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Maior tempo em casa evidencia desejos de mudanças e
adequações ao período vivido
A
pandemia do novo coronavírus obrigou os brasileiros a passar mais tempo em
casa. Com as medidas de restrições impostas para tentar diminuir a taxa de
contágio, algumas mudanças nos hábitos, comportamentos e, inclusive, na
decoração e estrutura dos imóveis da população aconteceram, principalmente
porque a forma como as pessoas se relacionam no mundo foi alterada.
De
acordo com o estudo "O impacto comercial da COVID-19 para Arquitetos e
Designers de Interiores”, feito pela Archademy, consultoria do setor no Brasil,
mais de 85% dos escritórios receberam pedidos de reforma e decoração durante o
isolamento social. Destes, 33,3% desenvolveram entre 4 e 10 propostas. A
pesquisa contou com a participação de 650 escritórios de todo o país.
"Todos
os dias recebo pedidos de orçamento. As pessoas estão realmente agora querendo
colocar em prática tudo o que adiaram durante anos. Reparei que tivemos uma
procura de pessoas que moram em cidades que estão com isolamento muito forte,
como do Nordeste, onde houve o lockdown, por exemplo", afirma a arquiteta
Manoela Lustosa, de Sorocaba (SP).
Um
dos fatores que corroboraram para o aumento de demanda pode estar no aumento do
tempo em casa e, consequentemente, na percepção de itens que poderiam ser
melhorados, como a disposição de tomadas, abertura de janelas ou arranjo para
um espaço com maior presença de plantas, por exemplo. Além disso, o período
passado na residência pode ter dado mais tempo às pessoas que já queriam
alterar a decoração ou estrutura do imóvel, mas não tinham horários vagos para
isso.
"Apareceram
muitas pessoas pedindo para mexer em um cômodo da casa. Estão priorizando a
sala e a cozinha. Como não estão saindo, querem um espaço confortável para
receber alguns parentes e amigos. Reparei que a procura por home office não foi
tão grande, porque muitas pessoas estão com a expectativa de voltar a trabalhar
normalmente", conta Manoela.
Mudanças
de imóveis
Há
ainda – entre as reformas meramente decorativas – as mudanças reais de espaços.
Uma pesquisa conduzida pela BRAIN Inteligência Corporativa, em parceria com a
Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), apontou que, das pessoas
que buscavam um imóvel para comprar, 22% finalizaram as compras em junho. O
valor é equivalente a um crescimento de 6% perante a março e 3% em relação ao
mês de abril.
Para
quem busca valores mais acessíveis para adquirir outra casa ou apartamento, uma
boa alternativa é o leilão de imóveis.
Isso porque há certames que oferecem até 60% de desconto em relação aos valores
praticados no mercado, além da facilidade de participar dos arremates de casa e
da variedade de lotes.
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