Cirurgia para lipedema só é recomendada em casos mais graves

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Tratamentos não invasivos, dieta balanceada e exercícios físicos regulares aliviam a dor e reduzem o inchaço; doença crônica afeta principalmente as mulheres e é confundida com obesidade

 

Inchaço nas pernas, dor permanente e aumento desproporcional do volume de coxas e quadris são os principais sintomas de uma condição que prejudica a qualidade de vida de cerca de 12% das brasileiras: trata-se do lipedema, que ganhou destaque nas redes sociais nos últimos meses. “Depois que influenciadores discutiram o diagnóstico publicamente, o lipedema passou a ser muito mais reconhecido”, explica a médica dermatologista Solange Pistori Teixeira. “A doença é controlável com o uso de tratamentos não invasivos, dieta balanceada e exercícios regulares. Cirurgia deve ser reservada para casos mais graves”. 

Receber o diagnóstico correto está entre as principais dificuldades de quem convive com o lipedema — o inchaço nas pernas, joelhos, braços ou quadris geralmente é confundido com celulite e obesidade. “A distribuição da gordura é desproporcional no lipedema, diferente do que acontece na obesidade”, pontua a médica. “Além disso, é uma gordura resistente ao déficit calórico”, completa. O impacto na vida social e qualidade de vida se dão principalmente pela mobilidade reduzida, já que tarefas como caminhar ou subir escadas tendem a causar dor e desconforto. Além disso, o aspecto clínico do contorno corporal impacta o lado emocional, o que leva a frustrações e baixa autoestima.

 

Muito antes da cirurgia 

Muito antes de pensar em cirurgia, pacientes com lipedema podem se beneficiar com tratamentos não invasivos — é o caso, por exemplo, dos procedimentos com tecnologia Refreeze, que unem endermologia e radiofrequência no tratamento da lipodistrofia ginoide.  

O tratamento é feito por meio de aquecimento dos tecidos, que intensificam as atividades bioquímicas, como na radiofrequência, que somada a medidas clínicas como dieta adequada e exercícios regulares traz resultados sem a necessidade de cirurgia. Outras soluções somam radiofrequência e termoterapia, como o Unyque Pro, assinado pela Contourline, empresa mineira especialista em equipamentos médicos. 

O tempo e o modo de aplicação em cada área do corpo são pensados individualmente para cada caso, e o procedimento dura, em média, de 10 a 30 minutos. Movimentos lineares e suaves acompanham o formato anatômico de cada região do corpo. A aplicação estimula a microcirculação local e influencia desde a derme superficial até a hipoderme. Durante a sua aplicação, o paciente tem a sensação de frio e de sucção, devido à tecnologia da endermologia. 

  

ReFreeze da Contourline