (IDF, em inglês). Além desse dado alarmante, o brasileiro enfrenta a precariedade do sistema de saúde público e não tem informações sobre prevenção e acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento. Parte significativa da população ainda vive sem ter conhecimento da sua condição. Ou seja, só vai saber que tem diabetes quando aparecer alguma complicação, como lesão da retina", alerta o presidente do CBO, José Beniz Neto.


Prevalência - Nesse contexto, as mulheres são as mais acometidas, no entanto, o aumento da prevalência da doença nos homens tem sido expressivo. Segundo a série histórica do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde, 4,6% dos homens e 6,3% das mulheres relataram possuir diabetes em 2006. Em 2018, esses percentuais avançaram para 7,1%, entre os homens, e 8,1%, nas mulheres. Assim, nesse intervalo, os dados apontam aumento de incidência da doença de 54%, na população masculina, e de 28%, na feminina.

Os números do IDF, divulgados em 2019, também indicam crescimento preocupante do diabetes entre crianças e adolescentes. Nesse caso, quando há surgimento da doença de forma precoce, o risco de complicações é muito maior. O Brasil é o terceiro país do mundo na prevalência do diabetes tipo 1, entre crianças e jovens, com 51,5 milhões de casos. Ocupa a mesma posição no que se refere em novos registros, com 7,3 milhões, somente atrás de Índia e Estados Unidos. O levantamento traz outro dado preocupante: a elevação de casos relacionados ao tipo 2 da doença junto aos mais jovens, o que antes era considerado comum entre adultos.


Mortalidade - Atrás apenas das doenças cardiovasculares e neoplasias, o diabetes é a terceira causa de óbitos no Brasil. Em 1990, ele ocupava a 11ª causa de morte entre os brasileiros. Devido ao seu caráter silencioso, o diabetes deveria receber atenção prioritária dos gestores públicos e privados de saúde, avaliam especialistas. Na maioria das vezes, ela manifesta sintomas apenas em estágios avançados de comprometimento, fato que contribui para o aumento de suas taxas de mortalidade e morbidade.

Na contramão de outras doenças crônicas não transmissíveis, a taxa de mortalidade do diabetes no Brasil vem crescendo de forma relevante. Saltou de 12,8 mortes por 100 mil habitantes, em 1992, para 28,8 mortes, em 2010. O Nordeste (36,6), Sul (30,6) e Sudeste (28,8) são as regiões com mais casos de óbitos por 100 mil habitantes, seguidas do Centro-Oeste (22,6) e Norte (21,8).


Custos - Além de impactar diretamente o dia a dia dos pacientes, o problema também é crucial para os cofres públicos, em função dos custos associados ao tratamento, que perdura ao longo de toda a vida do diabético. Entre os dez países com maior número de pessoas com diabetes e gastos em Saúde, o Brasil figura em segundo lugar, segundo o Atlas da Federação Internacional de Diabetes. Entre custos diretos e indiretos, em 2014, foram gastos US 15,7 bilhões no atendimento de brasileiros com diabetes.

Conforme destaca o presidente do CBO, o diabetes afeta a vida de milhões em função das várias complicações que pode desencadear. Nesse sentido, argumenta, o acompanhamento da saúde ocular tem papel central, visto que as alterações vasculares típicas da doença são mais facilmente detectadas por meio de exames dos olhos.

"O diabetes causa retinopatia e catarata, que podem levar à cegueira se não tratadas a tempo. Além disso, os olhos funcionam como biomarcadores para o diabético. Se há mudanças nos vasos desses órgãos, há probabilidade elevada do paciente desenvolver alterações no coração, rins e membros inferiores", explica.


Hábitos - Prevalente em idades mais avançadas, sobretudo a partir dos 45 anos, e em pessoas com menos escolaridade, o diabetes também figura entre as dez principais doenças responsáveis por incapacitar os indivíduos ao longo da vida. Nesse sentido, tanto a prevenção quanto o tratamento do diabetes passam pela adoção de um estilo de vida saudável, focado em alimentação balanceada e na prática regular de exercícios físicos.

"O diabetes não tem cura e suas complicações são bastante restritivas, como a cegueira e a insuficiência renal, mas elas podem ser evitadas com o acompanhamento regular do paciente e a adesão a novos hábitos", complementa o vice-presidente do CBO, Cristiano Caixeta Umbelino.

Entre os fatores de risco para adquirir o diabetes, constam principalmente a obesidade, além da baixa frequência de atividade física, tabagismo, dieta pobre em grãos integrais, castanhas, sementes e frutas, dieta rica em carnes processadas, carnes vermelhas e bebidas açucaradas.


24 horas - Para conscientizar a população sobre a importância de retomar o hábito de fazer exames regularmente e ajudar a recuperar a produtividade, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) promove em 21 de novembro uma maratona de atividades, de modo virtual, com foco na prevenção. O projeto se chama 24 horas pelo diabetes.

Serão entrevistas e palestras com dicas de prevenção. Também serão apresentados depoimentos de pacientes, de artistas e celebridades que enfrentam o diabetes, além de várias reportagens sobre o tema. A ação digital contará com a participação dos usuários das redes sociais, que poderão enviar perguntas, depoimentos e comentários. Interessados poderão também participar de sessões de teleorientação com médicos voluntários.


Novembro Azul - A estratégia, adotada em função da pandemia de Covid-19, respeita os protocolos de segurança para evitar a contaminação pelo coronavírus e faz alusão ao Novembro Azul, mês que marca o Dia Mundial da Diabetes, celebrado em 14 de novembro. A programação completa das atividades de 21 de novembro, com foco nas mídias digitais, ficará disponível na página do CBO, dedicada ao evento (www.24hpelodiabetes.com.br).

Dentre os pontos ressaltados, está a repercussão que o diabetes traz para a saúde ocular. Cristiano Caixeta Umbelino lembra que a retinopatia diabética é uma das principais causas de cegueira. "O crescimento da prevalência do diabetes no mundo reforça a urgência de ações efetivas. No Brasil, entre 2006 e 2019, a prevalência de diabetes passou de 5,5% para 7,4%, segundo dados do Ministério da Saúde", destaca.


Posts mais acessados