Segundo a
fisioterapeuta Frésia Sá, especializada em Saúde Integrativa, existem muitas
dúvidas sobre a utilização da Microfisioterapia em crianças. Ela confirma que é
possível usar a técnica para melhorar a qualidade de vida dos pequenos.
Conforme explica a fisioterapeuta Frésia Sá, que
atua com Saúde Integrativa na Biointegral Saúde, em São Paulo, a Microfisioterapia
é uma técnica para encontrar, e tratar, memórias traumáticas que ficaram
gravadas em determinadas partes do corpo. “Imagine que todos os traumas
vividos, desde o momento da concepção, e que não foram digeridos, digamos,
estão ali, em algum lugar, enviando mensagens para nossa mente e emoção. Ou
seja, de alguma forma, somos dirigidos pelos nossos traumas”, explica ela.
Frésia lembra que uma criança terá muito menos
propensão a ter memórias traumáticas do que um adulto, simplesmente por uma
questão de tempo. Entretanto, se os traumas podem surgir desde a concepção, é
correto dizer que crianças também podem ter memórias já gravadas no corpo, e
por isso é, sim, possível e indicado usar a Microfisioterapia, até porque o
tratamento não tem contraindicações.
“Até os sete anos de idade, as emoções da criança
estão muito conectadas com as da mãe. Por isso, a melhor indicação é que os
dois façam o tratamento em conjunto – muitas vezes, quando conseguimos
dissolver memórias de traumas que estão na mãe, o comportamento da criança, como
medos, ansiedade e outros, diminuem consideravelmente, muitas vezes somem de
imediato”, lembra a fisioterapeuta.
Segundo ela, existem algumas situações que mostram
a necessidade de pesquisar a saúde emocional das crianças: “agressividade
exagerada pode ser uma delas. Dificuldade para dormir, para aprender, no caso
de crianças já em idade escolar, falta de foco e demonstrações de tristeza e
apatia podem também ser indício de traumas. A Microfisioterapia pode melhorar a
concentração, o foco, e pode ser usado para tratamento de alergias
respiratórias e de pele, por exemplo”, confirma. E sem restrição de idade.
As crianças têm menos consciência ainda de
situações que podem ter sido traumáticas, nem por isso tem menor propensão a
reter memórias que podem atrapalhar seus processos de aprendizagem, as relações
pessoais e a interação com o meio. “Descobrir se há essas causas primárias e
tratá-las é uma boa forma de oferecer mais saúde emocional aos pequenos”,
lembra Frésia.
Ela lembra, entretanto, que é importante ressaltar
que existem quadros que precisam de tratamento médico e inclusive de
medicamentos: “não estamos dizendo que é preciso substituir um pelo outro.
Entretanto, se descobrimos causas emocionais para comportamentos e atitudes que
podem ser prejudiciais desde cedo, é possível usar a Microfisioterapia como um
coadjuvante, para atenuar efeitos e agilizar os processos”.
Fonte: Biointegral
Saúde
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