Especialista do Hospital CEMA alerta para os perigos que a adenoidite traz para a formação física e o desenvolvimento da criança
Pergunte
a qualquer mãe: não há alegria maior do que ver seu filho crescer feliz e
saudável. Porém, há um tipo de inflamação, muito comum na infância, que pode
prejudicar todo o desenvolvimento infantil: a adenoidite, popularmente chamada
de “carne esponjosa”.
Adenoides são duas pequenas glândulas localizadas na junção do final da cavidade nasal com o início da faringe, ponto mais posterior da garganta, conhecido como nasofaringe. Sua função é a defesa e produção de anticorpos. É comum que problemas nas adenoides estejam relacionados a problemas nas amígdalas, pois ambos os órgãos fazem parte de um aglomerado de tecido de defesa do corpo, chamado anel de Waldeyer.
O otorrinolaringologista Alfredo Lara, do Hospital CEMA, explica que, quando as adenoides crescem em excesso, podem interromper a respiração nasal e forçar a criança a puxar o ar apenas pela boca. “Geralmente, entre os 2 e 8 anos, se as adenoides são muito grandes, podem causar de mau hálito a mau desempenho na escola”, indica o médico.
Há vários sinais durante a infância que indicam a necessidade de uma visita ao otorrinolaringologista. Os pais devem ficar atentos para deformidades nos dentes, sinusites e otites recorrentes, mau hálito, roncos noturnos, apneia do sono, sorriso gengival, pouco queixo, voz anavalhada e grossa e respiração exclusivamente bucal. Muitas vezes, o diagnóstico exige um trabalho em equipe, entre otorrino e dentista.
“Para que a face e arcada dentária possam se desenvolver corretamente na infância, a respiração deve ser nasal, já que o fluxo aéreo ‘empurra’ o assoalho nasal para baixo e para os lados, expandindo a face e a arcada dentária. Dessa forma, cria-se o espaço correto para a erupção dental e para que a língua fique alojada no céu da boca em repouso, contribuindo para o velamento dos lábios. A boca fechada, por sua vez, promove o correto desenvolvimento da mandíbula e dos dentes inferiores. Qualquer obstrução à entrada de ar no nariz durante essa fase impede esse processo”, esclarece o especialista do CEMA.
O tratamento para complicações nas adenoides, também conhecidas como adenoidites, é definido pelo médico caso a caso. Quadros mais simples podem ser resolvidos com medicamentos, antialérgicos, corticosteroides orais e nasais e vacinas, enquanto casos mais graves precisam de cirurgia, para garantir a continuidade do bom desenvolvimento da criança.
A adenoidite geralmente é autolimitada, ou seja, é curada pelo próprio organismo sem obrigatoriamente precisar de medicamentos. O ciclo da doença é de 7 a 15 dias, com sintomas específicos como catarro espesso e fétido, mal-estar, tosse, mau hálito e possibilidade de febre. Apesar de não ser uma infecção agressiva, ao sinal destes sintomas, a recomendação é visitar o otorrinolaringologista imediatamente, para investigar se é um episódio isolado ou se há um problema mais grave por trás da adenoidite.
O Dr. Alfredo Lara também enfatiza a importância da prevenção, por meio de consultas periódicas ao pediatra, dentista e otorrinolaringologista. “Até os seis anos de idade, o acompanhamento regular com exames e consultas de rotina com profissionais da saúde é fundamental, pois é a fase em que a face e a arcada dentária estão sendo moldadas pelo organismo da criança. Em muitos casos, também significa tratamentos mais simples e menos invasivos para o paciente”.
Adenoides são duas pequenas glândulas localizadas na junção do final da cavidade nasal com o início da faringe, ponto mais posterior da garganta, conhecido como nasofaringe. Sua função é a defesa e produção de anticorpos. É comum que problemas nas adenoides estejam relacionados a problemas nas amígdalas, pois ambos os órgãos fazem parte de um aglomerado de tecido de defesa do corpo, chamado anel de Waldeyer.
O otorrinolaringologista Alfredo Lara, do Hospital CEMA, explica que, quando as adenoides crescem em excesso, podem interromper a respiração nasal e forçar a criança a puxar o ar apenas pela boca. “Geralmente, entre os 2 e 8 anos, se as adenoides são muito grandes, podem causar de mau hálito a mau desempenho na escola”, indica o médico.
Há vários sinais durante a infância que indicam a necessidade de uma visita ao otorrinolaringologista. Os pais devem ficar atentos para deformidades nos dentes, sinusites e otites recorrentes, mau hálito, roncos noturnos, apneia do sono, sorriso gengival, pouco queixo, voz anavalhada e grossa e respiração exclusivamente bucal. Muitas vezes, o diagnóstico exige um trabalho em equipe, entre otorrino e dentista.
“Para que a face e arcada dentária possam se desenvolver corretamente na infância, a respiração deve ser nasal, já que o fluxo aéreo ‘empurra’ o assoalho nasal para baixo e para os lados, expandindo a face e a arcada dentária. Dessa forma, cria-se o espaço correto para a erupção dental e para que a língua fique alojada no céu da boca em repouso, contribuindo para o velamento dos lábios. A boca fechada, por sua vez, promove o correto desenvolvimento da mandíbula e dos dentes inferiores. Qualquer obstrução à entrada de ar no nariz durante essa fase impede esse processo”, esclarece o especialista do CEMA.
O tratamento para complicações nas adenoides, também conhecidas como adenoidites, é definido pelo médico caso a caso. Quadros mais simples podem ser resolvidos com medicamentos, antialérgicos, corticosteroides orais e nasais e vacinas, enquanto casos mais graves precisam de cirurgia, para garantir a continuidade do bom desenvolvimento da criança.
A adenoidite geralmente é autolimitada, ou seja, é curada pelo próprio organismo sem obrigatoriamente precisar de medicamentos. O ciclo da doença é de 7 a 15 dias, com sintomas específicos como catarro espesso e fétido, mal-estar, tosse, mau hálito e possibilidade de febre. Apesar de não ser uma infecção agressiva, ao sinal destes sintomas, a recomendação é visitar o otorrinolaringologista imediatamente, para investigar se é um episódio isolado ou se há um problema mais grave por trás da adenoidite.
O Dr. Alfredo Lara também enfatiza a importância da prevenção, por meio de consultas periódicas ao pediatra, dentista e otorrinolaringologista. “Até os seis anos de idade, o acompanhamento regular com exames e consultas de rotina com profissionais da saúde é fundamental, pois é a fase em que a face e a arcada dentária estão sendo moldadas pelo organismo da criança. Em muitos casos, também significa tratamentos mais simples e menos invasivos para o paciente”.