Método pode auxiliar
na recuperação do câncer de mama
De acordo com o IBCC (Instituto Brasileiro
de Controle do Câncer), o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no
mundo e o mais comum entre as mulheres. No Brasil, conforme dados do Instituto
Nacional de Câncer (INCA), para 2019, foram estimados 59.700 novos casos, o que
representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres.
Os exercícios de Pilates são capazes
de auxiliar na prevenção e na reabilitação de câncer de mama, já que envolvem
uma conexão entre o corpo e a mente.
Diversos estudos destacam que a
atividade física proporciona benefícios importantes para promover resultados
psicológicos e bem-estar físico em pacientes com câncer, principalmente em
mulheres que passaram por mastectomia (remoção total da mama) e que
praticaram o Pilates como reabilitação, onde foi observada uma melhora
significativa em aspectos como disposição, ânimo, energia e bem-estar. “O
Pilates é benéfico para as articulações, melhora o movimento dos braços e dos
ombros e fortalece os músculos”, afirmam especialistas da MetaLife Pilates,
empresa é líder sul americana na fabricação de equipamentos de Pilates, e
segunda do mundo no segmento.
História de superação com Pilates
A paulistana Cristiane Cotelesse
Morazzoni, 52, anos, teve câncer de mama e realizou uma mastectomia da mama
direita com reconstrução em 2013. Ela tinha um tipo de câncer intraductal
encapsulado. Como foi diagnosticado no início, Cristiane não precisou fazer o
esvaziamento das mamas, nem mesmo radioterapia ou quimioterapia, somente fez
uso de medicação. Após 15 dias ela começou a ficar com restrição de mobilidade
do braço esquerdo e seu mastologista indicou Fisioterapia. Porém, seu marido
pesquisou e achou que o Pilates poderia ajudar. Ele encontrou um estúdio perto
de casa e matriculou ele e Cristiane. “A alegria foi ver que os tipos de
exercícios estavam de acordo com a minha necessidade. Comecei a melhorar
sensivelmente. Antes, eu tinha até dificuldade de me segurar no metrô”, afirma
Cristiane, que completa: “Pilates é reeducação e você tem que aprender a
executar bem, pensando na respiração, na postura, usando o músculo
corretamente. E tudo isso veio a contribuir muito, pois me deu bem-estar físico
e mental”, conta Cristiane, orgulhosa.
Depois de dois anos e meio tomando a
medicação indicada, Cristiane descobriu uma metástase no fígado e precisou
iniciar a quimioterapia. Fez seis sessões de ataque, onde perdeu cabelo, ficou
debilitada, e algumas sessões menos agressivas. “O Pilates mais uma vez, por
meio do trabalho da professora Marjorie Filellini me ajudou a superar essa fase
da melhor forma. Eles criaram uma campanha no estúdio com uma hashtag,
incentivando minha recuperação. E eu não desisti do Pilates, mesmo durante a
quimio. O Pilates contribuiu para a minha recuperação e autoestima. Nessa hora,
a cabeça da gente tem que estar preparada e o Pilates ajuda sobremaneira”,
finaliza Cristiane.
A
instrutora de Pilates da Cristiane, Marjorie Filellini, parceira da MetaLife,
explica alguns exercícios praticados por ela durante o processo de tratamento.
Lembrando que Cristiane passou por processo cirúrgico, porém, sem a retirada
dos linfonodos. A abordagem terapêutica varia de acordo com cada caso.
Exercícios simples de mobilidade
escapular e soltura:
Exercícios
com equipamentos de Pilates:
METALIFE PILATES
Nenhum comentário:
Postar um comentário