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domingo, 19 de junho de 2022

Brasileiros têm alto interesse em tecnologias wearable, mas os aplicativos são considerados os responsáveis pelas experiências digitais

 

O mercado de wearables (ou dispositivos vestíveis) como smartwatches e outros sensores é um dos setores que mais cresce na indústria de tecnologia. Pesquisas recentes mostram que o mercado global de wearables voltados à saúde deve atingir US$ 30,1 bilhões até 2026, de US$ 16,2 bilhões em 2021. De acordo com a Deloitte, 320 milhões de wearables de saúde serão vendidos globalmente em 2022.

Com o avanço das inovações tecnológicas, a possibilidade de resolver alguns dos maiores desafios de saúde e bem-estar que enfrentamos em nossa sociedade se torna cada vez mais empolgante. Sejam monitores de frequência cardíaca que poderiam ser usados para detectar tendências preocupantes ou pulseiras que ajudam na previsão e concepção da ovulação, os benefícios potenciais das tecnologias wearable se tornam cada vez maiores.

Do ponto de vista dos fornecedores, as oportunidades para conquistar uma fatia deste enorme mercado são imensas, tanto para os players já estabelecidos quanto para a infinidade de novas startups que estão surgindo em todas as áreas da saúde digital.

A Cisco AppDynamics realizou uma pesquisa sobre as atitudes e comportamentos do consumidor em relação às tecnologias wearable e os resultados mostraram alta demanda e expectativa dos consumidores nesta área – 88% acreditam que a tecnologia wearable agora tem o potencial de transformar positivamente tanto a saúde pessoal quanto os serviços de saúde pública como um todo.

A pesquisa descobriu que as pessoas estão abertas ao uso de dispositivos e aplicativos de saúde digital relacionados à sua saúde e bem-estar para rastrear e gerenciar desde sua aptidão física geral, gerenciamento da saúde sexual e fertilidade até a identificar e reduzir a propagação de doenças infecciosas. De fato, o estudo aponta que descobrimos que 89% dos consumidores brasileiros desejam usar tecnologias de saúde, incluindo wearables, para gerenciar condições crônicas ou contínuas de saúde e 92% gostariam de ser capazes de identificar os primeiros sinais de alerta de doenças.

Ainda, 90% dos entrevistados no Brasil estão entusiasmados com o potencial dessa tecnologia para ajudá-los a rastrear e melhorar a saúde e o bem-estar de seus entes queridos.


 Os aplicativos – e não os dispositivos - são a chave para impulsionar a tecnologia wearable

Ao pensar em tecnologia wearable, é natural imaginar um relógio ou pulseira. Também pode-se pensar em um monitor de ECG ou uma peça de roupa conectada. A realidade é que a grande maioria funciona apenas como dispositivos de coleta de dados que alimentam aplicativos de saúde digital utilizados pelos consumidores para monitorar e gerenciar um número crescente de diferentes aspectos de sua saúde, condicionamento físico e bem-estar.

Os consumidores já têm acesso a mais de 350.000 aplicativos de saúde digital e espera-se que este número aumente ainda mais. Com tanto entusiasmo, é vital que as marcas não negligenciem o papel crítico que estes aplicativos precisam desempenhar.


O sucesso da tecnologia médica wearable vai depender do desempenho dos aplicativos

Os fornecedores de aplicativos de tecnologia wearable precisam reconhecer que as expectativas do consumidor em relação às experiências digitais dispararam nos últimos dois anos. Com as pessoas dependendo quase exclusivamente de serviços e aplicativos digitais em tantas áreas de suas vidas durante a pandemia, elas se tornaram muito mais exigentes e menos tolerantes quando os aplicativos não funcionam como deveriam.

De fato, um relatório recente da Cisco AppDynamics descobriu que 58% dos consumidores ao redor do mundo afirmam que as marcas têm apenas “uma chance de impressionar” e, se não oferecerem uma boa experiência digital, mudarão para um concorrente - possivelmente para sempre. Essa é a realidade que todas as marcas agora têm que enfrentar.

E quando se trata de saúde digital, onde a confiança é de suma importância, as apostas em torno da experiência digital são ainda maiores. Ao usar um dispositivo como um smartwatch ou pulseira para monitorar os dados de saúde, os consumidores estão compartilhando dados extremamente pessoais e confidenciais e eles precisam saber que esses dados estão sendo tratados adequadamente.

De fato, 92% dos brasileiros relataram que a confiança é um fator crítico ao escolherem um dispositivo wearable ou aplicativo médico. Contudo, não é apenas em relação à privacidade e segurança de dados que as pessoas têm tolerância zero para experiências ruins. Desde aplicativos lentos ou que travam até dificuldades com download e instalação, os consumidores não perdoam quando encontram experiências ruins de fornecedores de tecnologia médica desse tipo. É por isso que 83% dos entrevistados brasileiros afirmam que deixariam de usar um dispositivo ou aplicativo wearable específico se tivessem uma experiência digital ruim.

A mensagem é clara. As marcas precisam garantir que estão sempre oferecendo experiências digitais excelentes, caso contrário, correm o risco de ver uma grande parte de seus clientes indo embora. E em um momento em que a adoção dessa tecnologia (com todos os seus benefícios potenciais para a saúde global) está prestes a explodir, isso não pode sequer ser uma possibilidade.

Com isso em mente, os profissionais de tecnologia precisam garantir que tenham as ferramentas e os insights certos para monitorar e gerenciar o desempenho e a disponibilidade da infraestrutura de TI e aplicações o tempo todo. Isso significa gerar visibilidade em tempo real do desempenho em toda a domínio de TI para que possam identificar problemas em potencial e resolvê-los antes que eles afetem a experiência do usuário final.

Ao garantir isso, os aplicativos de saúde digital podem atender a novos níveis de expectativas dos consumidores e cumprir totalmente a promessa da tecnologia wearable. 

 

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