Judeus comemoram em 19 de setembro a passagem para o ano de 5781 com mesa repleta de simbologia
O Rosh Hashaná é
um dos feriados mais significativos para os judeus. E, ao contrário das
festividades convencionais de final de ano, esse é um momento de meditação,
reflexão, balanço dos acontecimentos no período e esperança de um novo ciclo
com renovação e boas vibrações. A celebração tem duração de 10 dias. Nos dois
primeiros, que esse ano são em 19 e 20 de setembro (com início
das comemorações na noite de 18 de setembro), comemora-se a chegada do ano de
5781, momento de ir à sinagoga, renovar a aliança e o comprometimento com Deus
de viver com correção no ano que se inicia.
As celebrações são feitas em
família, com refeições especiais, normalmente acompanhas de maçã e mel.
“Muitos são os doces servidos, para que assim também seja o ano que está
chegando. Pão de mel, bolo de mel e maçã com mel são tradicionais. Para o prato
principal, o peixe é o escolhido, e vem acompanhado de saladas e receitas
típicas judaicas”, explica o rabino Sany Sonnenreich.
A mesa preparada para a festa
está cheia de simbologias e vale a pena ser vista. Velas para iluminar a
chegada do ano novo, um cálice de prata, frutas, pães redondos que representam
o ciclo da vida, entre outros. “Ao final do período de Rosh Hashaná,
10 dias depois, acontece o Yom Kipur, o Dia do Perdão, que é um dia
de jejum, penitência e perdão. É quando Deus sela o destino de cada pessoa para
o ano que se inicia”, finaliza o rabino.
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