Mês de junho é marcado por campanha de conscientização acerca da doença
Os rins são
alguns dos principais órgãos do corpo humano. Entre diversas funções, eles são
responsáveis por filtrar e expelir, por meio da urina, as toxinas prejudiciais
ao organismo, como amônia, uréia e ácido úrico, além de eliminar os excessos de
água, sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato e outros. E,
também, auxiliam na produção de hemoglobina, proteína que permite o transporte
de oxigênio pelo sistema circulatório.
Apesar da sua
importância, pouco se fala sobre as doenças que atingem o órgão. Segundo dados
da Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil, o câncer renal está entre os
13 tipos mais comuns, com aproximadamente 12 mil diagnósticos em 2020. Como uma
forma de conscientizar a população acerca do assunto, no dia 18 de junho é
celebrado o Dia Mundial do Câncer de Rim.
Segundo Gustavo
Gouveia, médico oncologista do Instituto de Câncer de Brasília (ICB), a doença
é duas vezes mais comum em homens e acomete com mais frequência pessoas entre
55 e 75 anos de idade. “Mas isso não quer dizer que mulheres e jovens estejam
imunes ao mal. Todos devem ficar atentos e procurar um médico em casos de
alterações no organismo”, comenta.
O câncer de rim
é silencioso, onde os sintomas só aparecem quando chegam a estágios mais
avançados. Os principais sinais são: sangue na urina, dor na região lombar,
perda repentina de peso e apetite, cansaço, palidez, febre e anemia. “Por serem
sinais comuns e parecidos com outras doenças, é importante que o paciente
realize exames de rotina”, aponta Gustavo. “Um simples ultrassom é capaz de
detectar alguma massa anormal no órgão”.
Obesidade,
alimentação rica em gordura e carne vermelha, sedentarismo, tabagismo, diabetes
e outros, são alguns dos fatores de risco para a doença. “Por isso, uma rotina
marcada pela prática de exercícios físicos e dieta balanceada auxiliam e ajudam
a diminuir as chances de incidência do câncer de rim”, afirma o médico do ICB.
“Além disso, também melhoram os níveis do desempenho do sistema cardiovascular,
de hipertensão arterial e de açúcar no sangue”, finaliza.
Instituto
de Câncer de Brasília (ICB)
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