Apesar
da época de maior reprodução de pulgas e carrapatos ser o verão, a prevenção
durante o inverno é essencial para manter o pet e o ambiente livres desses
parasitas indesejados. Um descuido nessa época do ano pode ser responsável por
reinfestações severas ou até mesmo abrir portas para a contaminação dos pets
com uma série de doenças graves.
Além
do incômodo e da coceira que as picadas de pulgas e carrapatos promovem, ambos
podem transmitir doenças muito relevantes para os pets. “As pulgas estão
relacionadas aos casos comuns de dermatite alérgica e podem ser responsáveis
pela infestação de vermes como o Dypilidium
caninum. Já os carrapatos, além da irritação intensa de pele
promovida por suas picadas, são os vetores responsáveis por doenças sérias,
como a Babesiose e Erliquiose”, afirma a médica-veterinária e gerente de
produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Fernanda Ambrosino.
Além
de estarem presentes na pele e pelos dos animais, esses parasitas utilizam o
ambiente como parte importante do seu ciclo de vida. Eles usufruem de frestas e
fendas em paredes, rodapés, rejuntes, tapetes, caminhas, sofás e grama para se
reproduzirem e crescer. Por isso, o controle destes parasitas deve ser feito de
forma sistemática e constante.
“A
melhor maneira de combater esses parasitas é investir no chamado controle
integrado, que engloba uma série de medidas para o tratamento simultâneo do
animal e do ambiente. Dessa forma será possível eliminar as pulgas e carrapatos
em todas as suas fases da vida destes parasitos”, detalha Fernanda.
Mesmo
no inverno, é importante manter o uso de produtos ectoparasiticidas de forma
mensal, ou de acordo com indicação em bula, pois esses fármacos ajudam a
prevenir e eliminar pulgas e carrapatos que estejam em contato com a pele e os
pelos dos pets.
É
importante também combater as infestações no ambiente com produtos específicos
de controle antiparasitário. Neste caso, produtos à base de piretrinas e
piretróides tem ação letal imediata nas pulgas e carrapatos adultos, ao mesmo
tempo em que inibem o desenvolvimento das formas imaturas presentes no
ambiente.
“Sempre
que possível, e principalmente após passeios em parques, praças ou calçadas bem
arborizadas, faça uma “vistoria” no cãozinho, focando nas orelhas, região de
axila e entre os dedos para evitar que qualquer pulga ou carrapato intruso
infeste seu pet ou o ambiente que ele vive”, explica Fernanda.
Para
manter os animais protegidos contra a ação dos ectoparasitas a prevenção é
indispensável. “Prevenir é sempre a melhor opção. Por isso, reforço que
os tutores devem manter os pets protegidos e existem diversos produtos no
mercado para auxiliar nessa missão”, finaliza Fernanda.
Ceva
Saúde Animal
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