Especialista compartilha maneiras diferentes de separar o salário entre gastos e aplicações, estratégias essenciais para gerenciar finanças
Que a organização é essencial para lidar com as finanças, todo mundo sabe. Em especial, quando se recebe o salário em dólar, um cenário comum entre profissionais freelancers que trabalham remotamente para empresas dos Estados Unidos. A valorização da moeda em relação ao Real permite que o salário renda mais, caso o funcionário more no Brasil, além de ser um importante ativo no mercado financeiro global. Mas nem por isso o planejamento adequado deve ser deixado de lado.
“Ganhar em dólar é um sonho para muitos profissionais, mas é preciso estar atento às obrigações fiscais e conseguir aproveitar ao máximo a oportunidade de ganhar em uma moeda economicamente tão forte. Então, profissionais autônomos, assim como os contratados, devem organizar as finanças para tirar o melhor proveito dessa oportunidade”, comenta Samyra Ramos, gerente de marketing na Higlobe, fintech de pagamentos para profissionais brasileiros que trabalham remotamente para os EUA.
Pensando nisso, a especialista apresenta três métodos interessantes para gerir o dinheiro. Confira:
50-30-20
Esta técnica ajuda a dividir o salário
de forma descomplicada. Some todas as fontes de receita e, depois da dedução de
impostos, faça a divisão: 50% do valor deve ser para gastos fixos e
indispensáveis (aluguel, mercado, etc); 30% para gastos variáveis e que são
menos essenciais (lazer, compras, etc); e 20% desse montante deve ser separado
como reserva financeira, para seus objetivos ou imprevistos.
60/20/10/10
Com o mesmo propósito do método
anterior, este é mais propício para aqueles que gostam de investir e pensam a
longo prazo. Da soma dos rendimentos, 60% deve ir para gastos indispensáveis;
20% é para despesas mais livres e do dia a dia; 10% para a conquista de um
sonho; e, por último, 10% voltado a uma carteira de investimentos.
6 potes
Um pouco diferente dos outros, este método consiste em distribuir o dinheiro em mais categorias e com um percentual bem diferente: em um “pote”, 55% devem ir para necessidades básicas; 10% para investimento de longo prazo, como aposentadoria; 10% para emergência; 10% para cursos e educação; 10% para lazer e diversão; 5% para doações em ONGs, presentes, entre outros.
“Avalie como cada método funciona para
entender o que faz mais sentido para sua realidade. Questões financeiras mudam
com cada necessidade diferente, o que não muda é a importância de uma maior
organização financeira. Com um bom planejamento e plataformas de confiança, é
possível gerir seu salário em dólar sem dores de cabeça”, complementa a gerente
da Higlobe.
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