De acordo com a
The Kids Club, a ludicidade é o melhor caminho para introduzir novas línguas a
pequenos
Crianças pequenas são como esponjas, que retêm e
replicam aquilo que veem ou ouvem, seja um movimento, uma expressão ou uma
palavra. Quanto mais nova, maior é a possibilidade de aprendizado, já que, todo
indivíduo nasce com o cérebro preparado para aprender. E quanto mais lúdico e
natural for a exposição da criança ao conteúdo, maior a facilidade de absorção,
principalmente de um segundo idioma.
“Ao ser exposta aos sons e palavras de uma nova
língua, a criança tem mais chances de atingir a proficiência quando adulto e
mais facilidade para fazer isso com menos vícios de linguagem e sotaques. Além
disso, estimulá-las através do aprendizado de novos idiomas traz inúmeros
benefícios ao cérebro, ampliando conhecimentos”, pontua a diretora da rede de
franquias The Kids Club, que trouxe da Inglaterra o método de ensino de inglês
para crianças de 18 meses a 12 anos, Sylvia Helena Palma de Moraes Barros.
Há diversos métodos disponíveis hoje no mercado,
mas segundo Sylvia, a ludicidade e as brincadeiras são o melhor caminho. “Dos
18 meses até os três anos de idade, utilizar músicas e histórias infantis para
apresentar sons e palavras aos pequenos é o melhor recurso. Conforme vão se
desenvolvendo, o desafio pode aumentar, utilizando recursos mais divertidos e
prazerosos, para que o aluno vá se envolvendo cada vez mais com a nova língua e
passe a se relacionar com o idioma como algo fácil e divertido. Dessa forma, nunca
mais vai parar de aprender”, destaca a diretora.
Na The Kids Club, por exemplo, os professores são
orientados a falar apenas o inglês durante toda a aula e a ensinar a língua
dentro de um contexto conhecido da criança, criando um ambiente onde o uso seja
real e não apenas por meio de palavras soltas. Para estimulá-los, músicas,
histórias, culinária, jogos e recursos tecnológicos podem ajudar a assimilar o
idioma de maneira divertida e espontânea. Já em casa, os pais e responsáveis
podem acompanhar os filhos pedindo para que eles os “ensinem” o que aprendeu
nas aulas, sem traduzir, para não atrapalhar o processo.
“Vale lembrar que não existe uma carga horária
mínima ou tempo em que as crianças devem estar expostas ao inglês, em vista que
cada indivíduo tem uma habilidade e necessidade diferente”, pontua Sylvia
Helena Barros. “O recomendável, porém, seriam pelo menos duas horas por semana,
com a ressalva de ‘quanto mais, melhor’, desde que o aluno esteja tendo prazer
no aprendizado”, indica. Se os pais tiverem domínio do idioma, uma dica é criar
momentos na rotina, como a hora do banho ou refeições, em que eles se
comuniquem em outra língua.
Evitar - De acordo com a diretora da
The Kids Club, pais e educadores devem evitar traduções, assim como colocar o aluno
em situações onde ele não se sinta à vontade em falar ou cobrá-lo para que
saiba. “A criança precisa se sentir confortável para se expressar e, quanto aos
pais, é preciso ter paciência, pois o processo de aprendizado natural é lento.
A compreensão é sempre mais extensa que a fala, portanto, muitas vezes o filho
vai entender, mas não vai saber responder, e isso é normal”, lembra Sylvia
Helena.
Confundir os dialetos, responder ora em inglês, ora
em português é natural e, por mais estranho que possa soar, é um ótimo sinal.
“Comemore quando o aluno misturar os idiomas na mesma frase. Significa que ele
está aprendendo da forma correta e, diferente do que se acredita, ele não está
confundindo as duas línguas. Bem pelo contrário, está usando-os espontaneamente
e esse é o maior sinal de que o aprendizado está acontecendo da forma correta”,
finaliza a especialista da The Kids Club.
The Kids Club
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