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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Seu filho respira mal? Pode ser culpa das adenoides




Especialista do Hospital CEMA alerta para os perigos que a adenoidite traz para a formação física e o desenvolvimento da criança


 
Pergunte a qualquer mãe: não há alegria maior do que ver seu filho crescer feliz e saudável. Porém, há um tipo de inflamação, muito comum na infância, que pode prejudicar todo o desenvolvimento infantil: a adenoidite, popularmente chamada de “carne esponjosa”.

Adenoides são duas pequenas glândulas localizadas na junção do final da cavidade nasal com o início da faringe, ponto mais posterior da garganta, conhecido como nasofaringe. Sua função é a defesa e produção de anticorpos. É comum que problemas nas adenoides estejam relacionados a problemas nas amígdalas, pois ambos os órgãos fazem parte de um aglomerado de tecido de defesa do corpo, chamado anel de Waldeyer.

O otorrinolaringologista Alfredo Lara, do Hospital CEMA, explica que, quando as adenoides crescem em excesso, podem interromper a respiração nasal e forçar a criança a puxar o ar apenas pela boca. “Geralmente, entre os 2 e 8 anos, se as adenoides são muito grandes, podem causar de mau hálito a mau desempenho na escola”, indica o médico.

Há vários sinais durante a infância que indicam a necessidade de uma visita ao otorrinolaringologista. Os pais devem ficar atentos para deformidades nos dentes, sinusites e otites recorrentes, mau hálito, roncos noturnos, apneia do sono, sorriso gengival, pouco queixo, voz anavalhada e grossa e respiração exclusivamente bucal. Muitas vezes, o diagnóstico exige um trabalho em equipe, entre otorrino e dentista.

“Para que a face e arcada dentária possam se desenvolver corretamente na infância, a respiração deve ser nasal, já que o fluxo aéreo ‘empurra’ o assoalho nasal para baixo e para os lados, expandindo a face e a arcada dentária. Dessa forma, cria-se o espaço correto para a erupção dental e para que a língua fique alojada no céu da boca em repouso, contribuindo para o velamento dos lábios. A boca fechada, por sua vez, promove o correto desenvolvimento da mandíbula e dos dentes inferiores. Qualquer obstrução à entrada de ar no nariz durante essa fase impede esse processo”, esclarece o especialista do CEMA.

O tratamento para complicações nas adenoides, também conhecidas como adenoidites, é definido pelo médico caso a caso. Quadros mais simples podem ser resolvidos com medicamentos, antialérgicos, corticosteroides orais e nasais e vacinas, enquanto casos mais graves precisam de cirurgia, para garantir a continuidade do bom desenvolvimento da criança.

A adenoidite geralmente é autolimitada, ou seja, é curada pelo próprio organismo sem obrigatoriamente precisar de medicamentos. O ciclo da doença é de 7 a 15 dias, com sintomas específicos como catarro espesso e fétido, mal-estar, tosse, mau hálito e possibilidade de febre. Apesar de não ser uma infecção agressiva, ao sinal destes sintomas, a recomendação é visitar o otorrinolaringologista imediatamente, para investigar se é um episódio isolado ou se há um problema mais grave por trás da adenoidite.

O Dr. Alfredo Lara também enfatiza a importância da prevenção, por meio de consultas periódicas ao pediatra, dentista e otorrinolaringologista. “Até os seis anos de idade, o acompanhamento regular com exames e consultas de rotina com profissionais da saúde é fundamental, pois é a fase em que a face e a arcada dentária estão sendo moldadas pelo organismo da criança. Em muitos casos, também significa tratamentos mais simples e menos invasivos para o paciente”.




Saúde autoriza R$ 11,9 mi para eliminação de malária




O recurso será destinado aos estados da Amazônia brasileira e será usado na compra de veículos, barcos, microscópios e computadores 


O Ministério da Saúde está investindo R$ 11,9 milhões para intensificação das ações de combate e controle de malária falciparum em nove estados localizados na região Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área que concentra mais de 99% dos casos de malária registrados no Brasil. Portaria que autoriza esse repasse foi assinada recentemente pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Os recursos, repassados em parcela única do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde desses estados e de cinco municípios de Mato Grosso, serão destinados à operacionalização de ações de eliminação da doença nesses estados, com ênfase na malária por Plasmodium falciparum, permitindo reforço nos transportes, ações de controle vetorial, diagnóstico, infraestrutura e material de informática. As secretarias estaduais de Saúde serão responsáveis pela aquisição de insumos e equipamentos como veículos, barcos, microscópios e computadores para posterior distribuição aos seus respectivos municípios.

Buscando atingir os Objetivos do Milênio (reduzir 75% a incidência da malária entre 2000 e 2015), o Brasil avançou muito no controle da doença. O número de casos notificados caiu de 615.246 em 2000 para 143.162 em 2015, uma redução de 77%, sendo o menor número dos últimos 36 anos. Na mesma tendência, é observada queda de 86% no número de óbitos, reduzindo de 243, em 2000, para 34 em 2015. “O Ministério da Saúde não tem medido esforços para controlar e prevenir a doença no país.  As ações, em conjunto com estados e municípios, têm demonstrado resultados positivos a cada ano”, destacou o ministro Ricardo Barros.

A meta lançada pelo Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária é de alcançar, no ano de 2019, no máximo 100 mil casos autóctones da doença e 10 mil registros de malária por Plasmodium falciparum. Para 2016, a meta estabelecida é de não ultrapassar os 19 mil casos autóctones de malária falciparum.

Para isso, o Ministério da Saúde vem trabalhando no controle e na prevenção da malária, definindo estratégias e pactuando metas, mantendo o suprimento de antimaláricos e inseticidas, investindo em infraestrutura, aperfeiçoando as ferramentas de diagnóstico. Como parte dessas ações tem financiado pesquisas voltadas para o monitoramento da eficácia dos tratamentos, da resistência dos mosquitos transmissores da doença, das avaliações do programa, da contabilidade de gastos dos programas, além de pesquisas voltadas para identificar estratégias inovadoras para alcançarmos os objetivos propostos.


Recursos para o combate e controle da malária na região amazônica

UF
GESTÃO
VALOR (R$)
AC
Secr. Estadual de Saúde do Acre
2.661.080,00
AM
Secr. Estadual de Saúde do Amazonas
2.841.000,00
AP
Secr. Estadual de Saúde do Amapá
1.475.485,00
MA
Secr. Estadual de Saúde do Maranhão
883.000,00
PA
Secr. Estadual de Saúde do Pará
1.831.000,00
RO
Secr. Estadual de Saúde de Rondônia
1.007.000,00
RR
Secr. Estadual de Saúde de Roraima
678.485,00
TO
Secr. Estadual de Saúde de Tocantins
188.750,00
MT
Secr. Municipal de Saúde de Aripuanã
20.000,00
MT
Secr. Municipal de Saúde de Colniza
192.750,00
MT
Secr. Municipal de Saúde de Juína
15.000,00
MT
Secr. Municipal de Saúde de Nova Bandeirantes
183.750,00
MT
Secr. Municipal de Saúde de Rondolândia
20.000,00
TOTAL
11.997.300,00




 Ana Cláudia Amorim
Agência Saúde



Educação financeira: 17 objetivos para 2017




Normalmente, as pessoas aproveitam o final do ano para realizar um balanço do que aconteceu durante o período. A partir daí, elaboram uma lista com aquilo que gostariam de fazer diferente no próximo ano. Pensando em ajudar aqueles que querem se organizar para melhorar a sua vida financeira, elaborei uma lista com 17 objetivos para serem alcançados ao longo do ano de 2017.

1º) Elaborar o orçamento familiar com pelo menos 3 meses de antecedência. Assim será possível evitar assumir compromissos além da capacidade financeira.

2º) Analisar, todos os meses, a evolução das despesas e ficar mais atento àquelas que ficaram além do planejado. Além disso, é importante sempre buscar alternativas para diminuir as despesas.

3º) Criar uma reserva financeira. Ela é fundamental para evitar desequilíbrios financeiros em situações imprevisíveis.

4º) Ter uma relação saudável com o cartão de crédito. Bem usado, ele pode ser uma ferramenta importante no controle financeiro.

5º) Planejar e realizar uma viagem. O destino é o menos importante. O mais importante é descobrir que com planejamento é possível conhecer novos destinos e ampliar os horizontes.

6º) Definir objetivos pessoais e familiares para o curto (até um ano), médio (um a cinco anos) e longo prazos (além de cinco anos).

7º) Ler bons livros e assistir bons filmes. A leitura e o cinema são uma importante fonte de inspiração para nossa vida.

8º) Reservar um tempo para estar junto da família e amigos.

9º) Evitar o excesso de consumo. Isso ajudará a manter a sustentabilidade de suas finanças, mas também terá um impacto muito positivo em nosso planeta.

10º) Compartilhar com a família os assuntos financeiros. É importante buscar o engajamento de todos.

11º) Ficar longe de dívidas que possam comprometer o orçamento.

12º) Economizar uma parte dos ganhos mensais para utilizar somente no futuro.

13º) Doar um pouco do tempo e atenção para alguém que precise.

14º) Destinar o 13º salário para a realização de algum sonho e não usar para cobrir os "buracos" gerados pelo desequilíbrio financeiro.

15º) Buscar aumentar a rentabilidade dos investimentos. Quanto maior a rentabilidade, mais rápido será a realização do objetivo ou mais objetivos poderão ser realizados.

16º) Celebrar cada conquista alcançada ao longo do ano.

17º) Buscar informações, periodicamente, que possam contribuir para melhorar a gestão das finanças.  

Planeje bons hábitos para 2017. Invista em sua educação financeira.





Carlos Eduardo Costa - Consultor do site de Educação Financeira do Mercantil do Brasil – www.mercantildobrasil.com.br/educacaofinanceira





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