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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Dia do Veterinário: Dez livros e cursos para quem busca qualificação

 Crédito: Imagem de J C por Pixabay 

 

Com a área em crescimento, Bookplay, streaming de educação, ampliou acervo e oferece conteúdo diversificado para a prática da profissão

 


Nesta quarta-feira (9), comemora-se o Dia do Médico Veterinário, área em expansão e cada vez mais valorizada no Brasil e no mundo. Tal crescimento explica-se não apenas pelos atos em defesa dos animais, cada vez mais constantes, e dos cuidados pet (o faturamento total do segmento veterinário, em 2019, foi de R$ 36 bilhões, segundo a Abinpet - Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação).

Neste ano, principalmente com o surgimento do novo coronavírus, evidenciou-se a relevância da atuação do profissional da área em virtude da correlação de doenças de animais com seres humanos. Segundo o CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária), 62% dos patógenos humanos conhecidos são transmitidos por animais e 75% das doenças emergentes tiveram origem na fauna silvestre. Em razão disto, a profissão é reconhecida pelo CNS (Conselho Nacional de Saúde) desde 1998 e é regida pela Lei nº 5517/1968, cuja disposição especifica, segundo texto do CFMV, que “o estudo e a aplicação de medidas de saúde pública no tocante às doenças de animais transmissíveis ao homem, as zoonoses, é uma das funções do médico-veterinário”.

Para os profissionais que desejam se qualificar nas muitas áreas da medicina veterinária, o Bookplay, primeira plataforma 100% brasileira de streaming de educação, possui livros digitais e cursos que podem auxiliar no estudo. A plataforma incluiu, recentemente, novos livros importantes para os profissionais da área. Os principais são:

 

• Farmacologia Veterinária

Associando docentes das áreas de farmacologia e medicina veterinária, a obra aborda com profundidade os principais temas relacionados à utilização dos conceitos da farmacologia por médicos-veterinários. Além disso, apresenta vasto número de ilustrações e tabelas com os principais fármacos utilizados em animais domésticos e as respectivas posologias.

 

• Introdução à Patologia Veterinária

O conteúdo foi elaborado com as informações científicas mais recentes a respeito dos mecanismos das lesões teciduais, integrando na medicina clínica os conceitos de patologia. A 3ª edição também engloba capítulos sobre: Doenças Infecciosas, Doença Nutricional e Metabólica, Ecossistemas e Patologia do Ambiente e Patologia Forense e Bioterrorismo.

 

• Nutrição Animal

Organizado por diferentes pesquisadores com vasta experiência na área do ensino e pesquisa em nutrição animal, a obra aborda, entre outros temas: importância da nutrição animal, princípios básicos, métodos de análise de alimentos e metabolismo dos principais nutrientes. 

 

• Anatomia do Cão

A obra une os conceitos anatômicos a ilustrações. Características principais: ilustrações ricas em detalhes, com apresentação tridimensional em secção transversal; radiografias e imagens ultrassonográficas; informações sobre anatomia topográfica e anatomia de superfície; e apêndices com conteúdo sobre anatomia clínica e funcional.

 

• Toxicologia aplicada à Medicina Veterinária

A obra traz um conteúdo atualizado, visando atender as demandas da toxicologia moderna. Entre os capítulos destacam-se: Toxicologia in vitro e in silico; Estudos de segurança nas espécies-alvo; Drogas ilícitas; Avicidas e intoxicações por praguicidas em aves; Ecotoxicologia; e Avaliação de risco de resíduo de produtos veterinários.

A plataforma oferece, ainda, mais de 30 cursos de qualificação. Entre eles:

 

• Odontologia Veterinária

A odontologia também é fator determinante no bem-estar de animais. Seja no cuidado a cães e gatos, entre outros animais domesticados, ou a animais selvagens, a odontologia veterinária garante mais conforto e longevidade. O curso abrange conceitos e especialidades da área.

 

• Microbiologia Veterinária

A microbiologia veterinária é importante para garantir a identificação de organismos patogênicos, diagnóstico de doenças infecciosas e tratamento adequado do animal. O curso de Microbiologia Veterinária abrange bacteriologia, micologia, infecções virais, controle de qualidade e outros tópicos de pesquisa relevantes aos profissionais da área.

 

• Urgências e Emergências Veterinárias

Ter o suporte necessário para realizar consultas e intervenções cirúrgicas em momentos de alto estresse é fundamental, independente do porte do animal em situação de risco. Vários fatores devem ser analisados e ter o preparo adequado pode ser fator determinante na vida dos animais atendidos. 

 

• Fisioterapia Veterinária

A fisioterapia veterinária pode ser executada por meio de várias técnicas e modalidades, como a termoterapia, a hidroterapia, a massoterapia e a eletroterapia, só para citar alguns exemplos.

 

• Hipertensão e Diabetes Mellitus em Cães e Gatos

O curso aborda a avaliação clínica e laboratorial da pressão arterial e da função endócrina, bem como conceitos, etiologia, patogênese, sinais clínicos, tratamento e prognóstico da hipertensão e diabetes, atualidades em medicamentos relacionados a Diabetes.

 

 

Bookplay

www.bookplay.com.br


São Paulo terá nesta quinta (10) jardim vertical de girassóis no Dia Mundial de Prevenção do Suicídio


A edição 2020 da campanha Na Direção da Vida terá diversas ações que integram o movimento mundial Setembro Amarelo para dar mais visibilidade aos transtornos mentais, como a depressão e a ansiedade, e prevenção do suicídio. Este ano, a campanha tem foco o universo digital em função das orientações sanitárias com relação ao distanciamento social no combate ao novo coronavírus. O ponto alto acontece nesta quinta-feira, 10 de setembro, Dia Mundial do Combate ao Suicídio, quando a Zona Oeste paulistana, no bairro de Pompeia, se transformará em um lindo campo de girassóis, flor símbolo da campanha.

Realizada nas imediações da Praça Homero Silva, a ação recorre à tecnologia e à luz, literalmente, para ganhar as ruas e fazer uma intervenção urbana por meio de iluminação laser e projeção mapeada, passando a mensagem de que ninguém está sozinho e que o caminho pode ser, sim, de flores Na Direção da Vida. Para evitar aglomerações em tempos de Covid-19, os moradores poderão acompanhar as projeções de seus apartamentos e residências e, também de suas casas, por brasileiros de todo o país pela transmissão ao vivo nas redes sociais da Pfizer Brasil ( YouTube, Facebook e Instagram), uma das parceiras na campanha realizada em conjunto com a ABRATA (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos), e Upjohn, divisão da Pfizer focada em doenças crônicas não transmissíveis.


Conheça outras ações da campanha



A ação Primavera Digital conta com um time de famosos como Babi Muniz, Priscila Fantin, Fani Pacheco, Gabi Luthai, André e Drika Marinho, Zilu Godoi, entre outros influenciadores e anônimos - alguns deles pacientes diagnosticados com algum tipo de transtorno mental - que formaram uma corrente com mensagens de apoio e até testemunhos, passando girassóis uns aos outros e protagonizando um vídeo inspirado nas criações do aplicativo TikTok.



Para dar ainda mais visibilidade, força e tom certo à iniciativa, diferentes formadores de opinião - como Agnes, Lucas Lucco, Cleo e Tico Santa Cruz - e pacientes também se uniram em um videoclipe para entoar em uma só voz a canção "Enquanto Houver Sol" do Titãs. A música traz uma mensagem de apoio, de esperança, reforçando a ideia de que, apesar das dificuldades, dos desafios da vida, e ainda que muitas vezes o caminho pareça sombrio, solitário e sem solução, há saída. Além disso, estarão disponíveis um filtro temático para Instagram e um fundo para plataformas web criados com a identidade visual e símbolo da campanha, o girassol


5 pensamentos saudáveis para ter em 2020

Conceitos da psicologia positiva podem ajudar a equilibrar a saúde mental

 

De acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), durante a pandemia, o número de casos de depressão praticamente dobrou no país e os sintomas relativos à ansiedade e ao estresse aumentaram 80%.

De fato, 2020 não tem sido fácil sob diversos aspectos, econômicos, sociais e psicológicos, mas há formas de evitar o estresse e a ansiedade gerados pelo momento. O bem-estar pode ser conquistado a partir do cultivo de virtudes e potencialidades pessoais, focos do trabalho da psicologia positiva. Confira abaixo 5 pensamentos que irão auxiliar a tirar o melhor deste momento:


“Devo ter mais autocompaixão”

Um dos males modernos mais frequentes é uma profunda cobrança por sucesso e realização pessoal, comumente, por meio do trabalho, que não raro é exagerado e impacta no bem-estar do indivíduo, privando-o de prazeres como a companhia e amigos e familiares e podendo gerar distúrbios, como a Síndrome de Burnout, ou seja, o esgotamento emocional por exaustão extrema.

“Mesmo com a paralização temporária de algumas atividades e a restrição de circulação, muitos continuaram a se cobrar produtividade, muitas vezes, em nível até maior, uma vez que a possibilidade de home office os eximiu do tempo gasto com o trânsito, mas os levou a não limitar seu tempo de atividade profissional diária”, analisa Flora Victoria, mestre em Psicologia Positiva Aplicada pela Universidade da Pensilvânia.

Ela explica que esta cobrança exagerada consigo próprio impacta diretamente na convivência com o mundo exterior. O indivíduo percebe-se ansioso, sem paciência, e quando se dá conta não se permite mais o prazer do convívio e pode até mesmo apresentar sintomas físicos preocupantes.

 “A autocompaixão é o ato de carinho que alguém pode ter por si mesmo”, comenta Flora. “O ideal é parar por um instante e se distanciar da própria situação para um maior entendimento que leve a conexões mentais que possam estimular a estabelecer limites para as tarefas cotidianas”, posiciona.

 

“Busco a empatia e me aproximo do outro”

“O inferno são os outros” já diria Jean-Paul Sartre, mas o convívio com os demais é uma premissa da vida em sociedade.  Sendo assim, mesmo que por vias tecnológicas ou com os rostos tampados por máscaras, a conexão com o próximo é inevitável, ou melhor, fundamental de acordo com a psicologia positiva.

“Há evidências científicas de que o convívio com o próximo faz bem”, diz Flora -- “a sociabilidade começa a ser construída na barriga da mãe e se expande nas fases de evolução do ser humano. Isolado, o indivíduo perde a identidade porque ela é constituída a partir do encontro com o outro”.  

Por isso, embora qualquer um possa encontrar arestas em qualquer que seja a relação -- familiar, amorosa, profissional -- é importante lembrar que são elas que dão sentido à vida. A especialista aconselha a treinar a resiliência, a paciência, o entendimento e, em casos mais difíceis, até mesmo o distanciamento: “boas relações são fundamentais para o bem-estar”.


“Eu presto mais atenção às minhas emoções positivas”

Há uma teoria na Psicologia Positiva chamada´broaden and build´que entende que as emoções positivas aprimoram o repertório de ação do pensamento de um indivíduo.

“A positividade, inclusive, ativa diferentes áreas do cérebro. Enquanto sentimentos como satisfação, esperança, otimismo, entusiasmo, atingem o neocortex, a negatividade de sentimentos, como medo, impotência, impaciência e frustração ativam a amígdala”, explica.

Além do ganho pessoal, a positividade tem efeito quase de “contágio”, ou seja, um efeito cascata de melhora do ambiente, quase que imediato.


“Eu evito focar no medo”

Medo é uma das emoções negativas geradas na amígdala, como visto acima, e gera a necessidade de correr ou lutar, o que envolve sensações físicas de stress, como tensão, e outras descompensações.

Flora explica que o medo foi fundamental para a sobrevivência do ser humano em tempos remotos, quando era ele que alertava sobre os perigos, mas viver sob esta influência constante gera malefícios imediatos e a longo prazo.

Por isso, mesmo num contexto de pandemia, é necessário tomar cuidas, mas não se permitir dominar pelo sentimento.


“Demonstro gratidão pelo que já tenho”

Do outro lado do espectro, a gratidão é uma das emoções positivas mais poderosas para deixar fluir no dia a dia. E não se trata de apenas reconhecer o bem que o outro faz em eventos específicos, mas de enxergar o lado positivo da vida em ações cotidianas, como simplesmente acordar, ou até em algo que à primeira vista seja negativo, mas que pode sempre levar ao aprendizado.

“Uma visão apreciativa do mundo leva a um estilo de vida que preza o ser grato pelo que ocorre ao redor. Implica em menos julgamento de valor e mais emoções positivas, opostas ao sentimento de depreciação por si próprio e pelo mundo, que pode levar à depressão”, explica a mestre em Psicologia Positiva.

E gratidão é prática, enfatiza Flora -- “sabe-se que o conhecimento é produzido por repetição, assim quanto maior a prática, menores são as distâncias entre os neurônios e mais fáceis as sinapses entre eles. Portanto, a gratidão pode ser absorvida pela prática e levar a melhores níveis de serotonina e à sensação de bem-estar”.


Suicídio e a pandemia: como a quarentena está afetando as pessoas


Setembro amarelo em 2020: Isolamento social, dificuldades econômicas, medo, ansiedade e a perda de entes queridos pode trazer ainda mais riscos à saúde mental e à vida.


Com a pandemia do novo coronavírus, a necessidade do alerta à sociedade em relação aos impactos negativos à saúde mental se torna maior e deve-se ter maior cautela mesmo após seu término. Consequências como o desemprego, medo, perda de familiares e/ou amigos, causam estresse, ansiedade e depressão, fatores que aumentam consideravelmente o número de casos de atentados à própria vida*. Além disso, com o isolamento social, o fato das pessoas terem menos atividades presenciais, dificulta ainda mais para que alguém próximo perceba os sinais de alerta e reconhecê-los pode ser o mais importante passo.

“A grande maioria das pessoas que tentam suicídio avisam antes e normalmente pedem ajuda médica, mas, com a quarentena, a pessoa tende a ter comportamento evitativo, se isolando, mantendo-se triste, e até mesmo ter comportamentos suicidas, como a falta de valorização própria e dos autocuidados.  Um exemplo é a pessoa diabética que come açúcar e não toma insulina ou o doente do coração que para de tomar o remédio”, explica o Dr. Marcel Fulvio Padula Lamas, médico responsável pela psiquiatria do Hospital Albert Sabin de SP (HAS). 

Em tempos de pandemia, o ideal é manter sempre um contato, de preferência online, para que a pessoa que está com depressão ou ansiedade não ficar muito tempo isolada.  “Geralmente, a pessoa não quer se matar, praticamente nenhum suicida realmente quer.  O que eles querem na verdade é aliviar uma enorme angústia emocional que estão sentindo, embora estejam lutando por dentro para não cometerem nada contra si mesmas”, diz o Dr. Lamas.

É importante salientar sempre que depressão não é frescura. É uma doença que, com a pandemia, já acomete mais de 20 por cento da população mundial e que pode ser incapacitante. Portanto, a melhor postura que podemos ter mediante essas pessoas é de não menosprezar o que estão sentindo, pois, essas alterações estão machucando-as muito, de modo muitas vezes intenso. “Diante de uma pessoa depressiva, devemos a acolher e nos mostrar próximos. Mostrar que ela não está sozinha e que não é um peso para você, e mais do que qualquer outra coisa: auxiliá-la a procurar ajuda psiquiátrica e psicoterápica. Os dois caminhos associados são ideais para que dúvidas sejam esclarecidas e para que os pacientes possam se recuperar de seus quadros”, observa Dr. Marcel, que completa:

“Não temam procurar algum profissional que esteja apto a entender melhor seus problemas e muitas vezes até salvar sua vida ou de alguém que você conhece. Todos merecem ter uma saúde mental adequada, portanto, não é necessário ter medo, preconceito ou qualquer receio em procurar a ajuda de um psiquiatra ou de um psicólogo. Muitas vezes, você pode salvar uma vida só de dar essa oportunidade a si mesmo ou a terceiros”.

*Em casos de extrema urgência, ligue 188- C.V.V - Centro de Valorização à Vida.

Informações complementares: (Fonte-CVV)

Sobre depressão, transtornos mentais e outras causas do suicídio

No mundo todo, a cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio. No Brasil, a cada 45 minutos alguém tira a própria vida.

90% dos casos de suicídio podem ser prevenidos se pudermos falar sobre;

Segundo dados do IBOPE, o suicídio ao redor do mundo está em queda, mas o Brasil surge na contramão do movimento global. De acordo com levantamento feito em 2019, o suicídio cresce no País, principalmente entre jovens. Hoje, um brasileiro comete suicídio a cada 45 minutos. Ao ano, em média, 11 mil pessoas tiram a vida no País;

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), jovens entre 15 e 24 anos compõem o maior grupo de risco de suicídio, sendo a segunda causa morte de jovens ao redor do mundo. O relatório aponta também que é crescente o risco entre crianças de 5 e 9 anos;

Também de acordo com a OMS, a depressão é a principal causa do suicídio no mundo, seguido pelo uso de álcool e drogas;

As redes sociais compõem um dos ambientes mais favoráveis para o desenvolvimento de gatilhos para a depressão. De acordo com o estudo da Royal Society for Public Health, cerca de 70% dos jovens revelaram que aplicativos de redes sociais fez com que eles se sentissem pior;

 

Saúde mental & isolamento social

De acordo com um estudo feito pela consultoria Eureca - The Truth - 70% dos jovens brasileiro tiveram piora na saúde mental por causa do isolamento

social;e nunca haviam apresentados sintomas psiquiátricos, foi relatada por 67,8% dos psiquiatras.

 

#40sChallenge

O dia 10 de setembro é o dia mundial de prevenção do suicídio e em 2020 será marcado por uma ação viral encabeçada por grandes nomes da internet. O #40sChallenge, (#DesafioDos40Segundos), um filtro que estará disponível no Instagram e também no TikTok, será lançado no dia 10/09  pelo CVV - Centro de Valorização da Vida, organização que realiza apoio emocional e prevenção do suiicídio.

 

 

CVV:  https://www.cvv.org.br/   

 

Hospital Albert Sabin

http://www.hasabin.com.br

Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São Paulo – SP

Central de atendimento: (11) 3838 4655

Site: http://www.hasabin.com.br


Como a beleza pode levar ao suicídio

Setembro é o mês dedicado a valorização da vida e a prevenção do suicídio. Um assunto preocupante que deve ser levado a sério por todos. Muitas vezes um amigo, um parente, alguém muito próximo que convive com você diariamente pode demonstrar ser divertido, estar bem, mas pode passar por problemas que desconhecemos. E pasmem, na maioria das vezes estão enfrentando momentos difíceis, sozinhos, e não percebemos.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada 40 segundos, todos os anos no mundo. Impressionante este número, não é mesmo?! No Brasil, anualmente há um registro de 12 mil suicídios.

É muito comum vermos cada vez mais jovens preocupados com a aparência, com status e com a necessidade de mostrar uma vida feliz e estável nas redes sociais. A procura por um corpo e rosto perfeitos acabam sendo metas de vida nos dias de hoje.

Quantas pessoas do seu convívio que você já ouviu dizer: "quero ser magra", "queria um nariz igual da atriz", "quero emagrecer", "queria meu cabelo assim", e vários outros discursos como esses no dia a dia?!

Na Sóbrancelhas, nossa rede de embelezamento do olhar e da face, frequentemente lidamos com situações parecidas, onde clientes chegam até nossas lojas com fotos de atrizes e influenciadoras, querendo as sobrancelhas idênticas, por exemplo. Porém, não é possível, afinal cada rosto tem seu desenho e sua própria beleza.

Percebemos uma excessiva imposição a um padrão de beleza por essa geração. A mídia, principalmente a internet sempre pregou o que é bonito, o que é melhor, e se você não faz parte desse modelo, você está fora, não serve, ou você é inferior aos demais.

Há estudos que comprovam que na área profissional também é afetada por todo essa exigência. Muitas esteticistas competentes também sofrem esse tipo de preconceito por não fazer parte do padrão "magro".

E todo esse bombardeio pelo padrão da beleza gera a dificuldade de lidar com a vida real, o que pode acarretar desde quadros de ansiedade à depressão, podendo levar até ao suicídio.

O que precisamos fazer, principalmente nós da área da beleza é incentivar as pessoas a se aceitarem como elas são, dar importância a beleza natural. É possível e importante ter a autoestima elevada do jeito que somos, das mais diversas formas que cada ser humano é. Jamais transforme em um refém do padrão de beleza que nos é imposto!

Lembrem-se: tenham empatia com você mesmo e com o próximo.

 

 


Luzia Costa


Prevenção ao suicídio: Seconci-SP alerta para este problema de saúde pública

Esta é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos

 

O Brasil registra cerca de 12 mil casos de suicídio por ano e, no mundo, são mais de um milhão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Aproveitando o Setembro Amarelo e o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10/9), a psiquiatra do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), Amara Alice Darros, chama atenção para este grave problema de saúde pública, que é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, ficando atrás apenas dos acidentes de trânsito.

De acordo com o Ministério da Saúde, 96,8% dos suicídios estão relacionados a transtornos mentais. O primeiro deles é a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias lícitas e ilícitas. “Ainda há um grande preconceito relacionado às doenças da mente e o estigma em procurar o psiquiatra, visto como ‘médico de louco’. Isso atrapalha a busca por ajuda. As pessoas deveriam ver as doenças de saúde mental como as demais, pois elas são tratáveis”, afirma dra. Amara. 

Alguns fatores estressores como desemprego, separação conjugal, abusos físicos ou sexuais, conviver com doenças crônicas por um longo período e o tratamento de um câncer podem levar pessoas vulneráveis e mais fragilizadas a atentar contra a própria vida. “Este momento excepcional que estamos vivendo, em razão da pandemia da Covid-19, marcado pelo isolamento social, o medo de contrair a doença e as questões socioeconômicas advindas dessa crise mundial também pode contribuir para esse quadro”, explica a especialista. 

Ela destaca que as pessoas não têm culpa de ter esses pensamentos negativos e ligados à morte. “Trata-se de um problema orgânico, são alterações biológicas, uma desregulação das funções psíquicas cerebrais. Algo que exige um tratamento complexo e delicado, associando, muitas vezes, a medicação com psicoterapia”, orienta. 

Dra. Amara ressalta que, nem sempre, a pessoa apresenta um perfil triste e desmotivado, alguns não dão sinais claros de que estão em sofrimento. “Por isso é fundamental olhar o outro, ter empatia, se interessar pelas pessoas da sua convivência, seja um familiar, amigo ou colega de trabalho”. 

A especialista comenta que o setor da construção civil paulista tem registrado poucos casos de suicídio entre seus trabalhadores. “Além dos colegas, os profissionais de liderança, como mestres de obras e os do setor de segurança, como técnicos e engenheiros devem ficar atentos a mudanças de comportamento de membros da equipe e, diante de um sinal de alerta, não ter medo de perguntar o que está acontecendo com a pessoa e se ela tem tido pensamentos de morte. Medidas preventivas e assistenciais podem ser tomadas para evitar um desfecho irreversível”, enfatiza dra. Amara. 

Ela acrescenta que o Seconci-SP dispõe de equipe médica preparada para identificar pacientes que estão sofrendo com problemas de saúde mental. “Muitos dos meus pacientes foram encaminhados por colegas de outras especialidades. Porém, seja qual for o caminho, o importante é superar qualquer tipo de preconceito e procurar ajuda psiquiátrica. O suicídio é um problema grave, mas que pode perfeitamente ser evitado”, finaliza dra. Amara.


 

Estudos Preliminares Sobre Suicídios de Autistas são Bem Preocupantes e Pouco Valorizados

 

Entramos em setembro e com ele temos a Campanha de prevenção ao suicídio, comemorada em várias partes do mundo, e que foi iniciada oficialmente em 2003 quando a OMS (Organização Mundial da Saúde) instituiu o dia 10 de setembro como o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio.  Por aqui no Brasil, ela e chamada de Setembro Amarelo, e teve oficialmente seu início em 2015 através da CVV (Centro de Valorização da Vida), do Conselho Federal de Medicina e da Associação Brasileira de Psiquiatria.

O que não se fala comumente, é sobre a TAXA DE SUICÍDIO ENTRE AS PESSOAS COM AUTISMO.  


A falta de debate para trazer este tema à luz, faz com que até mesmo a classe médica, não tenha uma compreensão maior desse problema, ou que tenha interpretações equivocadas, muitas vezes por desconhecimento das pesquisas e estudos mais recentes sobre como identificar o paciente  autista com potencial ao suicídio, ou mesmo as pesquisas que apontam que o índice de suicídio entre autistas é real e alarmante.


O QUE NÃO SE VÊ

Foi observado que, no geral, profissionais da área da saúde cometem erros muitas vezes por não considerarem as emoções complexas que os autistas possuem, ignorando que suas explosões emocionais, podem ser sinais de alerta.

“Essa incapacidade de saber interpretar esses sinais precisa ser corrigida para que possamos trabalhar na prevenção do suicídio entre os autistas. Na Realidade, existe uma dificuldade em se entender o grau de sofrimento dos autistas; Acha-se, equivocadamente, que estes podem não ter sentimentos, que não sofrem, e não podem desenvolvem ansiedade ou depressão. Porem, definitivamente  isso não é real, essas crianças, jovens e adultos sofrem sim! e muito!”- afirma a Dra. Gésika Amorim, Neuropsiquiatra, Pediatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil, especialista no Tratamento do TEA.

A dificuldade de se identificar sinais indicativos de ideias suicidas em autistas é porque, como disse a especialista, os autistas se expressam de maneira diferente dos demais indivíduos que apresentam essas mesmas tendências.

Essa dificuldade de saber comunicar suas próprias emoções podem levar a situações extremamente críticas como a autoflagelação. Embora a prática autolesiva não seja uma regra para indicar a tendência suicida em um autista, ela acaba sendo um indicativo de risco aumentado.


ESTUDOS

De acordo com os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças, o suicídio entre adolescentes e jovens é a segunda maior causa no pais.  Por volta de 6.159 jovens, entre as idades de 10 a 24 anos, cometeram suicídio em 2016.

No entanto, não há estatísticas para pessoas autistas que cometeram suicídio.

Estudos realizados nos últimos anos apontam que a intenção de suicídio entre autistas está aumentando. Apesar dessas estimativas variarem com frequência, já ficou claro que autistas são realmente vulneráveis ao suicídio.

Um estudo feito em 2015, na Suécia, concluiu que os autistas, tem 10 vezes mais chances de morrer por suicídio do que a população em geral; embora os homens sejam mais vulneráveis as mulheres autistas estão particularmente em maior risco.

Em 2014, um estudo foi publicado na respeitada Revista Lancet Psychiatry, envolvendo adultos com Síndrome de Asperger (transtorno de espectro autistas de nível 1), mostrou que 66% dos participantes confessaram pensar em suicídio e que 35% deles já tentaram suicídio em algum momento. A média entre as pessoas com TEA que detém comportamento suicida está entre 10% e 50%, segundo as pesquisadoras Magali Segers e Jennine Rawana.


“As pessoas com espectro autista reagem e interpretam o mundo de forma diferente das demais pessoas. Os desafios para lidar com situações afetivas e sociais são enormes, principalmente por não saberem interpretar e reagir socialmente de forma “adequada”. Muitas vezes, eles sofrem e tem crises pois não conseguem se expressar. O grau de estresse é muito grande e não à toa, é comum, entre os pais, confundirem birra com crise sensorial. Eles estão em sofrimento e precisam ser compreendidos e assistidos.”
– Completa a Dra. Gésika Amorim.

Em outro estudo, publicado em 2017, as pesquisadoras Jacqui Rodgers e Sarah Cassidy da Coventry University do Reino Unido, mostraram que o número de pesquisas sobre suicídio entre pessoas com TEA ainda é bem pequeno, no entanto, os estudos preliminares são preocupantes. Outros pesquisadores informaram que uma das principais causas de morte prematura de pessoas com TEA é o suicídio.


PRINCIPAIS FATORES DE RISCO

-Depressão;

-Distúrbios de comportamento;

-Tendência marcante ao isolamento físico e falta de interação com outros autistas da mesma faixa etária;

-Ter um histórico como vítima de bullying;

-Situações de estresse emocional;

-Ter histórico de abuso sexual;

-Faixa etária mais vulnerável relacionada ao início da adolescência.

Em um artigo publicado na Autism Research, as pesquisadoras Magali Segers e Jennine Rawana relatam alguns métodos usados por pessoas autistas nas tentativas de suicídio, e que no geral acabam sendo mais efetivos, se comparados com outras pessoas com o mesmo comportamento suicida.


Entre esses métodos estão:


-Uso de objetos perfurantes (19%);

-Enforcamento (15%);

-Precipitação de altura ou atropelamento (13%);

-Overdose com substâncias.

“Diante da gravidade do problema, há de se buscar uma avaliação mais criteriosa para diagnosticar o potencial suicida desse grupo, principalmente depois dos 10 anos de idade, em que os fatores de risco, tornam-se mais evidentes” – diz a neuropsiquiatra Gesika Amorim.


ALGUNS FATORES QUE PODEM ATENUAR OS RISCOS DE SUICÍDIO SÃO:


-Um suporte familiar  e social adequado;

-Uma adaptação adequada e efetiva e inclusão escolar;

-Maior flexibilidade cognitiva e capacidade de tolerar mudanças de padrões;

-Buscar maior habilidade para resolução de problemas da vida diária.

Esses são alguns fatores importantes além do acompanhamento de profissionais capacitados para as entrevistas e avaliações.

Outros fatores de prevenção, presentes na população geral, podem dar bons resultados, como a espiritualidade e o comprometimento religioso.

Para concluir, a neuropsiquiatra, especialista em tratamento do autismo, Dra. Gesika Amorim, diz: “O tratamento do paciente no espectro vai muito além do conseguir falar e ser funcional. É primordial que eles se conheçam, saibam lidar com sua personalidade, suas características, seus anseios e fraquezas. Todos tem direito à felicidade. Se o autista porventura   demonstra sinais de e sofrimento, quaisquer que sejam, procure um especialista. Muito provavelmente ele está pedindo ajuda.”

 



Dra Gesika Amorim - Médica Pediatra e Neuropsiquiatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil. É pós graduada em psiquiatria, e neurologia clínica.  É também referência no Tratamento de TEA- Transtorno do Espectro Autista com utilização de HDT – Homeopatia Detox – Tratamento Integral do Autismo E Medicina Integrativa.

www.dragesikaamorim.com.br

Instagram: @dragesikaautismo


Pandemia, Saúde Mental e Organização

 Desde janeiro, os psicólogos dividem a pandemia da doença COVID-19 em ondas. Uma delas é dedicada exclusivamente aos impactos na saúde mental das pessoas. A ameaça à nossa vida e a de quem amamos, demissões, distanciamento social, perda de privacidade, processos de luto concretos e intangíveis e exaustão são algumas das dores que serão processadas por quem atravessa esse momento.

Situações como estas são consideradas limite e podem levar algumas pessoas a revisitarem essas dores novamente quando a pandemia já tiver passado. Esse processo é conhecido como Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) - distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência de testemunhar situações traumáticas que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros.

Os sintomas podem variar e surgir meses e até anos depois do fim da situação traumática. Pensamentos intrusivos, pesadelos, comportamentos de repetição e alteração no sistema de alerta são alguns deles. No caso da COVID-19, a especialista em Psicanálise e consultora de organização Carolina Ferraz explica que os efeitos da pandemia na saúde mental vão mudando conforme as ondas da doença: "No primeiro momento, a maior dificuldade foi em relação ao enfrentamento de uma doença desconhecida e à adaptação às novas condições: nosso sistema de sobrevivência ficou mais sensível para que pudéssemos estar atentos e evitar a contaminação, nosso senso de urgência e estresse ficou elevado diante do medo do desabastecimento dos suprimentos básicos, a corrida pelas máscaras e álcool que esgotavam-se rapidamente nas primeiras semanas de março, por exemplo", comenta.

Duas semanas depois do aparecimento das notícias da COVID-19 no Brasil, enfrentamos o isolamento social e o distanciamento de quem amamos, ao mesmo tempo em que lidávamos com as rotinas de trabalho exaustivas, já que as empresas ainda estavam criando rotinas de horário e processos no Home Office, além da falta de privacidade.  Quem precisava trabalhar em uma das linhas de frente da saúde, teve os processos de sobrevivência ainda mais em alerta, além de precisar lidar com o medo de contaminar-se ou contaminar sua família. Alguns profissionais da área da saúde com familiares do grupo de risco em casa também optaram por se isolar em moradias específicas, lidando também com a solidão, em um dos momentos mais críticos de suas carreiras. Não podemos esquecer da instabilidade econômica gerada pela pandemia e, mais uma vez, a ameaça à sobrevivência: dessa vez ligada à falta de dinheiro para o básico.

Entre abril e junho, experimentamos o aumento exponencial no número de casos e a doença foi chegando cada vez mais próxima de nós. O processo de luto antecipatório por quem se ama para muita gente transformou-se em perdas reais, conforme o número de mortes avançavam no País. O Brasil ainda passou por um processo singular de encarar a pandemia por conta da falta de unidade como sociedade e mensagens díspares das autoridades políticas. Antes, nos imaginávamos passando pela pandemia em meio a correntes solidárias, mas o que vimos foi um embate cada vez maior com o outro, gerando um processo de negação mais longo.

Hoje, estamos em fase de desaceleração, mas todas essas fases correspondem a fatores de risco para o desenvolvimento de dificuldades ligadas à nossa saúde mental. A escassez e privação da primeira fase pode ser sentida por muitos anos em um rebote, por meio do acúmulo de objetos e compras compulsivas. A solidão, a falta de unidade e a sensação de sonho interrompido são elementos que contribuem para o surgimento da depressão. O impedimento de rituais de despedida junto da categorização dessas pessoas como “números” aumentará os casos de luto crônico. O medo da contaminação e a necessidade de evitar situações de aglomeração podem desencadear casos de síndrome do pânico. A ligação entre a necessidade de protocolos intenso de higienização dos nossos corpos e objetos, ao desenvolvimento de uma doença que pode levar a morte é ponto sensível para o surgimento de rituais de repetição, como o TOC (Transtorno obsessivo compulsivo). Já o convívio intenso com a família, a falta de privacidade e as jornadas de trabalho sem freio aumentarão os casos de Burnout, por exemplo.

“Desde fevereiro, estamos nos preparando como profissionais para o enfrentamento dessa pandemia. Sabíamos que uma das ondas da COVID-19 seria em relação à saúde mental, com o desafio extra de que as dores enfrentadas são múltiplas e cumulativas. Antes, se falava que a quarta onda da COVID-19 (ligada à saúde mental), seria vista pós-pandemia, mas na verdade, a doença está bastante longa, então teremos que enfrentar esses desafios enquanto passamos pela doença. A quarta onda já começou” ressalta Carolina.

Por isso, é preciso ficar atento aos sintomas: pesadelos recorrentes, falta de vontade de levantar da cama por dias seguidos, perda da capacidade de almejar objetivos e sonhar/planejar o futuro, compras demasiadas em quantidades desnecessárias, estocagem de alimentos, sensação de paralisia e medo (que pode inclusive, ser sentido fisicamente com o coração acelerado, boca seca e sudorese) diante da necessidade de sair de casa, rituais repetitivos de limpeza mesmo quando estamos dentro das nossas casas, associados a sentimentos de condição como “se eu não fizer isso, algum desastre acontecerá” podem ser sinais para procurar ajuda de psicólogos, psicanalistas e psiquiatras.

“Quanto antes buscamos apoio, menor o risco de enfrentarmos um processo de TEPT lá na frente. O objetivo é elaborar e lidar com nossas dores agora para que elas não voltem no futuro e nos faça reviver esses tempos tão difíceis.”

 



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