Meditação é uma prática milenar para o processo de cura

A meditação é uma prática que busca relaxar o corpo a fim de promover o esvaziamento mental, o autoconhecimento e as sensações de bem-estar e de paz. Essa prática resulta em vários benefícios como relaxamento, eliminação do estresse, qualidade de vida, concentração, paz interior, criatividade, inspiração e ainda auxilia nos casos de insônia, hipertensão, dores de cabeça e outras.

Não é novidade para ninguém como a meditação pode transformar vidas. Inclusive durante a pandemia da COVID foi contabilizado no trends do google mais de 1 milhão de pesquisas sobre meditação e como pratica-la, em 2020.

 

Prestes a completar 70 anos de idade, a engenheira civil Rebeca Virgínia passou a lutar constantemente para se curar de doenças. A meditação foi importante neste processo de autodescobrimento. “A prática meditativa foi a melhor forma que encontrei para desenvolver a habilidade de harmonizar coração e cérebro”, diz.

 

Esse conhecimento a transformou de tal forma que escreveu o livro “Responsabilidade Curativa”. Segundo a autora, quando há essa harmonização do coração com o corpo na meditação, abre-se um portal para um campo poderoso de autogestão da saúde e da vida. “Só o fato de conseguir essa façanha desencadeia em nosso corpo reações bioquímicas que contribuem positivamente na melhoria do nosso sistema imunológico”, afirma. Conforme Rebeca, uma vez que incluiu o hábito da meditação como prática diária, essa sensação de bem-estar e cura passou a permear seu estado de ser.

 

Apesar de sentida e experimentada, a real dimensão do poder da meditação só se tornaria conhecida por Virgínia a partir de seus estudos da física quântica e do ativismo quântico. Através deles, percebeu como a meditação influencia diretamente o exercício da expansão da consciência e prepara para o novo. “Durante a meditação, há um processo de redução do estresse, de mudança em desaprender e reaprender e em quebrar hábitos do velho ser, abrindo espaço para o novo, podando velhas crenças e deixando espaço para que brotem novas conexões cerebrais. Como diz o líder espiritual tibetano XIV Dalai-Lama: 'A meditação é a academia da alma' “, diz.

 

Contudo, o mais importante ao meditar é pôr a atenção no momento presente. Em entrevista o monge Mingyur Rinpoche explica, “queremos ser felizes, mas quando pensarmos em seremos felizes isso nos entristece, porque deixou de ser o desejo e passou a ser um objetivo a ser seguido, cumprido, como uma tarefa, e não apenas vivido no presente”.

 

O monge conclui, “para se meditar é necessário treinar a mente, não é acreditar na frase ‘preciso ficar calmo’ é se conhecer e saber o que te faz calmo”.