Hipertensão arterial, insuficiência
cardíaca e infarto podem ser evitados com acompanhamento de um cardiologista e
melhores hábitos de vida
O
brasileiro está alcançando cada vez mais a longevidade. Dados
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram
que o Brasil tem 20,6 milhões de idosos. Número que representa 10,8%
da população total. A expectativa é que, em 2060, o país tenha 58,4
milhões de pessoas idosas (26,7% do total).
Estes
números levantam um momento de reflexão, já que nesta próxima semana vamos
comemorar o Dia do Cardiologista, sobre a importância de cuidar das doenças
cardíacas na terceira idade, pois os problemas cardiovasculares são as
principais causas de morte no mundo, levando a óbito mais de 17 milhões de
pessoas por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O cirurgião
cardiovascular do hospital Beneficência Portuguesa,
Marcelo Sobral, afirma que com o aumento da idade é comum o aparecimento de
alguns problemas cardiovasculares. “Entre as principais complicações que
atingem os idosos estão: insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, doença
arterial coronariana, as das válvulas do coração (estenose aórtica e
insuficiência mitral), arritmias cardíacas ventriculares e supraventriculares e
miocardiopatia hipertrófica", explica.
Para que o
problema cardiovascular não seja confundido com outra doença, é necessário um
diagnóstico minucioso que inclui um bom papo com o cardiologista e um check up.
“Incluir hábitos saudáveis na rotina, como a prática de exercícios físicos, uma
boa alimentação livre do excesso de sal e de gorduras, reduzir o peso e
abandonar o cigarro fazem toda a diferença para uma melhora no tratamento de
quem já possui algum problema e também para aqueles que desejam evitá-los”,
finaliza Sobral.
Doutor
Marcelo Luiz Peixoto Sobral - membro Titular da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Cardiovascular, Título de Especialista em Cirurgia Cardiovascular pela
AMB, Membro Habilitado e Especialista do Departamento de Estimulação Cardíaca
Artificial (DECA). MBA Executivo em Saúde pela FGV. Cirurgião Cardiovascular da
Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo com mais
de 4.000 cirurgias realizadas.
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