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sexta-feira, 1 de abril de 2022

Doenças respiratórias podem aumentar 40% com a chegada do outono

Dr. Alexandre Colombini faz lista com 12 dicas de cuidados e prevenção 

 

Nesse novo período, as temperaturas oscilam e o ar tende a ficar mais frio e mais seco, de forma a concentrar mais poluentes, o que afeta diretamente as pessoas que sofrem com problemas como rinite, gripes, resfriados e sinusite. 

" Precisamos desenvolver uma atenção redobrada em nossa saúde, principalmente no que se refere às doenças respiratórias, uma vez que elas são consideradas as principais vilãs dessa estação, chegando a aumentar até 40% da taxa de sua incidência. "Tendo isso em mente, é importante ficarmos atentos aos sintomas mais frequentes como febre, dores pelo corpo, congestão nasal e tosse", ressalta o otorrinolaringologista Dr. Alexandre Colombini.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças respiratórias atingem, em média, 30% da população mundial. Segundo Colombini, cerca de 10% dos brasileiros apresentem quadros variados de asma, enquanto 30% sofram com rinite alérgica.  

“A faixa etária que mais sofre nessa época do ano são as crianças, com idade abaixo dos 05 anos e os idosos acima dos 60 anos, isto por que o sistema imunológico nestas faixas é menos funcional. Com isso as chances de as gripes e resfriados voltarem a cada semana é maior, o que também acaba levando a um gasto maior dos anticorpos, abaixando ainda mais a resistência para que peguem mais e mais doenças respiratórias”, explica o doutor. 

Dicas do otorrino Alexandre Colombini. Anote:

1. - Beba bastante água: o ideal é ingerir dois litros por dia para manter o organismo hidratado. Isso vai ajudar muito a hidratar as vias respiratórias também.

2. - Faça limpeza nasal com solução fisiológica ao menos duas vezes ao dia. Caso trabalhe em ambiente com ar condicionado, redobre o uso por que ele resseca ainda mais as vias respiratórias.

3. - Umidifique o ar, seja com aparelhos próprios para isso ou mesmo com toalhas úmidas e/ou grandes bacias para que haja uma grande superfície a ser evaporada para tornar o ar mais úmido.

4. - Guarde brinquedos de pelúcia em embalagens à vácuo depois de higienizados.

5. - Procure manter os ambientes arejados.

6. - Evite usar vassouras para limpar a casa, pois elas podem espalhar a poeira. Prefira utilizar panos úmidos.

7. - Troque a roupa de cama a cada semana.

8. - Procure ter uma boa alimentação. A alimentação deve ser balanceada com sopas e caldos ricos em verduras e legumes. As frutas são essenciais, principalmente aquelas que contêm vitamina C, como a laranja. Elas ajudam a prevenir gripes e resfriados.

9. - Lave as mãos com álcool gel e evite o contato com a boca, nariz ou olhos por que é a porta de entrada dos vírus e bactérias.

10. - Tenha um bom sono e um bom descanso.

11. - Evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados, pois essas doenças são adquiridas pelo ar. Ao espirrar, coloque um lenço ou a mão só se puder lavá-la em seguida, ou vai transmitir a doença assim que tocar qualquer superfície.

12. - Mantenha a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo; 

“Além disso, também é essencial buscar uma ajuda médica especializada quando necessário, pois só um médico poderá dizer, de fato, o seu diagnóstico e o tratamento mais adequado, levando em consideração a realidade de cada paciente”, ressalta Dr. Alexandre Colombini. 


Dr. Alexandre Colombini - Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF. Suas áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.


Casos de bruxismo triplicaram na pandemia

Ortodontista alerta para cuidados, prevenção e tratamento da doença que pode levar até à perda dos dentes


Diretamente ligado à ansiedade e tensão, o bruxismo - hábito de encostar, apertar ou ranger os dentes, ou apenas contrair a musculatura sem nem mesmo tocar os dentes – teve seu número de casos aumentado consideravelmente durante a pandemia da COVID-19.

Segundo um levantamento feito pela pós-graduação em odontologia e psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), os casos de bruxismo durante o sono mais que triplicaram no período pandêmico, saltando de 8% dos avaliados, para 28%, e os do chamado bruxismo de vigília, aquele que ocorre com a pessoa acordada dobraram, saltando de 6 para 12%.  

“Existem vários fatores que estão associados a esse distúrbio. De pouca incidência, temos os fatores genéticos e físicos, mas o mais comum é o bruxismo causado por fatores psicológicos, como estresse, irritação e ansiedade. E se engana quem acha que o bruxismo só acontece no período da noite, quando dormimos: é bem comum encontrar pacientes com bruxismo diurno”, explica a ortodontista, Viviane Vivaldi.

Alguns sintomas de bruxismo mais frequentes são: dificuldade, dor ou limitação para movimentar ou abrir a boca, principalmente pela manhã; dores de cabeça matinais ou no fim do dia; aumento do volume da musculatura da face; desgastes anormais dos dentes; quebra de dentes e restaurações sem causa aparente; língua e bochechas com marcas de dentes ou de mordidas. “Nos casos mais graves, pode até levar a perda de audição parcial (aquela sensação de zunido no ouvido), travamento mandibular e recessões gengivais”, complementa a especialista.

Mas, há um tratamento específico para esse distúrbio? “Na verdade, o tratamento é para os sintomas e efeitos do bruxismo para minimizar os danos causados por ele. Primeiramente, atente-se aos sinais e procure imediatamente um especialista. Entre os tratamentos mais indicados, estão: uso de placa ou aparelho transparente para equilibrar a oclusão; infiltração medicamentosa; infiltração muscular; toxina botulínica; fisioterapia e até uso de antidepressivos – quando o caso se agrava e é preciso levar ao psiquiatra”, diz Viviane.


Você Sabe o que é Psicofobia?

 

A Falta de Conhecimento Sobre o Assunto Acaba Sendo um Dos Causadores Desse Estigma 

 

Desde muitos séculos o preconceito acompanha o indivíduo com transtornos mentais, quando estas eram acusadas de possessão demoníaca, bruxaria e, por consequência, eram perseguidas e mortas na antiguidade.

Apesar do avanço da ciência, ainda hoje o preconceito prevalece, e no lugar da perseguição existem a negligência e a exclusão social. É comum o indivíduo com transtornos mentais ser chamado de “louco”, “maluco” e muitas vezes ser  inferiorizado e menosprezado .

Segundo a Dra. Gesika Amorim, Mestre em educação médica, Pediatra pós graduada em Neurologia e Psiquiatria, com especialização em Tratamento Integral do Autismo, Saúde Mental e Neurodesenvolvimento, o termo Psicofobia foi criado pelo Dr. Antônio Geraldo para descrever o preconceito contra as pessoas que sofrem com transtornos e deficiências mentais. A falta de conhecimento, de compreensão do assunto, acaba sendo um dos causadores desse estigma que, muitas vezes, acaba tendo a sua origem dentro das nossas próprias casas. Por isso se faz necessário o compartilhamento de informações sobre o que são esses transtornos mentais e qual o papel do Médico Psiquiatra.

Especificamente, a psicofobia está relacionada com o preconceito contra aquelas pessoas que apresentam transtornos ou deficiências mentais que, muitos ainda julgam ser frescura ou bobagem. É também o medo de se relacionar com essas pessoas. Transtornos mentais não são bobagens, ao contrário, são patologias que precisam ser levadas com seriedade por familiares, amigos e por toda a sociedade. Afinal, sofrer com depressão ou ansiedade não é brincadeira!

As atitudes preconceituosas, psicofóbicas, podem ser propositais, porém, muitas vezes estas acontecem de forma velada ou sutil, passando quase despercebidas. E preciso ter cuidado ao usar as palavras. É preciso lembrar que a psicofobia é crime. – alertou a Dra. Gesika Amorim.

Em maio de 2014 foi aprovada, pela Comissão de Direitos Humanos, a PLS 74/14, para o crime ser enquadrado no código penal como injúria. A pena é prevista de 2 a 4 anos para quem praticar a psicofobia. Infelizmente, os comportamentos psicofóbios se tornaram muito comuns na internet, principalmente nas redes sociais, inclusive propagando esse preconceito.

Com a pandemia da covid19 e o isolamento social, ocorreu um aumento de casos de transtornos mentais em todo o mundo; quadros de depressão e ansiedade vitimaram uma boa parte da população e, em muitos casos, houve uma maior ocorrência de suicídio durante o isolamento.

Por isso é tão importante conscientizar a população sobre os males da psicofobia.

Por causa da rotulação e do preconceito, muitos deixam de buscar ajuda, seja por vergonha ou medo de como serão vistas e julgadas por familiares, amigos e no meio social. E importante entender que acolher, respeitar e partilhar amor sem medir as diferenças, deve fazer parte do nosso propósito de vida, seja ele qual for. Se há algo que devemos combater em nossos dias, é o preconceito, e essa luta não é opcional, é um dever de todos– Finaliza a Dra. Gesika Amorim. 



Dra Gesika Amorim - Mestre em Educação médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental; Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular - (Medicina Integrativa), dentre outros títulos.
Instagram: @dragesikaautismo
https://dragesikaautismo.com.br

Especialistas orientam como ter uma alimentação saudável e uma rotina com mais qualidade de vida

 

Deixar de consumir alguns alimentos que comprovadamente fazem mal à saúde exige disciplina e força de vontade.  E nem sempre a decisão de mudança de hábitos é tarefa das mais fáceis. O Dia Nacional da Saúde e Nutrição, celebrado em 31 de março, foi criado justamente para incentivar os brasileiros a se lembrarem da relação da alimentação com a saúde. 

Os principais alimentos prejudiciais ao organismo são aqueles ricos em gorduras saturadas, açúcares e sódio, que estão presentes nos produtos industrializados. A alimentação inadequada é responsável por inúmeras doenças cardiovasculares, como diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias, infarto agudo do miocárdio e doenças arteriais periféricas. 

No caso da saúde vascular, que envolve a circulação, os problemas estão intimamente relacionados ao que o indivíduo consome e com o seu estilo de vida. A cirurgiã vascular e membro da Comissão de Informática e Dados Epidemiológicos da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo, Dra. Anna Karina Paiva Sarpe, explica que as doenças da circulação venosa têm a predisposição hereditária como o principal fator de risco, mas podem ser agravadas pelo aumento do peso corporal, pelo sedentarismo e pela constipação intestinal. 

 A ingestão de alimentos ricos em fibras, como verduras, frutas e cereais integrais e a ingesta hídrica adequada (pelo menos dois litros de água por dia) é muito importante para o bom funcionamento do intestino. Alimentos ricos em rutina, um bioflavonoide hidrossolúvel, também são benéficos para a circulação venosa. A rutina tem propriedades antioxidantes e pode ser encontrada em frutas cítricas como maçã, morango e ameixa. 

Já os problemas da circulação arterial estão relacionados com a aterosclerose, e a principal recomendação é evitar o consumo de alimentos ricos em gordura trans e saturadas, e aumentar a ingesta de alimentos ricos em gorduras boas, presentes em oleoginosas, óleos vegetais e alguns peixes. Esses alimentos reduzem os níveis do LDL (colesterol ruim) e aumentam o HDL (colesterol bom). 

“Quando falamos em melhorar a circulação, é muito importante entender que essa melhora deve ser acompanhada por uma mudança de estilo de vida e não apenas do hábito alimentar. Cessar o tabagismo, consumir a quantidade recomendada de água, praticar exercícios físicos diariamente, evitar o ganho de peso e ter uma alimentação balanceada são essenciais para o bom funcionamento do organismo como um todo”, esclarece a Dra. Anna Karina. 

Ser saudável não tem que ser difícil. A alimentação deve ser adaptada à rotina, equilibrando necessidades, gosto e questões financeiras. A nutróloga Dra. Karla Gouvea, comenta que, recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu recomendações simples para boas práticas alimentares, tais como: adequação do consumo energético diário, aumento da ingesta de frutas e vegetais, limitação do consumo diário de gorduras saturadas, bem como de açúcar e sal. 

“Quando pensamos em oferecer nutrientes para um indivíduo, a primeira opção sempre deve ser o alimento. E, na grande maioria dos casos, a alimentação adequada e equilibrada é suficiente para se atingir as metas diárias de um indivíduo. No entanto, quando indicado, existem suplementos alimentares que auxiliam no tratamento. É importante frisar que somente profissionais habilitados podem fazer a avaliação da necessidade de prescrição de fórmulas ou suplementos. Ressalto ainda o risco que existe na autoprescrição de suplementos e manipulados, podendo gerar inúmeros problemas cardiovasculares e hepáticos”, orienta Dra. Karla. 

O presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo, Dr. Fabio H. Rossi, enfatiza que a alimentação saudável e os exercícios físicos são essenciais para a prevenção de todas as doenças cardiovasculares: “A educação da população é importantíssima se pensarmos em saúde pública e nos custos que envolvem o tratamento desses pacientes”.

A SBACV-SP tem como missão levar informação de qualidade sobre saúde vascular para toda a população. Para outras informações acesse o site e siga as redes sociais da Sociedade (Facebook e Instagram).

 

 

Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP

www.sbacvsp.com.br

 

80% de doenças do mundo são causadas por alimentação errada, explica o médico!

Dr. Carlos Machado, especialista da verdadeira medicina preventiva, autor do livro “VOCÉ É O QUE VOCÊ COME” dá dicas e alertas para aumentar a imunidade 

 

Em tempos de pandemia, nunca se falou tanto na importância do sistema imunológico. E, assim como hábitos saudáveis podem fortalecer nosso sistema, por outro lado, dietas erradas e tabagismo, por exemplo, abrem as portas do organismo para diversos problemas de saúde.

A palavra chave é a prevenção? A resposta afirmativa vem do médico Dr. Carlos Machado, autor do livro “ VOCÊ É O QUE VOCÊ COME”.

“A prevenção de doenças, com cuidados diários, é o que nos permite ter e manter nossa qualidade de vida. Por isso, a importância da alimentação saudável, acompanhada de atividades físicas regulares, além claro, dos exames periódicos de rotina que possibilitem a avaliação do estado geral do organismo. Muitos desejam envelhecer com saúde, mas poucos cuidam de suas máquinas (corpo), enquanto é tempo. Nunca é tarde para começar”, ressalta o especialista.

Segundo Dr. Carlos, não só no Brasil, mas nos países do ocidente, as pessoas comem em excesso gorduras, sal, açúcar, carboidratos, guloseimas e bobagens, com deficiências de fibras, vitaminas, minerais e água, levando à outra epidemia, da  Obesidade - inclusive nas crianças e no aumento das doenças como hipertensão arterial, diabetes, Alzheimer, Infartos e derrames.

“ Recebo muitos relatos de pacientes que fizeram a minha dieta do Adão e Eva, com mudança de alimentos no dia a dia, a pele melhorou, cabelo cresceu, voltar a boa forma ( sem flacidez)  e imunidade aumentou. É possível sim com esse curso. Tem pacientes que precisam perder peso, outros pacientes oncológicos que precisam de suplementação. Cada um no seu propósito, mas com a meta de comer certo ( verdura, legumes, proteínas e vitaminas) e até no fim de semana saborear um doce ou sorvete, por que não? E temos que ensinar desde cedo as crianças também”, diz Machado.


05 DICAS FUNDAMENTAIS DO DR. CARLOS MACHADO PARA UMA SAÚDE DE FERRO E BLINDADA: 

  • Você é o que você come: aprenda a comer mais dos alimentos que vão ajudar na sua imunidade e manter um corpo mais bonito e saudável( mais proteínas e menos carboidratos);
  • busque avaliação médica preventiva: com um médico com M de Medicina, M de maestro, é a função da verdadeira medicina preventiva. Ou seja, o seu médico da família de antigamente, que tem formação ampla na medicina e que pode acompanhar a todos da família, e se houver necessidade de um especialista ele mesmo vai resolver isso por você, ao invés de te encaminhar para uma dúzia de outros médicos;
  • Mantenha suas eventuais doenças ou problemas sob controle, não abandone, ou seja displicente com doenças já diagnosticadas (remedicação em dia, fuja de remédios sem indicação médica);
  • Fuja também dos vícios. Cigarro, álcool, doces, drinks (tudo que não é água, é drink), açucares, guloseimas, e óbvio, drogas ilegais, maconha, crack, cocaina, ecstasy, etc, devem ser banidos de sua família. Existem vícios bons e vícios ruins. Então, aprenda a ter os bons hábitos diários e regulares.
  • Faça atividade física diária, pois é obrigatória para nosso corpo aumentar a circulação de sangue para todo o cérebro e corpo, ajuda a prevenir a sarcopenia (desnutrição muscular que está em epidemia mundial em pessoas com mais de 30 anos), além de melhorar a ansiedade e depressão. 

 

LIVRO "VOCÊ é o que Você COME" é um Pequeno Manual de Instruções. 

Trata-se de um livro estilo manual sobre saúde escrito por um médico com 45 anos de experiência. O leitor irá se beneficiar de uma série de recomendações e orientações, que todos nós estamos cansados de saber, mas poucos são capazes de seguir. 

  1. Manual de Instruções do Corpo Humano, quando descreve o funcionamento dos principais órgãos e sistemas, bem como as principais doenças do homem moderno.
  2. Alimentação e tudo o que é importante saber sobre carboidratos, proteínas e vitaminas, e o grande desafio da atualidade, que é se manter magro – em função da indústria alimentícia e da cruel matemática das calorias.
  3. A Verdadeira Medicina Preventiva, onde faz uma provocante constatação sobre o que é medicina diagnóstica e preventiva – essa última depende de se criar as condições para evitar o surgimento de doenças, ao passo que a primeira apenas detecta doenças que desconhecemos ter, através de exames. Explica qual é a base da medicina preventiva: alimentação inteligente x atividade física.
  4. Alimentos e suas diferentes ações no organismo humano, em função de sua variedade e natureza, bem como a necessidade de conscientização de tudo o que ingerimos.
  5. Esclarecimentos Adicionais, onde explica sobre a importância de suplementos nutricionais de qualidade para complementar nossa dieta pobre em vários minerais e vitaminas. O autor também faz uma revelação contundente e verídica sobre os motivos que o levaram a uma mudança radical em seu estilo de vida.

 

Prof.Dr. Carlos Machado - PhD., médico formado pela conceituada Escola Paulista de Medicina -UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), com vários títulos de especialização, Mestrado, Doutorado e pós-doutorado nos Estados Unidos.  Professor de Medicina, Titular e Assistente em três Universidades importantes em São Paulo, grande empreendedor para a Qualidade na área Médica, pioneiro em conquistar Certificação de Qualidade Internacional ISO - 9002 em suas Clínicas, auditadas pela BSI-British Standards Institution.  Atuou no pós-PhD na CORNELL University, New York HOSPITAL e no MEMORIAL SLOAN-KETTERING CANCER CENTER. MÉDICINA PREVENTIVA


Aproveite o final de semana para conferir as 5 profissões mais bem pagas no Canadá

 A expectativa é de receber 1,2 bilhão de estrangeiros residentes, dentre trabalhadores e estudantes internacionais, no Canadá, até 2023, aponta pesquisa

O Canadá fica na América do Norte, e consiste no segundo maior país do mundo em extensão territorial. O país possui elevados indicadores sociais e econômicos. (Imagem: Unsplash).


De acordo com o Índice de Marcas Nacionais da Anholt-Ipsos 2021, que envolveu 60 países e mais de 60.000 entrevistados, o Canadá foi eleito o melhor país para imigração em todo o mundo. Um dos destinos mais procurados por brasileiros para estudar e trabalhar, a nação canadense lidera a pesquisa devido às categorias de governança, pessoas e investimentos. 

O país, por sua vez, tem criado mais políticas públicas que facilitem a solicitação de residência permanente para estudantes internacionais e visto de permanência para quem deseja trabalhar no país. No entanto, mesmo com índices favoráveis a imigração, a pessoa que pretende começar a vida no país deve se atentar ao bom planejamento e a estratégia para que a mudança aconteça com sucesso. 

Diante do fim da fase aguda da pandemia da Covid-19 possibilitado pelo avanço da vacinação, o governo canadense entende que a imigração é um fator indispensável para a reestruturação de sua economia, sobretudo para áreas nas quais há poucos trabalhadores. Ainda de acordo com a pesquisa, até 2023, a expectativa é de receber 1,2 bilhão de estrangeiros residentes, dentre trabalhadores e estudantes internacionais. Com isso, uma das grandes preocupações de quem deseja fazer parte disso é correr para dominar o inglês para aproveitar o máximo de oportunidades possíveis. 

“Fazer um intercâmbio ou morar em outro país, consumindo outras culturas, conhecendo novas pessoas e se comunicando com um outro idioma são planos cada vez mais comuns entre jovens e adultos brasileiros. Em todos os casos, não há como fugir do inglês. É claro que, independente de falar ou não, toda experiência é válida, mas para quem possui tempo de se preparar, estudar o idioma proporcionará um aproveitamento bem mais eficaz, nos aspectos profissionais e sociais”, explica Rodrigo Berghahn, coordenador pedagógico nacional da Minds Idiomas. 

Além do inglês, importante investimento que traz resultados em curto, médio e longo prazo, é preciso saber quais outras qualificações serão úteis, principalmente para quem vai direto para o mercado de trabalho, pois é com base nesse tipo de informação que muitas pessoas entendem por onde começar e quais caminhos possibilitam mais praticidade para alcançar o sucesso. 

Com base nisso, Rodrigo Berghahn, coordenador pedagógico nacional da Minds Idiomas, lista 5 profissões mais bem pagas no Canadá, para que um estudante e/ou profissional consiga se planejar e se qualificar de forma mais estratégica: 

1.   Representante de vendas (Sales Associate)

É responsável por fazer os produtos saírem das prateleiras e chegarem ao consumidor. A profissão inclui diversas outras atribuições, muitas delas com grande relação com a área de marketing, e incluem tarefas como prospecção, negociação, fechamento da venda, atividades pós vendas e fidelização. A habilidade e desenvoltura com o inglês é um requisito básico para que a pessoa trabalhe no setor que mais emprega no Canadá, com mais de 2 milhões de pessoas. 

Salário anual médio: CAD 34,200, podendo chegar a CAD 58,000.(Neuvoo)

 

2.   Motorista (Driver)

O profissional dessa área faz o transporte de pessoas, cargas ou produtos para um destino estabelecido, o que também pode incluir longos percursos e se tratar até de operadores de empilhadeiras. Será fundamental ter conhecimento nas leis de trânsito e normas de segurança do país, saber os itinerários, bem como da estrutura e equipamentos do veículo. É necessário ter uma carteira de motorista comercial ou uma certificação para operar empilhadeiras para estar apto a exercer essas funções. 

Salário anual médio: CAD 39,100; motoristas mais experientes podem chegar a ganhar CAD 66,400 por ano. (Neuvoo)

 

3.   Recepcionista (Recepcionist) 

Essa é a profissão que causa a primeira impressão da imagem de uma empresa. Essas profissionais recepcionam membros da comunidade e visitantes procurando identificá-los, averiguando suas pretensões para prestar-lhes informações e/ou encaminhá-los a pessoas ou setor procurados. Atende chamadas telefônicas, anota recados e presta informações. E ter o inglês é ideal para atender o público de qualquer parte do mundo. 

Salário anual médio: CAD 31,300, sendo que o ganho máximo pode chegar a CAD 51,700. (Neuvoo)

  

4.   Soldador (Welder)

O profissional, obviamente, trabalha com solda. Isso quer dizer que usa o processo de soldagem para fabricar peças de metal. Se você não se importar em trabalhar com as mãos, essa é uma profissão bem remunerada no Canadá. Há até cursos profissionalizantes em colleges canadenses para formar esse tipo de mão de obra. Os laboratórios de prática nas faculdades são, em geral, muito bem equipados.

Salário anual médio: CAD 41,000; ganho máximo de CAD 69,600. (Neuvoo) 

 

5.   Desenvolvedor (Developer)

Responsável pela programação de sistemas por meio da escrita de códigos digitais. Com isso, ele vai construir os softwares, que são todos os programas produzidos para rodar em computadores, celulares e outros dispositivos que executam esses tipos de sistema. São essenciais em todo tipo de negócio. O setor de tecnologia é um dos que apresenta maior velocidade de crescimento. 

Salário anual médio: CAD 97,300, podendo chegar a CAD 165,450.

 

Pretende conhecer, estudar ou trabalhar no Canadá?! Não perca a oportunidade e aperfeiçoe agora mesmo o seu inglês. Conheça os cursos da Minds Idiomas - com aprendizagem em até 18 meses. Saiba mais, aqui!  

 

Minds Idiomas


Produção de roupas no Brasil volta a 2016

Thinkstock

Varejo brasileiro pode vender até mais do que em 2019, se recorrer a importados, de acordo com o IEMI. Vale a pena arriscar em cenário econômico ainda desfavorável ao consumo?

 

O país voltou seis anos na produção de confecção, podendo alcançar 5,7 bilhões de peças neste ano, número parecido com o de 2016 (5,69 bilhões de peças).

A projeção é do IEMI – Inteligência de Mercado, empresa de consultoria que acompanha a performance do setor têxtil brasileiro há cerca de três décadas.

Os efeitos da pandemia do novo coronavírus são a principal razão de a produção de confecção no Brasil em 2022 sequer atingir os números de 2019 (5,94 bilhões de peças).

“Este setor chegou ao fundo do poço em 2020, com retração de até 90%, e ainda está em processo de recuperação”, afirma Marcelo Prado, sócio-diretor do IEMI.


As vendas no varejo de confecção, no entanto, podem ultrapassar as de 2019, de acordo com projeções da consultoria, se os lojistas recorrerem aos importados.

Neste ano, a expectativa da consultoria é que o varejo (físico mais e-commerce) venda 6,48 bilhões de peças de roupas, número um pouco maior do que o de 2019 (6,45 bilhões).

A previsão é que os importados ocupem espaço da produção nacional. Agora, isso se a guerra na Ucrânia e a nova onda de covid na China, diz Prado, não se alastrarem.

Para que os números do comércio sejam superiores aos de 2019, de acordo com Prado, a importação de roupas tem de atingir cerca de 1 bilhão de peças neste ano.

“Não sabemos se isso vai acontecer, mas o fato é que, no primeiro bimestre deste ano, as importações estão pouco mais de 50% acima das de igual período de 2021”, diz.

Com a pandemia, o consumo de peças de roupas por habitante caiu de 30,7 peças para 28 peças em 2021, podendo chegar 30 peças neste ano, de acordo com projeção do IEMI.

“A melhora deste setor será aos poucos, com o retorno presencial das atividades, redução do desemprego e crescimento da economia”, afirma.

Especializada em moda feminina, a rede MOB começou 2022 com volume de vendas, em média, 5% abaixo do registrado em igual período de 2019.

“Algumas lojas já superam vendas de 2019. Outras, não. Mas as que estão com faturamento menor enfrentam problemas localizados”, diz Ângelo Campos, sócio-diretor da rede.

Lojas localizadas em outlets, de acordo com ele, chegam a ter faturamento até 20% maior neste ano em relação a 2019. A grande expectativa é se a retomada nas vendas irá se manter.

Em faturamento, as vendas do varejo continuam abaixo das registradas no período pré-pandemia, de acordo com a PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), do IBGE.

Em 2021, o volume de vendas do varejo de confecções atingiu R$ 161,6 bilhões, R$ 22 bilhões a menos do que em 2019 (R$ 183,3 bilhões), em valores atualizados.

No estado de São Paulo, os números são R$ 54,9 bilhões em 2019 e R$ 44,5 bilhões em 2021. Isto é, R$ 10 bilhões a menos em vendas.

Os números de janeiro deste ano no país ainda mostram uma retração de 13,9% em relação a fevereiro de 2020, mês que antecede o início da pandemia do novo coronavírus.

Além do cenário macroeconômico, o que tem inibido as vendas de roupas são os preços, de acordo com Fábio Bentes, economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio).

Em janeiro, a inflação acumulada em 12 meses no setor de vestuário atingiu 12,1%. Um ano antes, em fevereiro de 2021, a inflação acumulada era de 0,4%.

“Houve uma grande mudança, uma inflexão nos preços do vestuário. Os lojistas seguraram os reajustes até quando conseguiram, mas chegou um momento que tiveram de repassar.”

Ainda assim, diz ele, os lojistas repassaram praticamente a metade das altas de custos que tiveram de enfrentar no último ano.

Enquanto os preços no varejo de vestuário subiram 12,1%, no atacado a alta foi de 20,3% nos últimos 12 meses encerrados em janeiro deste ano.

O comércio ainda está retendo uma parte dos aumentos de custos, de acordo com Bentes, até porque o cenário macroeconômico não está favorável ao consumo.

“A expectativa que existia de que a volta da circulação de pessoas iria garantir a retomada das vendas do setor foi descartada”, diz Bentes.

O número de pessoas às ruas já está praticamente igual ao do período pré-pandemia, mas as vendas ainda estão aquém.

Inflação e juros em alta, elevado desemprego, guerra na Ucrânia, eleições à vista criam ambiente de incertezas, diz ele, desestimulando o consumo.

Aldo Macri, vice-presidente do Sindilojas-SP, lembra ainda do alto endividamento das famílias (ao redor de 70%), mais um indicador desfavorável aos gastos.     

PERFIL DOS CONSUMIDORES

Pesquisa do IEMI feita no final do ano passado mostrou que 69% dos compradores de peças do vestuário são mulheres e 64% têm entre 25 e 44 anos.

Pessoas com mais de 45 anos representam 14% do total dos consumidores.

Para Prado, esses dados revelam que as confecções brasileiras não estão aproveitando um mercado importante de clientes mais velhos.

“A população brasileira está envelhecendo, e as marcas de moda não focam neste público. Está na hora das grifes comporem um mix para o público mais velho, que é mal suprido”, diz.

A Loony, especializada em jeans e linha plus size, informa que o público com mais de 45 anos, que é o alvo da marca, representa pelo menos 40% do faturamento da loja.

“E está crescendo”, afirma Nelson Tranquez, diretor da Loony.  

A pesquisa também revelou que 20% dos consumidores foram impactados por influenciadores de redes sociais, dos quais 80% citaram o Instagram.

“O fenômeno do influencer no mundo da moda vem crescendo ano a ano. Os lojistas precisam prestar cada vez mais a atenção nisso”, diz Prado.

A maioria dos consumidores (58%) também informou que, antes de tomar a decisão de compra, tinha visto o produto em algum lugar, como redes sociais ou revistas especializadas.

Desse grupo de consumidores, 26% viram o produto anteriormente na própria loja onde fizeram a compra. “Esse dado mostra que, se o produto for bem exposto, vende.”

A pesquisa de preços na internet também faz parte do processo de compra de roupas. Dos consumidores ouvidos, 40% fizeram checagem antes de comprar.

“A prática começou com os produtos mais caros, chegou às gôndolas dos supermercados e agora atingiu também o setor de vestuário”, diz Prado.

 

Fátima Fernandes 

Jornalista especializada em economia e negócios e editora do site varejoemdia.com

Fonte:  https://dcomercio.com.br/categoria/economia/producao-de-roupas-no-brasil-volta-a-2016


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