Segundo dados de
2023, 75% dos professores no Brasil lidam com problemas psicológicos
A saúde mental dos professores que trabalham com
crianças neuro divergentes é um tema urgente que necessita de maior atenção.
Esses profissionais enfrentam desafios únicos e intensos, frequentemente
resultando em altos níveis de estresse, ansiedade e outras questões
psicológicas.
Mara
Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga e diretora pedagógica da Rhema
Neuroeducação, empresa que visa oferecer conhecimento para profissionais da
educação e pessoas envolvidas no desenvolvimento infantil nas áreas cognitivas,
comportamentais, afetivas, sociais e familiares, apresenta dados importantes
para dar visibilidade a essa discussão.
Em sua palestra no evento EXPO TEA 2024 (Exposição
Internacional sobre Autismo), a especialista revelou que, segundo uma pesquisa
do G1, em média, 112 profissionais da Educação foram afastados diariamente das
escolas estaduais devido a transtornos e doenças psiquiátricas, como depressão,
ansiedade e crises de pânico. Em 2022, o Ministério da Educação (MEC) mostrou
que cerca de 94% dos professores regentes não têm formação continuada em
Educação Especial - uma modalidade da Educação Básica inclusiva, destinada a
pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação.
Com sua experiência, Mara Duarte afirma: "A
falta de suporte para a saúde mental desses profissionais impacta diretamente a
qualidade da educação e o bem-estar dos alunos neuro divergentes. Professores
emocionalmente saudáveis proporcionam um ambiente mais harmônico na sala de
aula."
Pensando em soluções práticas, a especialista
complementa: "Hoje, eu trabalho de forma integral e sistêmica, abordando
corpo, alma e espírito, pois entendemos que somos seres integrais e sistêmicos.
É preciso encontrar estratégias de autorregulação que tragam paz e prazer, seja
através do descanso ou da atividade física. É essencial evitar viver no piloto
automático da vida, o que, na maioria das vezes, leva ao adoecimento."
A saúde mental dos professores que cuidam de crianças neuro divergentes é um tema crucial que necessita de ação imediata. Políticas públicas eficazes, incentivo ao autocuidado e educação contínua são passos essenciais para melhorar a qualidade de vida desses profissionais e, consequentemente, o ambiente educacional.
Mara Duarte da Costa - neuropedagoga, psicopedagoga, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse instagram.com/maraduartedacosta.
Rhema Neuroeducação
https://rhemaneuroeducacao.com.br/
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