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quarta-feira, 26 de maio de 2021

Junho é o mês da Conscientização sobre Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ)

 Ortopedista pediátrico chama a atenção para o diagnóstico precoce e destaca a necessidade de aprimoramento da triagem neonatal

 

Uma das principais preocupações dos especialistas é ter a certeza de que o recém-nascido não tem Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) - amplo espectro de alterações que atingem o quadril em crescimento, desde anomalia na formação até a luxação da articulação, como explica o ortopedista pediátrico David Nordon. “O quadril tem a forma de uma bola e soquete, com curva na qual se encaixa o fêmur. Nesta doença, a curva se torna uma rampa, o fêmur escorrega por ela em diferentes graus. O grande problema é que os graus mais leves da condição podem passar despercebidos por muitos meses após o nascimento, o que leva a doença a se tornar cada vez mais grave.”

Ainda de acordo com o médico, que também é professor da disciplina de Saúde Pública da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Campus Sorocaba – PUC Sorocaba, a triagem instituída em maternidades (“teste do quadrilzinho”) é insuficiente para o diagnóstico. “O exame não é 100% confiável. Estas displasias que passam despercebidas na vida adulta, podem se tornar um desgaste articular 30 ou 40 anos antes do que seria esperado para um adulto. Portanto, é pelo ultrassom a maior possibilidade de diagnóstico preciso. Com a mudança na triagem neonatal, é possível perceber grande diferença na quantidade de diagnósticos. Estima-se que a prevalência seja de aproximadamente 1% de diagnósticos com exame físico e 5% com ultrassom”, comenta Nordon

No Brasil, de acordo com estudos publicados, a incidência de displasia está entre 0,2% e 1,7%, envolvendo quadril luxado e subluxado (instável). O médico afirma que o quadro seria diferente se a prática do ultrassom fosse considerada. “O ultrassom é um exame barato e muito acessível como método de triagem para todos os bebês”, diz. 

Ainda, de acordo com o médico, as causas da DDQ não são totalmente conhecidas, mas já é sabido pelos especialistas que há relação com a genética, apontando o histórico familiar como um fator de risco importante. A condição também é mais comum em meninas, que somam aproximadamente 80% dos casos. Bebê em apresentação pélvica (sentado na barriga) e a presença de pouco líquido no útero durante a gestação são outros fatores extremamente relevantes. “O hábito que alguns povos têm de enrolar os seus recém-nascidos como um “charuto”, a utilização de andadores e alguns modelos de carregadores podem contribuir para o aparecimento da DDQ em pacientes nascidos com quadris normais. Todo cuidado é pouco”, alerta Nordon. 

Como tratamento, o médico explica que, na infância, o suspensório de Pavlik pode ser usado até os seis meses de idade e apresenta excelentes resultados. “Casos em que esse método não funciona, ou em crianças mais velhas que seis meses de idade, existe a necessidade de se realizar cirurgia, que pode ser muito longa e complicada. Por isso, o melhor é diagnosticar precocemente e iniciar tratamento o quanto antes”, finaliza Nordon.

 


David Nordon - médico ortopedista pediátrico pelo HC FMUSP - professor da disciplina de Saúde Pública da PUC-SP (Campus Sorocaba) e de Ortopedia do Estratégia MED (curso preparatório on-line para provas de Residência Médica), preceptor de Ortopedia Pediátrica do Hospital do Pari e pesquisador do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas (HCFMUSP). Apresenta semanalmente o quadro de Saúde "O Doutor e Você", da Rádio Ação Brasil.


Uma nova pandemia pode vir aí, alertam cientistas

Cientistas chineses que descobriram a Covid-19 alertam para o risco de uma nova pandemia, desta vez, de gripe aviária. O PhD, Neurocientista e biólogo Fabiano de Abreu mostra como, apesar do crescimento destes casos em aves, ainda não se pode tirar o foco da luta contra a Covid-19.

 

Em 2019, dois cientistas chineses, George Fu Gao e Weifeng Shi, identificaram o vírus que transformou o mundo desde então e recebeu o nome de Covid-19. Agora, em matéria publicada pela revista “Science”, eles alertam a população global para o risco de uma outra pandemia. 

Se o momento atual teve início na contaminação por morcegos, a ciência ainda precisa desvendar tal mistério. Mas o fato é que agora os olhos do mundo devem se voltar para as aves, em especial pelo potencial da gripe que leva o nome de H5N8.

 

Tal enfermidade não é uma novidade no meio científico. Afinal, este patógeno circula na Europa desde 2014, e desde então milhões de aves já foram contaminadas com ele, segundo o Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC).

 

Porém, agora o sinal de alerta se acende a partir do momento que o vírus atinge os humanos pela primeira vez. Conforme explica o PhD, neurocientista e biólogo Fabiano de Abreu Rodrigues, “o H5N8 é um subtipo do vírus influenza A, também chamado de gripe aviária e é altamente letal para aves selvagens e aves domésticas. Ele ainda não está associado a humanos; no entanto, foi descoberto este ano que sete pessoas na Rússia estavam infectadas”. No dia 20 de fevereiro deste ano, o governo daquele país confirmou que estas pessoas foram infectadas numa gigantesca quinta com 900 mil galinhas, na região de Astrakhan, no sul do país. Nenhum deles apresentou sintomas.

 

Pouco tempo depois, o Ministério da Agricultura da Espanha registrou surtos deste vírus em aves selvagens. Em comunicado, a entidade informou que “a detecção deste caso não implica risco para a saúde pública, pois estudos genéticos mostram que se trata de um vírus aviário sem afinidade específica para humanos”.

 

Por outro lado, segundo a revista Science, os cientistas chineses estão bem preocupados. “A disseminação mundial do vírus da gripe aviária H5N8 é um problema de saúde pública”, alertam na revista Science. Se o mundo vive atualmente uma pandemia global por conta da Covid-19, será que a sociedade está preparada para mais uma crise sanitária de grandes proporções? Para Fabiano de Abreu, "não podemos ter mais um pânico nem abafar responsabilidades em relação ao que temos agora, que é o Covid-19. Obviamente a gripe H5N8 preocuparia mais que o Covid-19, até porque a nossa proximidade tanto cultural como de vivência cotidiana é muito maior. As aves estão em todo lado, as criamos em casa, estão nas nossas hortas e quintais”.

 

Segundo os especialistas, a H5N8 já causou o abate de mais de 20 milhões de aves na Coreia do Sul e no Japão, alertam Fu Gao e Shi. “É imperativo que a disseminação global e o risco potencial do vírus da gripe aviária não sejam ignorados”, alertam. 

Ainda assim, Abreu acredita que o momento atual é que “algo que tem que ser observado. Mas ainda é cedo para essa gripe colocar em risco a saúde pública. A China precisa se preocupar mais com a cultura local que favorece ao aparecimento de novos patógenos e em ajudar no combate à Covid-19”, completa o neurocientista.


SBOT lança vídeo com orientações sobre artrose e atividade física

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia divulga recomendações em mais um vídeo do Dr. SBOT sobre a série Retomada Segura 


Artrose é o mesmo que osteoartrite, osteoartrose ou doença articular degenerativa e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), acomete 80% da população mundial com mais de 65 anos, e apenas no Brasil afeta 15 milhões de pessoas, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde. De acordo com as Nações Unidas, em 2050 pessoas com mais de 60 anos representarão mais de 20% da população mundial. Desses 20%, a estimativa é que 15% terão a doença. 

Jean Klay, presidente da Comissão de Campanhas Públicas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia explica que a artrose é o desgaste das articulações, o que é natural. “Provavelmente um dia todos nós teremos, uns mais cedo, outros mais tarde ou em estágios diferentes. Faz parte do envelhecimento biológico, o problema está quando esse desgaste é acompanhado de sintomas, principalmente a dor”, afirma. 

A artrose pode ocorrer em qualquer articulação, mas os quadris, os joelhos e as mãos são as regiões mais acometidas. O diagnóstico é um dos mais realizados pelos ortopedistas. “A avaliação envolve a história do paciente, o que chamamos de anamnese, o exame físico e a radiografia, assim, já é o suficiente para fechar o diagnóstico de artrose”, acrescenta Jean Klay. 


Cuidados ao praticar atividade física 

Para estimular a retomada segura na prática de exercícios físicos em pacientes com artrose, a SBOT acaba de lançar o vídeo “Artrose e atividade física sem dor”. Diversas organizações e pesquisadores especializados e artigos científicos mostram recomendações de aeróbicos, exercícios de força e flexibilidade, como terapia para artrose. 

Para o presidente da Comissão, é muito importante que se observe alguns cuidados para realizar exercícios quando se tem artrose. “A atividade é muito importante para esse paciente, mas ela deve ser voltada para a movimentação e para o ganho de força muscular. Devem ser evitados exercícios de impacto, pois podem aumentar a sintomatologia”, acrescenta o médico ortopedista.  

A obesidade, diabetes e problemas cardíacos são fatores que podem piorar a artrose e a prática do exercício físico pode ajudar a controlar essas doenças e colaborar com as dores resultantes da artrose. 

Em conclusão, a atividade física colabora para fortalecer o músculo, estabilizar a articulação e melhorar o equilíbrio. Por isso, é recomendado atividades de baixo impacto e que trabalham a flexibilidade ou alongamento como natação, caminhada, ciclismo, pilates, ioga, entre outras. 


Campanha Retomada Segura 

O personagem Dr. SBOT foi criado para promover recomendações de maneira didática e objetiva. Esta nova série de curta metragem que foi elaborada pela SBOT em parceria com o Laboratório Cristália inclui quatro vídeos: Pedal sem dor, Cuidados com a Coluna, Corrida sem dor e Artrose. 

A campanha tem o principal objetivo de levar informação à população geral e de alguma forma protegê-la de incidentes. “É um momento novo e a SBOT procura cumprir o seu papel de orientar a todos”, conclui Klay.

Acompanhe os canais de comunicação da SBOT (Facebook: www.facebook.com/SBOTnacional/ Youtube: www.youtube.com/user/SBOTBR e Instagram: @sbotnacional) e os canais do Cristália (Facebook: @LaboratorioCristalia / Instagram: @laboratoriocristalia) para ver esses e os outros curtas-metragens sobre a campanha “Retomada Segura”.


                        https://www.youtube.com/watch?v=zPloOp8z3fY


Nutricionista alerta que quase metade da população brasileira está acima do peso

A Obesidade é uma doença crônica caracterizada principalmente pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, que tem aumentado em números alarmantes, sobretudo no período de pandemia. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico apontou que  quase 20 % dos adultos brasileiros estão obesos. 

Mostra também a pesquisa do IBGE denominada PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) realizada em conjunto com o Ministério da Saúde em 2019, que 96 milhões de pessoas, ou, mais especificamente, 60,3% da população adulta do Brasil, apresentam IMC (Índice de Massa Corporal)  maior que 25 kg/m², sendo classificadas com excesso de peso.  As maiores prevalências encontram-se entre o sexo feminino: 62,6% das mulheres estão com sobrepeso, e 57,5% para os homens. Já em âmbito global, segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que o excesso de peso e a obesidade afetam um terço da população mundial.   

iStock
A especialista em adequação nutricional e comportamental, Dra. Luanna Caramalac Munaro, explica que a pandemia tem sido prejudicial à saúde das pessoas. “Conciliar a quarentena em família com o home office desencadeou doenças emocionais que afetam o modo comportamental de como as pessoas se alimentam. O importante é ficar mais atento nessa condição de isolamento social, já que o menor índice de atividades físicas e maior estresse faz com que as pessoas tenham mais propensão à compulsão alimentar, caracterizada por comer de forma descontrolada, em curto espaço de tempo, mesmo sem fome.

Destaca também a nutricionista que o consumo de alimentos ultraprocessados que possuem muitos ingredientes adicionados como açúcar, sal, gordura, e cores ou conservantes artificiais cresceu consideravelmente devido o maior prazo de validade, além de serem mais fáceis de estocar. “O ideal nesta época é ter uma alimentação saudável,  cuidar do corpo e da mente para manter o peso mesmo estando dentro de casa.

E finaliza considerando que “é necessário tratar a saúde como um todo. A comida está relacionada com as relações afetivas e todas as pessoas devem cuidar da saúde nutricional e mental. O  reflexo das tensões, ansiedade, e estresse com o confinamento são características  dos tempos atuais. Buscar apoio de profissionais para avaliação nutricional que irão ajudar encontrar o equilíbrio é essencial. Assim como aumentar o hábito de atividades físicas para reduzir o comportamento sedentário”.

 


Dra. Luanna Caramalac Munaro – CRN - 3 49383 – Nutricionista, atua na área da saúde integrativa com o foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas não transmissíveis, como: doenças autoimunes, depressão, infertilidade, câncer, diabetes, HAS, compulsão alimentar e emagrecimento.  Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional- VP, em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase, Pós- graduanda em Nutrição Comportamental- IPGS, formação em modulação intestinal.

Inverno contribui para o amento das dores no quadril

Especialista afirma que é preciso continuar fazendo exercícios físicos mesmo em períodos de baixa temperatura

 

No próximo dia 21 de junho, inicia-se o inverno 2021. A estação mais gelada do ano traz belas paisagens, principalmente no sul do Brasil, uma gastronomia apetitosa e roupas mais quentes para ajudar quem precisa sair de casa a aguentar os ventos e o clima de uma maneira mais aquecida. Mas, além disso, o inverno é marcado por diversos problemas de saúde que exigem muitos cuidados da população, entre eles o aumento no número de casos de problemas nos quadris.

De acordo com o médico Júlio Rigol, membro da Sociedade Brasileira do Quadril, a estação tende a aumentar as queixas dos pacientes. ‘‘Quem tem artrose do quadril, por exemplo, normalmente relata piora das dores em dias frios devido à diminuição do fluxo sanguíneo pela constrição vascular e aumento da sensibilidade nas terminações nervosas da articulação’’, diz Rigol.

Segundo o especialista, um dos motivos para o aumento de dores é a falta de exercícios físicos. ‘‘No inverno, as pessoas tendem a ficar mais encolhidas e mais em casa, causando um desconforto muscular devido ao pouco uso do membro acometido em dias de baixas temperaturas’’, afirma o médico. “Por isso, mesmo no frio, é preciso continuar fazendo exercícios e, antes disso, aquecer bem o corpo com alongamentos”, complementa.

Outra dúvida de dezenas de pacientes é o local da dor: como saber se o que está doendo é o músculo ou o osso do quadril? Para o doutor Júlio Rigol há uma diferença bem definida. ‘‘A dor articular no quadril pode ser percebida porque está relacionada ao movimento, ou seja, quando a pessoa vai caminhar, acaba sentindo uma dor de ‘queimação’ na virilha, que pode ou não irradiar para a coxa e joelho e, às vezes, para a perna’’, destaca o médico. ‘‘Já quando é no músculo, a dor fica geralmente restrita ao músculo acometido, piorando à palpação do mesmo, podendo apresentar rigidez muscular’’, afirma.


Tratamento

Para auxiliar na melhora das dores durante o inverno, é preciso não abandonar os exercícios, mas, caso elas persistam, é preciso procurar um médico especializado para ter um tratamento adequado. ‘‘A fisioterapia faz parte do tratamento de patologias degenerativas do quadril e é preciso que um especialista faça o acompanhamento da melhora do paciente’’, finaliza Rigol.

 


Sociedade Brasileira do Quadril

www.sbquadril.org.br


Vitamina D é aliada de uma boa gestação, segundo especialista

Pró-hormônio atua na diminuição de possíveis complicações como abortos espontâneos e pressão alta

 

Na atual visão da medicina, o período gestacional começa na preconcepção e termina no final da lactação. Durante a gravidez há diversos fatores que contribuem positivamente no processo de transformação física da gestante. Entre eles, estão os níveis adequados de vitaminas e minerais. Estudos recentes1 reforçam a importância desse equilíbrio, com o intuito de evitar complicações e garantir a segurança do bebê e da mãe.

Uma das vitaminas essenciais para o funcionamento pleno do corpo humano, a vitamina D é conhecida por manter a saúde dos ossos e força muscular, além de ser responsável pelo controle do cálcio e fósforo no organismo. Sua deficiência pode aumentar o risco de infecções respiratórias, problemas cardíacos, osteoporose, doenças autoimunes e muitos outros problemas. Na gravidez, publicações mostram relação da deficiência com aborto de repetição, pré-eclâmpsia, recém-nascido com baixo peso ao nascer ou prematuridade e diabetes gestacional. 4-7

"A hipovitaminose D é um problema de saúde mundial e atinge mais de 1 bilhão de pessoas. Gestantes e lactantes estão no grupo de risco e devem manter níveis de 25(OH)D entre 30-60 ng/ml. Pesquisa mostrou que no mundo 54% das gestantes e 75% dos recém-nascidos apresentam concentrações abaixo de 20ng/ml.³ Segundo a revisão Cochrane (2019), a suplementação de vitamina D pode melhorar a evolução da gestação e reduzir riscos de complicações8. No caso do aborto de repetição a modulação precoce da resposta imunológica importante para ampliar a tolerância ao feto, que tem identidade genética própria, diferente da mãe. Além disso, é importante lembrar que a placenta tem receptor e capacidade de ativação da vitamina D9", explica Dr. Odair Albano, médico ginecologista, ex-secretário de saúde Campinas SP e consultor de saúde.

Por esse motivo, é bastante comum que médicos aconselhem às gestantes uma ingestão maior e completa de vitaminas, muitas vezes prescrevendo a suplementação vitamínica D para uma gestação tranquila. "Como neste período a mulher precisa de maiores níveis da vitamina no corpo, apenas a exposição solar não costuma ser o suficiente para repor as necessidades diárias. Além disso, nestes casos, encontramos na suplementação oral uma saída simples e muito eficaz.

Diante da alta prevalência de hipovitaminose D na população mundial, agravada pela pandemia covid-19, com isolamento social e baixa exposição solar deve-se recomendar para as pessoas dos grupos de risco, como gestantes, idosos e portadores de doenças crônicas a suplementação de vitamina D na dose de 1.000-2.000 UI/dia que repõe a necessidade diária, são seguras e trazem benefícios à gestação, proteção contra às infecções respiratórias como Covid-1910 e melhora da saúde em geral.", completa Dr. Albano.

De acordo com posicionamento da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), é consenso que a suplementação de vitamina D traz benefícios tanto para a gestante quanto para o recém-nascido. Sendo recomendado o uso de doses diárias de vitamina D3 durante esse período. Doses semanais não são recomendada para grávidas ¹¹.


Gravidez e sol não dão match

O médico ainda alerta que a exposição ao sol de gestantes sem protetor solar -- é a forma natural de se obter a vitamina D --, mas, pode aumentar a probabilidade do surgimento de manchas escuras na pele. Isso por que, o excesso de hormônios circulando no corpo da mulher grávida pode estimular a produção de melanina, causando o cloasma, manchas escuras que aparecem geralmente no rosto, mais conhecido como melasma.

"Caso a gestante não consiga fugir do sol, é importante ter em mãos, principalmente para o rosto, um protetor solar dermatologicamente testado, de fator mínimo 30, para uma proteção eficaz contra a radiação UVA e UVB. O sol precisa estar em harmonia com a saúde e também com beleza", alerta.

Mas se engana quem acha que apenas a radiação ultravioleta causa manchas na pele. A luz visível, aquela que nossos olhos conseguem enxergar, como a luz das lâmpadas artificiais e telas de computadores também podem causar danos difíceis de tratar. "Para se ter uma ideia, 44% da radiação proveniente do sol é luz visível. Estudos mostram que a luz visível, em algumas situações como melasma, mancha mais que a UV. Os protetores solares que possuem cor são muito recomendados e os únicos que protegem dos efeitos nocivos causas pelas luzes artificiais, pois o pigmento utilizado para dar a cor é constituído de óxidos de ferro que são capazes de refletir a luz visível, protegendo a pele. Converse com seu médico sobre as melhores opções", conclui o ginecologista.

 

 

Referências

1 Luz Maria De-Regil; Cristina Palacios; Lia K Lombardo; Juan Pablo Peña-Rosas; et al. Vitamin D supplementation for women during pregnancy; 2016.

2 Kassem Sharif; Yousra Sharif; Abdulla Watad; Yarden Yavne; Benjamin Lichtbroun; Nicola Luigi Bragazzi; Howard Amital; Yehuda Shoenfeld; et al. Vitamin D, autoimmunity and recurrent pregnancy loss: More than an association; 2018.

3-Saraf R. et al. Global summary of maternal and newborn vitamin D status - a systematic review. Matern Child Nutr.2016 Oct;12(4):647-68.

4-7Gonçalves DR et al. Am J Immunol 2018 nov; 80(5): e13022 2-Akbari S et al. Taiwan J Obstet Gynecol 2018; 57(2): 241-47 5-Hu L et al. Cell Physiol Biochem 2018; 45(1): 291-300 6-Van der Pligt P et al. Nutrients 2018; 10 (5), pii:E640 Z 7-Zhou SS et al.J. Obstet. Gynaecol. Res. Vol. 43, No. 2: 247-256, February 2017

8-Palacios C e al. Vitamin D supplementation fo women during pregnancy Cochrane database of Systematic Reviews 2019, Issue 7, Art n.CD008873 9-Holick MF. Vitamin D deficiency Engl J Med 2007; 357 (3):266-81

9.Wang C . Role of vitamin D in cardiometaboli diseases. J Diabetes Res 2013;2013:243934.

10-Sabetta JR, DePetrillo P, Cipriani RJ, Smardin J, Burns LA, et al. (2010) Serum 25-Hydroxyvitamin D and the Incidence of Acute Viral Respiratory Tract Infections in Healthy Adults. PLoS ONE 5(6): e11088. doi:10.1371.

11- Durval Ribas Filho, Carlos Alberto Nogueira de Almeida, Antônio Elias de Oliveira Filho. Posicionamento atual sobre vitamina D na prática clínica: Posicionamento da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran)https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0040-1709661 (Acesso Maio de 2021)


06 motivos para não respirar boca

Otorrino Dr. Alexandre Colombini elenca os principais motivos para você não respirar pela boca!



Respirar pela boca não é normal. Dessa forma, é tão importante identificar a causa desse problema e o tratamento a ser seguido. Você sabia que doenças como otites, amigdalites, resfriados e até a pneumonia podem ser causadas por meio das contaminações via oral? E, infelizmente, não é só isso não. 

Segundo o otorrinolaringologista Dr. Alexandre Colombini, a respiração oral pode causar a deglutição de ar, o que recebe o nome de aerofagia. O ar no estomago provoca gazes dando uma sensação de estomago cheio, arrotos e flatulência podem ser frequentes. Além de prejudicar o olfato e paladar. 

“E mesmo respirando pelo nariz e com a boca fechada durante o dia, seu nariz pode entupir somente de noite, induzindo a respiração oral. Durante à noite, acontece uma dilatação dos vasos do nariz podendo levar a um inchaço da mucosa nasal e a obstrução nasal, principalmente nos pacientes que já tem outros sintomas de rinite ou desvio de septo. E babar no travesseiro, roncar, acordar com a boca e lábios secos e com dor de garganta, mau hálito, e rouquidão pela manhã podem ser sinais de respiração oral durante o sono. Não necessariamente acontece tudo ao mesmo tempo. Fique alerta”, ressalta o especialista.


Colombi explica ainda que respirar pelo nariz evita doenças e malformações bucais desde a infância e também reduz a ansiedade, melhora rinite e asma. Veja outras vantagens:


1- O nariz realiza um verdadeiro tratamento do ar, filtrando impurezas e micro-organismos.

2- Quando o oxigênio passa pelas cavidades nasais, ele é aquecido e umidificado, chegando às condições ideais no pulmão para ocorrer a hematose (troca do oxigênio pelo gás carbônico no sangue) com maior rapidez e eficácia.

3- Há estudos científicos que comprovam que uma respiração nasal adequada faz com que a capacidade física aumente em cerca de 20%.

5- Respirar pelo nariz permite que os órgãos do corpo trabalhem perfeitamente, ajuda a controlar o estresse e a ansiedade, renova e aumenta a energia do corpo, melhora a concentração e garante uma noite de sono tranquilo.


6- Na infância, a respiração nasal evita alterações na face da criança. A respiração pela boca pode entortar os dentes e causar gengivite. Também pode ocorrer a chamada Síndrome da Respiração Bucal (SRB), que é responsável por problemas de sono, ansiedade, causando baixo desempenho escolar, sonolência diurna, além de oferecer maior possibilidade de desenvolvimento de infecções respiratórias.




Dr. Alexandre Colombini - Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF. Suas áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.

Busca por exames essenciais entre mulheres sofre queda na rede pública

Levantamento da FIDI mostra impacto da pandemia na saúde básica

Mamografia, ultrassom transvaginal e densitometria óssea estão entre principais exames que devem ser realizados pelo sexo feminino ao longo da vida

 

A manutenção constante da saúde neste momento de crise sanitária nunca foi tão importante e, para isso, a rotina de consultas e exames continua sendo fundamental. Mas apesar desta orientação da comunidade médica à população, as instituições vêm observando uma queda na procura por exames essenciais durante o isolamento social. É o que aponta levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) - gestora de serviços de diagnóstico por imagem da rede pública.

Ao longo da pandemia da Covid-19, exames como a Mamografia e Transvaginal, ambos considerados fundamentais para a saúde da mulher, tiveram uma queda brusca quando comparados ao mesmo período pré-pandêmico. Em abril de 2019, por exemplo, a FIDI realizou 17.533 mamografias e 7.437 exames transvaginais. No mesmo período, em 2020, a instituição registrou apenas 1.483 e 1.328 exames realizados nas respectivas categorias. Para o primeiro, houve uma queda de mais de 91% na procura, enquanto 82% para o segundo. Em 2021, houve um crescimento considerado ainda pequeno na realização de ambos os exames, de 7.678 e 4.306, respectivamente.

"A FIDI é maior prestadora de serviços de diagnóstico por imagem do SUS, realizando aproximadamente 5 milhões de exames por ano, mas desde o início da pandemia, viemos registrando grande queda na busca por exames essenciais, o que nos preocupa. Sabemos que o cenário da Covid-19 é delicado, porém a realização de exames como forma de prevenção deve ser encorajada", pontua Luís Tibana, Superintendente Médico da fundação. Com isso em mente, neste Dia Internacional da Luta pela Saúde da Mulher, celebrado em 28 de maio, a FIDI selecionou os principais exames com foco na saúde e bem-estar da mulher em todas as diferentes fases da vida. Confira!


Ultrassom Transvaginal

Este exame consiste na inserção de uma sonda no canal vaginal, permitindo a avaliação do útero, dos ovários e das tubas uterinas. Com ele, é possível diagnosticar diferentes problemas da região pélvica, como cistos, infecções, gravidez ectópica, câncer, ou até confirmar uma possível gravidez. Por ser um exame de rotina e não doloroso, é um dos mais recomendados pelos ginecologistas para avaliar a causa de alguma alteração no sistema reprodutor da mulher ao longo da vida. O exame não costuma ser indicado para mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual. No entanto, é necessário a avaliação do médico para exceções.


Ultrassom da tireoide

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer da tireoide é o mais comum da região da cabeça e pescoço e afeta três vezes mais as mulheres do que os homens. Por isso, o ultrassom da tireoide é bastante indicado quando se percebe a presença de um nódulo no autoexame ou no exame clínico. Cerca de 95% dos casos são benignos, mas é importante realizar o ultrassom se houver suspeita, uma vez que este é o câncer mais comum em mulheres a partir dos 35 anos.


Mamografia

A mamografia é o principal exame para o rastreio do câncer de mama, considerado a principal causa de morte por câncer nas mulheres, segundo a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer. Por esse motivo, este é considerado uns dois mais importantes exames a serem realizados pelo sexo feminino. O procedimento é bastante simples, pois basta a paciente colocar os seios entre as duas placas do mamógrafo para o aparelho comprimir as mamas e gerar as imagens. A mamografia é recomendada para mulheres acima dos 40 anos ou com mais de 30 anos, se apresentar histórico familiar da doença, e deve ser feita anualmente.


Densitometria óssea

A densitometria óssea está ligada a menopausa e variações hormonais. O exame é indicado para mulheres a partir dos 50 anos, sendo utilizado principalmente para identificar a osteoporose, doença relacionada a perda de massa óssea que ocorre durante o envelhecimento e na pós-menopausa, devido à falta de estrogênio. Segundo a Fundação Internacional da Osteoporose, cerca de 200 milhões de mulheres no mundo todo são atingidas pela osteoporose e, por este motivo, o exame é tão relevante para a faixa etária.


Tomografia de tórax

O câncer de pulmão é o terceiro tipo de câncer mais comum nas mulheres, sendo que 90% das pessoas acabam morrendo por causa dele. A tomografia dos pulmões é indicada para mulheres entre 55 e 80 anos, tabagistas por vários anos, ou que tenham cessado o tabagismo há menos de 15 anos. O exame de diagnóstico por imagem é similar ao Raio-X, porém com múltiplos detectores para uma visualização mais completa e detalhada da parte interna do corpo.

 


FIDI

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Glaucoma pode afetar até 112 milhões de pessoas até 2040

Número representa um crescimento de 48% no número de casos


Você sabia que o glaucoma e a catarata são as principais causas de cegueira em todo o mundo? Devido a importância dessas condições oculares, foi instituído o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma e à Catarata, lembrado todos os anos no dia 26 de maio. 
 
De acordo com a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), a doença afeta 2 milhões de pessoas com mais de 40 anos no país. 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), foram diagnosticados aproximadamente 76 milhões de casos de glaucoma em 2020. A projeção para 2040 é de 111,8 milhões de diagnósticos. Esse aumento está diretamente ligado ao envelhecimento populacional global. 
 
Um dos principais fatores de risco para desenvolver o glaucoma, bem como a catarata, é a idade. Portanto, essas duas condições oculares se tornaram uma questão de saúde pública, com a necessidade urgente de medidas preventivas e educacionais da população. 


 
Glaucoma pode ser irreversível
 
A oftalmologista Dra. Maria Beatriz Guerios, especialista em glaucoma, explica que o glaucoma é de maior gravidade, pois a perda da visão é irreversível, diferentemente da catarata que pode ser curada por meio de uma cirurgia. 
 
O glaucoma é o nome dado a um grupo de neuropatias óticas degenerativas e progressivas. Trata-se de uma doença ocular causada por danos no nervo óptico.
 
“A doença é caracterizada pela degeneração das células ganglionares e das camadas de fibras nervosas da retina. O resultado desses danos é a perda irreversível da visão”, reforça Dra. Maria Beatriz.

A principal maneira de prevenir o glaucoma é medir a pressão intraocular (PIO), principalmente após os 40 anos. Isso porque é o aumento da PIO pode dar início ao processo de degeneração do nervo óptico. 
 
“Entretanto, hoje há evidências de que o glaucoma se desenvolve a partir de fatores vasculares, genéticos, anatômicos e imunológicos. Há muitas evidências científicas sobre o risco aumentado na população afrodescendente, por exemplo”, explica Dra. Maria Beatriz.  
 
Os estudos na área apontam que há diferenças na expressão do gene que controla a PIO, bem como diferenças ambientais que podem explicar a razão do glaucoma ser mais prevalente em certas populações. 


 
Fatores de Risco

Pressão intraocular elevada (PIO)
Idade avançada
Alta miopia
Histórico familiar da doença 
Trauma Ocular
 Fator racial 
Diabetes
Pressão alta
 

Classificação 

Há vários tipos de glaucoma. Podemos dividir em glaucomas primários: o de ângulo aberto (GPAA) e o de ângulo fechado (GPAF). E em secundários, cujo uma doença ocular associada, leva ao descontrole da PIO.
 
“A incidência de cegueira a curto prazo é maior no glaucoma de ângulo fechado, apesar de ser menos comum do que o glaucoma de ângulo aberto”, cita a médica.
 


Impedir a progressão

Em relação ao tratamento, o principal objetivo é evitar a progressão da doença, ou seja, evitar que a pessoa perca a visão de maneira irreversível. 
 
“Entretanto, o acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento do glaucoma no Brasil, como em vários países em desenvolvimento, é um entrave para prevenir a cegueira causada pela doença”, conta Dra. Maria Beatriz.
 
Outro obstáculo é a adesão ao tratamento com colírios. Um estudo feito no Brasil apontou que apenas 54% dos pacientes diagnosticados com glaucoma seguem o tratamento. O motivo mais comum para a não adesão é o esquecimento. 


 
Prejuízos do glaucoma

O glaucoma é uma doença silenciosa. Os sintomas podem aparecer quando já existe alguma perda da visão. Atividades que exigem a visão central e de perto, por exemplo, ficam comprometidas.
 
Dirigir ou reconhecer um rosto pode ser muito difícil para quem já perdeu parte da capacidade visual.  Além disso, o glaucoma é um preditor significativo de depressão. A perda da visão causa sérios prejuízos, levando à incapacidade permanente para o trabalho, por exemplo. 
 
“Outro ponto é que as consequências da perda da visão se estendem à família, pois há perda da autonomia, da renda e necessidade constante de auxílio, bem como do custeio dos medicamentos e demais tratamentos”, ressalta Dra. Maria Beatriz.  


Prevenção

A chave para reduzir os casos de glaucoma, principalmente aqueles que evoluem para a perda da visão, é a consulta oftalmológica de rotina. 
 
“Após os 40 anos, recomenda-se medir a pressão intraocular todos os anos. Caso haja fatores de risco associados, como alta miopia, casos na família, entre outros, o ideal é acompanhar desde cedo”.


Saiba como evitar o mau hálito com a ajuda da alimentação

Maçã, pepino e gengibre auxiliam na manutenção da saúde bucal


A halitose, ou mau hálito, é um problema presente na vida de milhares de pessoas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 40% da população mundial sofre com este incômodo. A higiene bucal, com o uso de fio dental e a escovação completa, é essencial, porque previne o acúmulo das bactérias responsáveis pelo mau cheiro, além de evitar cáries e tártaros. Mas, a alimentação também pode ser uma forte aliada, segundo Bettina Del Pino, nutricionista da Dietbox, startup de nutrição.

"Alguns hábitos alimentares ajudam a regular nosso organismo e, com isso, ajudam a combater o mau hálito. Além disso, é importante entender que alimentos gordurosos e industrializados, pela digestão mais lenta agravam o problema. Como, por exemplo, carnes gordurosas, pele de frango, fritura, queijos amarelos, doces e refrigerantes", pondera Bettina Del Pino.

A especialista da Dietbox orienta sobre algumas dicas de alimentação para evitar o mau hálito. Confira:

Evite jejuns prolongados
Quando há um período prolongados de jejum, pode aumentar a produção de substâncias que são eliminadas por meio da respiração, causadoras do odor desagradável.

Mantenha-se hidratado
Ingerir no mínimo 2 litros de água por dia é um dos fatores mais importantes, pois estimula as glândulas salivares.

Opte por carnes magras
Uma troca inteligente é evitar carnes mais gordurosas e ter como preferência carnes magras, como: peixes e peito de frango.

Coma maçã, cenoura e pepino
Esses alimentos fazem uma limpeza dental quando comidos crus e, assim, evitam o acúmulo de bactérias que podem causar mau hálito.

Canela, gengibre e hortelã
Os três alimentos facilitam e estimulam a digestão, além de terem ação antioxidante, adstringente e termogênica.

Alerta
O mau hálito pode indicar algum problema estomacal ou de higiene dental, por isso recomenda-se procurar um médico ou dentista. Os alimentos citados são dicas e não substituem o atendimento profissional.



 Dietbox 

 https://dietbox.me  


Vamos falar sobre o glaucoma?

 




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