Pesquisa
do Ibope mostra que estresse, privação de sono e os problemas pessoais ainda
são os motivos mais comuns de cefaleia
"Sempre conectados",
é assim que os brasileiros podem ser definidos. Pelo menos foi o que constatou
uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística
(Ibope), em que 100% dos entrevistados responderam que usam o celular ao menos
duas horas por dia. A informação faz parte do levantamento "A relação dos
brasileiros com a dor de cabeça", feito com internautas de todo o Brasil
pelo Ibope, encomendado pela biofarmacêutica Takeda, com o objetivo de
identificar como a cefaleia afeta a vida das pessoas. E uma das conclusões foi
que o uso excessivo da tecnologia pode ser um fator estressante que desencadeia
o surgimento e a frequência da dor de cabeça.
As mulheres e os
jovens predominam entre os que gastam mais tempo no celular. 27% delas
afirmaram passar 8 horas ou mais, e 26% dos jovens, entre 18 e 35 anos,
afirmaram fazer o mesmo. Já 27% dos homens e 29% das pessoas de 35 a 55 anos
disseram passar de 2 a 3 horas.
Apesar de comuns no
cotidiano, as dores de cabeça ainda não são relacionadas com o uso excessivo do
celular para 51% dos respondentes. Segundo eles, utilizar menos o celular não
diminuiria a quantidade de vezes em que se tem dor de cabeça.
Mas, de acordo com a
Dra. Evelyn Esteves Dias, neurologista membro da Academia Brasileira de
Neurologia e da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), o uso excessivo de
qualquer aparelho eletrônico pode contribuir para o surgimento e frequência da
dor de cabeça. "Perante a realidade que estamos vivendo, é natural o
aumento do tempo de uso dos aparelhos eletrônicos. Sabendo que pode ser um
fator desencadeante de dor de cabeça, é importante estabelecer uma rotina com
intervalos de 15 minutos a cada 1 hora, realizar alongamentos e prestar atenção
em sua ergonomia, isto é, posição anatômica durante o uso. Identificar os
fatores desencadeantes da dor de cabeça é imprescindível para que sejam
tratadas corretamente e não evoluam para uma cefaleia crônica e
persistente", completa a médica.
Ainda de acordo com a
pesquisa, o estresse é o principal fator desencadeante da dor de cabeça para
59% dos brasileiros, além de privação de sono (52%) e problemas pessoais (32%).
Outro resultado importante da pesquisa de 2020 é sobre como a dor afeta o
comportamento, impactando no humor e na produtividade dos participantes. A análise
indicou que 45,5% das pessoas não conseguem se concentrar quando estão com dor,
já 41,3% apontam que a dor muda a personalidade, causando irritação e mau humor
e 26% perdem o apetite devido à dor.
"Para evitar a
dor e, consequentemente, o impacto no comportamento, humor e produtividade, é
importante que se faça uma psicoeducação. Estabelecer uma rotina, ter válvulas
de escape que lhe deem prazer, praticar atividade física, mesmo que seja
domiciliar, e terapias alternativas como mindfulness e meditação auxiliam no
combate a dor. Caso a dor persista, procure ajuda médica.
Investimento em
pesquisas
A Takeda vem, ao longo
dos anos, investindo em pesquisas de comportamento para contribuir com o
conhecimento sobre como a cefaleia afeta a vida das pessoas. Em 2016, realizado
pelo Ibope, a companhia buscou entender os possíveis gatilhos da dor de cabeça
e identificou alguns comportamentos na rotina daqueles que sentem dores, como
pouco tempo para si, altos níveis de estresse, privação de sono e problemas pessoais.
Em 2018, a pesquisa
encomendada ao WGSN Mindset, analisou o futuro da dor de cabeça e as possíveis
soluções. Já em 2020, o novo mapeamento buscou confirmar se as tendências de
2018 se concretizaram e se as causas ainda são as mesmas. A conclusão do levantamento
"A relação dos brasileiros com a dor de cabeça", feito com
internautas de todo o Brasil pelo Ibope, é que as causas não mudaram durante
esses quatro anos, mas houve o surgimento de um novo fator que causa dor de
cabeça, a preocupação com a pandemia do novo coronavírus.
SE PERSISTIREM OS
SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. NEOSALDINA® É UM MEDICAMENTO. SEU USO
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Takeda Pharmaceutical
Company Limited
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