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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Trabalhador pode contribuir para a atualização das Normas Regulamentadoras


Brasil é referência no processo tripartite. Entenda como são construídas as normas que regem o dia a dia laboral


Os acidentes de trabalho representam uma preocupação recorrente da sociedade. Os prejuízos à saúde dos profissionais podem ser imensuráveis. Não à toa, o Ministério do Trabalho dispõe de 36 Normas Regulamentadoras, as chamadas NRs. O objetivo é garantir segurança e saúde ao trabalhador. O que muita gente não sabe é como essas normas são redigidas e se o local onde trabalha está de acordo com as regras. Mas é possível entender mais sobre o tema e até mesmo contribuir para a atualização das normas.

“O Ministério do Trabalho disponibiliza um e-mail para que os trabalhadores façam sugestões ou tirem dúvidas (normatizacao.sit@mte.gov.br). Os profissionais também podem procurar seus representantes, como sindicatos e federações. Todas as normas atualmente são redigidas em consonância com representantes de trabalhadores, governo e empregadores. Geralmente as decisões têm quase 100% de consenso. Atualmente temos 25 comissões ou grupos de trabalho tripartites que tratam das normas já em vigor, bem como da criação de outros regulamentos ainda não existentes”, explica o coordenador-geral de normatização do Ministério do Trabalho, Elton Machado Costa.

O coordenador destaca apenas que as sugestões precisam estar bem fundamentadas. Outra dica para o trabalhador é checar se o que ele vai sugerir não está contemplado em normas já existentes. “Muito do que é sugerido, já está normatizado. Falta às vezes um manual ou divulgação. Por isso, as sugestões também ajudam”, descreve.

Costa acrescenta que o Brasil é referência na elaboração de normas regulamentadoras e tem o reconhecimento da Organização Mundial do Trabalho (OIT), sendo o Brasil signatários da Convenção nº. 144, que aborda o processo tripartite para promoção e aplicação das normas.


Sobre as Normas Regulamentadoras

  • As Normas Regulamentadoras (NRs) – que regulamentam o capítulo da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), tratam das condições de saúde e segurança no trabalho. Elas preveem uma série de medidas de proteção e preservação da saúde do trabalhador brasileiro.

  • São constituídas a partir de discussões entre governo, representantes de trabalhadores e empregadores

  • O Brasil possui 36 Normas Regulamentadoras, as chamadas NRs

  • Alguns setores que englobam números expressivos de trabalhadores possuem NRs específicas, como construção civil, combustíveis, rural, frigoríficos, portos, hospitalar, dentre outros.

  • As NRs completaram 40 anos em 2018.

  • Nos anos 1970, eram registrados aproximadamente um 1,4 milhão de acidentes do trabalho, contra 600 mil nos dias atuais.

  • Estima-se que foram evitados 8 milhões de acidentes e 48 mil mortes devido à redução das taxas de acidentes e adoecimentos em relação às da década de 1970.



Ministério do Trabalho

Você está preparado para a volta às aulas de seus filhos?


Mais um período de férias escolares está terminando, e chega o momento de retomar a rotina e se preparar para a volta às aulas dos filhos. Mas, nesse período, o problema não se resume à questão da matrícula, uniforme e material escolar. É preciso considerar, também, as atividades, trabalhos, provas entre outras tarefas que fazem parte da rotina de quem estuda.

Muitos pais se preocupam em como organizar a vida escolar dos filhos e fazer com que as crianças iniciem desde cedo bons hábitos de planejamento e organização. E o primeiro passo para que isso se concretize é não transformar a administração do tempo e a ordem em uma atividade chata ou complexa. Ela deve ser uma tarefa leve, gostosa. Aliás, quando bem feito, esse planejamento ajuda também a aumentar a interação familiar.

Para crianças com mais de 11 anos de idade, a tecnologia pode ser um recurso interessante. Hoje, as crianças nessa faixa etária já utilizam Facebook, Twitter, jogos online, e-mail, entre outros. Então, por que não colocar a agenda escolar e os afazeres na Internet também? O Google Calendar ou o Neotriad são ferramentas que podem ser usadas para isso.

Nessa agenda virtual, é fundamental registrar os compromissos fixos, como horários das aulas, datas de provas, datas de atividades extracurriculares com dia fixo – como inglês e natação –, aniversário dos colegas, passeios escolares e festas.

Outro hábito importante é estimular o seu filho a criar uma tarefa com dois a três dias de antecipação à data do evento principal. Se ele tiver prova de matemática na quinta-feira, por exemplo, marque uma tarefa para a segunda-feira: “estudar para a prova de matemática”; e assim por diante com trabalhos e outras atividades. Se a matéria para estudar for muito grande, divida em mais um dia. Quando ele voltar da escola, a primeira ação deve ser passar tudo o que as professoras enviaram de atividades, trabalhos e compra de material. Isso o ajudará a não se perder com as datas.

Delegar tarefas também é parte da gestão do tempo e ganho de produtividade. Se a professora solicitar uma foto dos avós para ele levar à escola, por exemplo, ele precisará ir à agenda, criar uma tarefa e delegar para o responsável com antecedência. Assim, você ficará sabendo o que precisa fazer antes da hora e ele criará a responsabilidade de delegar, entendendo que ele é o responsável pelo resultado final (entrega).

Ao estimular os filhos logo cedo, eles criam bons hábitos que os ajudarão na vida profissional. Já para quem tem crianças pequenas (a partir dos 4 anos), a técnica também funciona, mas, neste caso, você precisa criar um quadro e colocar no quarto delas para estimular esse “planejamento visual”.

A realização deste projeto familiar, além de eficaz, é uma ótima oportunidade de aproveitar o tempo ao lado dos filhos. Organize-se e boa volta às aulas!






Christian Barbosa - maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade e CEO da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo.



5 dicas para preparar as crianças para a volta às aulas


Psicopedagoga especialista em gestão escolar elenca pontos importante que os pais devem observar no retorno das férias escolares

 
As aulas vão recomeçar! Para evitar problemas e voltar com gás total, a psicopedagoga especialista em educação especial e gestão escolar, Ana Regina Caminha Braga, separou algumas dicas para que pais e filhos voltem as aulas sem maiores preocupações.


Dica 1: As férias acabaram! Então a primeira coisa que deve ser feita é sentar com a criança e conversar, para juntos, reorganizarem sua rotina.


Dica 2: Material escolar. Ele é parte fundamental do processo de aprendizado, por isso, os pais ou responsáveis devem estar atentos ao enviá-los para a escola, evitando que a criança fique sem participar de alguma atividade pela falta do material. 


Dica 3: Tudo tem seu tempo! É muito importante que os pais organizem a agenda da criança para que ela tenha o tempo certo para cada tarefa escolar e, também, para brincar. Isso faz toda a diferença para o desenvolvimento infantil.


Dica 4: Leia com o seu filho. Ler com a criança incentiva o desejo pela leitura, instiga a imaginação e a memória. Esses são benefícios fundamentais para a evolução escolar.


Dica 5: Diálogo família X escola. Os pais devem ficar muito ligados nas atividades escolares das crianças. É importante olhar a agenda e manter um contato direto com a coordenação e professores da escola. 


Para finalizar, a especialista lembra que pais e responsáveis são parte fundamental no processo de educação das crianças e precisam fazer parte do seu dia a dia na escola. “Nós como pais e responsáveis, devemos fazer parte da vida escolar do pequenos. É uma fase importante, que requer nosso cuidado, principalmente se a criança estiver indo para uma escola nova, um ambiente novo. Elas precisam se sentir seguras e amparadas nesse processo tão importante”, completa Ana Regina.




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