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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Exorcismo digital: Kaspersky ajuda você a se livrar dos fantasmas em seu celular


Empresa global de cibersegurança alerta para alguns dos descuidos mais comuns no comportamento digital de usuários


No Halloween, surgem várias histórias de horror, mas são aquelas relacionadas aos "fantasmas digitais" que devem realmente preocupar as pessoas. Dependendo da forma como elas navegam pela internet e usam seus dispositivos, alguns "espíritos" podem assustá-las e causar um grande desastre.

Pensando nisso, a Kaspersky, empresa global de cibersegurança, listou abaixo as quatro principais assombrações digitais que os usuários devem evitar nesse Dia das Bruxas: 
 

•    O fantasma do seu ex: Durante um relacionamento, muitos casais optam por compartilhar logins e senhas de sites ou plataformas de vídeo. Por exemplo, eles têm playlists em comum, fotografias em redes sociais, além de possuir dados e informações pessoais, como acesso a e-mail e redes sociais; alguns deles até sincronizam serviços como calendários e álbuns de fotos online. Quando um relacionamento acaba, logins e senhas em comum talvez sejam a última preocupação – mas, quando este término não é pacífico, esta pode ser uma situação sensível. A parte mais aborrecida com o fim do relacionamento pode tirar o acesso às contas compartilhadas e até mesmo apagar informações relevantes.


•    Ex-funcionários: É cada vez mais frequente usar ferramentas de colaboração online para compartilhar documentos no ambiente de trabalho, incluindo   ferramentas externas à empresa, como nuvens públicas. O problema surge quando essa colaboração termina, seja porque o projeto foi concluído ou o funcionário foi desligado da empresa. Um grande ponto de atenção é que poucas pessoas se lembram de excluir essas informações ou limitar o acesso de ex-colaboradores.  De acordo com a pesquisa da Kaspersky "Eliminando a desordem digital nos negócios",
um terço (33%) dos ex-funcionários têm acesso a arquivos e documentos de um empregador anterior o que coloca a integridade dos dados da empresa em xeque. Definitivamente, ninguém gostaria de ver qualquer documento confidencial, como uma proposta comercial, tornando-se disponível para a concorrência. 


•    Reencarnação de senhas: praticamente qualquer atividade online requer a criação de uma conta, seja para acessar uma rede social ou até fazer compras na internet. Cada serviço solicita a criação de um nome de usuário e senha e, à medida que sua complexidade aumenta, ela tende a ser esquecida. Dos fantasmas digitais mais perigosos, senhas repetidas e simples demais – como aquelas que incluem suas iniciais e data de nascimento – são as que mais pedem atenção. De acordo com um estudo da Kaspersky,
35% dos brasileiros usam entre uma e três senhas para todas as suas contas online. Usar a mesma senha para e-mail ou banco em algum outro serviço online que pode ser violado coloca as informações (e finanças) em risco. 


•    O cemitério dos apss: novos apps surgem todos os dias. Apesar de ser muito fácil baixá-los, nem sempre eles são de fato úteis e, em alguns casos, eles sequer executam a função esperada. A realidade é que os usuários acabam com muito mais aplicativos em seus telefones do que precisam. De acordo com a Kaspersky,
de cada 100 aplicativos Android que os usuários podem gerenciar (ou seja, instalar e excluir), 83 têm acesso a dados confidenciais do usuário, como contatos, mensagens, e dados, e podem até mesmo fazer chamadas e enviar SMS, tornando-se um vetor de ataque.

"As informações e dispositivos do usuário são frequentemente expostos a uma variedade de riscos, causados pela falta de atenção. É importante tomar conhecimento do lastro digital que produzimos com nossa navegação e questionar quem pode ter acesso às nossas informações pessoais, além de quais serviços ou aplicações que registramos, mas não a usamos mais, e quando foi a última vez que mudamos nossa senha. Só assim poderemos agir em conformidade e assumir o controle de nossa vida digital", destaca Fábio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky.


Para evitar estes fantasmas, a Kaspersky recomenda cinco medidas que podem distanciar os usuários de espíritos digitais:

1.    Não compartilhe suas credenciais com ninguém. Se por algum motivo você teve que fazê-lo, altere suas senhas e retome o controle de suas contas;

2.    Elimine o acesso total aos documentos na nuvem. Quando um colaborador for desligado do time, não se esqueça de remover seu acesso a serviços compartilhados.  

3.    Use senhas diferentes para cada serviço ou aplicativo. Certifique-se de que eles são longos, com 12 caracteres ou mais. Ninguém espera que você memorize todos eles, mas você pode usar   um gerenciador de senhas, como
Kaspersky Password Manager, para lembrar uma senha mestre.

4.    Use uma solução de segurança, como o
Kaspersky Security Cloud, que, além de proteger as informações em seus dispositivos, fornece alertas de violações de segurança para os diferentes serviços em que você está inscrito para alterar senhas que podem estar em risco.

5.    Ative a atualização automática para aplicativos em seus dispositivos e remova todos os aplicativos que você não usa. As versões não atualizadas podem conter
vulnerabilidades.  




Kaspersky


DESASTRE AMBIENTAL


Dermatologistas divulgam guia com orientações de como voluntários podem retirar óleo cru da pele sem se exporem a riscos


O desastre ambiental causado pelo derramamento de óleo cru no litoral brasileiro pode também causar graves problemas de saúde para a pele de voluntários que atuam na retirada dos resíduos. Com objetivo de reduzir riscos dessa exposição, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulga nesta quinta-feira (31) um guia com recomendações importantes para quem está participando desse trabalho e mesmo para os moradores das áreas atingidas.

“São recomendações simples e que podem ser incorporadas à rotina dos voluntários e dos moradores. O empenho dessas pessoas deve ser acompanhado de uma preocupação com sua saúde. Os cuidados ao proteger o corpo da exposição aos resíduos e na hora de retirar os produtos que entraram em contato com a pele devem ser contínuos”, alertou o presidente da SBD, Sergio Palma.
Ele explica que, como óleo cru permanece impregnado na pele, as pessoas tentam retirá-lo com o uso de solventes (aguarrás, thinner, óleo diesel, querosene ou gasolina). No entanto, o contato com esses produtos aumenta o processo irritativo.

O presidente da SBD ressalta que a maneira mais adequada de limpar a pele é lavar a área atingida com água e sabão. A aplicação de óleos para bebês, geleia de vaselina ou até mesmo pastas utilizadas por metalúrgicos para remover óleos e graxas facilita a retirada dos resquícios de óleo.  Após essa etapa, a aplicação de cremes ou loções hidratantes é importante.


Grupos - As recomendações se dividem em três grupos: cuidados de proteção do corpo, que incluem o uso de material específico para o manuseio do óleo; cuidados na retirada do óleo que entrou em contato com a pele, como orientações de limpeza e dos melhores produtos para essa tarefa; e cuidados gerais para os moradores das regiões atingidas.

A SBD já recebeu relatos de complicações ocorridas em alguns locais do País e acredita que novos casos podem ser evitados se as medidas de prevenção e de proteção forem seguidas pela população. A dermatologista Rosana Lazarini, assessora do Departamento de Alergia Dermatológica e Dermatoses Ocupacionais da SBD, que participou da elaboração desse guia da SBD chama atenção para os riscos envolvidos.

“Muitos voluntários têm trabalhado na remoção do material que chega as praias. Entretanto, o trabalho tem sido realizado de maneira inapropriada. Esses grupos têm entrado em contato com o óleo sem proteção adequada e, em alguns casos, com impregnação de toda a pele. Importante salientar que o petróleo ou óleo cru é constituído por uma série de compostos químicos com diferentes toxicidades, como tolueno, xileno, benzeno e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos”, ressaltou.

De acordo com ela, esse contato pode desencadear problemas de saúde que afetam diferentes órgãos e sistemas, como hematopoiéticos, hepáticos, renais e pulmonares, além de causar alterações do humor e das funções cognitivas. Na fase aguda de intoxicação pelo contato com o óleo cru, as reações mais comuns são: irritação e dor na garganta e nos olhos, tosse, coriza, coceira e olhos vermelhos, cefaleia, náuseas, fadiga e pele irritada e vermelha, dentre outros.

 “A pele, quando acometida, apresenta processos irritativos com eritema nas áreas de contato, evento conhecido como Dermatite de Contato, sendo a forma irritativa mais comum.  Esses efeitos pioram se a pele permanecer exposta ao Sol, podendo causar queimaduras solares”, acrescenta Rosana Lazarini.

Finalmente, a SBD reitera que, em caso de dúvida, o paciente deve entrar em contato com o Ministério da Saúde por meio do Centro de Informações Toxicológicas, pelo telefone 08007226001, e procurar ajuda médica em serviços de urgência e emergência.




Recomendações da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

CUIDADOS PARA MORADORES E VOLUNTÁRIOS QUE ESTÃO EM ÁREAS AFETADAS PELO DERRAMAMENTO DE PETRÓLEO

O recente desastre, registrado na costa brasileira, com milhares de toneladas de óleo cru chegando às praias do Nordeste, causou comoção. Em decorrência, muitos voluntários têm trabalhado na remoção do material que chega às praias. Entretanto, o trabalho não tem sido realizado de maneira apropriada.

Esses grupos têm entrado em contato com o óleo sem proteção adequada e, em muitos casos, com impregnação da pele. Importante salientar que o petróleo (ou óleo cru) é constituído por compostos químicos com diferentes toxicidades que podem causar danos à saúde, como tolueno, xileno, benzeno e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos.

Esses danos compreendem efeitos em diferentes órgãos e sistemas do corpo humano, como hematopoiéticos, hepáticos, renais e pulmonares, além de alterações do humor e, funções cognitivas.

Para minimizar os riscos de problemas à saúde, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) preparou esse documento, que agrega orientações aos que estão envolvidos no processo de limpeza das praias ou que, acidentalmente, coloquem a pele em contato com petróleo. Certamente, essas recomendações serão úteis aos moradores e voluntários das regiões afetadas:


COMO SE PREPARAR PARA ATUAR NAS AÇÕES DE LIMPEZA DAS PRAIAS?

  1. Se houver a necessidade de contato com o óleo derramado nas praias, utilize equipamentos de proteção, como óculos, luvas e roupas que cobrem membros superiores e inferiores (mangas compridas e calças).
  2. As luvas mais apropriadas são as de nitrila ao invés das de borracha, pois apresentam melhor proteção contra óleos, graxas e petróleo.  A lavagem imediata após o contato é importante, embora nessas situações nem sempre seja possível.


O QUE FAZER SE SUA PELE ENTRAR EM CONTATO COM O ÓLEO CRU?
  1. Caso, mesmo com uso de roupas adequadas, ocorra o contato, a pele deve ser lavada com água e sabão.
  2. A aplicação de óleos para bebês, geleia de vaselina ou até pastas utilizadas por metalúrgicos para remover óleos e graxas facilita a remoção dos resquícios de óleo.
  3. Após a remoção, a aplicação de cremes ou loções hidratantes é importante para melhorar as condições da pele.
  4. Não tente retirar o óleo com o uso de solventes (aguarrás, thinner, óleo diesel, querosene ou gasolina). O contato com esses produtos aumenta o processo irritativo, piorando a dermatite de contato.


QUAIS AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO PARA MORADORES OU TURISTAS QUE ESTÃO NAS REGIÕES AFETADAS PELO DERRAMAMENTO?
  1. Evite o contato direto com o óleo, especialmente gestantes e crianças.
  2. Observe as orientações da vigilância sanitária para o consumo de alimentos, como peixes e mariscos, provenientes das áreas afetadas.
  3. Não inale vapores gerados pelo óleo.
  4. Use protetor solar de amplo espectro, com FPS de no mínimo 30.


EM CASO DE EXPOSIÇÃO E/OU CONTATO COM O ÓLEO CRU, QUAIS OS SINTOMAS COMUNS?
  1. Sintomas respiratórios, como: irritação e dor de garganta, tosse, respiração mais difícil e coriza
  2. Irritação e dor nos olhos, coceira, e olhos vermelhos
  3. Dor de cabeça
  4. Pele irritada e vermelha
  5. Náusea
  6. Tonturas
  7. Fadiga
  8. Ferimentos e traumas


ATENÇÃO: a pele, quando acometida, apresenta processos irritativos, com eritema nas áreas de contato, evento conhecido como Dermatite de Contato, sendo a forma irritativa mais comum.  Esses efeitos pioram se a pele permanecer exposta ao Sol, podendo causar queimaduras solares.

Em caso de dúvida, o Ministério da Saúde pede que o paciente entre em contato com o Centro de Informações Toxicológicas pelo telefone 08007226001 e procure ajuda médica




Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA
Gestão 2019-2020

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