Dados mostram que cerca de 40% das pessoas afetadas
pela condição tem dificuldades emocionais significativasfreepik
Com a chegada do mês de conscientização sobre o lipedema, surge a necessidade
não apenas de compreender os sintomas físicos da condição, mas também de
abordar os impactos psicológicos que ela pode acarretar. Dados recentes
destacam que cerca de 40% das pessoas afetadas pela condição relatam
dificuldades emocionais significativas, como baixa autoestima, ansiedade e
depressão.
O
Lipedema é uma condição crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura
nas pernas, coxas, quadris e, em alguns casos, nos braços. Embora os sintomas
variem de pessoa para pessoa, este pode causar dor, sensibilidade ao toque e
uma sensação de peso nas áreas afetadas. “É importante destacar que a condição
não está relacionada ao excesso de peso e muitas vezes é mal compreendido, o
que pode levar a sentimentos de isolamento e estigmatização por parte dos
pacientes”, explica a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade
Anhanguera, Rosane Machado Costa Aguiar.
Para
ajudar a lidar com esses desafios, a especialista destaca a importância da
educação sobre a condição. Entender os sintomas, tratamentos disponíveis e como
o Lipedema pode afetar a vida cotidiana pode reduzir o medo e a incerteza,
capacitando os pacientes a tomarem decisões informadas sobre seu cuidado.
Rosane
orienta que para aqueles que enfrentam desafios emocionais do Lipedema, é
fundamental trabalhar na construção da autoestima e na redução dos pensamentos
de julgamento em relação ao próprio corpo. “Uma estratégia eficaz é praticar a
autocompaixão, reconhecendo os desafios enfrentados e tratando-se com gentileza
e compaixão. Além disso, focar nas próprias realizações, habilidades e
qualidades positivas pode ajudar a reforçar uma imagem corporal mais positiva e
fortalecer a confiança em si mesmo”.
Outra
opção que pode ser essencial no processo é atividades que tragam alegria e
satisfação, como hobbies, exercícios físicos adequados e passatempos criativos,
também pode contribuir para o bem-estar emocional e a auto aceitação.
Por fim, a professora alerta a importância de buscar ajuda profissional para lidar com os impactos psicológicos do lipedema. “Psicólogos ou terapeutas especializados em questões de imagem corporal, autoestima e saúde mental podem oferecer orientação, apoio emocional e estratégias eficazes de enfrentamento”, finaliza a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera.
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