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quinta-feira, 9 de junho de 2022

Líderes do futuro: como a inovação emocional é capaz de quebrar antigos padrões para um ambiente de trabalho mais saudável

Em meio ao aumento de casos de assédio moral nos últimos anos, companhias passam a avaliar as lideranças por meio de soft skills para novas contratações

 

Os novos modelos de trabalho adotados nos últimos anos representaram um grande desafio a líderes e liderados. O aumento da pressão por resultados e produtividade, assim como a insegurança trazida pela recente crise sanitária, acabaram acirrando as relações e resultaram em um aumento de atitudes consideradas hostis e impróprias no mundo corporativo. De acordo com um levantamento realizado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), as denúncias de assédio moral aos trabalhadores triplicaram nos últimos dois anos no país. Na região da Grande São Paulo, os registros atingiram o alarmante percentual de aumento de 51,4%, somente em 2021. Entretanto, este é um cenário que tende a mudar e evoluir. 

Segundo uma pesquisa mundial realizada pela empresa de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização Capgemini, a habilidade de reconhecer e entender as próprias emoções e das outras pessoas, chamada de inteligência emocional, já é um dos atributos mais valorizados em profissionais e seguirá em alta nos próximos anos – fator determinante para a quebra dos velhos paradigmas de liderança. Segundo 74% dos executivos seniores entrevistados e 58% dos colaboradores não executivos que participaram da pesquisa, em breve, será impossível contar com funcionários sem esta competência. A estimativa é de que, nos próximos anos, a procura por essa soft skill – fundamental para engajar e influenciar as equipes, em termos de liderança, tornando os ambientes mais harmônicos e equilibrados - seja pelo menos seis vezes maior do que é atualmente.

“As empresas, finalmente, estão fechando o cerco contra os chefes raivosos, grossos ou estúpidos; isso não é mais tolerado, é assédio moral. Para que isso aconteça, efetivamente, não apenas no ambiente de trabalho, mas em todos os aspectos de vida dessas lideranças, precisamos de uma mudança de cultura, alcançada com o desenvolvimento de soft skills, como a inteligência emocional”, destaca Heloísa Capelas, escritora, palestrante e especialista em desenvolvimento do potencial humano.

Atuando como agente promotor dessas grandes mudanças e com o objetivo de propor um desafio de reciclagem desses comportamentos, ainda presentes em profissionais que ocupam os altos cargos, recentemente Heloísa Capelas lançou o livro Inovação Emocional – leitura obrigatória aos líderes do futuro. A obra faz uma profunda viagem de autoconhecimento que permite identificar, com honestidade, a origem dos padrões que sabotam a plenitude, o sucesso e o bem-estar, a partir da ruptura com crenças adquiridas ao longo da vida profissional, implementadas no subconsciente e que levam a atitudes de repetição nada saudáveis, inspiradas no que foi absorvido pelas situações vivenciadas.

 


Heloísa Capelas - especialista em desenvolvimento humano por meio do autoconhecimento e do aumento da competência emocional há cerca de 40 anos. Mentora de líderes, aplica cursos com a Metodologia Hoffman, considerada por Harvard um dos trabalhos mais eficazes na mudança de paradigmas para líderes. É autora dos best-sellers “Inovação Emocional” (2021), O “Mapa da Felicidade” e “Perdão, a revolução que falta”. É expert em processos transformativos e psicodinâmica aplicada aos negócios, coach e master practitioner em Programação Neurolinguística (PNL). CEO do Centro Hoffman, no Brasil, está também à frente da Câmara Feminina do Instituto Êxito de Empreendedorismo.


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