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sábado, 15 de junho de 2024

Neuropedagoga discute sobre a saúde mental dos professores responsáveis por alunos neuro divergentes

Segundo dados de 2023, 75% dos professores no Brasil lidam com problemas psicológicos


A saúde mental dos professores que trabalham com crianças neuro divergentes é um tema urgente que necessita de maior atenção. Esses profissionais enfrentam desafios únicos e intensos, frequentemente resultando em altos níveis de estresse, ansiedade e outras questões psicológicas.

Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga e diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação, empresa que visa oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no desenvolvimento infantil nas áreas cognitivas, comportamentais, afetivas, sociais e familiares, apresenta dados importantes para dar visibilidade a essa discussão.

Em sua palestra no evento EXPO TEA 2024 (Exposição Internacional sobre Autismo), a especialista revelou que, segundo uma pesquisa do G1, em média, 112 profissionais da Educação foram afastados diariamente das escolas estaduais devido a transtornos e doenças psiquiátricas, como depressão, ansiedade e crises de pânico. Em 2022, o Ministério da Educação (MEC) mostrou que cerca de 94% dos professores regentes não têm formação continuada em Educação Especial - uma modalidade da Educação Básica inclusiva, destinada a pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

Com sua experiência, Mara Duarte afirma: "A falta de suporte para a saúde mental desses profissionais impacta diretamente a qualidade da educação e o bem-estar dos alunos neuro divergentes. Professores emocionalmente saudáveis proporcionam um ambiente mais harmônico na sala de aula."

Pensando em soluções práticas, a especialista complementa: "Hoje, eu trabalho de forma integral e sistêmica, abordando corpo, alma e espírito, pois entendemos que somos seres integrais e sistêmicos. É preciso encontrar estratégias de autorregulação que tragam paz e prazer, seja através do descanso ou da atividade física. É essencial evitar viver no piloto automático da vida, o que, na maioria das vezes, leva ao adoecimento."

A saúde mental dos professores que cuidam de crianças neuro divergentes é um tema crucial que necessita de ação imediata. Políticas públicas eficazes, incentivo ao autocuidado e educação contínua são passos essenciais para melhorar a qualidade de vida desses profissionais e, consequentemente, o ambiente educacional.




Mara Duarte da Costa - neuropedagoga, psicopedagoga, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse instagram.com/maraduartedacosta.



Rhema Neuroeducação
https://rhemaneuroeducacao.com.br/


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