Pesquisar no Blog

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Entenda o porquê a reumatologia é a solução para as suas dores


Dia 30 de outubro é comemorado o Dia Nacional Da Luta Contra o Reumatismo, uma data importante para abordar seus sintomas, tratamentos e prevenções


Ao longo da vida, diversas doenças diferentes podem afetar a coluna, quadril, pernas, braços ou pescoço. A área da reumatologia é uma das mais eficientes no diagnostico destes incômodos, pois avalia o paciente de uma forma geral para identificar a causa das dores - que pode ser desde uma torção até uma grave fratura, osteoporose ou tumores.

Segundo estudo realizado em todo Brasil pela Universidade de Brasília, as doenças descritas como reumatismo foram as mais prevalentes em todo o país, estando à frente até mesmo da diabetes. Estima-se que 2 milhões de brasileiros sejam afetados por essa condição, a maioria mulheres entre 30 e 50 anos.

Por conta disso, 30 de outubro é comemorado o Dia Nacional Da Luta Contra o Reumatismo, uma data importante por alertar as pessoas sobre estas enfermidades, seus sintomas, tratamentos e prevenções. A reumatologia exerce uma função que engloba áreas integradas dentro do mundo das fraturas, ossos, infecções, músculos e ligamentos. “Antes de buscarmos tratamento para o incômodo, precisamos descobrir a causa que nos afeta. O motivo das dores é variado e depende de diversos fatores, como a postura, genética, peso, alongamento, sedentarismo e temperaturas climáticas”, explica a Claudia Goldenstein Schainberg, reumatologista.

Muitas pessoas ainda não sabem, porém o reumatismo não é uma doença em si, mas sim um termo que reúne grupos com mais de 100 doenças que prejudica os tecidos conjuntivos, incluindo articulaçõesossosmúsculos, tendões e ligamentos. “A origem do desconforto pode ser predominantemente biomecânica, infecciosa, inflamatória ou autoimune, o que mobilizará específicas áreas médicas que seu reumatologista saberá exatamente qual te direcionar”, completa a especialista. Normalmente os sintomas deste âmbito se baseiam em dores nas articulações, vermelhidão, inchaço pelo corpo, cansaço e dificuldades para se movimentar.

É necessário prevenir estas enfermidades com mudanças diárias, como a realização frequente de exames gerais, manter uma alimentação balanceada e praticar exercícios regularmente.

“Estas doenças podem desencadear graves problemas, como a artrose, tendinite, bursite, lombalgia, gota, artrite reumatoide, lúpus, osteoartrite e fibromialgia. Portanto, procure um médico reumatologista para um diagnóstico, se necessário, o especialista lhe receitará medicações, tratamentos e até cirurgias dependendo da situação”, aconselha Schainberg.



Pessoas mais jovens também poder ter um AVC


  Estresse, sedentarismo e maus hábitos de saúde estão entre os principais fatores para a doença acometer os jovens


O acidente vascular cerebral (AVC, popularmente chamado de derrame), não é mais uma doença que acomete somente os idosos. Segundo dados do Ministério da Saúde, anualmente, cerca de 15 mil pessoas de idades entre 15 e 39 anos sofrem um AVC. Isto representa cerca de 10% dos casos. “Hoje em dia, os jovens estão expostos aos principais problemas que podem levar ao AVC, como tabagismo, hipertensão, colesterol elevado e estresse”, explica o coordenador do Núcleo de Neurologia, Dr. Renato Anghinah. “E, por acharem que o problema só afeta pessoas mais velhas, eles geralmente negam ou ignoram os sintomas”, complementa.

Dentre os dois tipos de AVC, o isquêmico, que causa a obstrução de uma artéria, bloqueando o fluxo do sangue que deveria irrigar determinada região do cérebro, é o mais comum. O outro tipo é o hemorrágico, que causa ruptura dos vasos sanguíneos intracranianos, causando derramamento de sangue entre o cérebro e o crânio.

Clinicamente, o AVC de um idoso não tem diferença para o de um jovem. Os sintomas e sequelas são os mesmos. “Para as mulheres, ainda existe o risco de o AVC estar associado ao uso do anticoncepcional. Evidências científicas indicam que mulheres que fazem o uso do contraceptivo hormonal tem 2,5 mais riscos de desenvolverem trombose e AVC, principalmente, se ele estiver associado ao tabagismo”, afirma o especialista.


Como se prevenir

Saber identificar os sintomas é fundamental para evitar consequências mais graves. “Os jovens vem sofrendo mais com o problema porque acabam ignorando os sintomas iniciais e as primeiras horas após os indícios são fundamentais”, alerta Dr. Anghinah.

Dentre os principais sintomas estão cegueira fugaz ou alterações na visão, formigamento no rosto ou nos membros superiores, dificuldades para realizar movimentos simples ou paralisia, dor de cabeça intensa e repentina, desequilíbrio e problemas para se comunicar.

Alguns testes rápidos são eficientes para avaliar se o diagnóstico é de AVC ou não. “Se a pessoa perceber alguma alteração na fala ou qualquer sinal de paralisia, é fundamental que ela vá diretamente para o hospital”, recomenda o especialista.

Para diminuir as chances de desenvolver o problema é importante sair do grupo de risco, que é composto por fumantes, obesos e sedentários. “Melhorar o estilo de vida, ter uma dieta equilibrada e fazer exercícios regularmente são algumas das atitudes que podem ajudar na prevenção da doença. Além disso, é fundamental fazer uma visita anual a um especialista”, orienta Dr. Anghinah.

Já para as pessoas que sofreram um AVC, é importante identificar as principais causas que levaram o problema e, a partir daí, empregar estratégias de tratamento que diminuam as chances de desenvolver o problema novamente.




Hospital Samaritano de São Paulo


Apesar de não ser transmissível, psoríase ainda causa muito preconceito


 No próximo dia 29 de outubro, é comemorado o Dia Mundial da Psoríase; objetivo da data é conscientizar as pessoas sobre a doença


A Psoríase é uma doença autoimune, que atinge de 1% a 3% da população. Isso significa que, no Brasil, este número pode chegar a 6,3 milhões de pessoas. Ela acomete pele e articulações e, apesar de ter os sintomas visíveis, não é transmissível. Mesmo assim, os pacientes costumam sofrer muito preconceito. Para esclarecer e conscientizar sobre a doença, foi instituído o Dia Mundial da Psoríase, celebrado em 29 de outubro.

A dermatologista Daniela Bellucci, de Campinas, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, destaca que a população precisa conhecer melhor a doença para buscar tratamentos adequados logo após o aparecimento dos primeiros sintomas. O conhecimento também é fundamental para acabar com o preconceito sofrido pelos pacientes.

“A Psoríase é relativamente comum e não tem cura, mas tem tratamento. É muito importante que a pessoa procure ajuda de um dermatologista logo nos primeiros sintomas para que seja feito um diagnóstico e iniciado o tratamento, que vai variar conforme o grau da doença”, explica Daniela. “Como os sintomas são visíveis, é comum que os pacientes sofram preconceitos, principalmente, porque muitas pessoas acham que é transmissível e evitam o contato”, afirma a dermatologista.

Entre os sintomas mais comuns da Psoríase, estão as manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas, pele ressecada e rachada, coceira, queimação, dor, inchaço e rigidez nas articulações, unhas grossas e descoladas, entre outros. “Nos casos mais graves, ela pode realmente afetar a vida do paciente, que chega a sofrer preconceito porque as pessoas acham que é contagioso. Por isso, recomendamos o tratamento o mais rápido possível para que esses sintomas fiquem controlados e a qualidade de vida seja melhorada”, destaca Daniela.

Há, atualmente, diversos tipos de tratamento disponíveis, desde os tradicionais até os com medicamentos imunobiológicos. A indicação do tratamento correto é feita por um médico dermatologista, de acordo com a fase da doença do paciente.
Em casos leves, manter a pele hidratada e utilizar medicamentos tópicos nas lesões podem ser suficientes. “A exposição ao sol, em horários recomendados e por um período seguro, também ajuda”, orienta a dermatologista.

Quando a Psoríase já está um pouco mais avançada, é indicado tratamento com exposição à luz ultravioleta A (PUVA) ou ultravioleta B (banda estreita) em cabines. “Para os casos mais graves, temos opções de medicamentos orais e injetáveis”, explica a médica. “Alimentação saudável e exercício físico também são fortes aliados no tratamento. Além disso, o tabagismo e a obesidade podem piorar as lesões”, completa.

Nos últimos anos, os medicamentos imunobiológicos também começaram a ser usados no tratamento da Psoríase, com efeito superior ao tratamento convencional. “As primeiras gerações de medicamentos contra a Psoríase atuam mais no controle dos sintomas. Já os imunobiológicos agem na causa da doença e impedem ou modulam a resposta inflamatória, fazendo com que as lesões de pele melhorem. Os estudos têm mostrado controle total, sem lesões por anos com os imunológicos“, explica a dermatologista.

Daniela explica que, diferentemente das substâncias convencionais, os medicamentos imunobiológicos proporcionam uma melhora da Psoríase por um tempo mais prolongado após o uso. No entanto, um fator que precisa ser considerado é que esses medicamentos, apesar de eficientes, possuem alguns efeitos colaterais e são de alto custo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a Psoríase é causada por fatores genéticos, imunológicos e ambientais e, frequentemente, está associada a artrite psoriática, doenças cardiometabólicas, doenças gastrointestinais, diversos tipos de cânceres e distúrbios do humor.

Alguns fatores aumentam as chances de uma pessoa ter a doença ou pioram o quadro clínico. Entre eles, estão a hereditariedade; o estresse, que é importante gatilho, já que debilita o sistema imunológico; a obesidade, que causa a psoríase invertida; o tempo frio; tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.

Há vários tipos de Psoríase. A mais comum é a em placas ou vulgar, em que o paciente apresenta placas secas, avermelhadas com escamas prateadas ou esbranquiçadas. Essas placas causam coceira e até dor, dependendo do caso. “Como há vários tipos diferentes da doença, é fundamental uma avaliação dermatológica para a indicação do melhor tratamento. Hoje a medicina conta com medicamentos modernos e eficientes que chegam ao desaparecimento completo das lesões”, reforça Daniela.



Posts mais acessados