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quarta-feira, 21 de abril de 2021

Você cuida direitinho do seu cabelo?

Terapeuta capilar lista dicas essenciais para manter a saúde dos fios


Cada tipo de cabelo tem necessidades diferentes e precisa de cuidados específicos para ficar saudável. Mas existem alguns costumes que todo mundo deveria ter para conquistar cabelos lindos, seja ele oleoso, misto ou seco.

Para te ajudar nessa missão, a Dra. Carla Nogueira, dermatologista da Mais Cabello lista abaixo algumas dicas essenciais para a saúde dos fios. Anota aí:

Use um leave in para desembaraçar os fios



Ao tentar desembaraçar o cabelo sem ajuda de algum produto, causamos a quebra dos fios e surgimento de pontas minguadas e ressecadas. Além disso, pode acelerar a queda dos fios diretamente da raiz.

 

Penteie o cabelo com carinho



Ao manusear com força, a escova pode aumentar o frizz, facilitar o ressecamento e a formação de pontas duplas. Além de trauma no couro cabeludo, causando queda excessiva naquela região.

 

Sempre Limpe sua escova e pente



A limpeza em dia dos seus acessórios impede a proliferação de bactérias e fungos que vão direto para o seu couro cabeludo. O ideal é manter a limpeza em dia e higienizar a cada 15 dias.É importante também trocar a escova regularmente.

 

Dê um descanso para os seus fios



Existem diversas formas de agressões como tintura, alisamento, uso excessivo de secador e chapinha. Aquecer os fios causa danos à queratina, que é a proteína que dá forma aos fios. Podendo alterar a sua elasticidade e resistência.

 

Solte o cabelo!



Manter os cabelos presos o tempo todo abafa o couro cabeludo, aumentando processos inflamatórios, a proliferação de fungos e a quebra da haste capilar.

 

Cuidado com o excesso de condicionador e máscaras de hidratação



Retire sempre o resíduo de cremes do cabelo, caso contrário pode prejudicar o brilho e a saúde dos fios. O acúmulo de resíduos pode provocar também a proliferação de fungos.

 


Mais Cabello

https://maiscabello.com.br
https://www.instagram.com/maiscabello/


Mulheres já representam 40% dos pacientes de tratamento para calvície

 Estresse, ansiedade e hereditariedade são as principais causas. Com o cenário social imposto pela pandemia do Novo Coronavírus, especialistas preveem que este número possa triplicar, enquanto tratamentos mais eficientes são propostos.


Para quem pensa que a calvície atinge apenas aos homens, é importante a informação de que doenças emocionais como o estresse e a ansiedade, além da hereditariedade estão entre as principais causas da calvície feminina. O problema fisiológico atinge mulheres a partir de 15 anos e tornou-se uma das maiores queixas de pacientes em consultórios dermatológicos e clínicas especializadas – 40% dos pacientes são do sexo feminino – com um crescimento de 10% nos últimos 3 anos, de acordo com um levantamento da ISHRS (Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar). Com o cenário social imposto pela pandemia do Novo Coronavírus, especialistas preveem que este número possa triplicar. Tratamentos mais eficientes são propostos para atender a esse público.  

O tricologista Osório Lara, da Clínica Speranzini em São Paulo, alerta sobre o aumento de pacientes do sexo feminino em busca de tratamentos para a queda de cabelos causada pelo estresse, ansiedade e até depressão durante a pandemia.  Esse movimento já vinha numa crescente, entretanto, percebemos um aumento bem fora da curva do “antigo normal”, esclarece Lara. Um estudo realizado pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e publicado pela revista The Lancet, mostra que os casos de depressão aumentaram 90% e o número de pessoas que relataram sintomas como crise de ansiedade e estresse agudo mais que dobrou entre os meses de março e abril deste ano.

Lara explica que a queda dos fios é normal dentro do ciclo de vida do cabelo, mas quando em excesso, pode se tratar de motivo para se preocupar, já que ela pode levar à temida calvície feminina, ou alopecia androgenética, como é conhecida cientificamente. “É comum perder entre 100 e 120 fios de cabelo por dia. No entanto, quando a queda ocorre de forma abrupta e em maior quantidade, com cerca de 200 a 300 perdidos diariamente, pode trazer preocupação às mulheres e é um sinal de alerta para investigar as causas”, orienta o médico.

Entre os principais motivos da queda de cabelos em mulheres estão relacionados ao estresse e a ansiedade que, atualmente, tem se agravado em decorrência dos fatores sociais da pandemia de Covid-19, além da hereditariedade. De acordo com o tricologista, geralmente a calvície hereditária se manifesta de forma progressiva, podendo ter início logo após a puberdade, quando os hormônios sexuais começam a ser produzidos.  Já as questões emocionais, são pontuais, desencadeadas por situações específicas. “No cenário social atual, por exemplo, tem impactado diretamente a saúde emocional das pessoas, causando estresse, ansiedade e, consequentemente, queda de cabelo”, explica o Dr. Lara.   O médico acrescenta ainda sobre a importância de tratar, primeiro a causa e depois o problema.

A alopecia pode ainda ser causada por alterações hormonais, inflamações no couro cabeludo, uso inadequado tinturas ou alisamentos químicos e secador ou chapinha, bem como o uso contínuo de medicamentos ou a interrupção destes, a exemplo de anticoncepcionais e dietas com baixa proteína.  “Independente de causa, é muito importante que as pacientes busquem o quanto antes por tratamento, principalmente, para evitar que o problema se agrave”, orienta o médico.  Ele ressalta que mesmo nos casos de hereditariedade há métodos de cura eficazes, capazes de combater a calvície, desde que o diagnóstico seja feito o mais rápido possível.


Tratamentos

Via oral: Suplementos nutricionais especiais para os a base de sais minerais e cofatores que entram na composição do cabelo, como vitamina B, ferro e zinco dentre outros.

Uso Tópico: Medicamentos aplicados diretamente no couro cabeludo, como o Minoxidil.

Microagulhamento e Intradermoterapia Capilar: Trata-se de uma técnica que utiliza micro agulhas vibratórias que perfuram o couro cabeludo, causando mínimos ferimentos que estimulam a circulação sanguínea, ao mesmo tempo em que injeta substâncias (vitaminas e medicamentos) para estímulo do crescimento de novos fios de cabelo e engrossamento dos fios existentes.

Fototerapia e Laser:  De uso domiciliar, estimula o crescimento dos fios através da luz de led irradiada pelo boné, capacete, faixa ou escova. O tratamento acelera o crescimento dos fios e diminui a queda dos cabelos.

Micropigmentação Capilar: Esta técnica aplica pigmentos no couro cabeludo para diminuir o contraste entre o cabelo e o couro cabeludo nas regiões onde há rarefação. O pigmento é introduzido na camada mais superficial da pele com um dermógrafo, agulha e tintas específicas para a pigmentação do couro cabeludo.

Transplante capilar: Para calvícies femininas menores e casos específicos, a cirurgia é capaz de trazer bons resultados. Há duas técnicas possíveis, a FUT, que implica na retirada de uma faixa de pele na região da nuca, o que deixa uma cicatriz linear ou a FUE, através da qual são obtidas unidades foliculares uma a uma, porém muitas vezes é necessária a raspagem da denominada área doadora, devendo ser avaliada a questão estética em cada caso.


Faço dieta, atividade física e não emagreço!

 

Restrição de alimentos, desequilíbrio emocional e exercícios inadequados são os principais erros para o não emagrecimento

  

A fórmula parece fácil. Para emagrecer basta comer corretamente, fazer atividades físicas e o número desejado na balança aparece. Porém, muitas pessoas que utilizam essa regra não conseguem alcançar o emagrecimento idealizado. De acordo com a nutricionista Karol Fernandes, algumas informações e atitudes importantes não são consideradas para o sucesso desse processo.   

"Iniciar uma nova rotina alimentar, sem o apoio de um profissional pode gerar interpretações erradas com relação a perda de peso. Para a maioria das pessoas, emagrecer significa restringir alimentos e isso é um engano”, esclarece.

A nutricionista explica que a falta de nutrientes, como por exemplo o carboidrato, faz o metabolismo interpretar como situação de risco e como forma de prevenção, o corpo passa a reservar energia, impedindo a perda de peso. “Além disso, eliminar determinados alimentos pode gerar crises compulsivas, como por exemplo as famosas beliscadas ou até mesmo a ingestão em grande quantidade”, ressalta Karol.

Outro erro comum é com relação ao tempo e tipo de exercício físico. O cenário ideal é contar com o acompanhamento de um profissional. Algumas pessoas acreditam que quanto maior é o tempo praticando uma atividade, maior será a perda de peso. “Isso é um erro bastante comum. É importante entender a necessidade de cada corpo, metabolismo, objetivo e assim traçar um plano de atividades aeróbicas e musculares”, destaca a especialista.

Cuidar do emocional pode ser fator determinante para alcançar o corpo desejado. “Muitas vezes a ansiedade, o cansaço, a depressão, alteram o comportamento alimentar. Na maioria das vezes guiando as refeições para pratos calóricos, ricos em gordura. É preciso cuidar da mente para que o corpo possa se beneficiar também”, complementa.

Karol Fernandes orienta sobre a importância de avaliar a saúde, buscando ajuda médica para um ckeck-up. “Algumas doenças, alterações hormonais, entre outros fatores, podem levar ao ganho de peso. Por isso é importante buscar ajuda profissional. O emagrecimento ocorre de dentro para fora”, conclui.



@nutrikarolfernandes


Krav Magá na terceira idade melhora reflexos, a flexibilidade e o equilíbrio

Exercícios de defesa pessoal também atuam na força muscular e previne doenças


O aumento da estimativa de vida nos acende um alerta sobre o envelhecimento saudável. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2050 a população com mais de 60 anos representará um quinto da população mundial, ou seja, uma média de 2 bilhões de pessoas.

A prática de atividade física está entre os fatores importantes para reduzir os danos causados pelo tempo. Nunca é tarde para aprender a se defender e começar uma rotina ativa em prol da saúde e qualidade de vida.

Exercícios de defesa pessoal, por exemplo, são uma alternativa para o idoso que pretende aprimorar suas habilidades físicas. Segundo Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá não existe limite de idade para a prática da atividade, já que a técnica de defesa pessoal israelense se baseia nos movimentos naturais do corpo com golpes curtos e rápidos sem exigir força física. “Além de promover melhora no condicionamento físico, a prática do Krav Magá auxilia também a saúde mental e promove a autoestima e a autoconfiança”, explica.

Outro benefício está na melhora dos reflexos. “Quem pratica o Krav Magá aprende a conhecer melhor o próprio corpo e suas limitações, auxiliando inclusive no desenvolvimento do equilibrio, flexibilidade, melhora na coordenação motora, autocontrole”, afirma Zalmon.

As atividades de defesa pessoal atuam também na melhora e preservação da força muscular que naturalmente é perdida com o passar dos anos. “Durante o treinamento o aluno sente uma evolução na facilidade de movimentar braços, pernas e tronco. Esse resultado atua até mesmo como uma prevenção no risco de quedas”, complementa.

Os benefícios do Krav Magá não param por aí! A modalidade ainda previne doenças como hipertensão, diabetes, osteoporose, sendo também um importante aliado no controle da ansiedade e depressão.

Vale ressaltar que independente da atividade física escolhida pelo idoso é indispensável a orientação e acompanhamento de um profissional. A Federação Internacional de Krav Magá disponibiliza vídeos com aulas gratuitas em seu canal do YouTube e em suas redes sociais.

 



Federação Internacional de Krav Magá
https://krav-maga.app


Mais da metade dos brasileiros afirma que saúde mental piorou desde o início da pandemia, mostra Ipsos

Brasil é o 5º país, entre 30, onde entrevistados mais sentiram declínio no bem-estar mental e emocional


Além de um comprometimento grave na saúde física, a pandemia do novo coronavírus, que irrompeu há pouco mais de um ano no Brasil, tem causado estragos no bem-estar emocional de milhões de brasileiros. O estudo One Year of Covid-19, realizado pela Ipsos para o Fórum Econômico Mundial com 30 países, apontou que 53% das pessoas entrevistadas no Brasil acreditam que sua saúde mental mudou para pior desde o início da crise de Covid-19. O número de respondentes que afirma ter tido uma melhoria na saúde mental é de 14%, e 34% não notaram qualquer diferença neste quesito.

Os índices brasileiros colocam a nação em quinto lugar, de 30, entre as que mais têm sentido as consequências da pandemia em seu bem-estar emocional. Os três países onde os entrevistados mais pioraram em decorrência da situação sanitária global foram Turquia (61%), Hungria (56%) e Chile (56%). Por outro lado, o novo coronavírus teve impacto menor na saúde mental dos chineses (20%), indianos (27%) e australianos (32%).

Considerando as respostas de todos os entrevistados da pesquisa global, 45% declararam que a saúde mental piorou desde o início da pandemia, 16% acham que melhorou e 39% creem que continua igual.


Ano novo, velhos problemas

A chegada de um novo ano pouco abrandou a opinião brasileira de que seu bem-estar emocional está em xeque. No país, um terço dos respondentes afirma que sua saúde mental piorou desde o início de 2021. Enquanto isso, 47% declaram que não há diferença e 20% acreditam que tenha melhorado. O Brasil é a 7ª nação, entre 30, cujos entrevistados mais notaram declínio na saúde mental desde o começo do ano.

Na média global, 27% acreditam que sua saúde mental tenha piorado desde o início de 2021, 51% acham que está igual e 23% dizem que houve uma melhoria. A pesquisa on-line foi realizada com 21.011 entrevistados – sendo mil brasileiros –, com idades entre 16 e 74 anos, em 30 países. Os dados foram colhidos de 19 de fevereiro a 5 de março de 2021 e a margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.


 

Ipsos

www.ipsos.com/pt-br

O que as crianças gostam de ler?

 Pesquisa mostra lista de livros infantis preferidos por crianças de até 15 anos


Para comemorar o Dia Nacional do Livro Infantil, celebrado no dia 18 de abril, o Colégio Positivo realizou uma pesquisa com 992 crianças e jovens de um a 15 anos das cidades paranaenses de Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina e Ponta Grossa, além das catarinenses Florianópolis e Joinville. O trabalho revela a lista dos livros que as crianças mais gostam - citados por elas mesmas e divididos por idade e sexo. "Sabíamos quais os livros mais indicados por especialistas, professores e críticos literários, mas nunca vimos uma lista de livros infantis indicados de crianças para crianças", comenta a diretora de marketing das unidades do Colégio Positivo, Patrícia Russo Gibran.

Apenas para os alunos da Educação Infantil (crianças até 5 anos), os pais preencheram a lista dos livros preferidos. No topo do ranking, a fábula dos Três Porquinhos. Nesta fase, a preferência varia bastante de acordo com o sexo da criança. Enquanto os livros preferidos das meninas são sobre princesas, os dos meninos são sobre dinossauros. Outros personagens entre os mais citados foram a Turma da Mônica, João e o Pé de Feijão e Chapeuzinho Vermelho. Com cinco anos, Lúcia Silva Galvão, de Curitiba (PR), citou um livro inusitado de princesas. O título é "Até as princesas soltam pum", de Ilan Brenman, com ilustrações de Ionit Zilberman. "Ela acha muito engraçado”, comenta a mãe de Lúcia, Suellen Galvão.

Entre as crianças de cinco a sete anos, o livro preferido é "A Vaca Fotógrafa", de Adriano Messias, com ilustrações de Jean-Claude R. Alphen. Também é de Adriano Messias o segundo livro mais citado, "Telefante sem fio", que traz ilustrações do premiado Rogério Coelho. As histórias de princesas continuam sendo as preferidas entre as meninas dessa faixa etária. Outros títulos como "Menina bonita do laço de fita", de Ana Maria Machado, livros e gibis da Turma da Mônica e mangás também estão entre os preferidos de crianças dessas idades.

A curitibana Júlia Rigotto Oliva, de sete anos, é uma grande devoradora de livros. A atual coleção preferida dela é Bat Pat, do autor italiano Roberto Pavanello. Para recomendar livros e promover a troca entre amigos, ela e a mãe criaram uma página no Instagram chamada Biblioteca da Jujuba. "Com isso, procuramos incentivar a leitura e o consumo responsável", conta Mariana Rigotto, mãe da Júlia.

Na faixa de oito a 11 anos, três coleções lideraram o ranking. Citados por ambos os sexos, a coleção de Harry Potter, da britânica J.K. Rowling, é a preferida das meninas, enquanto a coleção Diário de um Banana, do cartunista norte-americano Jeff Kinney, é a mais lida pelos meninos. A terceira do ranking é a coleção "A casa na árvore", do australiano Andy Griffiths, com ilustrações de Terry Denton. Logo em seguida, foram citados o livro "O Pequeno Príncipe", do francês Antoine de Saint-Exupéry, e a coleção "Homem Cão", do norte-americano Dav Pilkey, mesmo autor de "Capitão Cueca", também citado na lista. 

Dos livros da britânica J.K. Rowling, o João Bento, de nove anos, indica o “Harry Potter e a Pedra Filosofal”. De acordo com o estudante, além de contar uma história legal e emocionante, o livro fala de um menino que não sabia nada sobre seus pais. “De repente, tudo muda quando vai para Hogwarts e descobre que é um bruxo poderoso e sempre foi amado por seus pais”, conta.

As meninas dessa faixa etária mencionaram ainda a coleção "Diário de uma garota nada popular", da escritora norte-americana Rachel Renée Russell. Com dez anos, as amigas Ana Clara Salini Mirandola e Sofia Henn Godinho, de Joinville, contaram que estão lendo e adorando. Aluna do colégio bilíngue Passo Certo, de Cascavel, Alícia Theresa Leonel da Silva, de nove anos, disse que adora o autor inglês Shakespeare e indicou a obra Romeu e Julieta como a sua preferida.

Best-seller mundial, a série de sete livros do bruxinho Harry Potter é líder isolada da preferência dos jovens de 12 a 15 anos, principalmente entre as meninas. Nessa faixa etária, Diário de um Banana continua sendo a coleção mais lida pelos meninos, e "O Pequeno Príncipe" aparece em terceiro no ranking, escolhido igualmente entre eles e elas. Além de "Diário de uma garota nada popular" e "A casa na árvore", outros dois títulos aparecem no topo desta lista: a trilogia "Divergente", da norte-americana Veronica Roth, e a série "Percy Jackson", do norte-americano Rick Riordan.

Em Ponta Grossa, outro livro se destacou entre os jovens: Diário de Anne Frank, escrito entre 12 de junho de 1942 e 1º de agosto de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, por Annelies Marie Frank, uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto. "O livro narra momentos vivenciados por um grupo de judeus confinados em um esconderijo durante a ocupação nazista dos Países Baixos", conta a pontagrossense Joana Queiroz Dias, de 12 anos. "Anne começou a escrever o diário quando tinha apenas 13 anos de idade e faleceu aos 15. A história é muito forte e emocionante", justifica Laura Menegat Schuinski, de 10 anos.

 

Veja a lista completa dos livros indicados por idade


1 a 5 anos


1° - Princesas

2° - Os Três Porquinhos

3° - Dinossauros

4° - Chapeuzinho Vermelho

5° - Turma da Mônica

6° - João e o Pé de Feijão

 


5 a 7 anos


1° - A Vaca Fotógrafa

2° - Telefante sem fio

3° - Princesas

4° - Menina bonita do laço de fita

5° - Turma da Mônica

6° - O Pequeno Príncipe

 


8 a 11 anos


1° - Harry Potter

2° - Diário de um Banana

3° - A casa na árvore

4° - O Pequeno Príncipe

5° - Homem Cão

6° - Diário de uma garota nada popular

 


12 a 15 anos


1° - Harry Potter

2° - Diário de um Banana

3° - O Pequeno Príncipe

4° - Divergente

5° - Percy Jackson

6° - Diário de uma garota nada popular


Desde o nascimento: Como criar uma criança para ser inteligente

Criar uma criança é sempre uma tarefa difícil para os pais e muitas dúvidas surgem durante o processo. Todos querem que os seus filhos se desenvolvam o melhor possível e, para tal, existem estratégias. O neurocientista com graduação em neurociência aplicada à aprendizagem Fabiano de Abreu, diz que a criança pode ser estimulada desde o nascimento.


"Sabemos que os primeiros anos do ciclo vital humano, são os mais importantes para o desenvolvimento e formação da circuitaria neuronal, todos nós nascemos em condições similares. Contudo, a forma como os pais estimulam a cognição nesse início de vida, pode fazer toda a diferença. A teoria que cada criança nasce com as suas capacidades estabelecidas já foi rebatida e hoje, sabe-se que os pais são fundamentais para criar as bases do seu desenvolvimento emocional e intelectual, assim como as circunstâncias e as experiências disponibilizadas começando na gestação.", explica.

Abreu refere ainda que a inteligência se forma em potencial e, por essa razão, pode e deve ser estimulada de forma a melhorar. Ao mesmo tempo é extremamente importante não descurar a inteligência emocional da criança.

"As crianças vão além da hereditariedade, produto da formação e informação que lhes é ofertada pelo código genético. É por esta razão que, enquanto especialista, refiro sempre a importância de compreender que a inteligência não deve ser vista como algo fixo, mas sim, como algo ativo que tem sempre potencial para melhorar, ou seja, a inteligência é uma habilidade mental. Além da preocupação com o desenvolvimento intelectual, há que se ter em conta a evolução emocional da criança para que ela seja um adulto autorresponsável em sua própria existência.", refere o neurocientista.

Para Abreu, as crianças devem seguir um caminho em que são livres de explorar mas sempre com a noção de responsabilidade presente. Os pais devem ser ao mesmo tempo um amparo mas também um estímulo, devem dar mas também fazer saber que querem receber e esperam algo da criança.
 
"É importante trilhar um caminho seguro para as crianças, desde logo dotá-las de capacidades de socialização. Este aspecto é fundamental e por essa razão, deve começar em estágios iniciais da sua vida. Ensinar a enfrentar suas frustrações, desafios e problemas diários. Estimular a escuta, utilizando o diálogo como ferramenta de resolução  de conflitos, mesmo com crianças de tenra idade será uma boa plataforma para ser um adulto de sucesso no futuro.  Assim como estabelecer e ensinar quando devem partilhar os seus pertences e informação, começando desde cedo a construir segurança sobre as suas escolhas e responsabilidade sobre as consequências delas.", frisa.
 
"É, portanto, basilar que os pais lhes concedam as coordenadas, mas os deixem trilhar o caminho. Ser super protetor pode retirar habilidades dos pequenos, que contarão sempre com a resolução por parte dos mais velhos. Tornando-se dependentes e inseguros. Contudo, é importante que na medida certa os filhos compreendam que existem algumas expectativas depositadas neles. Crianças serão mais realizadas se souberem que têm algo a conquistar. No entanto, as expectativas não devem concentrar-se na sua inteligência, nem no reforço positivo constante das suas capacidades uma vez que, esse comportamento pode de fato levar a um desempenho inferior ao esperado. Normalizar elogios, retira a importância das conquistas.", refere Fabiano de Abreu.

Há sempre estratégias alternativas que os pais podem adotar.

"Como estratégia parental alternativa, os pais são encorajados a oferecer elogios que se concentrem no esforço que as crianças gastam para ultrapassar problemas e desafios, demonstrando coragem, persistência e determinação. Temos portanto, uma educação centrada na perseverança , resistência e capacidade de suplantar os problemas e não tanto nas capacidades inatas demonstradas pela criança. Muitos especialistas em desenvolvimento infantil concentram-se agora menos em medir o QI de uma criança e mais em ajudá-las  a atingir o seu pleno potencial intelectual - mas sem acrescentar demasiada pressão. Um adulto é apenas uma criança que cresceu.  Se esta criança receber o fomento adequado para o desenvolvimento de forma integral, cognição e emocional, certamente será um adulto com autonomia, independência e competência para se apropriar de sua existência.", concluí.

 


Crédito - MF Press Global


Quando hábitos ruins passam a interferir na qualidade do sono?

4 dicas indicam que não é o cafezinho ou a alimentação, mas sim a falta de equilíbrio nos horários noturnos que acabam prejudicando uma boa noite de sono.

 

De acordo com a Pesquisa de Vigilância dos Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, realizada pelo Ministério da Saúde em 2020, aproximadamente 42% da população brasileira demonstra algum problema com o sono durante a pandemia.

Desde sempre se fala muito sobre os maus hábitos rotineiros e como eles interferem na qualidade de vida e consequentemente no sono. Mas a dúvida é, quando eles ganham potência para interferir na qualidade do sono de uma pessoa?

Informações coletadas em uma análise da startup Vigilantes do Sono, incluindo dados de aproximadamente 70 mil noites de sono registradas por mais de 6 mil pessoas no último ano, demonstram que os maus hábitos que mais influenciam negativamente o sono das pessoas são na respectiva ordem: nicotina, cafeína, refeição pesada e bebidas alcoólicas.

Pensando nisso, Laura Castro, sócia e diretora de psicologia na Vigilantes do Sono, separou 4 dicas para você ainda conseguir dormir bem, sem precisar abdicar destes hábitos da sua rotina. "Pensando em saúde e qualidade de vida, não podemos deixar de dizer que no caso da nicotina, o melhor dos cenários seria a abdicação total, mas se você é fumante e tem problemas com o sono, já adianto que quanto maior for o intervalo entre o último cigarro e o início do sono, melhor", comenta Laura.

Confira a seguir os efeitos estimados que estes maus hábitos podem ter sobre o sono, a partir dos dados do Vigilantes do Sono, e pondere o quanto esses impactos podem ser significativos para você. Lembrando que essas influências variam de pessoa para pessoa, e também que o segredo é sempre não exagerar, pois como tudo na vida, bom senso e equilíbrio podem fazer toda a diferença.


Nicotina


Pare de fumar até duas horas antes de dormir!


Por que? Os dados coletados pela Vigilantes do Sono indicam que quando uma pessoa fuma até duas horas antes de dormir, ela demora em média 21 minutos a mais para pegar no sono e ainda fica mais tempo acordada na cama após despertares noturnos espontâneos, até 26 minutos. Ou seja, apesar de ficarem em média 41 minutos a mais na cama nos dias que fumam próximo ao horário de dormir, mesmo assim dormem 34 minutos a menos.


Cafeína


Não ingerir cafeína até cinco horas antes de dormir!


Por que? A análise do Vigilantes do Sono aponta que ao consumir cafeína até cinco horas antes de dormir, semelhante ao que ocorre no consumo de nicotina, mesmo a pessoa ficando em média 42 minutos a mais na cama, acaba dormindo 12 minutos a menos, pois demora até 14 minutos a mais para pegar no sono e o tempo em vigília na cama sem conseguir voltar a dormir pode chegar a 30 minutos.


Refeição pesada


Não comer de forma exagerada até duas horas antes de dormir!


Por que? A refeição pesada até duas horas antes de dormir tem um efeito parecido ao da nicotina e da cafeína. Nos dias que as pessoas relatam jantar mais tarde e perto do horário de dormir, aumentam em 8 minutos o tempo que leva para pegar no sono e ficam 23 minutos a mais acordadas na cama, o que rende da mesma maneira um aumento médio de 44 minutos no tempo de cama, mas com 6 minutos a menos no tempo de sono.


Bebidas alcoólicas


Não consumir bebidas alcoólicas até três horas antes de dormir!


Por que? Quem ingere álcool até três horas antes de dormir pode até conseguir reduzir em 5 minutos a latência para iniciar o sono e aumentar em até 13 minutos o tempo total de sono. Acontece que o álcool tem um efeito negativo que atrapalha a qualidade do sono, fazendo com que as pessoas acordem mais cansadas e com uma média na escala de disposição significativamente menor.


Sobre o Vigilantes do Sono


Com pouco mais de um ano de atuação, o Vigilantes do Sono é um programa digital que proporciona melhoria na qualidade do sono. O conteúdo é baseado na Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia (TCC-I) desenvolvido pelos engenheiros Lucas Baraças e Guilherme Hashioka da Poli-USP e Laura Castro, psicóloga do sono pela Associação Brasileira do Sono e Sociedade Brasileira de Psicologia.


Novas recomendações de distanciamento social expõem a importância de apoio virtual a dependentes

Evitar a solidão é uma das principais recomendações a quem busca recuperação, e, durante a pandemia, os grupos de apoio tiveram de de se reunir no ambiente virtual

 

Christian Montgomery sofreu com a dependência química ativa por 20 anos, João Lima, por 22. Ambos se viram perto da morte por conta do vício, mas conseguiram se reerguer e hoje estão limpos. Um dos motivos: o apoio psicológico de especialistas e de pessoas que entendem o que eles passaram e ainda passam.

Umas das recomendações essenciais para quem está em recuperação da dependência química é evitar a solidão. É por isso que os grupos de apoio são tão essenciais. Mas em época de isolamento social, como fazer isso?

A pandemia do novo coronavírus afetou a vida de todos. Casos de depressão, ansiedade e estresse aumentaram, ao mesmo em tempo que o consumo de álcool e cigarro, por exemplo, também cresceram.

E agora, quando achávamos que a situação estava sob controle, os casos de Covid-19 voltaram a aumentar. Novamente, a principal recomendação é a de distanciamento social.

Internet passou a unir adictos em recuperação

Uma coincidência mais que feliz foi o lançamento do aplicativo gratuito Anonymo, lançado pouco tempo antes da quarentena ser decretada no Brasil. Ele é uma comunidade digital de milhares pessoas que se ajudam diariamente na luta contra dependências: álcool, drogas, cigarro, jogos, comida, pornografia, por exemplo.

A ideia de criar um meio de apoio que esteja disponível para as pessoas 24 horas por dia, 7 dias da semana, foi de Christian Montgomery, que tem a certeza de que os grupos de apoio foram essenciais para sua recuperação.

A única diferença do Anonymo é que esse apoio ocorre de forma virtual. O app não substitui os encontros presenciais e o tratamento com especialista, mas é uma forma de mostrar aos adictos e outros dependentes que eles não estão sozinhos, mesmo quando isolados ou distantes.

Além de motivar a pessoa a continuar no processo de recuperação, o aplicativo também possui exercícios práticos com base em reuniões digitais diárias sobre diversos temas relacionados à dependência. Além disso, os usuários do app também podem participar das reuniões sem expor a identidade.


Um ajuda o outro

João Lima já está limpo há mais de três anos, mas se interessou pelo aplicativo e começou a acompanhá-lo desde o começo. Gostou tanto da ideia que se ofereceu para ser coordenador. Hoje, ele é responsável por três reuniões por dia no Anonymo.

Sua experiência de vida prova como esse apoio é essencial para a vida dos adictos.

Seus mais de 20 anos de dependência ativa o levaram até para o chamado “tribunal do crime”. Ali, na frente de seus familiares, decidiram se Lima iria continuar a viver ou morrer. O espancaram quase até a morte.

Esse episódio fez com que Lima decidisse parar. Após conseguir ficar limpo, passou também a ajudar outros com dependência. Viu no app Anonymo mais um meio de conseguir demonstrar apoio àqueles em recuperação, e encontrou nele uma ponte para também ser ajudado.

A dependência química não escolhe cor ou classe social, e, inspirado pela história de Lima, um dos participantes da comunidade digital com melhor situação econômica decidiu ajudá-lo a se formar na escola ao pagar seus estudos. Após conseguir ficar limpo, após se dedicar a ajudar outras pessoas, agora, Lima vai também terminar o Ensino Médio.


Resíduos de saúde em tempos de pandemia: como descartá-los?


Em tempos de pandemia e vacinação massiva, tem aumentado a quantidade de resíduos de saúde, mas o descarte precisa ser realizado de forma criteriosa e correta. Todo resíduo proveniente de qualquer estabelecimento de saúde, tanto para seres humanos quando para animais, deve ter seu descarte realizado seguindo regras específicas, que evitem a contaminação ambiental e os riscos à saúde humana. Estamos falando de itens infectantes e perigosos como materiais biológicos contaminados com sangue, peças anatômicas, seringas, agulhas e outros materiais plásticos, além de uma grande variedade de substâncias tóxicas, inflamáveis e até radioativas.

No Brasil, segundo o Panorama da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), foram coletadas cerca de 253 mil toneladas de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) em 2019. Apesar do número relativamente baixo quando comparado ao total de resíduo gerado no país (79 milhões de toneladas), a importância do gerenciamento de RSS se dá pelo potencial risco que representam à saúde e ao meio ambiente.

Para realizar o gerenciamento dos resíduos é necessário implementar ações que iniciam com a segregação (separação dos resíduos de acordo com suas características). Em seguida os resíduos devem ser acondicionados (embalados em recipientes apropriados devidamente identificados) e depois seguem para o local de armazenamento temporário para a devida coleta. Por fim, devem ser encaminhados para tratamento com o objetivo de promover a redução, a eliminação ou a neutralização dos agentes nocivos.

De acordo com a RDC ANVISA nº 306/04 e a Resolução CONAMA nº 358/05, os RSS são classificados em cinco grupos: No grupo A estão os componentes com possível presença de agentes biológicos. No grupo B, resíduos que contém substâncias químicas. No grupo C, os rejeitos radioativos. No grupo D, os resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente. E no grupo E, materiais perfurocortantes ou escarificantes.

A Resolução CONAMA nº 358/05 trata do gerenciamento dos RSS relacionado à preservação dos recursos naturais e do meio ambiente e promove a competência aos órgãos ambientais estaduais e municipais para estabelecerem critérios para o licenciamento ambiental dos sistemas de tratamento e destinação final dos RSS. Já a RDC ANVISA nº 306/04 concentra sua regulação no controle dos processos de segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. Estabelece procedimentos operacionais em função dos riscos envolvidos e concentra seu controle na inspeção dos serviços de saúde.

Para complementar, a ABNT NBR 12809 traz orientações importantes para geração, segregação, manuseio, armazenamento e acondicionamento deste tipo de resíduo. Algumas ações gerais disponibilizadas pela entidade a fim de garantir condições de higiene, segurança e proteção à saúde e ao meio ambiente são:

• Todo resíduo de serviços de saúde deve ser segregado na fonte, conforme sua característica de risco, reconhecida pelo sistema de classificação vigente;

• Todos os trabalhadores em serviços de saúde devem ser capacitados para segregar adequadamente os resíduos e reconhecer os sistemas de classificação e identificação;

• As unidades geradoras devem dispor de recipientes para guarda de resíduos, em número suficiente e com capacidade compatível à geração e à natureza do risco do resíduo;

• No manuseio de resíduos de serviço de saúde, o trabalhador deve usar equipamentos de proteção individual (EPI) adequados ao risco de exposição;

• Todo saco plástico deve ser utilizado no máximo a 2/3 de sua capacidade, torcendo e amarrando sua abertura com dispositivo apropriado ou nó. Quando se tratar de resíduo de alta densidade, devem ser tomadas precauções de forma a evitar o rompimento do saco plástico;

• O transporte interno dos recipientes deve ser realizado sem esforço excessivo ou risco de acidente para o trabalhador;

• Resíduos classificados como risco biológico devem ser acondicionadas em saco plástico branco leitoso (de acordo com ABNT NBR 9191) e identificado conforme ABNT NBR 7500, utilizando no máximo a 2/3 de sua capacidade, respeitando os limites de peso de cada saco, sendo proibido seu esvaziamento ou reaproveitamento;

• Na impossibilidade de identificação de resíduos químicos, o resíduo deve ser classificado como perigoso, considerando o risco de maior periculosidade.

Seguir as recomendações disponíveis também previne questões que envolvem a saúde dos trabalhadores, reduzindo a ocorrência de acidentes de trabalho (principalmente àqueles relacionados aos perfurocortantes) com funcionários dos serviços de saúde, firmas terceirizadas de limpeza e os trabalhadores das companhias municipais de limpeza que manuseiam os resíduos de serviços de saúde e estão expostos aos riscos inerentes quando esses resíduos são mal gerenciados.

Além dos resíduos gerados por estabelecimentos de saúde, os remédios e itens de saúde que usamos no nosso dia a dia também devem ser descartados de maneira adequada - não devemos jogá-los no lixo comum. Algumas farmácias e supermercados possuem pontos de coleta apropriados para esse descarte. Assim, também evitamos que os resíduos sigam para aterros sanitários e contaminem o meio ambiente. Cabe ressaltar que está em curso pela indústria farmacêutica a implementação da Logística Reversa de remédios vencidos.



Mario William Esper - Presidente da ABNT, Engenheiro Civil, Mestre em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e Diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Cimento Portland - ABCP.


Dia do Planeta Terra: é preciso promover a sustentabilidade

Sensibilizar a sociedade para trabalhar a temática da sustentabilidade é algo que deve partir de todas as áreas. Neste Dia do Planeta Terra, 22 de abril, data que representa a luta em defesa do meio ambiente, é necessário promover essa reflexão sobre a importância do planeta e o desenvolvimento de uma consciência ambiental.  Acredito que todos podem e devem promover essa conscientização.

Somos mais de sete bilhões de pessoas em situações às mais diversas. Gente como a gente, porém vivendo em extremos desumanos. Extremos de pobreza, onde a fome, a falta de saneamento básico e a falta de conhecimentos elementares, mata. Para ir a fundo nas questões sustentáveis, basta pesquisar sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Esses objetivos compõem a Agenda das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável de 2030. Agenda essa que considera as prioridades para a sustentabilidade dos países e trabalha questões relacionadas ao meio ambiente na sociedade civil e no setor privado. Esse alinhamento gerou um comprometimento de todas as nações para a erradicação da pobreza, o enfrentamento da desigualdade e o combate às mudanças climáticas.

Os ODS falam exatamente sobre as soluções que podem levar a um crescimento sadio, sem os extremos sociais e econômicos. Os dois principais princípios da ODS são referentes ao combate da pobreza e da fome. Nesse sentido, é preciso repensar o modo de encarar o consumismo, a degradação e a poluição ambiental, para que todos deixem de sofrer as consequências climáticas advindas do modo desorganizado, desumano e inconsequente do mundo contemporâneo.

É preciso que todos os seres estejam em equilíbrio em relação uns aos outros.  Mas como alcançar esse equilíbrio? Através de uma consciência ecológica. Refletir e agir sobre questões sustentáveis e sensibilizar as pessoas sobre a importância da conservação do planeta, são pontos primordiais. Para isto é necessário que todos tenham um patamar de vida saudável; que empresas priorizem parcerias, repensem modos de produção com menos gastos e mais pesquisas para uma poluição zero; que organismos públicos e privados trabalhem com igualdade de direitos e de deveres.

Divulgação

Luísa Nogueira - mestra em Linguística Aplicada, autora dos livros "Acalanto: Sou pássaro e poesia", "Letras Falam" e do recém-lançado "Balbúrdias na Quarentena". Neste último ela também fala sobre problemas e soluções para um desenvolvimento sustentável.

Manter as escolas abertas é uma questão científica

A pandemia de Covid-19 mostrou-se um grande desafio para a sociedade brasileira no primeiro trimestre de 2021. Após um final de 2020 em que a esperança foi renovada, com a curva de contágio e de mortes descendente, a economia em recuperação, as escolas reabertas (mesmo que com restrições), e o anúncio da chegada das primeiras vacinas viáveis contra o coronavírus, chegamos ao início do segundo trimestre de 2021 em meio ao crescente número de contágios e mortes no Brasil, escolas fechadas e economia instável.

O momento é de reflexão, de absoluto respeito pela dor das famílias atingidas pela pandemia, mas também é de ação e de preparação para a retomada. A 24ª pesquisa anual global de CEO’s da PwC (disponível em https://www.pwc.com.br/ceosurvey) mostra que 85% dos presidentes de empresas brasileiras acreditam que a economia global terá um desempenho melhor em 2021, além de indicarem uma retomada moderada na contratação de funcionários.

Para que esse otimismo em relação ao futuro próximo se torne realidade, precisamos tratar do presente com austeridade e responsabilidade, tendo como premissa básica e inegociável a plena observância dos preceitos científicos. Em caso de necessidade de lockdown, as escolas, espaços seguros para as crianças, precisam ser as últimas instituições a fechar e as primeiras a reabrir, para aqueles que precisam produzir tenham tranquilidade para trabalhar, sabendo que seus filhos estarão bem cuidados, aprendendo, evoluindo e convivendo. 

A ciência afirma que crianças raramente desenvolvem formas graves da Covid-19 e que a transmitem menos que os adultos (um bom resumo atualizado pode ser acessado em https://glo.bo/3sMFG7u). Além disso, as escolas, quando devidamente ajustadas para funcionar seguindo um protocolo sanitário rígido, não são focos de transmissão da doença - pelo contrário, atuam como locais onde as crianças aprendem efetivamente a seguir boas práticas em relação aos cuidados com sua saúde, sendo orientadas a seguir o distanciamento social, a utilizar o álcool em gel, a lavarem as mãos com frequência, a usarem corretamente a máscara, a trocarem esta última com a correta frequência, enfim, agem como uma escola sempre serviu para a sociedade: como lugar de referência, de disseminação de conhecimento, de informação de qualidade para a população e de aprendizado.

O preço que a sociedade pagará por erroneamente escolher deixar espaços como bares e comércio abertos e as escolas fechadas pode ser alto demais não somente por causa dos transtornos causados aos pais que precisam trabalhar ou por possíveis falhas na adaptação do estudante ao ensino remoto. Novas pesquisas apontam que o isolamento social pode ser um fator importante para o aparecimento de transtornos psiquiátricos, e a escola é o principal espaço de socialização das nossas crianças.

Dentro das instituições de ensino, é preciso valorizar o trabalho da equipe docente. Os protocolos sanitários devem proteger os professores e gestores educacionais, prezando pelas suas vidas, orientando e esclarecendo sobre como se cuidar durante a pandemia.  E os equipamentos de proteção individual devem estar disponíveis para todos. Dentro de uma instituição de referência que é a escola, o professor é o maior ícone, que precisa ser protegido e deve estar contemplado, pelo governo, no grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19.

Escolas fechadas, enfim, devem ser exceção. Uma breve pausa necessária, em caso de agravamento da crise, quando o sistema de saúde estiver sobrecarregado e a cidade efetivamente precisar parar. Fora isso, não há sentido em permitirmos escolas fechadas e demais serviços abertos, população trabalhando e as crianças em casa.

Unidos pela ciência e despidos de meras suposições, em breve estaremos, nós e nossos filhos, com o apoio desta augusta instituição chamada escola e devidamente vacinados, preparados para os desafios que o futuro nos apresentará.

 



Celso Hartmann - diretor executivo dos colégios do Grupo Positivo


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