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sábado, 12 de setembro de 2020

Homens sofrem de depressão pós-parto?

Estima-se que de 2% a 25% dos pais sejam afetados com a doença

 

A relação entre depressão e suicídio é preocupante. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), os transtornos mentais são responsáveis por 96,8% dos casos de suicídio. A depressão lidera esse ranking. Assim, podemos colocar o suicídio como a pior consequência da depressão.   Em 2020, a doença deve alcançar o título de doença mais incapacitante do mundo de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A recomendação feita pelo American Academy of Pediatrics é que os médicos fiquem atentos a sinais de depressão nas consultas pós-natais tanto na mulher quanto no homem. Segundo estudo publicado pela Universidade Wisconsin-Madison, a depressão entre “novos" pais é um problema que às vezes passa desapercebido, mas estima-se que de 2% a 25% dos pais sejam afetados com a depressão pós parto.

Apesar ser mais frequente nas mães, os pais   também podem sofrer com esse problema. A tristeza paterna, que dá as caras logo depois que o bebê nasce, tem nome e sigla. “Trata-se da depressão pós-parto, ou DPP, como preferem chamar os especialistas, sendo mais comum entre os pais de primeira viagem ou naqueles que não estavam preparados a chegada de um bebê”, alerta o Dr. Domingos Mantelli. 

Diferentemente das mulheres, cuja oscilação de humor é causada, na maioria das vezes, por alterações fisiológicas e hormonais na gravidez, a ocorrência desse tipo de depressão nos pais está ligada a questões e situações psicológicas.

De acordo com o ginecologista e obstetra, o homem pode sentir certo isolamento após o nascimento do bebê, pois toda a atenção é direcionada para o recém-nascido, o que faz com que alguns se sintam esquecidos. “O afastamento sexual do casal também pode ser uma das causas dessa depressão,” finaliza Mantelli.

 

 

Dr. Domingos Mantelli - ginecologista e obstetra - autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e residência médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Dr. Domingos Mantelli tem pós-graduação em Ultrassonografia Ginecológica e Obstétrica, e em Medicina Legal e Perícias Médicas.


Suicídio: uma solução definitiva para um problema transitório

 Em meio a campanha Setembro Amarelo, é importante falar em suicídio, de vida e da qualidade e importância da vida. A morte por suicídio é um tema instigante que traz à tona diversas reflexões a respeito da vida e da morte. A neuropsicóloga Leninha Wagner propõe a reflexão nas motivações e a tentativa de compreender psicologicamente as razões pelas quais o indivíduo realiza esse ato contra a sua própria vida.

 

 A palavra suicídio deriva do latim, sui (si mesmo) e caederes (ação de matar). Iniciada em 2015, a campanha Setembro Amarelo escolheu este mês porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é considerado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A neuropsicóloga Leninha Wagner explica o sentimento de uma pessoa que comete este ato contra a própria vida. “O suicídio é uma manifestação humana, como uma “bala de prata” que a pessoa pensa em utilizar quando as dores da vida tornam essa existência insuportavelmente amarga e dolorida. O ser humano é a única espécie que atenta contra a própria vida, que elege a morte como uma escolha, para cessar a dor da alma. Por possuir racionalidade e fazer uso do intelecto; e de escolhas para si, pensa estar escolhendo o melhor”.

No entanto, a pessoa acaba fazendo a pior escolha. “O sujeito que escolhe morrer, como saída para um momento ruim, por via de regra está afundando numa corrente emocional negativa, submerso em uma angústia avassaladora. Há de fato momentos empobrecidos na vida, onde nem temos o recurso do amor que ampara, da condição financeira favorável, da situação profissional confortável, etc”, conta Leninha.

No entanto, ela lembra que a vida é sempre feita de momentos, de fases e de dias, e por isso é importante pensar que: “A vida é sempre maior que esse momento adverso. É um equívoco enorme, escolher morrer na tentativa de dar sentido a uma vida que aparentemente está sem significado. A saída correta deste emaranhado psicológico é buscar apoio, desabafo, amparo, combater a depressão, não sucumbir à tentação de anestesiar tantas emoções negativas, com uso de substâncias entorpecentes, e sim buscar por ações positivas na busca dar valor e sentido à vida. A sua própria vida. Toda vida importa, e a sua deve ser a mais preciosa para você”, aconselha.

A neuropsicóloga recomenda também que a acolhida é tão fundamental que pode salvar a vida da pessoa: “Se você conhece alguém que está em situação de vulnerabilidade, que esteja dentro de um dos grupos de risco, que possui comportamentos autodestrutivos, incentive-o a buscar ajuda. Caso seja você a perceber esse comportamento em si, não hesite em passar por uma avaliação psicológica/psiquiátrica”. Assim, dar vez e voz àqueles que precisam de amparo pode ser uma atitude simples, mas certamente fará a diferença para a pessoa que esteja em um momento de crise, detalha Leninha: “Dê sentimento de pertença. Pode ser o suficiente para prevenir e impedir esse ato de desespero. ”

E, carinhosamente, ela deixa alguns conselhos: “A vida é grande! A vida é sempre maior que um momento (ruim). O momento passa, mas vida continua! Enquanto há vida, há o que fazer, a quem recorrer, pedir socorro. Busque tratamento! ”, finaliza.

 

Saiba como reconhecer uma pessoa que decide morrer:

Quem é esse sujeito que decide morrer?

Os fatores de maior risco de suicídio são transtorno psiquiátricos, entre eles:

Depressão, transtorno bipolar, abuso/dependência de substâncias, transtornos de personalidade e esquizofrenia.

Outros fatores de vulnerabilidade:

Idade: jovens entre 15 e 30 anos e idosos;

Gênero: homens suicidam três vezes mais que mulheres, mas elas tentam três vezes mais do que eles.

Também há a presença de conflitos em torno da identidade sexual;

Doenças clínicas crônicas debilitantes;

Populações especiais: Imigrantes, indígenas, alguns grupos étnicos;

Perdas recentes.

História familiar e genética: Risco de suicídio aumenta entre aqueles com história familiar de suicídio ou de tentativa de suicídio;

 

Componentes genéticos e ambientais envolvidos:

Risco de suicídio aumenta entre aqueles que foram casados com alguém que se suicidou.

Eventos adversos na infância e na adolescência:

Maus tratos, abuso físico e sexual, pais divorciados, transtorno psiquiátrico familiar, etc;

Entre adolescentes, o suicídio de figuras proeminentes ou de indivíduo que o adolescente conheça pessoalmente.

Conflitos familiares, incerteza quanto à orientação sexual e falta de apoio social;

Sentimentos de desesperança, desespero, desamparo e impulsividade:

Impulsividade, principalmente entre jovens e adolescentes, figura como importante fator de risco. A combinação de impulsividade, desesperança e abuso de substâncias pode ser particularmente letal;

Viver sozinho: divorciados, viúvos ou que nunca se casaram; não ter filhos.

Desempregados com problemas financeiros ou trabalhadores não qualificados:


Maior risco nos três primeiros meses da mudança de situação financeira ou de desemprego;

Aposentados;

Moradores de rua;

Indivíduos com fácil acesso a meios letais.

Algumas expressões que denotam ideação suicida:

“Nada mais parece fazer sentido, há apenas uma dor tão pesada que carrego e que não consigo mais suportar...”

“Não aguento mais viver assim, eu gostaria de viver, mas não assim...”

“Não há mais nada que eu possa fazer, seria melhor morrer...”

“Parece simplesmente não existir nenhuma luz no fim do túnel...”

 

A vida ainda o bem mais precioso que recebemos, viva de maneira saudável e busque pelo seu bem-estar.

A vida sempre vale a pequena!

 

Novos caminhos da oncologia

Os avanços da ciência têm proporcionado respostas para diversos males que afligem a população. Nessa pandemia, por exemplo, a agilidade dos cientistas na produção de uma vacina para combater o novo coronavírus superou as expectativas. Os resultados podem trazer alento às pessoas que enfrentam a Covid-19. 


Nos próximos anos, a ciência deve continuar oferecendo importantes respostas para as doenças que devemos enfrentar num futuro bem próximo. O envelhecimento da população trará profundos impactos na saúde. Para o triênio 2020-2022, as estimativas brasileiras apontam o registro de 625 mil novos casos de câncer no período, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma.

Para superar esse novo panorama, pesquisadores de todo o mundo têm se lançado na busca de medicamentos e procedimentos capazes de mudar a abordagem de tratamento das pessoas acometidas por diversos tumores. Na área de oncologia, as terapias genéticas vêm se mostrando o melhor caminho pelos cientistas. Elas atuam nas mutações dos genes das células defeituosas para eliminá-las, uma técnica complementar aos métodos tradicionais - quimioterapia, radioterapia ou cirurgia.

Para quem considera que esses procedimentos ainda estão distantes da nossa realidade, vale ressaltar que o Brasil segue a tendência mundial na busca do tratamento contra o câncer e estudos pioneiros, como os iniciados na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), vão sequenciar o código genético de pessoas não fumantes acometidas por câncer de pulmão. A proposta da pesquisa é identificar os fatores de risco dessa população e apontar os tratamentos mais adequados para muitos casos da doença, com medicamentos que ofereçam maior poder de precisão e menores efeitos colaterais. Denominados de terapias-alvo, esses tratamentos atuam diretamente nas moléculas indispensáveis para as atividades das células cancerígenas, freando a sua expansão.

A ciência e os pacientes também comemoram os bons resultados da imunoterapia, uma técnica que estimula as próprias células de defesa contra o câncer. A escolha do melhor procedimento depende de uma avaliação minuciosa da saúde de cada paciente, realizada por meio de exames clínicos, entre outros processos. Esse método estimula o sistema imunológico no combate às células cancerígenas, bloqueando as engrenagens que elas usam para enganar as defesas com a liberação de proteínas, que se encaixam em receptores dos linfócitos T. Com a técnica, eles identificam e ordenam que outras células destruam os patógenos, que são agentes infecciosos.

Os cientistas já conseguem inclusive fazer a mutação em laboratório dos linfócitos T. Essa alteração ajuda a estimular no reconhecimento das células tumorais quando eles são reintroduzidos no paciente. A dificuldade do tratamento é identificar as alterações precisas que permitam ser aplicadas como alvos, pois o câncer é uma doença multifatorial e de mecanismos moleculares complexos, que se relacionam entre si para manter a célula maligna atuante.

As descobertas trazem vantagens como a redução significativa dos efeitos colaterais dos métodos tradicionais, como a quimioterapia. O sucesso dessas novas técnicas já permite vislumbrar, num horizonte de curto e médio prazos, a abordagem do câncer como uma doença crônica, mas ao mesmo tempo controlável quando bem acompanhada, assim como hoje ocorre com a hipertensão ou a diabetes. Os novos passos da ciência na área de oncologia reforçam nosso otimismo de que a cura para muitas doenças não é apenas um sonho.

 Ramon Andrade de Mello - médico oncologista, professor da disciplina de oncologia clínica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), da Uninove (Universidade Nove de Julho) e da Escola de Medicina da Universidade do Algarve (Portugal).

Uso excessivo de tecnologia pode ser um fator que desencadeia a dor de cabeça

Pesquisa do Ibope mostra que estresse, privação de sono e os problemas pessoais ainda são os motivos mais comuns de cefaleia


"Sempre conectados", é assim que os brasileiros podem ser definidos. Pelo menos foi o que constatou uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), em que 100% dos entrevistados responderam que usam o celular ao menos duas horas por dia. A informação faz parte do levantamento "A relação dos brasileiros com a dor de cabeça", feito com internautas de todo o Brasil pelo Ibope, encomendado pela biofarmacêutica Takeda, com o objetivo de identificar como a cefaleia afeta a vida das pessoas. E uma das conclusões foi que o uso excessivo da tecnologia pode ser um fator estressante que desencadeia o surgimento e a frequência da dor de cabeça.

As mulheres e os jovens predominam entre os que gastam mais tempo no celular. 27% delas afirmaram passar 8 horas ou mais, e 26% dos jovens, entre 18 e 35 anos, afirmaram fazer o mesmo. Já 27% dos homens e 29% das pessoas de 35 a 55 anos disseram passar de 2 a 3 horas.

Apesar de comuns no cotidiano, as dores de cabeça ainda não são relacionadas com o uso excessivo do celular para 51% dos respondentes. Segundo eles, utilizar menos o celular não diminuiria a quantidade de vezes em que se tem dor de cabeça.

Mas, de acordo com a Dra. Evelyn Esteves Dias, neurologista membro da Academia Brasileira de Neurologia e da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), o uso excessivo de qualquer aparelho eletrônico pode contribuir para o surgimento e frequência da dor de cabeça. "Perante a realidade que estamos vivendo, é natural o aumento do tempo de uso dos aparelhos eletrônicos. Sabendo que pode ser um fator desencadeante de dor de cabeça, é importante estabelecer uma rotina com intervalos de 15 minutos a cada 1 hora, realizar alongamentos e prestar atenção em sua ergonomia, isto é, posição anatômica durante o uso. Identificar os fatores desencadeantes da dor de cabeça é imprescindível para que sejam tratadas corretamente e não evoluam para uma cefaleia crônica e persistente", completa a médica.

Ainda de acordo com a pesquisa, o estresse é o principal fator desencadeante da dor de cabeça para 59% dos brasileiros, além de privação de sono (52%) e problemas pessoais (32%). Outro resultado importante da pesquisa de 2020 é sobre como a dor afeta o comportamento, impactando no humor e na produtividade dos participantes. A análise indicou que 45,5% das pessoas não conseguem se concentrar quando estão com dor, já 41,3% apontam que a dor muda a personalidade, causando irritação e mau humor e 26% perdem o apetite devido à dor.

"Para evitar a dor e, consequentemente, o impacto no comportamento, humor e produtividade, é importante que se faça uma psicoeducação. Estabelecer uma rotina, ter válvulas de escape que lhe deem prazer, praticar atividade física, mesmo que seja domiciliar, e terapias alternativas como mindfulness e meditação auxiliam no combate a dor. Caso a dor persista, procure ajuda médica.

Investimento em pesquisas

A Takeda vem, ao longo dos anos, investindo em pesquisas de comportamento para contribuir com o conhecimento sobre como a cefaleia afeta a vida das pessoas. Em 2016, realizado pelo Ibope, a companhia buscou entender os possíveis gatilhos da dor de cabeça e identificou alguns comportamentos na rotina daqueles que sentem dores, como pouco tempo para si, altos níveis de estresse, privação de sono e problemas pessoais.

Em 2018, a pesquisa encomendada ao WGSN Mindset, analisou o futuro da dor de cabeça e as possíveis soluções. Já em 2020, o novo mapeamento buscou confirmar se as tendências de 2018 se concretizaram e se as causas ainda são as mesmas. A conclusão do levantamento "A relação dos brasileiros com a dor de cabeça", feito com internautas de todo o Brasil pelo Ibope, é que as causas não mudaram durante esses quatro anos, mas houve o surgimento de um novo fator que causa dor de cabeça, a preocupação com a pandemia do novo coronavírus.

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Takeda Pharmaceutical Company Limited

http://www.takeda.com


Olhos vermelhos, coçando e inchados? É conjuntivite ou blefarite?


 Doenças são mais comuns durante o tempo seco e apresentam os mesmos sintomas


Inchaço, coceira, vermelhidão e secreção na região dos olhos. Estes são sintomas da conjuntivite, certo? Nem sempre! Apesar dos sintomas em comum pode ser também caso de blefarite. O oftalmologista doutor André Borba, especialista em oculoplástica pela Universidade da Califórnia, explica a diferença.

“A conjuntivite é uma infecção da membrana ocular, chamada de conjuntivo. Já a blefarite se dá pelo excesso de oleosidade nas pálpebras, que na maioria das vezes, é uma resposta à dermatite seborreica, também conhecida como caspa. Além disso, a baixa umidade do ar e o tempo seco são propícios para este tipo de infecção”, explica.

A principal distinção é o tempo de duração das duas condições. Enquanto a conjuntivite dura de 15 a 30 dias, a blefarite é crônica, e se torna recorrente na vida da pessoa afetada. “A blefarite pode realmente prejudicar a vida do paciente. A inflamação atrapalha muito o dia a dia porque a pálpebra fica inchada e altera significativamente a visão, isso sem falar no desconforto da coceira”, complementa.

O tratamento para as duas também é bem diferente. A conjuntivite pode ser sanada ao utilizar soro fisiológico gelado e compressas sobre as pálpebras, assim como limpar os olhos com frequência. Mas o caso da blefarite é mais grave, e muitas vezes envolve o uso de pomadas tópicas ou até mesmo antibióticos e anti-inflamatórios.

Fora os medicamentos, quem sofre com a blefarite deve lavar os olhos todos os dias, assim como escovamos os dentes. Manter uma dieta rica em vitamina C, A, E, assim como o ômega 3, também é importante. “Como a doença não tem cura, é melhor começar o tratamento o quanto antes, principalmente porque ele requer dedicação por parte do paciente”, alerta o médico.

Então, como podemos diferenciá-las em um primeiro momento? A resposta final é que infelizmente não conseguimos. Até ter o olho examinado por um especialista com o equipamento adequado, não há como fazer um diagnóstico caseiro. Segundo o doutor Borba, muitas vezes o diagnóstico da blefarite é atrasado pois o paciente acredita estar com conjuntivite e faz o tratamento errado em casa. “Por isso, minha recomendação é, sempre, consultar um oftalmologista em caso de qualquer alteração na região dos olhos”, finaliza o especialista.



Setembro Vermelho, Amarelo e Verde: três importantes sinais para cuidar da saúde

Conscientizar-se é o primeiro passo para prevenir doenças. Segundo o SAUDI (Sistema de Auditoria de Contas Médicas), buscando que as pessoas estejam atentas às enfermidades e procurem realizar exames periodicamente, foi criado o movimento colorido de campanhas de saúde, afinal, as cores são fáceis de memorizar e assim, é feita toda uma mobilização coletiva para que as campanhas sejam amplamente difundidas.

O mês de Setembro é um dos mais importantes nesse contexto, pois possui três cores alusivas e quatro diferentes alertas.


Vermelho

A campanha "Setembro Vermelho" pede a conscientização e prevenção das doenças cardiovasculares. No Brasil e no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, as morbidades do coração e circulação estão entre as principais causas de morte. Também no dia 29 deste mês, é celebrado o "Dia Mundial do Coração" e por isso, Setembro todo é dedicado a uma atenção especial aos hábitos que podem colaborar para o desenvolvimento de uma enfermidade cardiovascular. Também, é importante que sejam realizados exames periódicos: o diagnóstico precoce aumenta exponencialmente as chances de cura e busca de tratamento adequado. 


Amarelo

O "Setembro Amarelo" pede atenção aos sinais do suicídio. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, transtornos mentais representam 96,8% dos casos de morte por suicídio - em primeiro lugar, ligados à depressão, seguido por transtorno bipolar e abuso de substâncias. No Brasil são registrados cerca de 12 mil suicídios por ano e no mundo, os casos passam de 1 milhão. O dia 10 deste mês também é o "Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio", mas a conscientização deve ocorrer o ano inteiro. Saúde mental também é de extrema importância!


Verde

Já a cor verde deste período representa duas campanhas: o mês de prevenção ao câncer de intestino e do incentivo à doação de órgãos. 

A Associação Brasileira de Coloproctologia (SBCP) alerta para a alta incidência desta patologia, que é a segunda mais frequente em mulheres (após o câncer de mama) e a terceira mais comum em homens (depois do câncer de próstata e pulmão). Entretanto, 90% dos casos poderiam ser evitados com prevenção e hábitos saudáveis, como alimentação e exercícios físicos, conforme propõe o INCA (Instituto Nacional do Câncer). 

A outra bandeira do "Setembro Verde" é pelo "Dia Nacional da Doação de Órgãos", comemorado no dia 27. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é o 2° maior transplantador do mundo e referência mundial nessa área. A decisão final é da família, que ainda representa o maior motivo de impedimento à doação de órgãos e tecidos. Por isso encoraja-se o diálogo neste mês: expor a vontade de doar é importante para que a família entenda e se acostume com a ideia. 

De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, um único doador pode beneficiar até quinze pessoas. Doar órgãos e tecidos é doar vida!

Reiterando a importância da monitoração médica, o cirurgião vascular, Dr. Francisco Simi, ressalta: "Especialmente neste mês de setembro, temos quatro fortes motivos para olharmos mais atentamente para a nossa saúde. Lembrando ainda que é fundamental realizar os exames periódicos, que são capazes de detectar precocemente as patologias, facilitando e muito, o tratamento".

 



Francisco Simi - cirurgião vascular - CRM 45.539

 

Diagnóstico de linfomas exige atenção aos sintomas

Segundo o Observatório de Oncologia, em 58% dos casos a doença é diagnosticada em estágio avançado

 

No dia 15 de setembro é comemorado o Dia Mundial de Conscientização Sobre Linfomas, tumores derivados das células chamadas de linfócitos, responsáveis por orquestrar a defesa do organismo contra infecções e outras doenças. O descontrole dos linfócitos pode fazer com que quando maduras, essas células se alojem nos gânglios e se desenvolvam de forma maligna, ocupando essas estruturas, causando o seu crescimento e, como consequência, o linfoma. O Instituto Nacional de Câncer estima que 12.670 novos casos da doença sejam registrados no Brasil neste ano.

O hematologista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Dr. Rony Schaffel, estima que cerca de 90% dos linfomas diagnosticados são não-Hodgkin, que se caracterizam por uma infiltração difusa por linfócitos de diferentes formas de acordo com o subtipo. Já os linfomas de Hodgkin têm uma estrutura celular diferente dos outros. Segundo o médico, apenas 5% do tumor é composto pelas células malignas e o restante por células inflamatórias. Além disto, as células malignas do linfoma de Hodgkin, conhecidas como células de Reed-Sternberg, são bizarras, grandes e em forma de "olhos de coruja". "Por este motivo, até os anos 90, o linfoma de Hodgkin era chamado de doença de Hodgkin. Posteriormente foi confirmado que se trata de linfócitos e foi alterada a nomenclatura", lembra.

Um levantamento realizado pelo Observatório de Oncologia concluiu que o diagnóstico dos pacientes com linfoma no Brasil atendidos pelo SUS entre 2008 e 2017 foi tardio. Em 58% dos casos, a doença já estava avançada. Na opinião de Schaffel, não existe uma forma de prevenir linfomas, pois eles dificilmente têm uma causa definida, mas sinais e sintomas devem ser observados pelo paciente principalmente o crescimento de massas. "O alerta vem, por exemplo, do aparecimento de um gânglio grande nos locais de apresentação mais comuns, como pescoço e na axila. Mas a verdade é que os linfomas podem surgir em qualquer lugar, como na tireoide, no cérebro, testículos, estômago e até intestino", explica o hematologista.


A busca pelo diagnóstico

Por ser difícil de rastrear, a jornada do paciente com linfoma pode ser longa e conturbada. Em 2011, com apenas 28 anos, a administradora e especialista em desenvolvimento, Heloísa Orsolini Albertotti, foi diagnosticada com linfoma não Hodgkin, após três longos meses investigando um sintoma inicial de uma dor forte no braço. "No começo, eu desenvolvi uma trombose. Mas não foi diagnosticado de início que, na verdade, era o linfoma que estava comprimindo uma veia e causando o problema", conta. Ela explica que passou por diversos especialistas como ortopedista, ginecologista, vascular e fez uma biópsia que deu negativo para linfoma. Somente após a segunda biópsia mais aprofundada, ela teve diagnóstico fechado e foi encaminhada a um oncologista e hematologista. "É preciso perceber os sinais do corpo e ir atrás para investigar alterações", afirma. Heloísa passou por oito sessões de imunoquimioterapia e hoje está curada.

O Dr. Rony Schaffel recomenda que em caso de aumento de gânglios o paciente seja encaminhado direto para um hematologista. No entanto, alerta que é importante que o paciente tenha um médico do seu relacionamento (clínico-geral, por exemplo), que ajude a excluir as causas de aumento de gânglios que não tem ligação com linfomas, como infecção de garganta. O especialista afirma que "o hemograma é um exame fundamental, porque existem linfomas que aparecem no sangue na forma de linfócitos aumentados. Além disso, é imprescindível a realização de biópsia para confirmação do diagnóstico".


Tratamento e acesso

Segundo o professor da UFRJ, a maioria dos linfomas são tratados com imunoquimioterapia, que combina a administração de quatro medicamentos, conhecido como esquema CHOP, com o uso de um anticorpo monoclonal chamado rituximabe.

O especialista afirma que os medicamentos biológicos como o rituximabe são essenciais para a oncologia. No tratamento dos linfomas, aumentam a taxa de cura dos pacientes. "O monopólio e a patente dos medicamentos de referência vem acompanhada de um preço bem alto dos produtos. A chegada dos biossimilares no mercado tem diversas vantagens, principalmente a competição de alto nível, com substâncias de qualidade eficácia e segurança testadas, similares ao de referência, proporcionando queda do preço e com isso, naturalmente, o sistema tende a absorver mais tratamentos e novas indicações dentro do mesmo valor de orçamento", explica o hematologista. "Outra vantagem é que a nacionalização da produção desse tipo de medicamento reforça e facilita o sistema de farmacovigilância. O Brasil também ganha em termos de produção intelectual, mercado de trabalho e, principalmente amplia a possibilidade de desenvolvimento e produção de moléculas inovadoras", conclui.



Libbs Farmacêutica

Setembro Verde: teste genético é aliado na identificação e prevenção à predisposição ao câncer colorretal

No mês da conscientização e alerta contra o câncer de intestino, que vitimou o eterno Pantera Negra, conhecer mais sobre seus dados biológicos está entre as mais avançadas formas de cuidar da saúde

 

No dia 28 de agosto tivemos a notícia do falecimento do ator e diretor Chadwick Boseman, o eterno Pantera Negra. A causa da morte foi apontada como câncer de cólon, também conhecido como câncer colorretal. 

Esse câncer, está entre os que mais atingem a população em geral, é o segundo entre as mulheres (sendo o primeiro o de mama) e o terceiro entre os homens (ficando atrás somente do de próstata e pulmão). Em 2020, de acordo com as projeções do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve ter mais de 40 mil novos casos. A prevenção é sempre o melhor caminho e, por isso, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) criou o Setembro Verde para a conscientização e o alerta contra a doença.

O ator Chadwick Boseman morreu aos 43 anos. De modo geral, no entanto, o desenvolvimento do câncer colorretal está mais associado a pessoas acima de 50 anos e a outros fatores: má alimentação, excesso de peso, exposição à radiação como, por exemplo, Raio-X; e o consumo excessivo de álcool. Entre os motivos que potencializam as chances de desencadear a enfermidade, está o histórico familiar, ou seja, a predisposição genética.

Apesar dos números alarmantes, a campanha anual, o Setembro Verde, tem como objetivo estimular a prevenção, já que somente assim é possível aumentar o diagnóstico do tumor em estágio inicial, quando a possibilidade de cura chega a 90%. Entre as indicações estão uma alimentação balanceada, rica em ingestão de água e fibras alimentares presentes nas frutas e nas verduras e com redução no consumo de carnes vermelhas ou com alto teor de gordura. Além disso, atividade física regular faz parte das medidas que podem ajudar a evitar o aparecimento da doença. E, claro, as visitas regulares ao médico especialista e os exames de rotina. No caso, o rastreamento é feito pela colonoscopia, usada tanto para detectar o problema em si quanto para identificar possíveis pólipos, que podem ser ressecados antes de se transformarem em tumores malignos.

E também já é possível incluir dentre as ferramentas aliadas na identificação e prevenção à predisposição ao câncer colorretal os testes de mapeamento genético – que “escaneiam” o DNA do indivíduo em busca de mutações nos genes que possam aumentar as chances de desenvolver o quadro.


Genética, um caminho de prevenção ao câncer colorretal

O avanço da tecnologia e seu consequente barateamento possibilitou uma importante evolução na ciência genética e na sua disponibilização para as pessoas o que oferece a oportunidade de lidar com a sua saúde de uma maneira diferente, antes da doença aparecer.

“Descobrir um câncer no início realmente faz toda a diferença para o tratamento e poder ter acesso aos seus dados biológicos e conhecer a sua realidade própria frente a enfermidade significa ganhar uma infinidade de possibilidades de ação para evitar seu surgimento”, enfatiza Cesário Martins, diretor do meuDNA, healthtech de mapeamento genético.

No Kit meuDNA Saúde, por exemplo, à venda pelo site meudna.com, o usuário recebe em sua casa tudo para fazer, por conta própria, a coleta do DNA pela saliva, com o cotonete apropriado. Após essas etapas, ele envia o kit ao laboratório por correio. No laboratório especializado em Sequenciamento de Nova Geração (NGS), o DNA é analisado através da tecnologia de Exoma, que faz um sequenciamento completo dos genes.

Por meio de inteligência artificial e bioinformática, as informações são comparadas com tudo o que já existe nos bancos de dados genéticos, para identificar as variações genéticas que podem aumentar o risco de desenvolvimento de doenças. Em cerca de seis semanas a pessoa recebe um email para acessar seus relatórios de predisposição a triglicerídeos altos, colesterol alto, doença de Wilson, além dos cânceres de mama (feminino e masculino), ovário, próstata, melanoma, endométrio e, claro, colorretal.

A mutação que pode causar o câncer colorretal acontece nos genes APC, MLH1, MSH2 e MSH6. Quando presente ela aumenta em diferentes proporções as chances do desenvolvimento da doença. “É importante ressaltar que o resultado do teste genético não é um diagnóstico e, sim, a demonstração da predisposição à doença. Ou seja, na prática, ele diz se você tem cientificamente mais propensão ao problema do que a média dos brasileiros e, caso sim, qual o percentual do risco. Assim, ao conhecer esse panorama, junto com o seu médico, é possível traçar um plano de prevenção mais efetivo que envolva, por exemplo, diminuir o intervalo entre as consultas e os exames de rotina no intuito de acompanhar mais de perto qualquer sinal diferente do normal”, conclui Martins.


Estilo de vida saudável previne câncer de mama

Sociedade Brasileira de Mastologia lança movimento QUANTO ANTES MELHOR alertando a população para adoção de melhores hábitos que levam à uma vida com mais qualidade

 

Diante de um cenário atípico por conta da pandemia do covid-19, neste Outubro Rosa 2020, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) vem alertar o público sobre a importância de celebrar a vida. Para isso, lança o movimento de conscientização QUANTO ANTES MELHOR, cujas mensagens principais são a adoção de um estilo de vida que compreenda a prática de atividades físicas, alimentação saudável, visitas regulares ao médico, exames preventivos e, quando preciso, o início do tratamento logo após o diagnóstico. Quanto mais cedo isso for feito melhor para a saúde da mulher.

De acordo com o presidente da SBM, Dr. Vilmar Marques, todas essas medidas são fatores que previnem várias doenças, dentre elas, o câncer de mama. Segundo ele, num ano tão difícil como este, a SBM quer reforçar que há muita vida após o câncer de mama e que o cuidado com a saúde deve ser constante, principalmente neste momento em que o rastreamento e o tratamento foram prejudicados e, em alguns lugares, ainda sendo gradativamente retomados por conta da pandemia.

Segundo o presidente, o movimento deste ano será totalmente online e focará na disseminação da informação. Ele lembra que diversos estudos, por exemplo, revelam que o sobrepeso e a obesidade, além da falta de atividades físicas no dia a dia, aumentam os riscos para câncer de mama e ainda proporcionam uma má qualidade de vida para quem está em tratamento. "Nosso alerta é para QUANTO ANTES mudar o estilo de vida MELHOR para a saúde e isso envolve exercícios, alimentação saudável e a consciência da saúde preventiva como um todo", afirma ele, completando que o acompanhamento com o mastologista e a realização da mamografia anual nas mulheres a partir dos 40 anos é igualmente importante e está dentro desse contexto.

Em relação à pandemia de Covid-19, ele destaca a preocupação da entidade com a interrupção do rastreamento, exames e tratamentos. A SBM recomenda que nas regiões onde o pico da doença tenha diminuído, os casos estejam estabilizados e com certa flexibilização, as mulheres retomem seus exames e tratamentos, desde que seguindo as medidas de segurança. "Uma vez deixando de fazer o rastreamento, não identificando um tumor inicial com alta chance de cura, pode resultar em um diagnóstico tardio e em estágio mais avançado e isso preocupa. Da mesma forma as pacientes que estão em tratamento é fundamental o prosseguimento", explica o médico.

Já nas regiões com alta incidência da pandemia, o mais correto é que as mulheres não consideradas urgentes, assintomáticas ou que fazem controle por alterações benignas aguardem o momento de pico passar. No entanto, nos casos com suspeita de um nódulo palpável não se deve postergar e buscar atendimento imediatamente para fazer o diagnóstico. "A pandemia gera uma sensação de insegurança e muitas mulheres deixaram de ir ao consultório. Isso é natural, mas é preciso retomar o rastreamento o quanto antes para evitar casos avançados no futuro", conclui Dr. Vilmar.


DICAS de HÁBITOS IDEAIS PARA UMA ROTINA SAUDÁVEL:

• Alimente-se bem e não fique muito tempo sem comer, ou seja, prefira comer de três em três horas, em pequenas quantidades, sempre priorizando os alimentos naturais e evitando os alimentos industrializados.

• Evite o excesso de gorduras e carboidratos simples, como açúcar adicionado aos alimentos, doces, sucos de caixinha ou saquinho, refrigerantes, pão branco, macarrão, sempre preferindo as opções integrais.

• Procure ingerir proteínas de boa qualidade, principalmente frutas, legumes e verduras por serem fontes de vitaminas e minerais essenciais e ricas em fibras que ajudam na saciedade e no funcionamento adequado do intestino.

• Faça exercícios físicos durante a semana. O ideal são 150 minutos de exercícios físicos moderados divididos entre os cinco dias ou 75 minutos de exercícios vigorosos divididos pela semana.

• Planeje o seu dia alimentar e tente segui-lo.


Estudo mostra que oócitos de mulheres obesas têm concentrações mais baixas de ácidos graxos ômega-3

Figura: Marta Cuesta/Pixabay

Pesquisa sugere que além de diminuir chances de gravidez, problema pode causar obesidade infantil


Pesquisadores da Universidade do País Basco (UPV/EHU), do Hospital Universitário Cruces, da IVI Clinic Bilbao e Biocruces Bizkaia descobriram que os oócitos - óvulos imaturos - de mulheres obesas e com sobrepeso têm concentrações mais baixas de ácidos graxos ômega-3. Um estudo da composição lipídica de 922 óvulos obtidos durante o tratamento de fertilização in vitro de 205 mulheres de constituição normal e com sobrepeso ou obesidade descobriu que os oócitos de mulheres obesas e com sobrepeso têm uma composição lipídica muito diferente; o estudo foi conduzido por Roberto Matorras-Weinig, professor da Faculdade de Medicina e Enfermagem da UPV/EHU, e publicado na revista Fertility and Sterility.

Os ácidos graxos ômega-3 são essenciais na dieta humana, ou seja, devem ser ingeridos porque o corpo não consegue sintetizá-los. A ingestão deles tende a ser baixa na dieta ocidental. Além disso, como os pesquisadores apontam que os ácidos graxos ômega-3 competem metabolicamente com os ômega-6, e a ingestão deste tende a ser muito alta no oeste dieta. Portanto, a alta ingestão de ácidos graxos ômega-6 contribui para os baixos níveis de ômega-3. Presumivelmente este é o mecanismo responsável por seus baixos níveis nos óvulos.

 

A obesidade infantil pode aparecer antes da concepção

A obesidade é um conhecido problema de saúde pública com inúmeras repercussões em diversos órgãos. Uma de suas implicações na gravidez é o nascimento de bebês macrossômicos (com alto peso), e o subsequente risco de obesidade infantil e adulta. Até agora, isso tinha sido atribuído ao efeito da obesidade materna durante a gravidez, bem como a inadequadas dietas na infância, mas esses achados levantam a possibilidade de que os problemas dessas crianças possam começar antes mesmo da concepção, devido à menor composição lipídica dos óvulos que os geraram.

Em outra frente, os pesquisadores acrescentaram que pacientes obesas tendem a ter resultados piores de fertilização in vitro, o que foi atribuído a uma ampla gama de motivos. Esta descoberta destaca outra possível causa para esses piores resultados.

 

Dieta Mediterrânea

 

iStock

"Obesidade pode estar ainda associada à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), caracterizada por um desequilíbrio hormonal, aumento dos hormônios masculinizantes e resistência à insulina. As mulheres com SOP têm aumento de pelos, irregularidade menstrual e anovulação. A obesidade também dificulta os tratamentos de reprodução assistida de diversas formas, por exemplo, a absorção pela via subcutânea, principal via de utilização dos medicamentos estimuladores dos ovários, pode ser prejudicada. Há necessidade de um processo de estimulação mais agressivo com doses mais elevadas dos medicamentos e em geral com mais dias de medicação. Há maior chance de uma má resposta à estimulação ovariana", afirma Arnaldo Cambiaghi, especialista em ginecologia e obstetrícia com certificado de atuação na área de reprodução assistida e responsável técnico do Centro de Reprodução Humana do IPGO.

Cambiaghi ressalta que, segundo pesquisa realizada pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM – American Society for Reproductive Medicine), o consumo regular de uma dieta com as mesmas características da Dieta Mediterrânea é capaz de elevar as concentrações de nutrientes importantes para o funcionamento do sistema reprodutor, mais especificamente de vitaminas do complexo B e nutrientes antioxidantes, aumentando as chances de fertilidade.

"Uma dieta com grande quantidade de pescados, de preferência ricos em gorduras essenciais, como ácidos graxos ômega-3 (como salmão de água fria, atum, sardinha, arenque, cavalinha e meca), óleos vegetais de boa qualidade (canola, oliva, algodão ou girassol) e reduzida ingestão de carboidratos refinados, como pães, massas e farinha branca, pode aumentar suas chances de engravidar e de garantir uma gestação saudável do início ao fim', finaliza o médico, que é autor do livro Fertilidade e Alimentação, que pode ser lido gratuitamente acessando: https://dietadafertilidade.com.br/.

 

 


Arnaldo Schizzi Cambiaghi - responsável técnico do Centro de Reprodução Humana do IPGO, ginecologista obstetra com certificado em reprodução assistida. Membro-titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, da European Society of Human Reproductive Medicine. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa casa de São Paulo e pós-graduado pela AAGL, Illinois, EUA em Advance Laparoscopic Surgery. Também é autor de diversos livros.  


sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Conheça as características gerais de cada signo

 


Astrólogo apresenta aspectos, elementos e regência

 

Os signos do zodíaco, popularmente conhecidos para designar o signo solar dos indivíduos - posição que o sol ocupa em relação ao planeta Terra no momento do nascimento de cada pessoa, trazem diversas características sobre os nascidos em cada período do ano. O astrólogo Junior Moura, que tem vasta bagagem e atuação na área, descreve em linhas gerais quais são as características mais marcantes de cada signo, além dos elementos e a regência de cada um. No entanto, vale ressaltar que além do signo solar, as pessoas têm vários outros signos em conjunto no mapa astral, ferramenta astrológica que traduz aspectos mais específicos e aprofundados.

 

Áries 

 

Elemento fogo, regido pelo planeta Marte. É o signo da força, das batalhas, do início, do movimento e da ansiedade, representa o guerreiro. Os arianos tendem a ser impulsivos, com vontade de fazer muita coisa, são extremamente líderes, empreendedores, mas muitas vezes nervosos e ansiosos.

 

Touro

 

Elemento terra, regido pelo planeta Vênus. É o signo da diplomacia, do bom gosto, do refinamento, do conforto, da tranquilidade. Os taurinos acionam facilmente uma zona de conforto, tendem a se acomodar. Mas são pessoas que precisam sentir a segurança material e emocional.

 

Gêmeos

 

Elemento ar, regido pelo planeta Mercúrio. É o signo da comunicação, da expressão, da mente. Os geminianos precisam de alimento mental o tempo inteiro, tem uma facilidade para oscilação de comportamentos - quero/não quero, vou/não vou. Gostam muito de estudar, se expressar e são bons vendedores.

 

Câncer

 

Elemento água, regido pela lua. É o signo das emoções, do sentir, do passado. Os cancerianos gostam muito do ambiente familiar, de sentir que tem a sua casa, o seu ambiente, o seu ninho, é muito família. Tem um lado muito afetuoso, maternal e são pessoas sensíveis.

 

Leão

 

Elemento fogo, regido pelo astro sol. É o signo do ego, da visibilidade, do orgulho. Os leoninos gostam do brilho, do reconhecimento, do feedback - eles sempre esperam um feedback do outro. Mas também são extremamente coração, tanto que o símbolo desse signo é o coração.

 

Virgem

 

Elemento terra, regido pelo planeta Mercúrio. É o signo do trabalho, da saúde, da organização mental e dos ambientes. Os virginianos têm uma predisposição para desenvolver tiques e toques, se cobram muito e cobram muito do seu ambiente. Podem ser pessoas tímidas, porque é um signo que tem também uma certa contração. 

 

Libra

 

Elemento ar, regido pelo planeta Vênus. É o signo do equilíbrio, da balança. Os librianos são diplomáticos, tem um senso de justiça e um senso estético muito grande, sempre vão buscar a beleza, o bom gosto, o refinamento. Tem dificuldades em falar não, é um signo que normalmente não se posiciona, fica em cima do muro e é bem indeciso. 

 

Escorpião 

 

Elemento água, regido pelo planeta Plutão. É o signo da regeneração, da transformação, da sexualidade, dos prazeres da vida. Os escorpianos são extremamente intensos, vão do submundo aos planos mais sutis com facilidade, e precisam se aprofundar nas coisas, principalmente nas coisas ocultas. É um signo bastante curioso e investigativo.

 

Sagitário

 

Elemento fogo, regido pelo planeta Júpiter. É o signo do estrangeiro, das filosofias de vida, das culturas, da espiritualidade, da liberdade. Os sagitarianos amam buscar informação, conteúdo, aprendizado, normalmente gostam de estudar. São livres, amam as viagens, os passeios, o conhecimento, principalmente da espiritualidade, estão sempre buscando algo nesse sentido. É um signo que fala dos ideais, da justiça e dos esportes.

 

Capricórnio

 

Elemento terra, regido pelo planeta Saturno. É o signo do senso de maturidade, de responsabilidade. Os capricornianos se aplicam muito ao trabalho, precisam da segurança material e podem se passar por pessoas “velhas”, mau humoradas, ranzinzas. Eles têm essa facilidade também, amam se isolar.

 

Aquário

 

Elemento ar, regido pelo planeta Urano, é o astro e o signo que falam do futuro, do moderno. Os aquarianos gostam sempre de estar à frente, são extremamente livres, não gostam de se sentir pressionados e cobrados, e são do contra - enquanto todo mundo está indo de vermelho ele quer ir de amarelo. São comunicativos, fazem amizade em qualquer lugar e não pensam somente em si, pensam no coletivo, são humanistas e representam as ONGs.   

 

Peixes

 

Elemento água, regido pelo planeta Netuno. É o signo que fala da espiritualidade, da religiosidade, da introspecção, do sentir, do inconsciente. Normalmente os piscianos são muito sensíveis, chorões, podem também viajar na maionese porque são pessoas lúdicas, fantasiosas, mas tem uma conexão que é bem característica desse signo. 

 

 

Junior Moura - astrólogo e alquimista com mais de 20 anos de experiência na área da espiritualidade. Realiza atendimentos presenciais e a distância em todo o mundo auxiliando diversas pessoas a descobrirem a própria consciência luminosa através da astrologia, numerologia, radiestesia, tarot, reiki e alquimia. Considera-se um profissional universalista, aplicando diversas filosofias em seu trabalho.

 

Consciência Lumynosa

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Sufoco na hora de dormir? Veja dicas sobre como fazer seu filho pegar no sono na cama dele

Medo do escuro, ausência da mãe. Há muitos motivos pelos quais as crianças não gostam de dormir sozinhas e não faltam razões para procurarem a cama dos pais quando acordam no meio da noite. Encontrar uma solução que funcione é um processo de tentativa e erro e requer muita dedicação. 


Para a pediatra Patrícia Rezende, do grupo Prontobaby, é importante mostrar à criança que dormir em seu próprio quarto lhe garante autonomia e sinaliza que os pais têm confiança nela.

"Tente passar ao seu filho que agora ele ganhará mais independência ao dormir sozinho e que terá em seu quarto um espaço para se desenvolver e fazer as suas atividades. Aquele será o seu lugar na casa", explica.

Apesar do otimismo, sabe-se que esse momento de transição não é fácil, principalmente para os adultos. A seguir, a pediatra desmistifica o tema e dá dicas do que é aconselhável na hora de dormir. Confira: 



Dormir com os pais pode?

Eu sou muito defensora da teoria do apego. Não vejo malefícios de a criança se "acostumar" a dormir com um adulto. É o esperado. Quando pensamos em termos evolutivos, a hora de dormir é a hora mais vulnerável. É normal que as crianças só se sintam protegidas com um adulto por perto. 



Existe uma idade mais adequada para que os pais deixem de acompanhar o filho na hora de dormir?

A idade para que os pais deixem de acompanhar varia de criança para criança. Algumas já desde os três ou quatro anos conseguem dormir sozinhas em seus quartos com um adulto ajudando a induzir o sono, seja com uma massagem ou uma história de dormir. Outras, só após os sete ou oito anos conseguirão adquirir essa capacidade. Depende muito do grau de autoconfiança da criança. 



Como ajudar o filho a dormir sozinho?

Pelo menos duas horas antes de dormir, eliminar as telas, reduzindo o ritmo da casa e a iluminação. É importante incentivar a atividade física durante o dia e manter a mesma rotina antes de dormir, como o horário de escovar os dentes e a troca da roupa pelo pijama. Podem ser utilizados também objetos de transição, como um ursinho. É importante que o pai ou a mãe saia do quarto antes de a criança pegar no sono, para que a criança entenda que o adulto não vai estar ali se ela acordar no meio da noite. 



Se a criança dorme sozinha desde pequenininha, isso pode prejudicá-la de alguma forma?

Se a criança espontaneamente dorme sozinha, ótimo. Sou terminantemente contra a criança que é deixada sozinha. Hoje temos vários métodos de "educação do sono" e muitos envolvem o choro supervisionado. Sabemos que a criança que é deixada chorando fica com níveis mais altos de cortisol no sangue, o hormônio do estresse. A separação do bebê do seu cuidador principal pode levar a quadros de ansiedade desde a primeira infância.

 

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