Autoconhecimento,
pensamento positivo, reconhecer seus parceiros no ambiente corporativo, saber
se posicionar e estabelecer metas são pontos fundamentais
A felicidade é um dos fatores que mais
interferem nas atitudes e bem-estar do ser humano, e deve estar presente na
rotina de trabalho de qualquer indivíduo. Segundo estudo feito pela
Universidade da Califórnia, em Riverside, realizado com 1,2 mil trabalhadores
pelo Center for Positive Organizational Scholarship, o trabalhador feliz é, em
média, 31% mais produtivo. Os colaboradores que apresentaram alta avaliação no
quesito qualidade de vida mostraram que são 46% mais satisfeitos com o
trabalho, do que os demais.
Dentro das empresas, a felicidade deve
ser um dos principais aspectos a ser considerado, levando em consideração que a
motivação aumenta a produtividade e desempenho do colaborador. Entre as
ferramentas de estímulo que devem ser utilizadas pelas organizações, pode-se
destacar o reconhecimento e o alinhamento entre os valores dos colaboradores e
da empresa.
De acordo com pesquisa feita pela
Organização das Nações Unidas (ONU), publicada na última quarta-feira (14), o
Brasil ficou como 28ª colocado no Relatório Mundial da Felicidade. O relatório
identificou alguns pontos que contribuíram para que o país caísse em seis
posições no rankig em relação à última pesquisa, sendo as principais delas a
dificuldade econômica e os índices de violência. O relatório cita, ainda, que
para 36% dos brasileiros os rendimentos financeiros são insuficientes para
cobrir suas necessidades. Por outro lado, segundo os autores da pesquisa, a
América Latina é destaque nas relações interpessoais, mostrando que a
dificuldades financeiras nem sempre são determinantes para apontar a satisfação
da população.
Autoconhecimento
Quando nos conhecemos, sabemos nossos talentos, conseguimos explorá-los e desenvolve-los. "Quando não temos claro quais as nossas potencialidades, corremos o risco de seguir padrões de outras pessoas. Padrões, estes, que não nos servem. Assim, não obteremos sucesso e nos sentiremos frustrados", alerta Alexandre Bortolleto, Trainer e Master Pratictioner da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL).
Foco na formulação dos objetivos
Para o especialista, é preciso formular objetivos corretamente. Para tanto, o primeiro passo é identificar o que, de fato, se deseja (ter mais tempo, ajuda com as atividades, horário mais flexível, etc.). Uma vez identificado o seu propósito é hora de correr atrás. "Imaginar opções reais e não ilusórias já é um bom caminho, ou seja, ao invés de ter pensamentos condicionantes – como, por exemplo, Se eu pudesse... Se eu tivesse... – é preciso pensar: hoje, na condição na qual se está o que é possível fazer? Outro recurso é tentar imaginar sensorialmente como você ficará quando atingir o resultado: mais feliz, tranquilo, poderá ter mais tempo para você, etc.", afirma.
Capacidade de se posicionar
Não conseguir externar seus sentimentos, pode ter consequências gravíssimas. "Muitas vezes, as pessoas são ativas e desinibidas no trabalho, mas em casa não conseguem dizer "não". Outras, são bastante falantes e proativas em casa ou com os amigos, mas no trabalho não conseguem se colocar", pondera. Nesses casos, o especialista diz que é preciso fazer a transferência, "procurar pensar no como você se sente quando se comunica positivamente com o seu chefe, por exemplo, e trazer isso para o seu ambiente de trabalho", afirma.
Seja Positivo
Segundo o especialista, muitas vezes a solução está em nós mesmos. "É preciso desenvolver estados emocionais positivos", como paciência, determinação, fé em si mesmo, alegria, entre outros. "Por exemplo, se o seu trabalho é excessivamente agitada, é preciso aprender a relaxar", diz.
"Na PNL, entendemos que o mapa
corresponde aos pensamentos, assim, é por meio deles que navegamos pelo
universo. Quando mudamos esse mapa, por um mais positivo, fica bem mais
tranquilo trafegar pelo território, ou seja, pela vida", explica.
Identifique seus aliados
Saber com quem se pode contar também é fundamental. "Nada adianta sabermos onde queremos chegar, se não temos bem claro quem são as nossas pessoas parceiras", comenta. Da mesma forma, identificar aqueles que te atrapalham a conquistar seus objetivos, é fundamental, "fazer uma avaliação no seu ambiente, seja entre colegas de trabalho, seja entre os amigos, é preciso. Algumas pessoas "nos puxam para baixo", fazendo fofoca, por exemplo, ou nos fazendo crer que não somos capazes. Tire essas companhias da sua lista de 'aliados'", alerta Alexandre.
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