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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Estudos estimam que 30% dos latino-americanos padecem de dor crônica[2]


Seu alto impacto sobre a qualidade de vida do paciente e de seu entorno, tornam indispensáveis o diagnóstico precoce e o manejo adequado dessa condição


LIMA, Peru/PRNewswire/ -- A dor crônica afeta um em cada 10 [1] adultos no mundo e, no caso da América Latina, estima-se que três em cada dez pessoas sofrem desta condição[2]. Nesse sentido, instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS) têm apontado que o alívio da dor crônica deve ser reconhecido como parte integral do direito à saúde física e mental [4].


Do mesmo modo, a OMS advertiu que o indivíduo pode chegar a perder sua independência ou funcionalidade devido a dor crônica, sendo esta considerada como um dos problemas de saúde mais subestimados globalmente [4] e que, cerca da metade dos pacientes que padecem de dor crônica não podem fazer exercícios, dormir adequadamente, caminhar, dirigir um carro, bem como desempenhar atividades domésticas simples [4].
 
"A dor crônica impacta na qualidade de vida e pode também afetar a saúde emocional de quem sofre dessa condição. Não sendo manejada adequadamente, pode chegar a ter um impacto importante na vida do paciente e de seus 
familiares e amigos. É por isso que sua abordagem deve ser multidisciplinar e integral, entendendo-a como realmente é: uma doença em si - [7]", afirmou a Dra. Olga Carrón, Diretora Regional de Assuntos Médicos da Grünenthal para América Latina.

A propósito do Dia Mundial de Combate à Dor, estas são algumas características particulares da dor crônica:

  1. Condição prolongada. A dor é uma resposta a um estímulo nocivo sobre o organismo e tem uma função protetora: alerta sobre o dano e indica que tem algo que deve ser tratado. No entanto, quando esta se prolonga por mais de 3 meses é considerada crônica [5] e deixa de cumprir um propósito útil.
  2. Intensidade. Atualmente, perguntar o quão intensa é a dor que o paciente sente passou a ser parte do protocolo de atendimento médico. Embora o registro da intensidade da dor sempre seja subjetivo, a vantagem é que o médico pode obter uma ideia - da percepção do paciente, [6] o que lhe permite definir se trata-se ou não de dor crônica.
  3. Alta prevalência. Estima-se que três em cada dez pessoas [2] sofrem de dor crônica na América Latina e, no mundo, um em cada dez adultos [1] padece desta condição.
  4. Multifatorial. Pode ter como antecedentes uma infecção, algum problema nas costas ou doenças como: câncer, artrite, dor neuropática, fibromialgia, entre outras. No entanto, a diferença entre dor aguda e crônica é que a doença de base deixa de ser a origem e a dor se torna crônica, por isso deve ser tratada como condição independente.
  5. Impacto na qualidade de vida. Além do impacto no desempenho físico, a dor pode causar ansiedade, depressão, perturbações do sono, entre outros problemas que impedem o desenvolvimento pessoal do paciente. Além disso, pesquisas recentes indicam que 78% de pacientes não estão satisfeitos com a eficiência do tratamento que recebem [3].
Da mesma forma, diferentes estudos indicam a necessidade de que os diversos atores do setor de saúde trabalhem em conjunto para melhorar a compreensão - sobre a dor crônica, com o propósito de oferecer um diagnóstico correto e um manejo adequado para os pacientes que sofrem desta condição [1][5].





FONTE: Grünenthal é líder mundial no manejo da dor e de doenças relacionadas. Como companhia farmacêutica familiar e de base científica, contamos com uma longa trajetória levando tratamentos inovadores e tecnologia de ponta a pacientes do mundo todo. O nosso propósito é melhorar vidas, a inovação é a nossa paixão. Focamos todas as nossas atividades e esforços para atingirmos a nossa visão de um mundo sem dor. Grünenthal tem sede em Aachen, Alemanha, e filiais em 30 países na Europa, América Latina e Estados Unidos.

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LinkedIn: Grunenthal Group

Twitter: @grunenthalgroup

Instagram: @grunenthal






Referências

1
Goldberg, D.S. and McGee, S.J., 2011, Pain as a Global Public Health Priority. BMC Public Health, 11, 770

2
MIRANDA, Juan Pablo et al "Revisión Sistemática: Epidemiología de Dolor Crónico No Oncológico en Chile". Publicado na Revista "El Dolar" n° 59 pp 10-17, ano:2013. Tomado de: https://www.ached.cl/upfiles/revistas/documentos/53dfbe675a347_original1_59.pdf Visitado por última vez: 23 de setembro de 2019

3
Pain Alliance Europe. Survey on chronic pain. Diagnosis, treatment and impact of pain. 2017.

4
Organização Mundial da Saúde. "World Health Organization supports global effort to relieve chronic pain". 11 de outubro de 2004. Documento disponível em: https://www.who.int/mediacentre/news/releases/2004/pr70/en/

5
Merskey H, Bogduk N. Classification of chronic pain: descriptions of chronic pain syndromes and definitions of pain terms. Seattle, WA: IASP Press, 1994. Citado em "The development of chronic pain: physiological CHANGE necessitates a multidisciplinary approach to treatment". Em: https://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1185/03007995.2013.810615 Última visita: 23 de setembro de 2019. 6 Josephine Teo. Systematic Review of unidimensional Pain Assessment Tools.

7
World Heal th Organization. International Classification of Diseases. Documento disponível em:
https://icd.who.int/browse11/l-m/en#/http%3a%2f%2fid.who.int%2ficd%2fentity%2f1581976053 Última visita: 30 de setembro de 2019.

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