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terça-feira, 24 de abril de 2018

AS MOTIVAÇÕES DE GLEISI HOFFMANN




       A fidelidade é uma virtude e as virtudes são ingredientes escassos na conduta política brasileira. Por isso, o comportamento da senadora paranaense tem dado causa a diversas interpretações. Seria ela tão fiel ao projeto político do PT quanto se deduz de suas exortações? Estaria realmente fascinada pela causa e convencida - no nível do delírio - de coisas pouco razoáveis como a "inocência" de Lula, a "perseguição" promovida pelo judiciário brasileiro ao seu partido, e a existência de um "golpe" da direita, ainda em curso, envolvendo todo o aparelho institucional brasileiro?   

Nada disso faz sentido. Perdeu o juízo? Não. A senadora é articulada em suas manifestações e está agindo racionalmente, com vistas à preservação de seu mandato e aos seus problemas com a ação penal que contra ela corre no STF.

       Impulsionado pela Lava Jato, o Paraná, onde precisa buscar votos, se tornou reduto antipetista. Conservar a cadeira no Senado virou tarefa complicada pelo acúmulo de circunstâncias adversas, a saber: redução dos meios, descrédito da legenda, e militância agindo pelo avesso de seus objetivos. Nos próximos meses, Gleisi será a mais aguerrida presidente que o PT já teve. Fará Tarso Genro, José Genoíno e Rui Falcão parecerem refinados e moderados conservadores. 

       Por outro lado, no último dia 19 de dezembro, seus advogados apresentaram as razões finais de defesa no processo que contra ela corre sob acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em 2016, essa ação foi admitida na Segunda Turma do STF e é, neste momento, o segundo processo na fila, entrando em pauta logo após o julgamento do deputado Nelson Meurer (PP). Correndo ano eleitoral, faz muito sentido, então, que a senadora construa um cenário de "perseguição política" incidindo sobre o partido que preside e convoque quantos lhe possam dar ouvidos a se oporem, nas urnas, ao "golpe" que cuida de apresentar como caixa de Pandora, fonte de todos os males do país. Afinal, ela será julgada por aquela Turma em que o relator Facchin se vê às voltas com Lewandowski, Toffoli, Gilmar e Celso de Mello. Decisão favorável será "vitória da justiça" e decisão desfavorável confirmará o discurso da "perseguição".

       Pura estratégia, pura ação política, pura práxis cumprida com frieza, fazendo com que a narrativa e a eloquência sejam construções da razão aplicada a um fim político.



Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Placa bacteriana agrava doença renal em cães e gatos



Higiene bucal é algo indispensável para a saúde humana e, com nossos amigos de quatro patas, não é diferente. No entanto, apesar de ser imprescindível, a minoria dos tutores se atenta para o problema. A falta de escovação, além da sensação de sujeira e do mau hálito, podem causar doença periodontal.

A doença periodontal é uma das condições orais mais comuns em cães e gatos, afetando mais de 85% dos animais com mais de cinco anos de idade. O desenvolvimento dessa doença ocorre pelo acúmulo de placa bacteriana e tem relação direta com o tipo de alimentação e ausência de escovação bucal dos animais.

Além de comprometer a dentição e os tecidos de sustentação, o problema pode levar ainda ao surgimento de doenças sistêmicas, como a hepatite, inflamação de articulações, doenças cardíacas e renais. As bactérias presentes na boca causam uma inflamação da gengiva que pode sangrar durante a mastigação ou mesmo durante as brincadeiras. O sangramento facilita a penetração das bactérias na corrente sanguínea e, essas podem acumular em outros órgãos.

No caso dos rins, especificamente, a boca com presença de cálculos dentários, independente se está no início ou em um estágio mais grave, pode levar ao desenvolvimento da doença renal crônica, uma condição difícil de ser diagnosticada que acaba sendo percebida em estágios avançados, quando o cão ou gato passa a apresentar insuficiência renal.

A placa bacteriana dos animais é igualzinha à do ser humano, se desenvolve em 24h. Mas, apesar dos problemas serem os mesmos, a pasta dental utilizada por nós, humanos, são tóxicas para os animais. Nesse sentido, é indispensável procurar um creme dental desenvolvido especialmente para os pets.

Felizmente, hoje já é possível encontrar produtos de ótima qualidade, como o Dental Care, um gel dental desenvolvido para higienização bucal de cães e gatos. O gel evita a formação de placa bacteriana, previne o mau hálito, a gengivites e também os tártaros, além de ajudar no clareamento dos dentes. Com cuidados especiais, você garante a saúde do seu melhor amigo por muito mais tempo.





Cibele Erreiras Ruiz - médica veterinária, especializada em nefrologia/urologia na Clínica Veterinária Bele Bichos e é consultora do Grupo Ipet.


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