O neurologista Dr. Luis Eduardo Belini, da Life Clínica, explica quais são
as formas de tratamentos indicadas para amenizar os sintomas do Parkinson
A doença de Parkinson, mais conhecida como Mal de
Parkinson, é uma patologia neurológica que afeta o cérebro e acontece de
maneira progressiva, sem uma causa específica. Os casos costumam surgir a
partir dos 60 anos de idade e sua prevalência aumenta a partir dos 70 e 75
anos.
Os sintomas da
doença variam de um paciente para outro, explica o neurologista da Life
Clínica, Dr. Luis Eduardo Belini. “No começo podem se mostrar de maneiras
suaves como, por exemplo, sono ruim, depressão, diminuição do olfato e
intestino preso. Os sintomas mais graves típicos da doença são tremor de
repouso, caminhar lento de passos curtos, diminuição da letra ao escrever, voz
fraca e demência nos estágios mais avançados”.
A principal causa
da doença de Parkinson é a morte das células do cérebro, em especial na área
conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um
neurotransmissor que controla os movimentos do corpo. “A causa exata da perda
dessas células do cérebro ainda é desconhecida, mas acredita-se que o fator que
pode colaborar para o surgimento da doença está relacionado a fatores
genéticos”, explica Belini.
Não existe cura
para a doença mas medicamentos podem ajudar a tratar os problemas como o tremor
e a falta de equilíbrio por meio do aumento da quantidade de dopamina perdida
pelo cérebro. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que o custo anual
mundial com medicamentos antiparkinsonianos esteja em torno de 11 bilhões de
dólares, sendo cerca de 3 a 4 vezes mais caro para os pacientes na fase
avançada da doença. Por isso a importância do diagnóstico precoce, não só para
garantir mais qualidade de vida, como diminuir o impacto financeiro e social da
doença. “O objetivo do tratamento com medicamentos é prioritariamente controlar
os sintomas, mas em alguns casos quando o paciente já não responde mais aos
estímulos do remédio, uma cirurgia pode ser necessária. Nesta cirurgia, são
implantados estimuladores em áreas especificas do cérebro para ajudar o
paciente a controlar os movimentos”, afirma.
É fundamental
procurar por um médico caso seja notado o aparecimento de algum dos sintomas
que se encaixem na doença de Parkinson. Leve suas principais dúvidas e
aproveite para esclarecê-las. Como não existe um diagnóstico exato para o
Parkinson, a interação entre médico e paciente é essencial para identificar a
doença.
Luis Eduardo Belini (CRM: 135.815)
- graduado em Medicina na UFRJ, com especialização em Neurologia na
PUC-Campinas e pós-graduação em Neurologia no Hospital das Clínicas da UNICAMP.
É docente de Medicina na Faculdade de Medicina da PUC-Campinas, chefe do
ambulatório de AVC da PUC-Campinas e Preceptor da Residência Médica em
Neurologia.
O médico atende principalmente patologias como dores de cabeça, tonturas, dores lombares e cervicais, doenças neuro degenerativas como Parkinson e Alzheimer, déficit de memória mais leves, convulsões, neuropatias que apresentam formigamentos, dores e dormências em pés e mãos, distúrbios do sono e AVC (derrame).
O médico atende principalmente patologias como dores de cabeça, tonturas, dores lombares e cervicais, doenças neuro degenerativas como Parkinson e Alzheimer, déficit de memória mais leves, convulsões, neuropatias que apresentam formigamentos, dores e dormências em pés e mãos, distúrbios do sono e AVC (derrame).
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