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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Após retomada parcial das atividades, comércio paulista tem alta de 2,8% em junho

No entanto, de acordo com a FecomercioSP, no fechamento do primeiro semestre houve recuo de 3,3%, proporção ainda atenuada pela injeção do auxílio emergencial na economia 
 

Com o início da reabertura do comércio em diferentes níveis em junho, seguindo os protocolos estabelecidos pelo Governo do Estado de São Paulo – de acordo com a disseminação de covid-19 nas regiões –, a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) no Estado registrou alta de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado, após duas baixas sequentes nos meses de abril e maio. O faturamento do mês atingiu R$ 61,1 bilhões, R$ 1,677 milhão acima do valor apurado em junho de 2019. Nos últimos 12 meses, houve elevação de 1,8%. Contudo, no fechamento do primeiro semestre, o saldo ainda se mostrou negativo (-3,3%), o que representou um faturamento R$ 11,7 bilhões inferior ao obtido no mesmo período (de janeiro a junho) de 2019.
 



Das noves atividades pesquisadas do varejo, seis apresentaram alta no mês de junho, com destaque para: loja de eletrodomésticos e eletrônicos (39,6%) e supermercados (16,3%). Juntas, contribuíram com 8,2 pontos porcentuais (p.p.).
 
Em contrapartida, os segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-33,6%), concessionárias de veículos (-20,4%) e outras atividades (-12,1%) sofreram queda novamente. Em conjunto, o impacto negativo gerado foi de 7,7 p.p.
 
De acordo com a FecomercioSP, o mês de junho refletiu o consumo de necessidades que ficaram represadas nos meses anteriores, quando apenas o comércio essencial, como supermercados e farmácias, estava com as lojas físicas abertas.
 
A expectativa da Entidade é de uma retomada econômica lenta e gradual, uma vez que as famílias tendem a continuar priorizando os gastos com bens essenciais e alguns outros que tragam conforto no período de pandemia, passando mais tempo dentro de casa. Isso porque muitas tiveram a renda diminuída e ainda estão receosas com os impactos da crise no orçamento. Além disso, a preocupação com a saúde, em razão da disseminação do coronavírus, limita a circulação nos centros de compras.
 
Outro ponto relevante é que a falta de previsão do retorno de festas e eventos afeta diretamente o setor de vestuário no Estado de São Paulo, que segue liderando saldos negativos – e não há previsão de melhora para este ano. A estimativa é de que o segmento encerre o ano de 2020 com baixa de 19,5% e prejuízo de mais de R$ 11 bilhões.
 
Auxílio emergencial atenuou perdas nacionais
Para a FecomercioSP, a liberação do auxílio emergencial pelo governo federal atenuou os prejuízos causados pela quarentena e impulsionou a compra de itens essenciais no período.
 
Os recursos do benefício assistencial devem ultrapassar os R$ 190 bilhões, alcançando mais de 63 milhões de pessoas. Segundo levantamento da Federação, R$ 151 bilhões já tiveram como destino o consumo varejista. Assim, as estimativas de perdas para o fechamento de 2020, projetadas no início da quarentena para o País, foram reduzidas de 14,6%, para 7,7%.

 


Impactos do auxílio no Estado de São Paulo e na capital paulista


No Estado de São Paulo, o recuo deve ser de 3,7% no ano. Caso não houvesse o direcionamento para o consumo de R$ 18,54 bilhões do auxílio emergencial, a estimativa era retroceder 6,1%, com perda de receita de R$ 46,3 bilhões para o comércio em 2020.

 


Já na cidade de São Paulo, a baixa deve ser de 6,9% no ano. Caso não houvesse o direcionamento para o consumo de R$ 6,8 bilhões do auxílio emergencial, a estimativa era o recuo de 9,9%, com perda de receita de R$ 22,8 bilhões para o comércio em 2020.
 




Mesmo sem vacina, procura por pacotes para os Jogos Olímpicos de Tóquio cresce 20%

Tokyo 
Quickly Travel

A pandemia causada pelo novo Coronavírus frustrou os planos de quem estava ansioso para acompanhar os Jogos Olímpicos de Tóquio, em julho deste ano. Agora, com o adiamento oficial da competição, os torcedores terão que aguardar até o meio de 2021 para que um novo capítulo da história Olímpica seja escrito, mesmo que em um cenário cercado de incertezas.

O apetite dos fãs, porém, parece não deixar dúvidas de que o evento será um sucesso. Mesmo sem vacina, a procura por pacotes para acompanhar de perto os Jogos Olímpicos de Tóquio não para de crescer. A Quickly Travel, uma das subdistribuidoras oficiais da Match Hospitality AG para a revenda de ingressos a residentes no Brasil, vem registrando picos graduais de procura.

Segundo Mami Fumioka, Vice Presidente da Quickly Travel, a procura por pacotes aumentou cerca de 20% nos últimos meses. “Mesmo no pico da pandemia aqui no Brasil, nós continuamos recebendo pedidos de cotação e consultas sobre a situação dos jogos. Obviamente que não na mesma intensidade de antes, mas ainda assim com um certo interesse. No entanto, após a aprovação do cronograma de competições e o retorno parcial das atividades turísticas, o interesse pelo evento tem crescido gradualmente”, afirma a executiva. 

A Analista de Marketing, Roberta Matos, de 24 anos, é uma das interessadas em acompanhar o maior evento esportivo do mundo de perto. “Ir para as Olimpíadas já era um sonho e infelizmente não consegui me planejar para ir em 2020, mas com o adiamento, vi a oportunidade de ir em 2021 mesmo com o Covid-19, pois estou bem confiante de que o Japão estará bem preparado para receber turistas. Ainda não sei exatamente quanto terei que desembolsar, mas já estou me preparando financeiramente para comprar a minha viagem assim que possível”.

Entretanto, mesmo com o crescimento das pesquisas, o sentimento é de otimismo. “A nossa expectativa é bem otimista. Sabemos que há o interesse do público no evento e acreditamos que pouco a pouco, tão logo o estado de saúde no Brasil apresente melhoras significativas, as cotações e consultas naturalmente se tornarão vendas”, reitera Mami Fumioka.

Até o momento a Quickly Travel, que é especialista no destino Japão, já realizou a venda de 60% dos bloqueios que tem à disposição. Para chegar na meta pretendida, que é de 600 pacotes vendidos, a agência pretende criar pacotes com estadias reduzidas em Tóquio, onde os custos estão mais elevados, e alocar os turistas em regiões como Kyoto, Osaka, Hokkaido e Okinawa.

Desta forma, além de baratear os custos da viagem, os turistas poderão aproveitar a oportunidade para conhecerem a terra do sol nascente por completo e, quem sabe, alguns países vizinhos como China e Coreia do Sul.

Além dessa nova configuração de pacote, a agência tem investido também no diálogo com os clientes. “Diante do atual cenário, tranquilizar os clientes é tão importante quanto garantir a sua segurança. Por isso, nós temos conversado muito para esclarecer todas as dúvidas sobre protocolos de saúde propostos pela OMS e pelo Comitê Olímpico. Feito isso, nós deixamos que eles tomem a decisão que for mais conveniente e, caso algum deles opte pelo cancelamento, efetuamos o reembolso conforme as regras de cada fornecedor”, finalizou Sergio Masaki Fumioka, CEO & Presidente da Quickly Travel.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio, agora em 2021, serão realizados entre 23 de julho e 8 agosto do ano que vem. Quem quiser acompanhar o evento de perto, o pacote mais barato comercializado pela Quickly Travel sai a partir de US$ 3.990 por pessoa em acomodação de base dupla e inclui hospedagem, seguro viagem, cartão para utilização no transporte público, kit viagem e o direito à aquisição de um pack de ingressos, além de contar com o apoio da agência in loco.

Quickly Travel

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Instagram: @quicklytravel

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BENEFÍCIOS DO ESTÁGIO PARA AS EMPRESAS

Entenda como contratar estudantes pode ajudar no desempenho dos negócios

 

Inevitalmente, gestores e líderes de estabelecimentos de todos setores terão desafios grandes daqui para frente rumo à recuperação econômica. O impacto da crise ainda é calculado a cada passo dado, mas uma coisa é certa: para se restabelecerem, as empresas precisarão fortalecer seus quadros de talentos. A melhor forma de fazer isso é dando oportunidades para a força jovem!



Estágio é um excelente caminho

O estágio, nesse sentido, pode ser a melhor solução para o supervisor com o interesse de trazer para suas equipes energia, disposição e proatividade. Outro grande ganho em apostar em estagiários é por um detalhe de grande importância: esse tipo de admissão só é ofertada para quem está matriculado e frequentando uma instituição de ensino médio, técnico, superior ou EJA (Educação de Jovens e Adultos).

Com isso, o indivíduo contratado tem a possibilidade de colocar em prática o conteúdo dado em sala de aula e trazer criatividade para aplicar em novas soluções para a companhia. Também costumo frisar bastante a possibilidade de moldar esse talento para crescer dentro da instituição.

Afinal, como essa é, na maior parte das vezes, a primeira vivência profissional do jovem, ele ocupa essa posição sem vícios de outras culturas organizacionais e têm muito a acrescentar às staffs.



Benefícios da legislação

Quando falamos nesse modelo de contratação, segundo a Lei 11.788, estamos tratando de uma proposta bem diferente da tradicional assinada na Carteira  de Trabalho. De acordo com esse dispositivo legal, estagiar não gera vínculo empregatício e isso facilita a abertura de vagas para as corporações interessadas.

Nesse sentido, a contratante fica isenta de pagar FGTS, INSS, 13º salário,
sobre férias e verbas rescisórias. Portanto, estímulos não faltam para acreditar nessa potência empreendedora em seus times.

Acreditar no estágio é dar um gás para os resultados dos negócios e, com isso, garantir um futuro próspero e digno para toda a nação!




Carlos Henrique Mencaci - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios

 

Volta às aulas exigirá higienização das escolas permanente e seguro

Um protocolo de sanitização permanente e seguro em todos os ambientas das escolas. Dessa forma, as redes de ensino públicas e particulares deverão atuar no processo de volta aulas com a pandemia ainda em curso. Segundo a Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag), os procedimentos incluem contratação de empresa especializada para higienizar às áreas de grande circulação, assim como a limpeza de maçanetas e carteiras a cada troca de turno de alunos.

- Para manter a segurança de todos nas unidades escolares, os gestores vão precisar de um planejamento bem executado e constante. Além disso, como as escolas ficaram fechadas por muito tempo, a atenção a pragas e roedores deve ser redobrada. Há riscos com aranhas, escorpiões, barata e roedores - avisa o vice-presidente da Aprag, Sérgio Bocalini.

O especialista salienta que as escolas das redes pública e privada costumam ter contratos com empresa de combate a pragas e higienização e devem seguir as orientações dos órgãos de controle. Mas, segundo ele, é preciso ir além daquilo que a legislação adota, devido à complexidade do momento atual.

- O trabalho permanente deve ser colocado em prática em todas as unidades. Outro ponto, é a necessidade de contar com uma empresa especializada e profissional nesse trabalho. Desta forma, evita-se um processo de intoxicação da comunidade escolar e ganha-se em agilidade no serviço, feito com mais qualidade e segurança - ressalta o vice-presidente da Aprag.

 

Queda recorde do PIB vai impactar trajetória da dívida

Após o anúncio do tombo de 9,7% do PIB brasileiro, a questão agora está nas medidas do governo para estimular a economia e evitar outra queda forte no próximo trimestre. “Essa retração impacta a trajetória da dívida pública, que pode atingir 100% do PIB antes do que se pensava”, avalia Rodrigo Octavio Marques de Almeida, CIO do Andbank Brasil. Ao destacar que o trimestre será de alta volatilidade, o CIO aponta que o Ibovespa está se descolando das commodities e “tentando cair” abaixo dos 100 mil pontos. “Há uma grande quantidade de emissões, o que deve gerar pressões no mercado, e que os valuations precisam de estímulos adicionais”, completa.


Sobre o crescimento econômico, Rodrigo Almeida destaca que as discussões sobre a potência da política monetária continuam. “Não há consenso sobre o benefício da média da inflação para determinar essa política”. Ele lembra que o mercado sobe não apenas com a inflação baixa, mas também com a volatilidade em queda, destacando que os PMIs (Índices de Gerente de Compras) mostravam desaceleração antes mesmo da pandemia. Para o CIO, a questão agora está na velocidade da retomada. “Os mercados querem ouvir falar de estímulos adicionais e saber de onde eles vêm”, aponta.

 

Capital Research alerta sobre fundos de gestão "ativa" que cobram taxas altas, mas não batem sequer o Ibovespa

Em novo relatório gratuito, casa de análises revela os chamados fundos "pseudoativos"

 

A Capital Research, primeira casa de análises 100% gratuita do Brasil, lançou recentemente um relatório que analisa fundos com gestão ativa, ou seja, fundos em que o gestor responsável possui mandato discricionário e que têm como principal objetivo superar um benckmark; na busca por identificar fundos pseudoativos (closet indexers) que, segundo a casa, cobram como se fossem ativos, mas na verdade não são.

Segundo o especialista em Fundos de Investimento da Capital Research, Rafael Amaral, que assina o relatório, a conclusão foi alarmante: “os fundos são considerados a porta de entrada para o mundo dos investimentos, já que muitos investidores aceitam pagar uma taxa para delegar ao gestor do fundo a responsabilidade de escolher em quais ativos ele irá investir. No entanto, existem fundos ruins que se aproveitam desse desejo de comodidade do investidor para cobrar taxas abusivas e entregar retornos ruins”.

No relatório, Amaral analisou 274 fundos e classificou cada um deles seguindo dois indicadores. O primeiro foi o tracking error (TE): “o tracking error mensura o desvio padrão anualizado entre o retorno do fundo e o seu benchmark, ou seja, basicamente ele olha quanto o retorno do fundo desvia em relação ao retorno do índice de referência do fundo. Um tracking error baixo indica que o portfólio segue de perto a performance de seu benchmark, enquanto um alto indica o inverso”, explica Amaral. O segundo indicador utilizado pelo especialista foi o R2, que segundo Amaral, “representa a porcentagem de desempenho do fundo, que pode ser explicada pela mudança de desempenho do índice de referência. Em outras palavras, o R² mostra quanto a variação do Ibovespa, por exemplo, explica a performance do fundo que se compara a ele, ou seja, quanto maior for o R2, maior a correlação entre o desempenho do fundo e o seu benchmark.”


Conclusões da análise

A partir do R² e TE, o analista de investimentos da Capital Research identificou uma quantidade relevante de fundos que entregavam baixa performance. “Uma combinação do TE menor do que 5 e com o R2 maior que 0.95 nos dá uma boa indicação de possíveis fundos pseudoativos. E descobrimos que 44 fundos analisados, ou seja, mais de 15%, se enquadravam nesses critérios, isto é, cobram taxas de fundos ativos, mas entregam uma performance abaixo ou muito semelhante ao benchmark”, alerta Amaral.

Uma vez identificados os fundos pseudoativos, o analista classificou os fundos de acordo com suas respectivas taxas de administração e resultados comparados ao Ibovespa, considerando o período entre junho de 2016 e junho de 2020. Para Rafael, nessa segunda análise, o que ficou evidente foi a importância de saber fazer escolhas conscientes e assertivas. “Os fundos com baixa performance são justamente aqueles que concentram a maior parte dos cotistas e do dinheiro. Ao todo, temos mais de 3,2 milhões de investidores e R$ 4,3 bilhões investidos em fundos que prometem - e cobram - por uma gestão ativa, com a promessa de entregar uma performance melhor do que o Ibovespa o que, na prática, não ocorre. Por isso, é importante saber escolher muito bem os ativos nos quais você investe, afinal, existe muito produto financeiro ruim sendo oferecido por aí", conclui Rafael Amaral, em seu relatório.


Cadastro positivo inclui contas de consumo

No Brasil, o SPC Brasil estima que temos cerca 110 milhões de cadastros positivos e esse número só aumenta. Após à inclusão dos dados do sistema bancário, vivemos a inserção dos dados de consumo continuados, água, luz, gás, operadoras de telefonia e TV à cabo. O ingresso dessas informações no Cadastro Positivo é muito importante porque contribui para a pontuação de bons pagadores desbancarizados - brasileiros que não movimentam a conta bancária há mais de seis meses ou preferem não ter conta em banco.

A adoção do Cadastro Positivo injetará na economia até R$ 1,3 trilhão e poderia incrementar cerca de R$ 790 bilhões em geração de novos negócios, de acordo com a estimativa pré-pandemia feita pela Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC).

Na próxima fase do Cadastro Positivo, serão inclusos os dados do varejo, principalmente do private label, conhecido como marca própria, que concede crédito na “praça”. Além disso, pessoas com outras naturezas jurídicas, como as do ramo de construção civil, que se auto financiam, também serão adicionados nessa nova etapa. É importante frisar que, as compras relacionadas a imóveis ou terrenos, quando pagas em dia, por meio de um instrumento particular, impactam positivamente, pois esses tipos de transações podem ser ingressos para o Cadastro Positivo.

As estimativas espelham-se na experiência do modelo no restante do mundo, após à implantação do Cadastro Positivo nos Estados Unidos, a taxa de acesso de crédito mais que dobrou, alcançando 80% dos consumidores, segundo a Corporação Financeira Internacional (IFC). Além disso, efeitos positivos também foram acompanhados na Argentina e Alemanha.

 

O que é o Cadastro Positivo?

Também conhecido por CP, é um mecanismo de pontuação (score), onde os bancos de dados ranqueiam o consumidor por meio da análise dos seus pagamentos e não mais aquilo que foi deixado de pagar. Dessa forma, temos uma maneira mais inteligente de avaliar a capacidade de endividamento e, portanto, conceder crédito.

Nesse modelo são avaliados tópicos relacionados aos pagamentos, como a pontualidade e o histórico, essa análise ultrapassa as relações bancárias, pois também se avalia o hábito de pagamento, no que ajuda a alcançar também os desbancarizados, negativados e o conjunto familiar.Instituído por lei, o Cadastro Positivo propõe uma relação mais transparente entre credor e consumidor, como diminuir de taxas de juros, facilitar à entrada das fintechs no mercado com propósito de aumentar à concorrência e baratear o serviço financeiro, e no momento atual, após à proibição da publicidade da negativação, o CP se mostra a melhor solução de análise de crédito para o mercado.

 

Como saber se o Cadastro Positivo é efetivo para o mercado?

No início do ano, foi dada à largada para apresentação do relatório sobre impacto do Cadastro Positivo na concessão de crédito no Brasil. De acordo com a legislação do BC  (Banco Central) um relatório será produzido, 24 meses após o início das consultas desse cadastro, para assim poder avaliar os impactos do mecanismo na democratização do crédito, oportunidade que poderemos avaliar o sucesso da implementação do Cadastro Positivo e o avanço no aumento do crédito direto e crédito bancário.

Diante desse cenário, podemos considerar o CP como um caminho para um custo do crédito mais barato e democrático, pois o acesso ao crédito deve ser entendido como instrumento de democracia e de fomento à riqueza.

 



Alexandre Damasio Coelho - presidente da CDL  São Caetano do Sul e advogado.


CENSURA DO BEM, CENSURA DO MAL

        Não sei se você sabe, mas a única censura imperdoável é a que possa ser atribuída à direita, ainda que seja difícil, na atualidade brasileira, encontrar fatos que corroborem acusações sopradas aos ventos. A causa não importa, o que importa é o efeito. O secretário da Cultura, Mario Frias, está sendo levado à fogueira por pretender que as entidades públicas que operam abaixo dele no organograma do setor lhe submetam previamente suas publicações. Mas não. Estes só querem o nosso dinheiro para fazerem o que bem entendam.

        Ontem aplaudi o amigo e brilhante jornalista Alexandre Garcia quando este mencionou uma censura muito mais eficiente e odiosa, referindo-se àquela que fecha as portas para quem deixa transparecer posição "de direita", ou, caso mais grave, aparece em fotografia com o presidente da República. Neste caso, é a própria "zona artística" a que se refere Fernanda Montenegro que promove a censura dos colegas desalinhados com o esquerdismo hegemônico. A longa e dinâmica trajetória do Alexandre o autoriza a mencionar a censura na imprensa, também ela no circuito das redações, cuidando de apartar os dissidentes do pensamento dominante. E poderíamos ir para o ambiente acadêmico, na área de Ciências Humanas, onde vigem, com rigor de tribunais de exceção, os mecanismos de tranca e ferrolho contra a infiltração de qualquer divergência.

        Estas censuras, cotidianas, disseminadas em ambientes públicos e privados, têm existência tão real que negá-las é confirmá-las, pois a recusa a uma evidência é já censura imposta ao fato. No entanto, essa censura é praticada por militantes convictos de promoverem uma censura do bem, beatificada pela santidade da causa. Foi por ela e para ela que aparelharam tudo.

        Exatamente por isso, tem mais. Nos últimos dias foi desencadeada em Cuba uma onda repressiva de intensidade incomum até para Ilha. Preparava-se a divulgação da Revolución de los Girassoles com uma passeata ocorrida dia 08/09, pedindo - ora vejam só! - liberdade de opinião e expressão, a extinção da ditadura e, subsidiariamente, a liberação dos mantimentos coletados nos EUA por cubanos lá residentes. Enviados para entrega a entidades religiosas fazerem a distribuição, empacaram na aduana de Mariel porque o governo quer controlar sua distribuição através do aparelho estatal.

        Cuba passa fome. A covid-19 derrubou o turismo e afundou o PIB, por isso, a ajuda humanitária, por isso o silêncio sobre ela e sobre o que está acontecendo lá com número crescente de prisões. No sentido oposto, foi libertado, na última sexta-feira, o dissidente Roberto de Jesús Quiñones depois de cumprir um ano inteiro como preso de consciência. Vi a foto dele em Cubanet. Pele sobre ossos, parecia egresso de um campo de concentração nazista. Um ano preso por divergência e a censura do bem age como se Cuba não existisse para que os fatos de lá não precisem ser revelados.

        À saída da prisão, Roberto de Jesús foi saudado por um amigo que lhe disse: "Bem vindo à prisão exterior". Também isso não repercute, porque aqui, como lá, há livros que não se lê, verdades que não se diz, fatos que se manieta em versões.

 




Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Integrante do grupo Pensar+.


Cartórios de Notas registram aumento de 134% na busca por testamentos durante a pandemia

Crescimento mês a mês teve início em maio e ganhou maior alcance a partir da disponibilização da plataforma online que permite a realização de atos por videoconferência


Tema recorrente em tempos de pandemia, os testamentos realizados em Cartórios de Notas de todo o País mostraram um aumento crescente ao longo dos últimos meses, chegando a 134%, na comparação entre os meses de abril e julho de 2020. Os dados mostram que o crescimento começou um mês após o início da pandemia, em março, e continuam aumentando mês a mês em diversos estados brasileiros. Em números absolutos, o Brasil passou de 1.249 testamentos em abril para 2.918 em julho.

Os dados, coletados pelo Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal (CNB-CF), por meio da Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados (CENSEC), mostram a crescente preocupação dos requerentes em garantir que seus bens sejam corretamente encaminhados e suas vontades cumpridas em caso de morte, utilizando instrumentos legais que evitem futuras disputas entre familiares. Tabeliães também relatam aumento na busca por orientações sobre os atos por idosos, profissionais da saúde e até mesmo jovens, que fazem parte do grupo de risco da Covid-19.

Alguns estados destacam-se na comparação entre os meses de abril e julho deste ano, como Amazonas (1000%), Ceará (933%), Roraima (400%), Distrito Federal (339%), Maranhão (300%), Mato Grosso (300%), Sergipe (260%), Pernambuco (225%), Espirito Santo (175%), Minas Gerais (170%), Rio Grande do Sul (187%), Alagoas (167%) e Santa Catarina (108%). Já outras unidades da Federação, como Tocantins (150%), Roraima (100%), Paraíba (45%), Goiás (31%), Espirito Santo (22%), Paraná (17%), Mato Grosso do Sul (7%) e Pernambuco (6%), mostram um crescimento acima da média, ultrapassando inclusive os números de julho de 2019.

A presidente do CNB-CF, Giselle Oliveira de Barros, observa que perfis de cidadãos que antes não pensavam em planejamento sucessório passaram a refletir mais sobre o assunto com a pandemia de coronavírus. Para ela, "o aumento da procura pelo ato demonstra a preocupação das pessoas diante de um cenário difícil e de muitas incertezas, sendo o testamento a melhor maneira de assegurar sua vontade, por meio da orientação legal de um notário sobre como realizar a distribuição de bens de acordo com a legislação vigente".


Testamento

O testamento público é o documento pelo qual uma pessoa (o testador) declara como e para quem deseja deixar seus bens após a sua morte. Para realizar o ato é necessária a presença de duas testemunhas que não podem ser herdeiras ou beneficiadas pelo testamento, além dos documentos de identidade de todas as partes, requerentes e testemunhas. A presença de um advogado é opcional. O documento pode ser alterado e revogado enquanto o testador viver e estiver lúcido, e terá validade e publicidade somente após a morte do testador

Desde o final de maio, com a edição do Provimento nº 100, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os atos passaram ser realizados de forma online, por meio da plataforma e-Notariado. O ambiente virtual oferece toda a estrutura necessária para a realização remota dos atos de transferência de bens, com as mesmas garantias e seguranças do processo presencial.

 


CNB - Colégio Notarial do Brasil


Como a carreira de automação vai migrar e agregar conhecimentos de outras áreas para contribuir mais

Como os novos profissionais de automação poderão contribuir, com uma visão mais ampla, na solução de problemas e na proposição de inovações dentro das empresas



Após um longo período de estagnação que compreende especialmente as décadas de 70 e 80, o campo educacional brasileiro das áreas ligadas à tecnologia, em especial a engenharia e suas especializações, vem se atualizando constantemente, em paralelo à evolução tecnológica global, uma vez que a área técnica é intimamente ligada à tecnologia e suas mudanças. Essa rápida aceleração tecnológica das últimas duas décadas vem exigindo das instituições de ensino, uma atualização constante em todos os aspectos, em especial na grade curricular, corpo docente e na infraestrutura.

A partir da década de 90, época de abertura inédita do mercado nacional para importações de produtos, o Ministério da Educação (MEC) atualizou uma série de regulamentações, o que possibilitou o aumento da variedade de cursos técnicos e superiores na área de Engenharia, ampliando a oferta de vagas nas instituições pública e privadas. Segundo matéria do Guia do Estudante, hoje existem 34 tipos de cursos de Engenharia, que vão de Acústica a Têxtil, sem contar outros cursos correlatos, como Automação Industrial, Robótica, entre outros.

Porém, essa alta quantidade de cursos não vem refletindo em uma melhor qualidade dos profissionais formados. Segundo estudo de fevereiro de 2020 da Confederação Nacional da Indústria (CNI), cinco em cada dez indústrias brasileiras têm dificuldade em contratar por causa da falta de trabalhador qualificado. A pesquisa relata que a função com maior carência de trabalhador qualificado é a de operador, que afeta 96% das empresas consultadas, seguida de empregados de nível técnico, com 90%. Ou seja, a vaga ao recém formado existe, mas a empresa não consegue preenchê-la adequadamente.

Além disso, o mercado que antes buscava um perfil de profissional técnico voltado para atividades especificas a serem desempenhadas, hoje está atrás de um profissional mais plural, que além da parte técnica, conheça e desempenhe tarefas de outras áreas, como marketing, vendas, logística, administração, entre outras. Portanto, há uma necessidade latente de atualização nas grades curriculares a fim de que os novos profissionais estejam mais habilitados a essa nova demanda do mercado.

Dessa forma, a solução aos recém formados é a capacitação extra curricular, ou seja, a aquisição de conhecimentos além da formação, algo que hoje em dia é muito mais fácil que a décadas atrás, umas vez que a disponibilidade de fontes e canais de consulta e conhecimento globalizada através da Internet abrem possibilidades quase infinitas não somente de conhecimento técnico mais aprofundado de novas tecnologias, mas também conteúdos de outras áreas. Assim, esses novos profissionais, poderão contribuir, com uma visão mais ampla, na solução de problemas e na proposição de inovações dentro das empresas.

Especificamente sobre a carreira de automação, ela vem passando por essas transformações mencionadas, ou seja, do trabalho técnico específico para uma atuação mais dinâmica, plural e corporativa. Além disso, há uma interrelação íntima da área de Automação com a área de Tecnologia da Informação (TI), evidenciado por exemplo, no uso de novas tecnologias como a IoT (Internet das Coisas).

Dessa forma, cabe ao novo profissional de Automação a capacidade analítica de, por exemplo, aplicar tecnologias de IoT através da automação, impactando na aquisição de dados que podem gerar conhecimento sobre como recursos naturais, como água, são consumidos e de que forma podem ser otimizados, trazendo impactos sobre qualidade e finanças. Por outro lado, essa mesma tecnologia, pode gerar conhecimento sobre como um operador opera uma máquina, trazendo a necessidade de melhor treinamento, impactando o RH na melhoria profissional colaboradores, assim como na produção.

Considerando a questão da pandemia, ou seja, um cenário de crise e cada vez mais competitivo, o papel da Automação torna-se ainda mais relevante. Uma pesquisa do McKinsey Global Institute com mais de 500 executivos chegou à conclusão de que as empresas que implementam tecnologias de automação podem obter ganhos substanciais de desempenho e assumir a liderança em seus setores. Ou seja, o que era um processo ainda lento de implementação da automação em diversos setores, foi acelerado de forma colossal com a pandemia, mudando também o seu enfoque que foi de cortar custos trabalhistas ou ganhar em eficiência para minimizar ao máximo o contato entre humanos, evitando a disseminação rápida do novo coronavírus.

Portanto, o profissional de automação que já tinha boas perspectivas de carreira, passa com a evolução do mercado e com a chegada da Pandemia, a se tornar ainda mais valorizado, cabendo a ele estar sempre atualizado e cada vez mais multidisciplinar para ocupar ótimas posições no mercado de trabalho.


 


Thiago Turcato - coordenador de suporte técnico da Mitsubishi Electric

www.MitsubishiElectric.com

Para que serve o pacto antenupcial?


Conheça a importância do documento e o que ele abrange

 

O casamento é uma decisão importantíssima, que pode mudar sua rotina e questões com a justiça. É preciso conhecer todas as possibilidades e se preparar para o futuro, além de proteger seu estilo de vida e bens por quais preza, em caso de separação.

“O pacto antenupcial para o casal que irá oficializar sua união é uma medida de proteção para ambas as partes. Desde o regime do casamento, como comunhão total ou parcial de bens, at

A maioria das questões financeiras podem ser determinadas com antecedência, até mesmo a pensão que uma das partes poderá receber caso haja separação.

No caso de ser escolhido o regime de comunhão total de bens, haverá a comunicação de todos os bens do casal – inclusive heranças que venham a perceber futuramente; enquanto que na comunhão parcial de bens somente haverá comunicação entre os bens adquiridos na constância da união – excluindo-se heranças e doações; e já na separação total de bens, não há qualquer ligação entre as duas partes, “é cada um para o seu lado”, salvo em caso de falecimento de uma das partes, em que haverá sucessão.

“Um casal que optar pelo regime de separação total de bens, em caso de falecimento de um dos cônjuges, por exemplo, o cônjuge sobrevivente terá direito a sua cota parte como herdeiro, concorrendo com os demais, dentro dos limites legais. E pode-se criar cláusulas específicas para essas situações no próprio pacto, afim de evitar que o cônjuge sobrevivente fique em situação de fragilidade financeira, ou ao contrário, que este venha a interferir na administração dos bens a que terá direito”, explica.

Seja para se proteger ou não deixar o parceiro na mão, o ideal é regrar o pacto antenupcial com todas as opções que estiverem disponíveis, assim, em caso de separação ou óbito, ninguém é prejudicado.

 

 

Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário

www.sr.adv.br

SR Advogados Associados

@sradvogadosassociados

@sradvassociados

(41) 3077-6474

Rua Riachuelo, nº 102 - 20º andar - sala 202, centro – Curitiba.

 

Mais 15 unidades do Poupatempo no interior do Estado retomam atividades de forma presencial nesta quinta-feira (10)

Para ser atendido é necessário agendamento no portal ou aplicativo Poupatempo Digital; já são 50 postos dos 75 existentes em funcionamento 

 

Nesta quinta-feira (10), o Poupatempo retoma os atendimentos ao público de forma presencial em 15 unidades do Interior do Estado: Americana, Araras, Botucatu, Bragança Paulista, Franca, Itaquaquecetuba, Jahu, Jales, Mogi Guaçu, Piracicaba, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, São José dos Campos, Sertãozinho e Tatuí.   

Assim como já ocorre em outros 35 postos reabertos, todos os serviços serão realizados somente com agendamento prévio de data e horário, que pode ser feito pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br ou no aplicativo Poupatempo Digital. 

A reabertura gradual do Poupatempo começou em 19 de agosto, seguindo as diretrizes do Plano São Paulo. Com a adoção de medidas de prevenção e protocolos sanitários, a capacidade de atendimento foi reduzida para 30%, priorizando serviços que necessitam da presença do cidadão para serem concluídos, como a solicitação do RG e da primeira habilitação, por exemplo. Outros, como a solicitação da Carteira de Trabalho, seguro desemprego, licenciamento e transferência de veículo, devem ser feitos de forma remota, pela internet, também pelas plataformas digitais. 

Para minimizar os riscos de transmissão e garantir a segurança da população e colaboradores, estão sendo tomadas medidas de controle de acesso, distanciamento social e protocolos sanitários.

A entrada no posto de atendimento só será permitida para quem tem horário agendado e a presença de acompanhantes é autorizada somente em casos de crianças, idosos ou pessoas com deficiência. O uso de máscaras de proteção é obrigatório, assim como a medição de temperatura e higienização das mãos com álcool em gel para acessar o ambiente.  A manutenção do distanciamento entre as pessoas foi reforçada com sinalização nos bancos de espera, marcações no chão e orientação. 

 Todas as informações, endereços e horários de funcionamento dos postos podem ser consultadas no site www.poupatempo.sp.gov.br

 

Expectativa X Capacitação: como se preparar para o mercado de trabalho pós-pandemia?

A quantidade de brasileiros que estão trabalhando sem carteira assinada que é de 30,8 milhões  

RafaPress | iStock

A pandemia causada pelo novo coronavírus tem impactado profundamente a sociedade em diversos aspectos, inclusive o profissional. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no fim de agosto, 12,8 milhões de brasileiros estão desempregados. Outra informação importante trazida pelo IBGE, dessa vez, no início de agosto e referente ao segundo trimestre de 2020, é o aumento da taxa de informalidade, isto é, a quantidade de brasileiros que estão trabalhando sem carteira assinada que é de 30,8 milhões, ou representa 36,9% da população ocupada.

Esse cenário de demissões e deterioração do emprego gera insegurança para o futuro. Afinal, como estará o mercado de trabalho quando tudo voltar à normalidade? Quais serão as habilidades e qualificações exigidas para conseguir um emprego no pós-pandemia? Para destrinchar essas questões, é preciso analisar dois pontos cruciais.

O primeiro tem relação com a retomada da economia. O maior desafio, tanto por parte dos governos quanto dos empresários, será recuperar os níveis de atividade econômica, os postos e os índices de remuneração dos trabalhadores. De acordo com economistas, quando o pico da pandemia passar, será necessário tomar algumas medidas, como reformas administrativas e tributárias, continuidade na política de proteção social, análise do teto de gastos do Estado e investimentos públicos, visto que será muito difícil para o setor privado se recuperar sozinho.

O segundo ponto afeta diretamente os profissionais (formais ou não), que precisarão se adaptar à nova realidade. Durante o período de distanciamento social, muitos puderam realmente perceber - alguns pela primeira vez - a força e a importância da tecnologia para a continuidade dos negócios, e isso não deve mudar.

As pessoas que forem buscar emprego no pós-pandemia, principalmente as mais jovens, precisam ter em mente que o modelo de trabalho, agora, é mais híbrido, mais multidisciplinar, tem mais flexibilidade e requer novas competências. O escritório físico e o home office, por exemplo, tendem a se incorporarem mais; habilidades como criatividade, colaboração e boa comunicação, que já estavam sendo requisitadas há um bom tempo, ganharam ainda mais relevância.

O fato de o mercado estar mais concorrido, com a diminuição na oferta de vagas, é um alerta para a necessidade de manter-se atualizado, por meio da educação continuada. O que foi aprendido na faculdade ou em cursos de anos atrás já não é suficiente para o contexto atual das empresas.

É importantíssimo preparar-se para as mudanças no setor trabalhista a partir da crise, por isso, enquanto a rotina não volta ao normal e as contratações não recomeçam, os que estão sem uma ocupação no momento devem apostar em cursos profissionalizantes e de especialização, os quais garantem autodesenvolvimento e maiores chances de conseguir uma boa vaga com a retomada gradual dos índices de emprego.

 



Márcia Glomb - administradora de empresas, advogada especialista em Direito do Trabalho e atua no Glomb & Advogados Associados.

 

Glomb & Advogados Associados

www.glomb.com.br

 

Afinal, comprar imóveis ainda é um bom investimento?

Os brasileiros crescem escutando de seus pais e avós que o investimento na compra de imóveis é uma cartada certa para aqueles que querem garantir um futuro digno e até mesmo ganhar dinheiro com segurança. O maior trunfo, diziam, é a valorização que eles recebem anualmente. Mas será que investir em imóveis ainda é um negócio lucrativo e certo?

O gestor de riscos financeiros Yuri Utida explica que essa fama dos imóveis fez muito sentido em décadas passadas. Quando o Brasil deixou de ser um país majoritariamente rural e iniciou o seu processo de urbanização, os imóveis sofreram uma valorização alta. Mas, com a consolidação dessa nova característica, a margem para essas grandes alavancagens despencaram. O que se vê, hoje, é que eles têm um rendimento baixíssimo quando alugados a terceiros, e estão bem longe daquela valorização alardeada pelos nossos pais. “As pessoas tendem a confundir correção inflacionária com valorização e pensam que estão investindo de forma conservadora, mas não é bem assim. Os imóveis têm o seu valor aumentado ano após ano, em boa parte, apenas devido à inflação que se acumula, o que não significa que eles estão valendo mais, apenas não perderam o valor de mercado”, explica.

O especialista conta que a pandemia do novo coronavírus veio para mostrar que imóveis não têm necessariamente um retorno seguro e rentável. “Um em cada quatro imóveis ficou vago e muitos outros foram renegociados para valores menores. Nestes momentos de crise, eles se tornam uma verdadeira ‘pedra no sapato’ do proprietário que queira se desfazer de um bem, pois ou precisa esperar um tempo indeterminado até que apareça um bom negócio, ou o venderá rápido por uma quantia bem abaixo do seu valor, além da taxa que será paga ao corretor e tributos de transferências. No fim, a perda é dupla: é seu dinheiro que fica imobilizado, perdendo valor e deixando de render em opções melhores e mais flexíveis”, pontua.

Cálculo feito pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) mostrou que de 2009 a 2019 os imóveis valorizaram cerca de 9,4% ao ano. O número, embora seja maior do que índices como a poupança, Selic e CDI, ainda é muito baixo quando comparado a outras oportunidades do mercado. A rentabilidade do Ibovespa em 2019, por exemplo, chegou a 31%.

Yuri reforça que o mercado dispõe de opções bem mais lucrativas e seguras para quem quer investir. A chave é a informação. “A falta de conhecimento e de acompanhamento especializado fazem as pessoas tomarem decisões erradas com o seu dinheiro. Há uma infinidade de fundos (inclusive imobiliários) que um bom consultor pode te indicar após entender sua realidade e objetivos, além de seguros 100% resgatáveis em poucos anos, com boa rentabilidade e segurança maior que a de imóveis”, diz.

Utida reforça a necessidade de procurar bons profissionais do setor de investimentos para não cair em armadilhas na hora de destinar suas economias. “Não se deixe iludir pelas propagandas que afirmam que tal rendimento é 100, 200% melhor do que a poupança ou a taxa Selic. A Selic está rendendo somente 2% ao ano e a poupança menos do que isso, se você duplicar ou até triplicar esse valor, o resultado ainda será muito pequeno. Existem diversas outras opções mais rentáveis no mercado, basta pesquisar e conhecer melhor as oportunidades”, completa.

 

Ano Novo Judaico se aproxima e traz esperança de um novo ciclo

 Judeus comemoram em 19 de setembro a passagem para o ano de 5781 com mesa repleta de simbologia

 

Rosh Hashaná é um dos feriados mais significativos para os judeus.  E, ao contrário das festividades convencionais de final de ano, esse é um momento de meditação, reflexão, balanço dos acontecimentos no período e esperança de um novo ciclo com renovação e boas vibrações. A celebração tem duração de 10 dias. Nos dois primeiros, que esse ano são em 19 e 20 de setembro (com início das comemorações na noite de 18 de setembro), comemora-se a chegada do ano de 5781, momento de ir à sinagoga, renovar a aliança e o comprometimento com Deus de viver com correção no ano que se inicia.   

As celebrações são feitas em família, com refeições especiais, normalmente acompanhas de maçã e mel. “Muitos são os doces servidos, para que assim também seja o ano que está chegando. Pão de mel, bolo de mel e maçã com mel são tradicionais. Para o prato principal, o peixe é o escolhido, e vem acompanhado de saladas e receitas típicas judaicas”, explica o rabino Sany Sonnenreich. 

A mesa preparada para a festa está cheia de simbologias e vale a pena ser vista. Velas para iluminar a chegada do ano novo, um cálice de prata, frutas, pães redondos que representam o ciclo da vida, entre outros. “Ao final do período de Rosh Hashaná, 10 dias depois, acontece o Yom Kipur, o Dia do Perdão, que é um dia de jejum, penitência e perdão. É quando Deus sela o destino de cada pessoa para o ano que se inicia”, finaliza o rabino.


4 séries que vão te ensinar sobre finanças pessoais

A educação financeira nem sempre foi um assunto discutido pela população. O tema que deveria ganhar grande relevância desde a escola, é pouco explorado e merece cada vez mais atenção. O resultado disso, é o que podemos perceber com a pesquisa realizada pela ANBIMA, 40% dos brasileiros não poupam nenhuma quantia, dos que poupam, apenas 10% reservam para a poupança. Já os outros 10% escolhem não poupar, resultando no que podemos concluir que quase a metade da população gasta todo o dinheiro sem pensar no futuro.   

De acordo com o especialista João Figueira, Head de Operações da Simplic, o cuidado com a saúde financeira, não precisa ser uma tarefa difícil ou chata, algumas atividades do cotidiano como assistir série podem ajudar nesta etapa. “Atualmente, existem diversas opções de seriados focados em finanças pessoais que demonstram a importância do controle financeiro”, explica. 

Pensando nisso, a Simplic listou algumas opções para tornar esse cuidado uma alternativa de conhecimento divertida:


1)  Billions

Com exibição da Netflix, a série Billions conta a história de uma batalha jurídica entre dois personagens: Chuck Rhoades, promotor público americano e Bobby Axe, líder de um fundo multimercado bilionário. O seriado explora o conhecimento em finanças com bastante realismo ao longo dos episódios, além de fornecer bons ensinamentos sobre finanças, poder e política.  A cada temporada os elementos cotidianos dos grandes negócios são retratados de forma simples e verdadeira sobre o mercado financeiro.


2)  American Greed

A série sobre o mercado financeiro da CNBC, retrata a cada episódio um caso que mostra golpistas e fraudes que se tornaram famosas no setor. Para quem deseja investir, o seriado mostra o quanto é necessário tomar cuidado e agir de acordo com as regras. Com dezenas de casos abordando ao longo da trama e ações fraudulentas, fica fácil aprendermos que não há caminho rápido ou fácil para se tornar rico.

3)  Girlboss

Baseada na história de Sophia Amaruso, uma das pessoas mais conhecidas no mundo da moda, com perfil rebelde e anarquista. A série mostra que após falir, a personagem principal encontra em um negócio de vendas de roupa online a oportunidade para se tornar empreendedora de sucesso. É nesse momento que as dificuldades aparecem e ela precisa aprender a ser chefe de si mesma e principalmente a ter controle de suas finanças, aplicando o dinheiro de forma estratégica.


4)  Traders

Traders permita ao espectador a possibilidade de conferir os bastidores de um banco de investimentos fictício, contando com a equipe de gerentes até chegar aos traders pessoas que trabalhar com o dinheiro dos clientes do estabelecimento. Um dos principais pontos positivos do seriado é o fato de ele ajudar as pessoas a desmistificar as falsas premissas sobre o mundo dos investimentos, mesmo que apenas como ficção. Se tornar um investidor não é necessário como mostra o filme O Lobo de Wall Street, e sim é saudável passar por um processo estável para fazer o seu dinheiro render e trabalhar a seu favor. 

 



Simplic

www.simplic.com.br

 

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