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sexta-feira, 25 de março de 2022

Câncer colorretal é o segundo mais incidente no Brasil

O rastreamento da doença é recomendado para pessoas com mais de 45 anos; detecção em estágio inicial é fundamental para eficácia do tratamento

 

Todos os anos, pelo menos 50 mil brasileiros são diagnosticados com câncer colorretal, de acordo com Instituto Nacional de Câncer (INCA). Para ampliar o conhecimento da população sobre o tumor, que é o segundo tipo mais incidente no país, responsável por 10% das neoplasias, 27 de março foi eleito o Dia Nacional de Combate ao Câncer Colorretal.  

Para diagnosticar o câncer ainda em estágio inicial, quando se apresenta como pólipo, é indicada a realização da colonoscopia a partir dos 45 anos, caso não haja histórico da doença na família. Quando um pólipo é diagnosticado, o tratamento é realizado durante o próprio exame. “Neste caso, o paciente precisa repetir o procedimento em um intervalo mais curto, a ser definido de acordo com o tipo de pólipo. Se nenhuma alteração for encontrada, a colonoscopia só deve ser realizada novamente depois de 10 anos. De maneira geral, não há idade limite para a realização da avaliação, pois o diagnóstico é fortemente observado em pessoas com mais de 65 anos”, esclarece a oncologista do Hcor, Dra. Lucíola de Barros. 

Para entender a necessidade de realização da colonoscopia antes da idade geral, a médica explica que existem alguns sintomas que podem ajudar a identificar a doença em um estágio mais inicial. “A pessoa deve ficar atenta se há uma mudança no hábito intestinal, se dores abdominais são recorrentes e, principalmente, se as fezes contêm sangue. Isso não significa que todas as pessoas que possuem esses sintomas terão câncer colorretal, mas sinalizam que há algo errado”.
 

Em casos mais avançados, o melhor tratamento para o tumor é a cirurgia, pois é o único considerado como curativo (dependendo do tamanho, localização e extensão do câncer). Para pacientes que possuem alto índice de recorrência, também pode ser indicada a quimioterapia pós-cirúrgica, ou quimioterapia adjuvante, a fim de combater quaisquer células cancerígenas remanescentes ou que não podem ser visualizadas pelos exames de imagem. 

A especialista ressalta, no entanto, que “o maior fator de risco para o surgimento desse câncer tem relação com os hábitos individuais e pouco tem a ver com a hereditariedade, como se pensa. Por isso, diminuir a ingestão de álcool e de produtos industrializados e praticar atividade física reduzem as chances de desenvolver câncer colorretal”.
 

Impactos da pandemia

Em 2020, o Hcor registrou uma queda de mais de 30% na realização de colonoscopia, comparado a 2019. “Essa redução tem um grande impacto no prognóstico da doença. Ainda que o câncer colorretal tenha um crescimento muito lento, quanto antes for detectado, maiores são as chances de o tratamento ser efetivo”, explica. 

No ano passado, no entanto, o número voltou a crescer. “Com a melhora da situação epidemiológica da COVID-19, as pessoas retomaram os cuidados com a saúde. O Hcor encerrou 2021 com um aumento de 58% no número de exames de rastreamento realizados, em comparação a 2020. O crescimento deve se manter este ano, uma vez que o número de colonoscopias realizadas no primeiro bimestre já é maior do que o do mesmo período de anos anteriores”, finaliza a especialista.



Queda de cabelo: o sintoma inusitado da Covid-19

Dra. Morgana Volpato, médica dermatologista e empreendedora no setor estético, alerta que o problema é real, mas pode ser solucionado com tratamento individualizado


O Sars-Cov-2, vírus responsável pela pandemia de Covid-19, vem apresentando sintomas que ainda precisam ser descobertos. No entanto, um dos efeitos colaterais após a doença tem chamado a atenção das pessoas: a queda de cabelo.

Estima-se que 25% dos pacientes com Covid apresentam uma reclamação relacionada a esse assunto, sendo que os principais fatores envolvidos são a inflamação que o próprio vírus gera no organismo, além do estresse físico e emocional causado pela enfermidade.

Dra. Morgana Volpato, médica dermatologista e empreendedora no mercado estético, relata que apesar da perda de cabelo ser um processo natural do ciclo de crescimento dos fios, é possível identificar a perda anormal por causa de alguns sintomas. “Perda excessiva ao lavar e pentear, queda ao passar a mão pela cabeça, muitos fios soltos no travesseiro ao acordar, perda de volume e a presença de falhas no couro cabeludo são alguns dos fatores que ajudam a identificar esse problema”, pontua.

De acordo com a dermatologista, é necessário realizar um diagnóstico detalhado sobre o motivo da queda e, ao descobri-los, buscar tratamento auxiliado por um especialista. “A queda pós-covid normalmente se inicia entre 2 e 3 meses após a infecção, mas tende a cessar em depois de cerca de um trimestre. Os tratamentos têm o de objetivo auxiliar no crescimento dos novos fios e incluem suplementação personalizada usando vitaminas, minerais, aminoácidos essenciais e tônicos capilares. Além disso, é possível realizar tratamentos em consultórios especializados, como intradermoterapia, laserterapia e ledterapia, com injeção de ativos no couro cabeludo, melhorando o crescimento e tornando os fios mais fortes e saudáveis”, revela.

De acordo com Dra. Morgana, ainda não é possível mensurar se o problema afeta mais homens ou mulheres, mas elas acabam percebendo com mais facilidade. “Como os fios são mais longos, a tendência é de que elas notem a queda de forma mais espontânea e busquem ajuda especializada”, explica.

Vale lembrar que não é recomendado realizar pinturas, alisamentos e outros procedimentos químicos por pelo menos três meses, que é o período de duração da queda.

Ao sofrer com esse quadro, é visível que diversos fios caem durante o banho. No entanto, é importante entender que lavar menos não significa que cairá menos cabelo. “Pode até ser prejudicial em casos de o couro cabeludo ser muito oleoso. Os cuidados com a hidratação e a lavagem dos fios devem ser mantidos, pois xampu e condicionador proporcionam um bom efeito na limpeza do couro cabeludo”, finaliza.

 

Dra. Morgana Volpatoespecialista em dermatologia pela UERJ - RJ. Uma mulher que trabalha em prol da autoestima das outras mulheres, atuou mais de 15 anos promovendo a saúde e beleza de suas pacientes, até abrir sua mais recente clínica na cidade de Passo Fundo - RS.

@morganadermato


Exame de sangue para Alzheimer é altamente preciso em grande estudo internacional

 

Um exame de sangue desenvolvido na Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, provou ser altamente preciso na detecção de sinais precoces da doença de Alzheimer em um estudo (disponível na revista Neurology) envolvendo cerca de 500 pacientes de três continentes. 

De acordo com o autor Randall J. Bateman, o estudo mostra que o exame de sangue fornece uma medida robusta para detectar placas amilóides associadas à doença de Alzheimer, mesmo entre pacientes que ainda não apresentam declínios cognitivos. 

"Um exame de sangue para a doença de Alzheimer fornece um grande impulso para a pesquisa e o diagnóstico da doença, reduzindo drasticamente o tempo e o custo da identificação de pacientes para ensaios clínicos e estimulando o desenvolvimento de novas opções de tratamento", disse Bateman. “À medida que novos medicamentos se tornam disponíveis, um exame de sangue pode determinar quem pode se beneficiar do tratamento, incluindo aqueles em estágios muito iniciais da doença”. 

Desenvolvido por Bateman e colegas, o exame de sangue avalia se as placas amilóides começaram a se acumular no cérebro com base na proporção dos níveis das proteínas beta amilóides Aβ42 e Aβ40 no sangue. 

Os pesquisadores há muito buscam um exame de sangue de baixo custo e de fácil acesso para a doença de Alzheimer como uma alternativa aos exames de imagem cerebrais e às punções lombares invasivas usadas para avaliar a presença e a progressão da doença no cérebro. Este estudo estima que a pré-triagem com um exame de sangue de US 500 poderia reduzir pela metade tanto o custo quanto o tempo necessário para inscrever pacientes em ensaios clínicos que usam exames de PET.  

O estudo atual mostra que o exame de sangue permanece altamente preciso, mesmo quando realizado em diferentes laboratórios, seguindo protocolos diferentes e em diferentes cortes em três continentes. 

Os cientistas não sabiam se pequenas diferenças nos métodos de amostragem, como se o sangue é coletado após o jejum ou o tipo de anticoagulante usado no processamento do sangue, poderiam ter um grande impacto na precisão do teste, porque os resultados são baseados em mudanças sutis na beta-amiloide, níveis de proteínas no sangue. Diferenças que interferem na medição precisa dessas proporções de proteína amilóide podem ter desencadeado um resultado falso negativo ou positivo. 

Para confirmar a precisão do teste, os pesquisadores o aplicaram a amostras de sangue de indivíduos inscritos em estudos de Alzheimer em andamento nos Estados Unidos, Austrália e Suécia, cada um dos quais usa protocolos diferentes para o processamento de amostras de sangue e imagens cerebrais relacionadas. 

Quando os níveis de amiloide no sangue foram combinados com outro importante fator de risco de Alzheimer -- a presença da variante genética APOE4 -- a precisão do exame foi de 88% quando comparada à imagem cerebral e 93% quando comparada à punção lombar.  

 

Rubens de Fraga Júnior é professor da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná e é médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.

 

Fonte: Yan Li et al, Validation of Plasma Amyloid-β 42/40 for Detecting Alzheimer Disease Amyloid Plaques, Neurology (2021). DOI: 10.1212/WNL.0000000000013211


Insuficiência cardíaca: entenda os riscos e previna-se

 Especialistas da Omron explicam que quem sofre da doença enfrenta uma situação no organismo que reflete em grande cansaço


A vida moderna não trouxe apenas facilidades no dia a dia. O ritmo acelerado, o estresse, a má alimentação, o sedentarismo e inúmeros outros maus hábitos contribuíram para que houvesse um crescimento vertiginoso nos casos de insuficiência cardíaca. 

Hoje, as doenças cardiovasculares são as que mais matam tanto no Brasil quanto no mundo. Somente em 2019, mais de 289 mil pessoas faleceram por conta de complicações desse tipo, segundo o Ministério da Saúde. 

O quadro é tão alarmante que muitas pessoas estão sendo orientadas a mudar o estilo de vida com foco em uma maior sobrevida, além da busca constante pelo bem-estar.  

Quem sofre de insuficiência cardíaca enfrenta uma situação no organismo que reflete em grande cansaço. Isso porque o coração encontra dificuldades para bombear sangue para o corpo, afetando todo o sistema. 

Dessa maneira, a pessoa acaba sofrendo com tosse noturna, inchaço nas pernas e muita indisposição para atividades comuns, como subir degraus de uma escada. Isso é explicado pelo fato de o oxigênio existente no sangue não conseguir chegar aos órgãos e tecidos. 

Geralmente, o problema atinge quem já sofre de pressão alta em razão do coração ter de fazer mais força no processo de bombeamento do sangue.Sendo uma doença que não tem cura, a insuficiência cardíaca precisa ser constantemente tratada por meio de um estilo de vida que valorize a saúde, além de constante acompanhamento médico. 

A utilização de recursos caseiros, como um monitor de pressão arterial para fazer o check-up constante, também ajuda na prevenção de possíveis agravamentos da doença. 

A insuficiência cardíaca é causada por falhas no coração e em circunstância de complicações por conta da pressão alta não tratada adequadamente. Assim, pessoas que tiveram alguma doença coronariana, como estreitamento dos vasos sanguíneos ou aumento excessivo do coração (cardiomegalia), estão no grupo de risco para desenvolverem a insuficiência cardíaca. 

Entre todos os sintomas existentes na insuficiência cardíaca, o mais evidente é o cansaço excessivo para concluir atividades corriqueiras, como ir a pé a uma padaria ou no momento de subir uma escada. 

Trata-se de uma situação que pode aparecer até mesmo em momentos de descanso, ou seja, a pessoa deita para descansar e se levanta mais cansada ainda. 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil e no mundo. Na cidade de São Paulo, 24,2 mil pessoas morreram por problemas no aparelho circulatório em 2017, último dado disponível no Datasus, portal de dados do Ministério da Saúde. Somente de enfarte, foram 6.397 vítimas naquele ano na capital, uma média de 17 óbitos por dia. 

Pensando em diagnóstico, especialistas da OMRON, afirmam que é primordialmente clínico, ou seja, feito pelo médico que acompanha o paciente, por meio da história e do exame físico. Eles também explicam que, após o diagnóstico, é feita a classificação do paciente com alguns exames complementares para dar início ao tratamento. 

Segundo os especialistas, existem três modalidades de tratamentos: com remédios (farmacológico), mudança de estilo de vida (evitando o excesso de sal e o consumo de álcool, mantendo o controle da ingestão de líquidos, não fumar, entre outros) e o tratamento cirúrgico (por exemplo, ventrículo artificial e transplante cardíaco). 

O tratamento cirúrgico deve ser reservado apenas àqueles pacientes analisados por um especialista e tiveram os seus casos considerados refratários, ou seja, que não responderam aos tratamentos não-farmacológico e farmacológico. Felizmente, apenas uma minoria é considerada candidata a um tratamento mais invasivo, como o transplante cardíaco. 

“É válido destacar a importância do papel da reabilitação cardíaca, que pode trazer, em conjunto com o tratamento habitual, a melhora significativa da qualidade de vida do paciente”, finalizam os especialistas da OMRON.
 

OMRON Healthcare -  líder global na área de equipamentos médicos inovadores e clinicamente validados para monitoramento e cuidados de saúde

Como a má respiração pode afetar a saúde de bebês e crianças

Alterações prejudicam desde a amamentação até o desenvolvimento da face

 

A respiração, a mastigação e a deglutição fazem parte da vida do ser humano, por isso acreditamos que esses processos aconteçam de forma automática. Porém, alguns bebês e crianças não conseguem desenvolver essas funções corretamente e acabam tento o desenvolvimento afetado.

Apesar de serem funções distintas, elas estão ligadas e podem interferir umas nas outras. A respiração, por exemplo, pode afetar desde a amamentação até causar alterações craniofaciais. Sendo assim, é importante observar desde o nascimento como o bebê respira, se a respiração é nasal.

“Respirar pelo nariz ajuda na coordenação e sucção, portanto, a respiração nasal é importante para uma boa amamentação. O paladar também é prejudicado, como ele está relacionado ao gosto dos alimentos, respirar pela boca causa dificuldade de sentir o sabor”, explica o otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo e professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci.

A má respiração ainda pode causar alterações craniofaciais (ósseas e musculares) e nas arcadas dentárias, como ângulo goníaco aumentado (face longa), dimensões faciais estreitas e hipodesenvolvimento dos maxilares.

“Assim que perceber alguma alteração na criança, como dormir de boca aberta, ronco, apresentar flacidez da musculatura labial e da língua, respiração barulhenta e alterações de mordida e fala é importante procurar um especialista, pois o tratamento precoce pode evitar problemas mais graves”, finalizou o especialista.

 

Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci - sócio da Clínica Dolci - Otorrinolaringologia e Cirurgia Estética Facial, em São Paulo; Membro Titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologista e Cirurgia Cervico-Facial;  Membro da Comissão de Comunicação da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial; Professor Instrutor de Ensino do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo; Doutorando pela Ohio State University (OSU/USA) e Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.


Crescimento do câncer colorretal vai na contramão da chance de prevenção

Exames regulares de colonoscopia podem evitar o segundo tipo de neoplasia que mais acomete brasileiros

 

Prevenção e detecção precoce têm significados distintos na oncologia. Enquanto a maioria dos cânceres dispõe de procedimentos e rotinas para o diagnóstico em estágio inicial, uma pequena parcela é efetivamente beneficiada por instrumentos capazes de impedir o surgimento da neoplasia maligna. O câncer colorretal faz parte deste segundo grupo. Exames regulares têm a capacidade de identificar riscos à doença e eliminar as ameaças.

A Campanha Março Azul evidencia que o acompanhamento médico e a colonoscopia são valiosos aliados na luta para reduzir os números do segundo tipo de câncer que mais acomete homens e mulheres no Brasil. A doença também se mostra crescente em pessoas cada vez mais jovens.

“O câncer colorretal eu consigo prevenir, impedir que ele apareça, por meio da colonoscopia. Já os exames regulares de próstata e mama, por exemplo, permitem que a doença seja diagnosticada em estágios iniciais”, compara o oncologista Gilmar Nepomuceno Araújo, do Centro de Oncologia Campinas, para exemplificar a diferença entre prevenção e diagnóstico precoce.

A colonoscopia, diz o especialista, tem a capacidade de identificar pólipos – crescimento anormal de células no intestino – que futuramente poderão se transformar em câncer. “Se eu tirar um pólipo precocemente, o câncer não irá se desenvolver. Daí a importância da conscientização para que se procure especialistas da área, realize exames e siga com o acompanhamento”, diz.

Os pólipos identificados são retirados durante a realização da colonoscopia e depois enviados para a análise anatomopatológica. “O achado de pólipos no exame não significa necessariamente que a pessoa tenha ou terá câncer, quer dizer que há o risco de que venha a desenvolver a doença”, reforça.

O oncologista salienta a necessidade de preconização da rotina de cuidados para evitar o câncer colorretal, razão da morte de mais de 20 mil pessoas anualmente no Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). “Primeiro porque a incidência vem aumentando, sobretudo entre as mulheres, e depois porque este é um câncer em que, mais do que alcançar um diagnóstico precoce, é possível evitar que ele ocorra.”

 

Causas

Variados fatores contribuem para o aumento de casos de câncer colorretal nos últimos anos. O especialista do COC cita as mudanças de hábitos, de dieta e de estilo de vida como fontes importantes da escalada da doença. “Dentre os fatores de risco estão a obesidade, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool, dieta excessivamente com carnes vermelhas, muitos alimentos processados e ausência de fibras na alimentação”, acredita, lembrando ainda que o histórico familiar é outro indicador do nível de riscos para a doença.

O câncer colorretal emite sinais de alerta: anemia, cansaço, alteração do hábito intestinal, períodos de diarreia e constipação, desconforto associado a cólicas e sangramento são indicativos importantes. “Vale destacar que a pesquisa de sangue oculto nas fezes também auxilia no diagnóstico. Sangramento nas fezes é alerta para o câncer, mas também pode ser resultado de fissura ou hemorroida”.

 

Prevenção

O crescimento dos casos de câncer colorretal e o aumento da incidência em pessoas mais jovens geram discussões quanto a idade indicada para dar início aos exames de colonoscopia. “A regra geral é que, quando não há histórico familiar da doença, os exames sejam feitos a partir dos 50 anos, tanto por homens quanto por mulheres. Havendo histórico, a investigação pode começar logo aos 40 ou até menos”, justifica o oncologista do COC.

Mais recentemente, explica Gilmar Nepomuceno Araújo, a American Cancer Society indicou o aumento da incidência entre os mais jovens nos Estados Unidos, a exemplo do que ocorre no Brasil, e recomendou exames a partir dos 45 anos. “A Sociedade Brasileira está analisando, mais atualmente a indicação no Brasil é a partir dos 50 anos”, detalha.

Os achados, fala, determinarão o intervalo entre os exames. “A regra geral é a cada cinco anos, porém, se o indivíduo apresentar predisposição para o câncer, ou se houver algum achado, o especialista irá definir os prazos para repetição do exame”.

O prognóstico do câncer colorretal está associado ao estágio da doença. “Se a doença estiver localizada, só no intestino, é feita a cirurgia para retirada do segmento comprometido. O material então vai para análise anatomopatológica, que determinará o tipo do tumor e também as próximas ações”, explica.

 

Entenda

O câncer de intestino é também chamado de câncer de cólon e reto ou colorretal. Abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus). Boa parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, que podem crescer na parede interna do intestino grosso. A estimativa de novos casos anuais do Inca é 40.990, sendo 20.520 homens e 20.470 mulheres.

 


Centro de Oncologia Campinas

 

Aumenta o número de negócios com mais de 3,5 anos no país

De acordo com a GEM, a taxa de empreendedores estabelecidos voltou a crescer em 2021. O levantamento traz também números sobre escolaridade e renda


O número de empreendedores brasileiros à frente de um negócio com mais de 3,5 anos voltou a crescer no país. É o que aponta o relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2021, divulgado pelo Sebrae, nesta quinta-feira (24), em coletiva com o presidente do Sebrae, em Brasília (DF). Realizada no Brasil em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), a maior pesquisa de empreendedorismo do mundo indica que, mesmo com os reflexos da pandemia, a Taxa de Empreendedores Estabelecidos teve um incremento de 1,2 ponto percentual e passou de 8,7% da população adulta, em 2020, para 9,9%, no ano passado.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, esse resultado aponta que parte dos empreendedores que abriram uma empresa nos últimos anos conseguiu sobreviver à pandemia, o que deve ser visto como um ponto positivo. Ele também ressalta que esse dado pode ser reflexo de medidas como maior acesso a crédito, por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), e de programas como Auxílio Emergencial e Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). “Essas iniciativas deram mais fôlego para os empreendedores e permitiram que eles sobrevivessem aos impactos da pandemia. Esses programas foram essenciais para que muitas empresas se mantivessem abertas”, enfatiza.

Melles destaca que a Taxa de Empreendedores Estabelecidos, apesar de ter sofrido uma forte queda entre 2019 e 2020, foi a única que apresentou alta em 2021, o que corrobora a tese de que, além dos programas de auxílio, a experiência dos empreendedores também garante uma melhor gestão da empresa. O relatório da GEM mostra que a Taxa de Empreendedorismo Inicial – composta por “nascentes” (quem realizou alguma ação visando ter um negócio ou abriu um em até três meses) e por “novos” (com 3,5 anos de operação) – sofreu uma queda de 2,4 pontos percentuais e atingiu o patamar de 21%.

De acordo com a pesquisa, os empreendedores nascentes mantiveram o recorde alcançado em 2020, com uma taxa 10,2%, o que evidencia que ainda há muitas pessoas procurando o empreendedorismo como alternativa de ocupação, na chamada “porta de entrada” do empreendedorismo. Já entre os novos, houve uma queda, passando de 13,4%, em 2020, para 11%, em 2021, o que sinaliza que parte dos empreendedores que abriram um negócio nos últimos anos não conseguiu se manter e outra parte foi para os estabelecidos.

“Entre os anos de 2019 e 2021, houve uma redução de 4,7 pontos percentuais entre os empreendedores novos, o que demonstra que muitos foram impactados fortemente pela pandemia. É a maior queda bienal da série histórica, ou seja, temos um grande volume de pessoas entrando, mas também saindo”, comenta o presidente do Sebrae. “A queda na Taxa de Empreendedorismo Inicial fez com que a taxa total de empreendedorismo no Brasil caísse pelo segundo ano consecutivo e ficasse em 30,4%, valor semelhante ao de 2012, o que confirma uma acomodação do empreendedorismo no pós-pandemia”, complementa.


Empreendedorismo por necessidade

Em 2021, o Brasil apresentou uma queda na taxa de empreendedorismo por necessidade. Cerca de 48,9% dos empreendedores iniciais abriram um negócio, no ano passado, em busca de uma fonte de renda. Em 2020, esse percentual foi de 50,4%. Apesar da redução, esse ainda é o terceiro patamar mais elevado da série histórica, aponta a pesquisa. “A pandemia teve início em 2020 e junto com ela cresceu a quantidade de desempregados, motivados, em muitos casos, pelo grande número de restrições nas atividades econômicas. Com a vacinação e o arrefecimento das medidas restritivas, as empresas voltaram a funcionar e a contratar, o que pode ter reduzido o empreendedorismo por necessidade”, pontua Melles.

A taxa de empreendedorismo por necessidade é composta por empreendedores nascentes, aqueles que pensam em abrir um negócio ou já o fizeram em até três meses, e pelos novos, que possuem um negócio entre três meses e 3,5 anos. Em 2020, 53,9% dos empreendedores nascentes foram para o caminho do empreendedorismo por necessidade. Já em 2021, esse indicador caiu para 49,6%.  Entre os empreendedores novos, em 2020, eram 47,9% por necessidade e, em 2021, subiram para 49,3%.

“O que podemos entender desse resultado é que a maioria das pessoas que entraram no empreendedorismo em 2020 foi movida pela necessidade. A parte boa é que exatamente na “porta de entrada” (Os Empreendedores nascentes), verificamos uma redução em 2021. Outro ponto positivo é que, em no ano passado, o empreendedorismo por oportunidade voltou a motivar mais da metade dos empreendedores iniciais (quando somam-se os nascentes e os novos)”, conclui o presidente do Sebrae.


Escolaridade mais alta

O relatório da GEM também assinala que os empreendedores iniciais estão mais escolarizados: 28,5% deles têm curso superior completo. Esse resultado é o maior já detectado desde o ano de 2013 e apresenta um aumento em relação a 2020, quando 24,4% dos empreendedores iniciais possuíam essa mesma escolaridade. Já os entrevistados com, no mínimo, ensino médio completo correspondem a 47,1% do universo pesquisado.

“Quanto mais escolarizado o empreendedor, mais propenso ele é a empreender por oportunidade e a realizar um planejamento, o que acaba garantindo uma taxa mais alta de sucesso. Esse avanço na escolaridade é fundamental para a melhoria do empreendedorismo brasileiro”, assegura o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

O principal grupo que motivou essa evolução foi o de nascentes, aqueles que realizaram alguma ação visando ter um negócio ou abriram um em até três meses. Nesse estrato, a proporção dos que têm nível superior passou de 22,4% para 25,6%, entre 2020 e 2021. Entre os novos (com até 3,5 anos de operação), a proporção com nível superior passou de 26,6% para 31,3%.


Faixa de Renda

Apesar do aumento da escolaridade, esse resultado ainda não se refletiu no acréscimo da renda do empreendedor inicial. De acordo com a GEM 2021, 57% deles ganham até três salários-mínimos. “Podemos inferir que os empreendedores iniciais são de baixíssima renda e que grande parte deles são potenciais microempreendedores individuais (MEI) ou que se formalizaram há pouco tempo nessa figura jurídica”, comenta o presidente do Sebrae. Os empreendedores iniciais que ganham entre três e seis salários-mínimos equivalem a 29,4% e os que recebem acima de seis salários-mínimos são 13,6%.


Pesquisa GEM

A GEM é a maior pesquisa de empreendedorismo do mundo. Nos seus 22 anos de existência, 110 países participaram desse mapeamento, que já promoveu mais de 10 milhões de entrevistas. O Brasil participa do relatório desde 2002.  Em 2021, participaram da pesquisa 50 países. No Brasil, foram realizadas duas mil entrevistas com pessoas entre 18 e 64 anos e com 46 especialistas no período de julho a outubro de 2021.


Sobre o Sebrae 50+50

Em 2022, o Sebrae celebra 50 anos de existência, com atividades em torno do tema "Criar o futuro é fazer história". Denominado Projeto Sebrae 50+50, a iniciativa enfatiza os três pilares de atuação da instituição: promover a cultura empreendedora, aprimorar a gestão empresarial e desenvolver um ambiente de negócios saudável e inovador para os pequenos negócios no Brasil. Passado, presente e futuro estão em foco, mostrando a evolução desde a fundação em 1972 até os dias de hoje, com um olhar também para os novos desafios que virão para o empreendedorismo no país.

Confira aqui um Infográfico especial com mais informações sobre a Pesquisa.


3 ações práticas de diversidade e inclusão para empresas

Créditos: Fauxels / Pexels
Objetivo é apoiar companhias interessadas em promover um ambiente mais pluralizado e acolhedor a partir das orientações de Priscila Cardoso, gerente de ESG da companhia de tecnologia Certsys

 


 

Para as empresas interessadas em estabelecer ações de diversidade, equidade, inclusão e pertencimento ainda no primeiro semestre de 2022, Priscila Cardoso, gerente de ESG da Certsys, companhia de TI especialista em inovação e transformação digital, compartilha três iniciativas para colocar em prática no dia a dia da operação.

 

A executiva ainda ressalta sobre a importância de evoluir programas de diversidade, equidade, inclusão e pertencimento de acordo com o avanço do tema dentro da companhia. “É um trabalho que precisa ter viés estratégico adicionado com conscientização social. Assim como em qualquer área é necessário dedicar investimentos, estar na estratégia da empresa, criar OKR (Objetivo e resultados chaves) focados em DIEP (Diversidade, Inclusão, Equidade e Pertencimento), monitorar os indicadores de performance, trazer as práticas ESG para a discussão com toda a empresa e instaurar metas ligadas à contratação de grupos sub-representados.”

 

Priscila ainda completa que “se faltar conhecimento sobre as temáticas, deve-se contratar consultorias especializadas. Além do principal: incluir as pessoas e oferecer condições de trabalho justas e oportunidade de crescimento na carreira”.

 

Para se ter uma ideia, dados de uma pesquisa realizada pelo BCG (Boston Consulting Group) aponta que 29% dos brasileiros ouvidos acreditam que as empresas ainda não fazem o suficiente pela diversidade e inclusão. Com o objetivo da apoiar as corporações e contribuir para mudar os dados mencionados acima, a especialista indica as seguintes ações:

 

1-) Estruturar um comitê de diversidade

Antes de iniciar a jornada de contratação de diversidades é importante realizar mudanças culturais, para que haja um campo fértil para inclusão, equidade e pertencimento na empresa. Para isso, a primeira tática é montar um grupo voltado para discutir ações e acompanhar os andamentos em torno da pauta. Preferencialmente, o grupo deve ser comandado por uma liderança executiva influente na empresa, com forte voz para o engajamento coletivo.

 

A missão do comitê é desenvolver um papel gerencial sempre de olho no atingimento das metas a partir das medidas implementadas em prol da diversidade, equidade, inclusão e pertencimento. “Não adianta convidar para a festa, chamar para dançar e não dar condições para que todas as pessoas consigam aproveitar e se sentirem pertencentes ao grupo”, comenta Priscila.

 

2-) Criar programas de conhecimento horizontal

Desenvolva jornadas internas de aprendizados para todas as pessoas de todos os níveis hierárquicos, sem nenhum tipo de verticalização. “É importante que todas as pessoas tenham um mínimo de consciência sobre seus vieses inconscientes, e de seus privilégios e desprivilégios”, conta a executiva.

 

Promova palestras com especialistas que problematizem e tragam de forma profunda os debates em torno das pautas de DIEP. Crie uma cartilha ou várias cartilhas de Diversidade, para que todas as pessoas saibam como a empresa se posiciona sobre as questões de diversidades. É importante incluir na cartilha as pautas de gerações, mulheres, LGBTQIAP+, questões raciais, pessoas com deficiência, questões culturais e religião.

 

Leve conhecimento a partir de conteúdos de entretenimento com filmes, séries, livros, atividade de imersão e rodas de conversas. Traga experiências e relatos pessoais de quem possui lugar de fala para criar cada vez mais uma conexão empática entre as pessoas da empresa.

 

3-) Formalizar parcerias com consultorias e projetos de empregabilidade

Na maioria das vezes, colocar em prática ações de diversidade, equidade, inclusão e pertencimento exige conhecimento profundo, principalmente, empírico. Nada melhor do que buscar apoio em consultorias, entidades, associações e/ou projetos sociais que apoiem na conscientização interna, empregabilidade e desenvolvimento de hard skills e soft skills para pessoas de grupos sub-representados.

 

A CKZ Diversidade pode auxiliar na conscientização e em projetos estratégicos de Diversidade e Inclusão na empresa. A TransEmpregos é outra organização focada na contratação de pessoas Trans e a CEJA Brasil pode auxiliar na admissão de jovens aprendizes e pessoas com deficiência. Existem outras inúmeras iniciativas que apoiam todos os grupos sub-representados. Pense sempre que é importante buscar parcerias que tem como meta o compromisso com a diversidade, equidade, inclusão e pertencimento de pessoas em situação de vulnerabilidade.

 

"Levo em consideração dicas que as empresas podem estruturar num primeiro momento a partir do apoio da área de Gente e Gestão e da contribuição proativa das pessoas interessadas em construir um ambiente de trabalho mais equitativo, inclusivo, e pluralizado, principalmente na área de TI que faz parte da minha jornada profissional”, explica Priscila Cardoso, que vem liderando ações de DIEP na Certsys há dois anos.



Certsys

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Marketing: quatro pontos fundamentais para criar uma boa promoção e engajar os clientes

Quando bem estruturada, essas ações são ferramentas poderosas para fidelizar os consumidores

 

Num mundo cada vez mais digital e globalizado, em que as pessoas são bombardeadas por conteúdos, fotos, textos e vídeos a todo o momento, as marcas precisam ser extremamente cuidadosas e assertivas na hora de produzirem ações para atingir o seu público-alvo. Mesmo tendo essa dificuldade em mente, campanhas e promoções seguem sendo uma das ferramentas mais poderosas na hora de reforçar ou aproximar a sua empresa ao seu cliente, alavancar os seus negócios e mostrar-se presente no mercado. 

 

É por meio dessas ações que é possível criar um posicionamento e uma lembrança na mente dos consumidores, se moldando como uma referência para a aquisição de produtos e serviços. “Não é fácil se destacar ou se evidenciar no meio competitivo atual. Para que isso aconteça, o case precisará contar com diferenciais importantes que o torne único”, destaca Ísis Vasques, Diretora Executiva da Agência Ecco - agência de publicidade com foco em conversão de vendas.

 

Entre os pontos que demandam mais atenção no momento da concepção do projeto está a adequação da ação a diversos fatores fundamentais. Para render resultados mais assertivos e alinhados com o objetivo principal, alguns pontos devem ser considerados pelas marcas:


  1. Desenvolver um planejamento estratégico

Parece clichê, mas apesar da clara importância e benefícios que uma promoção pode trazer, é importante reafirmar a necessidade de um planejamento prévio e um detalhamento criativo para que a proposta atinja o sucesso esperado e não gere um resultado contrário. 


  1. Identificar as necessidades do público-alvo

É necessário estar atento e alinhado aos anseios do público-alvo e, principalmente, aos valores e propostas que a marca pretende externar a essa audiência. Esse momento é fundamental para que a ação realmente atinja o engajamento esperado e reforce os valores e awareness da marca de forma coerente e compatível. 


  1. Apostar em divulgação estratégica

Além disso, outros fatores serão essenciais para o sucesso da promoção, tais como uma mecânica simples, uma boa e estratégica divulgação do projeto através dos meios escolhidos, seja ela feita para as mídias físicas, televisão ou redes sociais. 


  1. Criar uma estratégia de engajamento

Outro ponto fundamental no momento de planejar, será contemplar o projeto com um alicerce criativo e que estimule o engajamento por parte do público. Isso porque a tendência mostra que as ações mais criativas são as que estimulam a participação da audiência e automaticamente reforçam a marca dentro do imaginário. 


Os 6 benefícios da gamificação para treinamentos corporativos

A gamificação para treinamentos corporativos significa o uso das mecânicas de jogos para engajar os colaboradores no aprendizado, como as pontuações e seu ranqueamento, os prêmios e recompensas, e as missões e seus objetivos. 

Assim, ao invés de serem ensinados por meio de um plano de aulas presenciais, a gamificação permite que seja estabelecido trilhas de conhecimento lineares ou agrupadas capazes de entregar interatividade e autonomia aos participantes. 

Segundo dados coletados pela Review 42, 95% dos colaboradores gostam de usar elementos de jogos em seus trabalhos e 72% dos profissionais relatam que a gamificação os incentiva a se dedicarem mais aos seus trabalhos.

 

Benefícios da gamificação para treinamentos corporativos


Sabendo o que é  a gamificação para treinamentos corporativos, é igualmente importante conhecer quais são os seus benefícios para a organização que a aplica. Pensando nisso, a Niduu, aplicativo que usa os elementos de games e microlições para desenvolver colaboradores, elencou seis benefícios da gamificação para treinamentos corporativos.

 

1- O aprendizado se torna divertido


A verdade é que o treinamento pode não ser visto de uma forma positiva para os colaboradores, podendo levar questionamentos da necessidade de se capacitar e se perderão o dia de trabalho para realizar os treinamentos. 

 

Por outro lado, a gamificação entrega o benefício dos colaboradores se divertirem enquanto aprendem, sendo simples e proporcionando recompensas. Inclusive, junto à gamificação também pode ser aplicado o mobile learning, fazendo com que o treinamento se torne online através do celular. Os resultados desse primeiro benefício, além de participantes engajados na capacitação, é a maior possibilidade de se lembrarem do conhecimento entregue nos módulos de ensino.


 

2 - O ensino é interativo


Na gamificação, ao invés de manter os colaboradores focados em uma tela de computador ou em uma sala de aula assistindo a palestra, torna-se possível entregar uma capacitação interativa em que os participantes interagem em diversos cenários e situações reais do cargo.

 

Além disso, também existe a possibilidade de proporcionar uma abordagem realista e entregar um conhecimento mais profundo por meio de materiais de valor, estimulando tanto o talento como indivíduo quanto como toda a equipe.

 

3 - O feedback é em tempo real


Com a gamificação para treinamentos corporativos, o feedback acontece em tempo real porque a solução em capacitação corporativa escolhida para elaborar as trilhas de conhecimento para a organização proporciona o acompanhamento da evolução dos participantes.

 

Sendo assim, o feedback é contínuo à medida que o treinamento avança, assim como surge a chance de identificar lacunas de conhecimento dos colaboradores durante o treinamento e aplicar novas capacitações para supri-las.

 

4 - Promove a mudança de hábito


A gamificação é capaz de promover a mudança de hábito nos colaboradores por meio de recuperação repetida e repetição de espaço. Por exemplo, os módulos de ensino podem ser divididos em quatro etapas com uma semana de folga entre eles.

 

Esse modelo de ensino proporciona maior retenção de conhecimento e mais tempo para autorreflexão e promoção de mudança de hábitos nos talentos da organização, fazendo com que o resultado seja mais eficiente e ocorra a diminuição de erros comportamentais no trabalho.

 

5 - Retém os colaboradores


A retenção de colaboradores e o combate à rotatividade acontece porque a organização está investindo na capacitação e desenvolvimento dos talentos, fazendo com que eles se sintam parte da empresa e estimulando o sentimento de valorização dos mesmos.

 

Portanto, a retenção acontece naturalmente. Inclusive, vale ressaltar que organizações que não investem em treinamentos corporativos tendem a apresentar taxas de turnover mais altas se comparadas àquelas que investem em seus colaboradores.

 

6 - Os resultados financeiros são significativos


Como aponta uma pesquisa realizada pela eLearning Industry, organizações que utilizam o modelo de treinamento gamificado são capazes de economizar até 50% mais se comparado aos modelos de treinamentos presenciais.

 

Além disso, a economia também é realizada ao não ser necessário se preocupar com o aluguel do lugar para a capacitação, a presença do palestrante, o transporte e alimentação dos colaboradores e a perda do dia de trabalho dos mesmos.

 

Por fim, a gamificação mostra seu valor em diversos momentos e aspectos de uma organização, otimizando o capital humano e impulsionando os resultados internos e externos do negócio. Portanto, a gamificação para treinamentos corporativos tem ganhado espaço no mercado e tem feito, cada vez mais, parte do dia a dia de empresas que buscam investir em seus colaboradores. 


Detalhamento e disciplina: as principais ferramentas para atingir metas


Não importa o setor, função ou posição, metas são fundamentais e imprescindíveis para aqueles inseridos no mercado de trabalho, principalmente para os empreendedores iniciantes que estão dando os primeiros passos em direção ao novo negócio.  

Diferentemente dos objetivos, metas se apresentam de forma quantificada, ou seja, tarefas específicas com data para serem cumpridas. Por isso, quando as determinamos, é importante listar aquelas que possam realmente ser atingíveis dentro das nossas condições. Todos temos objetivos, sonhos e desejos a serem atingidos, por isso, para que estes sejam alcançados, é necessário traçar metas e planos a fim de torná-los viáveis.  

Pensando nisso, a Printi, gráfica online focada em produtos personalizados, separou algumas dicas que podem auxiliar aqueles empreendedores iniciantes a desenvolver suas novas metas, usando como pilares o detalhamento e a disciplina.

A primeira dica se baseia na clareza de seus pensamentos. Antes de pensarmos na meta, precisamos entender qual é o objetivo a ser atingido e se ele é possível com o tempo estimado. Com isso, apresentamos a segunda dica, onde além de maturidade e discernimento para avaliar se as suas metas são realistas, entender o cenário onde você e seu plano estão inseridos é fundamental.

Em algum momento já escutamos o ditado “quanto mais informação melhor”, e quando falamos em desenvolver metas, a situação não é diferente e está entre as dicas de hoje. Listar uma ordem de importância das prioridades a serem a atingidas e características dos seus objetivos é imprescindível, pois quanto mais detalhes sua meta tiver, mais fácil será de medir os resultados e criar um caminho viável para sua execução.

Outra dica importante é lembrar-se que metas não são sonhos. Metas são os caminhos que vamos percorrer para conseguir atingir um objetivo, sendo que esse objetivo pode também ser seu sonho.  

Gostou das dicas? Acesse o blog da Printi, canal criado pela empresa para apoiar novos empreendedores, onde é possível se informar sobre diversos assuntos: desde como fazer pedidos no site a conteúdos inspiradores para que empreendedores, independente do segmento, possam crescer.

 

 Printi

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