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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

74% das brasileiras não têm condições de pagar um teste para covid, diz estudo


Já 14% consideram que o custo de até R$50,00 caberia em seus orçamentos.

O Brasil já passou 4 milhões de casos de infecções por coronavírus, porém, sua taxa de recuperados é maior do que a taxa mundial, segundo a Universidade de Johns Hopkins. Porém, mesmo com a alta taxa de recuperação, a população continua assustada com o número de casos, e também com a impossibilidade de realizar um teste para Covid. Pois, os testes são reservados para as pessoas que apresentam sintomas. 

Portanto, as que sentem medo e gostariam de fazer somente para tirar a dúvida e prevenir que pessoas próximas peguem, ficam com a opção mais cara, que é a de pagar pelo teste. Tendo em vista o alto custo, o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, constatou que 82% das brasileiras ainda não realizou um teste para Covid.

Ademais, pelo menos metade das participantes do estudo gostariam de fazê-lo para confirmar se têm ou já tiveram o vírus. O principal motivo que faz com que 74% das participantes queiram fazer o teste é a curiosidade de saber se já tiveram ou têm coronavírus. O segundo motivo é realmente pela suspeita de ter o vírus, com 14% das entrevistadas. 

Além disso, o estudo também constatou que 74% das brasileiras não têm condições financeiras para realizar um teste rápido para Covid-19, e consideram que o teste deveria ser gratuito. Já 14% consideram que um custo de até R$50,00 seria justo e caberia em seus orçamentos. 

Os dados estaduais demonstram que, Rio Grande do Norte e Pará são os estados com os maiores percentuais de pessoas que gostariam de fazer um teste, com 68% e 64% respectivamente. No Rio de Janeiro, 52% da população gostaria de poder fazer. Já em São Paulo pelo menos metade da população gostaria de realizar o teste. E o Mato Grosso é o estado com o menor percentual, mas mesmo assim, 41% da população gostaria de fazer um teste.


Entenda como a Vitrificação de pintura pode valorizar seu veículo

 A solução traz proteção e brilho e garante cuidado com veículos a um preço mais acessível; especialista esclarece as principais dúvidas sobre o assunto  

 

Já pensou em uma técnica para manter seu carro mais tempo limpo e protegido? A vitrificação de pintura surge como uma solução para corrigir marcas e proteger a pintura do veículo de três até cinco anos, além de reduzir custos com limpezas periódicas.  O brasileiro tem costume de comprar carros usados ou mesmo vender seu veículo para dar entrada em outro por isso procura soluções para mantê-los conservados.  Para se ter uma ideia, as Transações de veículos usados crescem 10,44% em agosto, de acordo com dados da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.

Segundo o especialista em serviços automotivos, Thiago Sheralli, que atua no setor automotivo cerca de quatro anos e tem uma loja de serviços estéticos localizada em Alphaville - Barueri, um carro bem conservado e esteticamente apresentável faz toda a diferença - principalmente na hora de vender ou trocar. “Um bom comprador está sempre atento ao estado do carro e a pintura é um dos pontos que mais se destaca. Por isso, a vitrificação é sim um investimento, pois é mais barato conservar do que reparar”, revela. 

Ainda de acordo com ele, para realizar a vitrificação o primeiro passo é preparar a superfície. “Antes de mais nada, é necessário realizar os processos de lavagem, descontaminação e o polimento técnico, com correções de riscos e marcas de lavagens incorretas, aquelas marcas circulares que são feitas quando se lava o carro em lava-rápido e a secam o veículo com pano de chão”, esclarece Sheralli. 

Abaixo, o especialista esclarece as principais dúvidas sobre o assunto. Confira:


 

Qual a diferença entre polimento, cristalização e vitrificação de pintura? 

De acordo com Sheralli, o polimento é uma correção de pintura para contaminação externa do veículo, como sujeiras, a cristalização tem uma duração de até seis meses, e produtos químicos alcalinos podem retirar esse processo, a vitrificação tem uma duração mais longa. 

 


Quem pode aplicar a vitrificação no veículo? 

É importante que a superfície esteja fria e a aplicação deve ser realizada em local coberto somente por profissionais especialistas em Estética Automotiva. “Após o preparo da superfície e realização dos processos iniciais, é aplicado o produto responsável pela vitrificação. Assim, cria-se uma película de alta resistência, que protege a pintura do carro”, esclarece Sheralli. 

 


O que acontece após realizar o processo? 

Quando a vitrificação é feita cria-se uma nanocamada de vidro ou camada micrométrica de vidro flexível hidrorrepelente. “Dessa forma é possível preservar ao máximo a originalidade do verniz, protegendo e aumentando a vida útil da pintura, e intensificando o brilho da lataria”, conta o especialista. 


 

Quais veículos podem aplicar a vitrificação de veículo? 

Todos automóveis, inclusive embarcações. Qualquer veículo pode aplicar o processo, que ajuda ainda mais a conversar o carro. “Não importa a cor ou mesmo o tempo do veículo, a solução ajuda a conservar e manter a estética, hoje esse processo vem se tornando mais popular e uma garantia de durabilidade para o veículo”, finaliza Thiago Sheralli.

 


 

Sheralli - Estética e Serviços 

 https://sheralli.com.br/

Instagram: @sheralli.servicosautomotivos 


Home office, a difícil arte da disciplina dentro de casa

O novo cenário profissional que se apresenta, onde o home office ganha espaço, está gerando o que chamamos de Fadiga Mental. Você sabe o que é isso?


Como ter disciplina diante do cenário atual determinado por algumas empresas? Isso tudo está exigindo muitas adaptações, indispensáveis, em cada um de nós. Esta nova realidade entrou de uma vez pela porta da frente das nossas casas de um jeito que nunca imaginaríamos. A verdade é que o mundo corporativo entrou em nossas casas de uma maneira mal planejada. Assim como os encontros e reuniões com colegas e equipes também foram transformados, tornando-se virtuais.

É esse cenário do chamado “novo normal” de muitas pessoas que está gerando o que chamamos de Fadiga Mental, um termo ainda meio recente, que muitos profissionais podem estar sofrendo sem saber. E o que é Fadiga Mental? "É a sensação de se sentir cansado demais - só que pelo mundo online.  O Home Office trouxe para a nossa vida, por exemplo, um excesso de reuniões em vídeos cada vez mais exaustivas", explica Mari Clei Araújo, diretora da MC Coaching & Consultoria.

Tudo isso, alinhado à rotina de trabalho que já existia, e somado às atividades domésticas que muitos não tinham na sua rotina, nos dão a sensação de que o nosso trabalho aumentou. "E aumentou mesmo. Esse excesso é decorrente de mais reuniões (virtuais) e também das telas do celular ou do computador. Essas imagens em telas tendem a consumir mais energia de nós para que consigamos interpretar corretamente tudo que acontece relacionado à reunião. Ao contrário, nos encontros pessoais, há muitos estímulos que facilitam toda esta comunicação, gerando menos estresse e gastando menos da nossa energia", acrescenta Mari Clei.

Além disso, muitas vezes, sem nos dar conta, estamos participando de reuniões virtuais com tensão no rosto ou franzindo a testa, por exemplo, alguns dos sintomas da Fadiga Mental – e isso pode até nos gerar dor de cabeça durante ou após a reunião virtual. É fácil entender esse cenário. Nossas mudanças foram muito maiores do que alguns imaginam. Antes nos deslocávamos para ir ao trabalho, enfrentávamos trânsito, engarrafamentos, horas no metrô, trem, para chegar em nosso posto de trabalho e por lá ficar, muitas vezes, entre 8 e 10 horas todos os dias. E no final do período voltar para a nossa rotina normal de casa, com filhos, família, faculdade, academia – quase sempre, neste horário não havia mais trabalho. E hoje ainda há! Uma dica simples para amenizar essa Fadiga Mental é tentar reduzir a quantidade de imagens, e aumentar a quantidade de textos e áudios, se for possível. Isso já reduziria o trabalho do cérebro, evitando parte desse cansaço e esforço exagerado.

Neste “novo normal”, as empresas entraram em nossas residências, quartos, salas e cozinhas - e tivemos de nos adaptar por uma necessidade emergencial, sem planejar muito a viabilidade do espaço, iluminação, ruídos etc. Passados cinco meses, diversas empresas transferiram definitivamente suas ações (reuniões/treinamentos/feedbacks) e hoje incorporamos esta rotina à nossa vida pessoal dentro de nosso lar, somadas às ações do dia a dia, como cuidar dos filhos ou da casa. Para alguns, esta transformação foi super tranquila, mas para outros ainda incomoda muito.

Mudanças fazem parte da nossa vida, mas a pandemia trouxe a todos uma nova visão de responsabilidades, disciplina e autocontrole, em um cenário nada ajustado para isso. Apesar disso, cada funcionário precisa seguir em frente, entender qual a melhor forma de não perder o foco no trabalho, na carreira e ainda manter a harmonia dentro dos seus lares.

Para nos adaptarmos a qualquer mudança, em geral, levamos em média de três a seis meses. E se isso não for planejada, certamente vai gerar algum desconforto inicial. Para isso, Mari Clei apresenta algumas sugestões que podem melhorar a  produtividade no home office, aumentando a harmonia entre o trabalho e a vida pessoal.  


Negocie com o seu líder: este momento de adaptação requer que você busque novas formas de se relacionar, mostrando efetivamente o que está lhe deixando com algum desconforto - podem ser as rotinas diárias, por exemplo, e, neste caso, uma forma para se adaptar é criar uma agenda com os horários das reuniões virtuais.


Crie seu próprio espaço mental: se você tem dificuldade para se adaptar ao local atual de trabalho, imagine que a sua casa, agora, além das divisões normais, ganhou um novo local voltado para o trabalho. Você terá que estar adaptável: roupas, material de trabalho, móveis, iluminação, ruídos, conexão com a internet – tudo isso tem que ser muito bem controlado. Crie seu espaço e faça dele o melhor possível, assim você terá disposição para entrar em ação todos os dias, com uma estação de trabalho do jeito que você gosta.


Adaptar uma nova rotina: reorganize suas atividades domésticas e profissionais. As tarefas domésticas, realizadas juntas com as atividades profissionais, levam a pessoa a trabalhar mais. Procure separar o que é importante do urgente em suas atividades e tente iniciar pelo menos as três principais que vão gerar resultados em sua vida , assim você coloca as prioridades para aquilo que deseja alcançar.

O importante deste novo momento é que as pessoas reajam ou respondam de forma diferente, de acordo com a sua disposição, o seu preparo, planejamento, idade e tendências. "Por isso, é importante você lembrar daquela velha e famosa frase: 'Os que mais se adaptarem serão os que sobreviverão'. Fazer a gestão da mudança requer que você se desafie o tempo todo, e, neste novo normal, é fundamental inovar e se adaptar constantemente", conclui a diretora da MC Coaching & Consultoria.


Mercado brasileiro de software cresce no contexto mundial

Para 2021 as previsões são de recuperação, com reação sólida nos investimentos de TI no Brasil no pós-COVID-19, o que coloca a projeção de crescimento para o próximo ano na casa dos 10%. Temas como cloud, segurança, mobilidade, colaboração e comunicação se destacam nesse contexto. As informações são do levantamento “Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2020”, publicado pela ABES - Associação Brasileira das Empresas de Software em parceria com a IDC.

São dados bastante animadores, após o furacão que passamos e o atual cenário ainda não normal. Segundo o estudo, dentro do segmento de TI, o mercado de software apresentou crescimento mais acentuado em 2019, da ordem de 16%. Já os softwares e serviços para exportação aumentaram 29%, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Diante do mercado mundial, o Brasil representa no mercado de TI, 1,8%, mas na América Latina significa 40,7%. O estudo apontou que existem 21.020 empresas dedicadas ao desenvolvimento e produção de software, distribuição e prestação de serviços no país, sendo que 58,3% têm como atividade principal o desenvolvimento e produção de software ou prestação de serviços.

Considerando que 5.519 empresas atuam no desenvolvimento e produção de software, cerca de 95,3% podem ser classificadas como PME, segundo o critério de até 99 funcionários. Praticamente 50% do mercado usuário é composto por empresas de Finanças, Serviços e Telecom, seguidos por Indústria e Comércio. Em relação à vertical governo, houve recuperação em 2019 em relação aos anos anteriores, passando de uma participação de 3,7% do mercado para 6,3%. Ao mesmo tempo, a vertical comércio apresentou o maior aumento nos investimentos em TI no ano de 2019, cerca de 16,9%.

Em termos de equipamentos e mobilidade, os smartphones lideram o crescimento do setor, com taxa de 8,8%, seguidos por notebooks, com 4,5%, e desktops com 3,8%. No segmento da computação em nuvem, o mercado mostrou crescimentos expressivos em 2019. As soluções SaaS tiveram aumento de 48,7%, ao mesmo tempo que as PaaS cresceram 55,4%. Em IoT, o mercado (incluindo hardware de conectividade, software e serviços) também cresceu, com uma taxa de 18,7% em relação a 2018.

A IDC acredita em uma reação sólida nos investimentos em TI no Brasil no pós-COVID-19, o que coloca a projeção para 2021 na casa dos 10%. Além disso, alguns aspectos mostram as tendências que se anunciam neste segmento:


EXPECTATIVA PELA LGPD - ainda há muito por fazer porque quase 2/3 das empresas ainda estão em processo de adequação, acelerando os investimentos na área, apesar da pandemia. Por essa jornada passam aplicações, processos, novos papéis e haverá um “boom” de solicitações de privacidade. As empresas terão de descartar muitas informações mantidas de forma inadequada, na medida em que os usuários também se movimentarão para controlar sua pegada digital;


ANALYTICS E IA – ambos estão cada vez mais entrelaçados, causando uma mudança importante no mindset das empresas: projetos menores e mais direcionados. A ideia é resolver uma dor e, então, avançar para a próxima. As ferramentas Open Source ganham espaço, neste cenário, onde as empresas privilegiam o autosserviço e a autonomia para criação. Ainda assim, cerca de 64% das empresas pretendem contratar consultorias especializadas (de TI ou de negócios) para auxiliá-las;


UMA NUVEM PARA CADA NECESSIDADE – atualmente mais de 2/3 das companhias têm algum tipo de iniciativa em nuvem pública. Além de IaaS, já consolidado como modelo de infraestrutura flexível e escalável, PaaS vem ganhando relevância concentrado nos cinco principais provedores, que somam hoje mais de 65% do mercado. A nuvem privada, por sua vez, atende necessidades mais específicas de modernização e controle, comuns em algumas verticais ou em ambientes heterogêneos e complexos. Em grandes empresas é possível identificar até 25% do orçamento externo de TI voltado ao modelo de nuvem privada;


MODERNIZAÇÃO DE APLICAÇÕES – o avanço da nuvem dentro das organizações tem se deparado com aplicações ainda não modernizadas. Atualmente, apenas 27% das aplicações já progrediram em arquiteturas habilitadas para a nuvem. Estudos da IDC mostram que Containers são a abordagem preferida para a modernização. Contudo, além do investimento necessário para modernizar, a familiaridade com a tecnologia ainda é uma barreira: pouco mais de 1/3 das empresas têm algum nível de familiaridade com Containers;


SD-WAN/SERVIÇOS GERENCIADOS DE REDE E SEGURANÇA – os clientes têm se mostrado pragmáticos ao tomar decisões inicialmente baseadas por reduções de custos, por isso, as redes devem ser tão ágeis quanto as aplicações que passam por elas. A tendência do mercado indica amadurecimento e consolidação com foco em Management Services e as funções de rede e segurança serão, cada vez mais, virtualizadas;


TRANSFORMAÇÃO DAS OPERADORAS ACELERA A MASSIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DIGITAIS – as operadoras têm se empenhado em diversificar os portfólios de serviços e soluções para se tornarem mais robustos e completas. Managed Services e Professional Services estão cada vez mais presentes nas ofertas para o segmento B2B. Esse movimento proporciona ao SMB a adoção de soluções digitais, antes só consumidas por grandes clientes, tornando as operadoras um vetor de digitalização. Serviços que orbitam a conectividade, como segurança, serviços gerenciados, serviços profissionais, IoT e infraestrutura (tanto equipamentos como IaaS), terão maior êxito.


DAAS – essa modalidade tem sido uma alternativa local para fabricantes e provedores e o país terá um grande crescimento na comercialização de produtos “como serviço”, porque ainda há muito potencial para expansão.

 



Odilon Costa - CEO da Tree Solution


Como funcionam os algoritmos das redes sociais?

Depois do lançamento do documentário "O Dilema das Redes" no Netflix, muitas pessoas tentam entender como os algoritmos das redes sociais funcionam e, principalmente, se o conteúdo pode de certa forma, manipular os usuários. O documentário relata experiências de ex-colaboradores de empresas como Facebook, Google, Pinterest, Twitter e YouTube, mostrando que a principal forma de operação dessas empresas é com a captação de dados e monitoramento das atividades dos usuários.

O que acontece é que as redes sociais funcionam com base em algoritmos de relevância, ou seja, algoritmos programados para mostrar com prioridade o que é mais relevante naquele momento. Isso porque, de acordo com Brian Boland, vice-presidente de Tecnologia de Publicidade do Facebook, existem, em média, 1.500 histórias que poderiam aparecer no feed, cada vez que uma pessoa se conecta. O que cada um vê no momento em que entra na rede é personalizado de acordo com a relevância do conteúdo e daquela página específica.

Mas o que são os tais algoritmos? De acordo com o dicionário Aurélio, “algoritmo é um conjunto de regras e operações bem definidas e ordenadas, destinadas à solução de um problema”. 

Segundo o Instagram, o alcance orgânico é de 100%, ou seja, se o usuário rodar o feed até o fim, ele verá todas as publicações, então para os criadores de conteúdo, a chance da publicação chegar a todos seus seguidores é de 100%, na teoria. Na prática, o alcance orgânico não chega nem perto da média de 10%. É claro que para que o conteúdo alcance mais seguidores, ele precisa ser altamente interessante, já que os critérios do algoritmo são de qualidade.

As redes sociais não abrem como funcionam os algoritmos, portanto o que se sabe foi percebido em testes e experimentos práticos, visando entender a operação dessa inteligência artificial. Mas o que dá para saber sobre seu funcionamento é que são baseados em relacionamento, temporalidade e engajamento.

Relacionamento: você já percebeu que quando abre alguma rede social, vê com prioridade as postagens dos perfis que você se relaciona mais? Isso inclui: fotos com marcações, check-ins nos mesmos lugares, curtir a publicação um do outro, compartilhar a publicação um do outro, comentar nas publicações, responder inbox, passar certo tempo assistindo vídeos ou stories, clicar no "ler mais" para ver toda a legenda, marcar nos comentários, e até mesmo a velocidade com que se assistem os conteúdos; se a pessoa postar agora e eu abrir agora seu conteúdo, significa que tenho interesse naquela página. Se a pessoa postar uma sequência de 10 vídeos no stories e você assistir aos 10 sem pular, significa para o algoritmo, que você que tem interesse naquele conteúdo. Mas não é um desses fatores isolados que determina a ordem dos resultados, mas a junção de vários deles. 

Temporalidade: apesar de as redes sociais não disponibilizarem as publicações por ordem cronológica, o tempo de uma publicação ainda é levado em consideração. Em geral, após 7 dias as publicações tendem a perder vez, e as mais recentes são mostradas com prioridade. É claro que cada rede social tem sua programação de relevância. No LinkedIn, por exemplo, uma publicação pode durar meses rodando no feed, já que existem poucos usuários produzindo conteúdo e a maioria apenas consome conteúdo, então o feed é, geralmente, menos disputado. Uma ótima oportunidade para gerar conteúdo relevante e alcançar uma boa base de pessoas.

Engajamento: é medido pelas curtidas, comentários, reações, compartilhamentos, envio da publicação via DM (mensagem direta no Instagram, quando você envia uma publicação para um amigo pelo bate-papo) e publicações salvas. O algoritmo calcula a taxa de engajamento das publicações para priorizá-las, então é natural que publicações com bastante engajamento apareçam com prioridade no feed, para dar maior visibilidade.

No LinkedIn, funciona diferente, na principal rede social profissional do mundo, para que uma publicação tenha boa posição no feed, ela precisa ter um conteúdo muito bom. Assim que a publicação é feita, os algoritmos analisam o conteúdo para classificá-lo, e se for spam ou conteúdo copiado, não terá bom alcance, ou podem até ser tirados do ar. O conteúdo é analisado pelo engajamento. As postagens com maior engajamento têm prioridade no feed. Quando um conteúdo viraliza, a postagem tem ainda mais chance de ficar no topo do feed, já que concentra muitos likes e comentários. Além disso, o LinkedIn analisa quais os temas mais relevantes para cada usuário e prioriza postagens sobre este tema.

Como mostrado no documentário, existe sim a especulação de que as grandes empresas de tecnologia manipulam as informações que recebemos, para fazer com que tenhamos preferências específicas. Em 2012, o Facebook financiou um experimento em que milhares de usuários tiveram seu feed manipulado, para analisar seu "contágio emocional". Foi um estudo em conjunto com pesquisadores e universidades, em que o algoritmo do feed de mais de 600 mil usuários foi manipulado com conteúdos que manipulavam seus sentimentos. O objetivo era compreender se mensagens animadoras ou depressivas apresentadas aos usuários poderiam influenciar no emocional, refletidos em seus status. O estudo "contágio emocional em larga escala", realmente constatou que as pessoas que foram expostas ao experimento reagiram atualizando seus status de acordo com o conteúdo que viram em seus feeds. Como essa pesquisa foi financiada pelo próprio Facebook, reforça que sim, podemos ser manipulados pelos algoritmos de relevância. E igualmente, uma empresa pode ter sua performance prejudicada, ou melhorada, pelos critérios de qualidade.

 



Maria Carolina Avis - professora do curso de Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter.


Royalties de Música gera retorno positivo para cultura e para o investidor privado

De forma inédita, o investidor comum pode investir em uma carteira de 5200 composições e músicas gravadas composta por MPB e trilhas sonoras

 

De forma inédita, o investidor comum pode investir em uma carteira de 5200 composições e músicas gravadas composta por MPB e trilhas sonoras

Após o sucesso da estreia no segmento de royalties musicais com a oportunidade de investimentos em música sertaneja, a fintech de ativos alternativos, Hurst Capital amplia o leque de opções e abre oportunidade para ganhos com a execução pública e digital de MPB e trilhas sonoras. A empresa acaba de lançar a oportunidade de investir nos direitos adquiridos do pianista e compositor João Luiz de Avellar.

O artista tem composições gravadas por intérpretes consagrados como Djavan, Gal Costa, Milton Nascimento, Hermeto Pascoal, Nara Leão, Luiz Gonzaga, Ney Matogrosso, Alcione, Cássia Eller, Fernanda Takai, Frejat, Samuel Rosa, Flavio Venturini, Chico Buarque e Tom Jobim.

Ao todo são mais de 5.200 obras e fonogramas que incluem ainda temas de telejornais diários em rede nacional, além de trilhas sonoras de telejornais nacionais e filmes brasileiros como Tainá e A Estrada 47.

A rentabilidade total da operação é formada pela aquisição de recebíveis de royalties de todo este acervo. A estimativa é que os pagamentos mensais de royalties gerem um retorno médio de 13,79% ao ano.

Os recebíveis têm origem nos pagamentos de royalties sobre os direitos do autor e conexos que recaem, respectivamente, sobre a obra (composição) e fonograma (gravação). Na operação, a Hurst e seus clientes serão cessionários de recebíveis por 78 meses a partir de outubro de 2020. 

Os royalties serão recolhidos e distribuídos mensalmente pelo ECAD quando for uma execução pública, sem qualquer interferência externa da Hurst ou de qualquer terceiro para gerar referida rentabilidade.

O CEO da Hurst, Arthur Farache explica que a taxa interna de retorno depende, única e exclusivamente, do número de reproduções das obras e fonogramas, que impactará diretamente nos valores devidos pelas fontes pagadoras.

“O investimento em royalties musicais oferece a rara oportunidade de, ao mesmo tempo obter ganhos financeiros e apoiar a cultura nacional.  Além disso, ele está totalmente desassociado dos fatores que normalmente causam impacto nos ativos oferecidos na Bolsa. Acreditamos que é o tipo de ativo alternativo que vai crescer muito à medida que as pessoas conheçam seus benefícios e busquem alternativas para se proteger da instabilidade”, afirma. 


Superando barreiras, número de mulheres em cargos de liderança cresce

Com aumento de 9% em relação a 2019, Brasil ocupa 8ª posição no ranking da International Business Report


Nos últimos anos, a participação da mulher no mercado de trabalho principalmente no setor empresarial, tem sido bastante discutida e levada mais a sério pelas organizações. Segundo a pesquisa mais recente do International Business Report da Grant Thornton, as mulheres brasileiras ocupam hoje 34% dos cargos de diretoria executiva, acima da média global que é 29% e com um crescimento de 9% em relação a 2019. A pesquisa, realizada com 4.812 empresas em 32 países, apontouque o Brasil ocupa a 8º colocação no ranking que é liderado por Filipinas (43%), África do Sul (40%), Polônia (38%) e México (37%).

O crescimento é notável, e para a executiva do transporte e atual presidente executiva do SETCESP (Sindicato das Empresas do Transporte de Cargas de São Paulo e Região), Ana Jarrouge, "isso se dá porque nos últimos anos, as mulheres entram no mercado de trabalho com a mesma competência que os homens, elas gostam de se capacitar com mais frequência e de se sentirem preparadas para assumir novos desafios a qualquer momento, e o fato de diversas empresas multinacionais estarem colocando mulheres para ocupar cargos de liderança sênior e executiva incentivam e inspiram para que isso ocorra nas demais organizações. Aliado a isso, vejo que os homens e a alta direção das empresas, estão cada dia mais abertos ao conceito de que competência não tem gênero, e abrindo portas para que as mulheres participem de processos seletivos de cargos antes ocupados somente por homens".

Porém, apesar das notícias serem animadoras, a pesquisa apontou que a maioria das empresas ainda não possuem iniciativas para eliminar as barreiras da desigualdade de gênero em níveis mais seniores. No Brasil, apenas 18% das empresas têm essa política, contra 22% na média global e segundo a executiva "realmente ainda faltam políticas claras a respeito de inclusão, com ações práticas desde o treinamento do pessoal de RH para que se faça uma abordagem e seleção mais adequada, a adoção de jornadas de trabalho flexíveis incluindo home office esporádico e também treinamentos gerais, incluindo sócios, alta direção e demais lideranças, para que a equidade seja efetivamente aplicada e absorvida no dia a dia de todas as organizações".

Jarrouge também acredita que as mulheres são mais desafiadas no cotidiano do trabalho, não apenas pela empresa, mas também por suas tarefas diárias. "Desempenhamos muitos papéis e temos que fazer malabarismo para ter equilíbrio emocional entre os mesmos. A preocupação da mulher com a casa e com a família é peculiar dela, e isso é sim um desafio maior durante o dia no trabalho, por isso, acredito que um ambiente inclusivo e favorável nas empresas é de extrema importância para dar oportunidade de crescimento profissional e espaço para que as mulheres possam mostrar suas competências".

Falando agora do segmento de transporte rodoviário de cargas, no qual Ana atua a mais de 20 anos, a executiva que também é a única mulher a ter sido coordenadora nacional da COMJOVEM (Comissão de Jovens Empresários da NTC&Logística), acredita que essa comissão foi ponto chave para que mais mulheres pudessem participar e ter mais oportunidades no setor. "No começo realmente eu era sozinha nestas reuniões, mas logo mais mulheres apareceram e isso foi me motivando dia a dia à carregar esta bandeira, de que elas devem sim participar mais, buscar seu espaço e ocupar os cargos que queiram. Capacidade e competência não faltam a nenhuma delas e a cada dia vejo que meus pares, em sua grande maioria homens, estão mais abertos à recebê-las, razão pela qual farei de tudo para incentivá-las porque a presença feminina em nossas entidades de classe será muito benéfica".

Por estar em um cargo de liderança no transporte de cargas, um setor historicamente masculino, Ana tem se tornado um exemplo a ser seguido para as mulheres do setor, mas faz questão de dizer que não está sozinha. "Nunca tive pretensão e nem imaginava chegar no cargo que ocupo hoje. As coisas foram tomando um rumo e minha trajetória nas entidades de classe acabaram me impulsionando a ocupar o cargo que estou atualmente. É fato que nas nossas entidades ligadas ao setor de transporte rodoviário de cargas temos poucas mulheres que ocuparam e/ou ocupam cargos de presidência, diretoria e liderança em geral, mas temos alguns exemplos sim, como a Tânia Drumond no Rio de Janeiro, Nazaré Cunha no Acre, Cilene Moreira Sabino de Oliveira no Pará, Maria das Graças Nery em Rondônia e Paulina Di Giorgio de Sorocaba, as quais devem ser lembradas e citadas" e finaliza "podemos e devemos incentivar esta participação para que ela seja cada vez maior no nosso setor, espero continuar colaborando neste sentido".

 


Ana Jarrouge - Formada em Direito, Pós Graduada em Direito e Relações do Trabalho e com MBA em Gestão de Pessoas, Ana Jarrouge trabalhou como gerente administrativa jurídica e de RH na Ajofer, empresa fundada pelo pai e pelo avô. Também teve grande participação na Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), onde foi coordenadora nacional da Comissão de Jovens Empresários do Transporte de Cargas e Logística (COMJOVEM). Atualmente exerce a função de presidente executiva do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo (SETCESP) e de diretora na Confederação Nacional dos Transportes (CNT) na Seção II do transporte rodoviário de cargas.


Diversidade no ambiente de trabalho é importante para 92% dos brasileiros, diz estudo da Lenovo e Intel

Dois terços dos entrevistados cobram mais proatividade de seus empregadores para avançar na Diversidade & Inclusão; dados são da pesquisa "Diversidade e Inclusão no Ambiente de Trabalho Global", encomendada pela Lenovo e Intel.


Destaques:

• 92% dos funcionários brasileiros dizem que diversidade e inclusão no ambiente de trabalho são características importantes; 88% levam políticas de diversidade em consideração quando procuram por emprego.

• Dois terços dos entrevistados (67%) acreditam que as empresas podem fazer mais para estimular D&I.

• 63% afirmam ter ciência sobre programas de mentoria e inclusão em suas empresas; os empregados querem ver mais mulheres, PCD e minorias étnicas/raciais em posição de liderança.

• Oito em cada dez entrevistados brasileiros (85%) acreditam que a tecnologia desempenha um papel importante em preservar um ambiente de trabalho mais diverso e 82% estão confiantes que Inteligência Artificial pode ser utilizada para contribuir com D&I.


Sentimento de pertencimento, maior engajamento e lealdade ao empregador. Essas são características comuns a funcionários de empresas cujo ambiente de trabalho é mais diverso. As conclusões são do estudo "Diversity & Inclusion in the Global Workplace (Diversidade & Inclusão no Ambiente de Trabalho Global, em português)", conduzido pela Lenovo e pela Intel para entender percepções, desejos e necessidades de funcionários de todas as gerações sobre Diversidade e Inclusão no ambiente de trabalho e a importância colaborativa da tecnologia.

Com uma força de trabalho dividida entre gerações que vão dos Baby Boomers à Geração Z, a demanda por diversidade é cada vez maior no ambiente de trabalho e na sociedade de maneira geral, de modo que 92% dos trabalhadores brasileiros entrevistados dizem que diversidade e inclusão são características importantes nas empresas, bem como em instituições de ensino (93%) e governo/setor público (91%). Além disso, 88% dos entrevistados dizem que levam em conta políticas de diversidade e inclusão das empresas quando procuram por emprego.

Alinhados com a expectativa dos funcionários, os departamentos pessoais das companhias também têm se preocupado em criar um ambiente mais diverso e inclusivo; sete em cada dez entrevistados (71%) avaliam que as empresas têm melhorado as políticas de Diversidade e Inclusão quando comparadas com um período de 5-10 anos. Na contra mão, 20% acredita que tudo está da mesma forma e somente 8% dizem que essa preocupação piorou. Ao lado da China, o Brasil é, globalmente, o país onde os empregados mais têm visto mudanças acontecerem, superando nações como Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido.

Apesar de as empresas estarem se preocupando mais com D&I, os funcionários avaliam que há espaço para mais proatividade por parte de seus empregadores: dois terços dos entrevistados no Brasil (67%) acreditam que as empresas poderiam fazer mais pela diversidade, contra 26% que dizem que as companhias têm feito o suficiente e 7% que acham que deveriam fazer menos. De acordo com o estudo, políticas de D&I estão entre as principais medidas pelas quais as empresas devem se preocupar em relação aos seus funcionários, ao lado de programas de requalificação, mentoria, horário flexível e auxílio no transporte ao trabalho.

"Assim como em toda a sociedade, diversidade e inclusão no ambiente trabalho são uma demanda. A nova força de trabalho está acostumada com esse debate desde cedo e se preocupa com ambientes inclusivos. As pessoas querem que os seres humanos sejam o centro das organizações e o estímulo a D&I não pode ficar no discurso. É necessário que as empresas tomem ações reais para que a diversidade esteja, de fato, presente no dia a dia", avalia Andrea Barral, Diretora de RH da Lenovo.


D&I no ambiente de trabalho

Entre as ações concretas para facilitar a diversidade 84% dos empregados brasileiros dizem ser importante contar com um mentor ou outra pessoa que tenha uma realidade semelhante, mas somente 48% contam com essa pessoa em seu ambiente de trabalho.

Seis em cada dez (63%) afirmam conhecer algum grupo ou programa que incentive a diversidade em suas empresas, de modo que as iniciativas mais populares são voltadas a mulheres, PCD (Pessoas com Deficiência) e etnias/minorias raciais, respectivamente. Dentre os que estão cientes da existência dos programas, 93% afirmam poder contar com o apoio desses grupos.

De acordo com o estudo, os funcionários entrevistados destacam, ainda, a importância da diversidade nos cargos de chefia, à medida que a afirmam ser importante ou muito importante ver, respectivamente, mulheres, PCD e minorias étnicas/raciais como líderes no ambiente de trabalho. Embora exista esse desejo que expressa a importância de diversidade em cargos mais elevados, os entrevistados brasileiros relatam que, hoje, quanto maior o nível hierárquico, menor é a diversidade observada.

"Programas de mentoria são aliados importantes para que diversidade e inclusão sejam aplicadas na rotina de uma empresa. Funcionárias e funcionários podem trocar experiências e discutir desafios no ambiente corporativo, o que faz com que se sintam mais acolhidos. Ao lado de ações de comunicação interna, os programas são uma oportunidade de compartilhar conhecimentos e experiências gerando empatia e estimulando, assim, um ambiente livre de discriminação, assédio e discurso de ódio", avalia Barral.


A tecnologia como aliada ao processo de D&I

Se a meta é um ambiente de trabalho cada vez mais incluso e diverso, a tecnologia é uma importante aliada para alcançar esse objetivo. Oito em cada dez entrevistados brasileiros (85%) acreditam que a tecnologia desempenha um papel importante em preservar um ambiente de trabalho mais diverso e 82% estão confiantes que Inteligência Artificial pode ajudar nesse processo, porcentagem consideravelmente maior do que países como Alemanha (51%), Estados Unidos (54%) e Reino Unido (51%).

O estudo indica ainda que 78% dos respondentes concordam que equipes com maior diversidade de pessoas por etnia, gênero, idade, orientação sexual e portadoras de deficiência podem criar melhores dispositivos tecnológicos. Metade (51%) dos entrevistados brasileiros acreditam que os dispositivos criados por equipes diversas tendem a ser mais inclusivos e 50% acreditam em equipamentos mais inovadores.

"Diversidade e inclusão no ambiente de trabalho fazem ainda mais sentido quando falamos de empresas de tecnologia. Como seria possível desenvolver dispositivos tecnológicos inovadores, que resolvam os problemas das pessoas, sem ideias diferentes? Cada pessoa traz consigo uma bagagem particular e a diversidade é justamente o que possibilita a inovação", completa Andrea Barral.


Impactos positivos de Diversidade e Inclusão no trabalho

Os benefícios de um ambiente de trabalho diverso e inclusivo vão além do compromisso social das empresas, à medida que 87% dos entrevistados brasileiros acreditam que D&I têm impacto positivo na personalidade de cada um, trazendo diversos benefícios para empresas e funcionários. Entre os maiores benefícios citados estão: maior engajamento e satisfação, maior senso de pertencimento, mais segurança, maior chance de ficar na mesma empresa por mais tempo e estímulo à criatividade.

Para garantir que os benefícios de D&I atinjam o maior número de funcionários, os entrevistados elegeram mesmo pagamento para empregados de funções e experiências semelhantes (93%), treinamento de diversidade e vieses para todos os funcionários, incluindo cargos de chefia (93%) e processo de seleção no recrutamento e promoção baseado no mérito (87%) como principais elementos.

A pesquisa Diversity & Inclusion in the Global Workplace, promovida pela Lenovo e Intel, foi realizada por meio de questionário on-line, entre os dias 19 de dezembro de 2019 e 7 de janeiro de 2020, com 5,096 funcionários de empresas de todos os tamanhos de cinco países: Alemanha, Brasil, China, Estados Unidos e Reino Unido. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança é de 95%. Clique aqui para o relatório completo.




Lenovo

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65% dos brasileiros pagariam mais por produtos de lojas que priorizam saúde e segurança de clientes, mostra Ipsos

Medidas mais valorizadas por consumidores são uso de máscaras para clientes e funcionários e álcool em gel na entrada e dentro dos estabelecimentos


Quase dois terços (65%) dos brasileiros estão dispostos a pagar mais por produtos em lojas que estão fazendo um trabalho melhor para garantir a saúde e a segurança de seus clientes durante a pandemia. Destes, 84% pagariam até 10% a mais no valor do item, 12% pagariam até 25% a mais e 4% pagariam acima de 25% a mais.

O dado faz parte da “Consumer Health and Safety Brasil”, uma pesquisa sindicalizada realizada com 800 pessoas de todo o Brasil e comercializada pela Ipsos com o objetivo de mapear informações sobre o que faz os consumidores se sentirem seguros em pontos de venda físicos, comparando resultados de diferentes setores de atividade e região e oferecendo insights e estratégias possíveis para a retomada comercial após a flexibilização das restrições impostas pela pandemia.

No estudo, os respondentes avaliaram quais medidas implementadas pelos estabelecimentos para manter os clientes saudáveis e seguros durante a crise sanitária consideravam mais relevantes. Em primeiro lugar, ficou a obrigatoriedade do uso de máscaras por clientes, citada como uma precaução essencial por 54% dos ouvidos. Já o uso de máscaras por funcionários apareceu na segunda posição, com 51%. A medida de disponibilizar álcool em gel para clientes dentro da loja veio em terceiro (45%), seguida da disponibilidade do mesmo na porta de entrada (44%). Fechando o top 5, ter funcionários desinfetando carrinhos de compras, entrada e caixas à vista dos consumidores foi considerado essencial por 38%.

Dos 800 entrevistados que participaram da pesquisa, 88% disseram ter visitado um supermercado nos últimos 30 dias, 76% foram à farmácia, 52% ao banco, 45% ao posto de gasolina e 36% frequentaram um armazém/mercearia.


O “novo normal”

A pesquisa apontou ainda que 75%, ou seja, três em cada quatro consumidores ouvidos, não se sentiriam confortáveis em voltar imediatamente a frequentar pontos de venda físicos uma vez removidas todas as restrições de funcionamento impostas pelas autoridades, como limitação de ocupação, limitação de dias e horários de funcionamento, exclusividade de horário para determinados públicos, alteração de rotina, dentre outros.

Destes, 10% esperariam uma semana antes de voltar às lojas e instalações comerciais, 14% retornariam em 2 ou 3 semanas e 13% em um mês. Um terço (32%) só se sentiria confortável em voltar depois de, pelo menos, 3 meses e 7% dizem que nunca se sentirão bem novamente em pontos de venda físicos. Considerando a base de pessoas que demonstra desconforto, 63% dizem que teriam medo de ficar doentes e 55% se preocupam que haveria muita gente comprando nas lojas.

Na hipótese de remoção das restrições e reabertura total, apenas 14% dos entrevistados afirmaram que estariam confortáveis em voltar a frequentar estabelecimentos comerciais imediatamente; 10% não souberam responder.

O estudo “Consumer Health and Safety Brasil” foi realizado com uma amostra de 800 brasileiros com idade acima de 18 anos de todo o país, que visitaram pelo menos uma empresa nos setores pesquisados nos últimos 30 dias. O levantamento dos dados aconteceu entre os dias 19 e 26 de junho de 2020. A margem de erro é de 3,5 p.p..

 



Ipsos

www.ipsos.com/pt-br


Forte presença do varejo online no cotidiano da população acima de 60 anos

Estudo realizado pela SBVC revela que 82% dos consumidores 60+ compram online: e desses, 18% compraram pela primeira vez na quarentena. 71% utilizaram smartphone e 46% aplicativos para as compras online.

 

Segundo estimativas do IBGE, nos próximos 20 anos a população acima de 60 anos, mais que triplicará, chegando a 88,9 milhões de brasileiros (39,2% da população). Ou seja, o Brasil está no momento de proporcionar mudanças e novas oportunidades de negócios em muitos segmentos, pois a população está envelhecendo em uma velocidade muito rápida, o que trará um grande impacto sobre os sistemas de saúde e outros, com elevação de custos e do uso dos serviços.

Pensando neste futuro cenário, a SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo em parceria com a AGP Pesquisas atualizou a pesquisa feita em 2017, 2018 e 2019 com informações sobre os atuais hábitos de compra da população com idade superior a 60 anos. “Realizamos este estudo para analisar os fatores que levam este público a consumir, que aspectos eles mais prezam em suas compras e a presença do varejo digital entre essa população. Além disso, avaliamos a experiência de compra e os aspectos mais valorizados no consumo de produtos e serviços”, comenta Eduardo Terra, Presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo.

O estudo da SBVC contou com 503 entrevistados. 88% dos consumidores 60+ afirmaram que eles mesmos são os responsáveis pelo controle das finanças e decisões de compra em sua residência. Para esse consumidor, comprar online é uma realidade, e principalmente o consumo através de smartphones, 71% versus 64% em 2019, e 48% em 2018. Sendo que, desses consumidores mobile, 46% compram via aplicativos (versus 12% em 2017).

É importante ressaltar que o consumo relacionado a itens básicos são feitos com maior frequência: 53% dos entrevistados costumam ir semanalmente

a redes de hipermercados ou supermercados, 41% afirmam consumir mensalmente em drogarias/ farmácias. 35% costumam ir eventualmente à shoppings centers, versus 30% em 2019, e que possuem itens ocasionais de compra (e 30% afirmam raramente frequentar esse canal). Percebe-se que o consumidor com mais de 60 anos, utiliza super e hipermercados, tradicionais e de vizinhança, em seu mix de consumo, e também vai à farmácias e drogarias para compras de uso mensal, utilizando-os como canal de reposição.

Sobre a experiência no ponto de venda dos supermercados, os consumidores a consideram positiva, 84% apreciam a experiência, sob análise de “Top2Box”, soma das opções “Muito boa” e “Boa”, versus 75% em 2019. Shopping centers caem timidamente de 68% para 65%, considerando “Top2Box”. Farmácias e Drogarias oferecem uma das melhores experiências a esse consumidor, 84% sentem que sua jornada de compra a esse tipo de loja é positiva, sob a análise de “Top2Box”.

Pelo tamanho que esta parcela da população irá representar nos próximos anos, é importante cada vez mais o varejo entender essa evolução e buscar soluções para esse público. As empresas precisam investir mais na experiência de compra desse consumidor, consequentemente treinamento dos funcionários. Fazer nada diferente do básico que já deve ser feito.


Metodologia

O estudo entrevistou 503 consumidores em todo o país, e os mais importantes segmentos do varejo nacional, em uma amostra composta, na maioria, por grandes varejistas, com faturamento acima de R$ 500 milhões anual e teve como objetivo quantificar aspectos relacionados aos hábitos de compra da população acima de 60 anos, com especial interesse na comparação entre lojas físicas e online.

Disponível no site: http://sbvc.com.br/4a-edicao-estudo-habitos-de-compra-do-consumidor-60/

 

 

Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC)

www.sbvc.com.br


Demanda das empresas por crédito cai 6,0% em agosto, revela indicador da Serasa Experian

Micro e pequenas empresas registram a maior queda, de 6,1%


A demanda das empresas por crédito caiu 6,0% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o Indicador da Serasa Experian. Esse foi o segundo mês consecutivo de queda. Na análise por porte, as micro e pequenas empresas registraram o maior recuo (6,1%), seguidas das médias (- 4,7%) e grandes (-1,5%). 

Para o economista da Serasa Experian Luiz Rabi, as incertezas sobre a prorrogação do auxílio emergencial e sobre as reformas administrativas e tributária colocaram os empreendedores em compasso de espera. “Além das dúvidas sobre a prorrogação ou não do auxílio emergencial, o governo também não deu uma sinalização clara sobre as reformas. Essas incertezas deram uma esfriada no ânimo dos empresários que preferiram aguardar o desenrolar desses temas”, avalia. 




Por região, o indicador mostra que apenas o Norte apresentou alta, de 0,3%. A maior queda foi verificada no Sudeste (-8,1%), seguido de Sul (-4,5%) e Nordeste e Centro-Oeste com recuo de 4,3% cada.

Quando considerado o setor, a indústria foi o segmento que apresentou forte recuo, de 7,8%. Já comércio, apresentou a menor retração, de 5,6%.



“No caso das micro e pequenas empresas o auxílio emergencial foi essencial para a sobrevivência delas e, na dúvida sobre a continuidade, os empreendedores decidiram postergar a busca por crédito. Acredito que esse também foi o sentimento dos médios e grandes empresários”, pondera Rabi.

A série histórica deste indicador está disponível em:
https://www.serasaexperian.com.br/amplie-seus-conhecimentos/indicadores-economicos

 

 


Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


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