Diretor da Fradema comenta sobre o cenário nada favorável para os contribuintes
Com a redução de 1% para 0,5 a previsão de
crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), o Governo confirmou contar com uma
menor arrecadação para fechar o saldo das contas públicas neste ano, o que
também acarretará no aumento de impostos para os brasileiros.
Além do aumento da tributação, outras medidas como
o corte de gastos e investimentos, concessões, e até mesmo a venda de ativos,
poderão também ser implementados como medida de emergência para cobrir o rombo
no orçamento dos cofres públicos. Conforme anunciado pelos ministros da Fazenda
e do Planejamento, Henrique Meirelles e Dyogo Oliveira, faltam cerca de R$ 58,2
bilhões para cobrir o saldo negativo das contas.
De acordo com Francisco Arrighi, diretor da Fradema
Consultores Tributários, o Governo pretende de imediato cortar a desoneração da
folha que foi criada a partir de leis criadas em 2012, modificadas em 2013, e
que agora retornarão à forma original de cobrança, e com isso, já existirá um
grande aumento da contribuição previdenciária por parte das empresas.
“Outra receita que também terá em breve será o da
Repatriação, que todos do Governo imaginam arrecadar R$ 60 bilhões com a
medida, que aguarda sanção do Presidente e regulamentação para iniciar seus
efeitos, pois muitos brasileiros não conseguiram fazê-la na última oportunidade
que ocorreu no final do ano passado, especialmente em função da câmara dado
sinais que prorrogaria prazos, e acabou não fazendo, com isso muitos
contribuintes perderam o prazo e agora poderão aderir, entretanto, parentes
diretos de políticos ainda não podem usufruir do programa”, explica Arrighi.
Segundo ainda o diretor da Fradema, como já
anunciado, além das medidas de corte do orçamento que também serão adotadas
para o fechamento das contas do Governo, outras surpresas surgirão e poderão
agravar ainda mais a situação dos contribuintes, que já está tão difícil.
Fradema Consultores Tributários
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