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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Cannabis medicinal e esporte: uso do medicamento nos Jogos Olímpicos de Inverno

  

Uso da substância por atletas ocorre principalmente para o tratamento de dores, ansiedade, depressão e insônia, aponta farmacêutica Remederi

 

Nesta sexta-feira (04/02), será realizada a abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Inverno 2022, segunda olimpíada a ser executada depois do canabidiol ter deixado de ser considerado doping pela Agência Mundial Antidopagem (WADA). 

Desde janeiro de 2018, o CBD passou a ser utilizado por atletas, principalmente pelo seu efeito analgésico, anti-inflamatório e ansiolítico, que pode beneficiar consideravelmente a recuperação física e emocional dos esportistas. 

Segundo a Remederi, farmacêutica brasileira que promove o acesso a produtos e serviços sobre a cannabis medicinal, o uso da substância no esporte ocorre principalmente para o tratamento de dores (crônicas ou não), ansiedade, e insônia, problemas corriqueiros no dia a dia de competidores. O uso do canabidiol costuma apresentar resultados rápidos, e de acordo com um estudo realizado pela USP, ele pode reduzir cerca de 60% dos sintomas de ansiedade de um paciente logo nas primeiras semanas. 

Para Fabrizio Postiglione, CEO e fundador da Remederi, os benefícios da cannabis medicinal para o tratamento de doenças ainda é pouco conhecido pela sociedade, e a liberação do CBD para os atletas é considerada um grande avanço para este mercado. 

“Agora, o esporte é mais uma área que contribui para a quebra de preconceito sobre a cannabis medicinal, abrindo espaço para que a substância avance mundialmente”, afirma. 

No entanto, Postiglione explica que a WADA permite o uso apenas do canabidiol, que pode ser obtido de extratos naturais após processo de separação, em que o CBD é isolado dos demais canabinóides ou sintetizados em laboratórios. 

De acordo com a farmacêutica, o ano de 2021 foi muito importante para o avanço na cannabis medicinal no contexto esportivo, já que alguns atletas fizeram divulgaram publicamente fazer o uso da substância, inclusive durante as Olimpíadas de Tóquio. 

Dentre os competidores adeptos ao uso do canabidiol para fins medicinais, estão o medalhista Pedro Barros do skate, o maratonista Daniel Chaves, a futebolista Megan Rapinoe, atual bicampeã mundial e a melhor jogadora de futebol do mundo em 2019. Megan é uma das atletas que faz uso e também é embaixadora do CBD. Segundo ela, a medicação ajuda a lidar com as dores e a se recuperar das lesões do esporte. 

No Brasil, a questão ainda está um pouco mais atrasada, porém um grande nome do esporte, o ex-boxeador Maguila, usa o canabidiol para controlar uma doença degenerativa no cérebro, com resultados bastante positivos. 

De acordo com dados da Anvisa, o número de autorizações para importação de produtos à base de cannabis no Brasil por pessoas físicas ou associações foi de 40.191 em 2021, um salto muito grande quando comparado a 2015, que teve apenas 850 autorizações para importação. 

Em geral, a cannabis medicinal vem sendo estudada pela ciência e tem apresentado resultados muito bons para o tratamento de patologias como epilepsia, autismo, dores crônicas, Parkinson, esquizofrenia, fibromialgia, asma, transtornos emocionais, entre outras doenças. 

Diante disso, com o objetivo de ampliar o conhecimento e a adesão à substância, a Remederi possui uma rede de médicos com experiência no acompanhamento clínico com cannabis para auxiliar pacientes, e também conta com uma rede de suporte para novos médicos que desejam conhecer ou aprender mais sobre as aplicações clínicas da Cannabis medicinal.

 

Remederi -farmacêutica brasileira, com o propósito de promover qualidade de vida por meio do acesso a produtos, serviços e educação sobre a cannabis medicinal. Com qualidade e produtos certificados, produzidos com selo GMP (de boas práticas de fabricação) e ISO 17065, oferece às pessoas acesso à terapia canabinóide, de forma simples, segura e fácil.

Instagram, Facebook, LinkedIn e YouTube; e no site.


Cirurgia Robótica ou Cirurgia Aberta, qual a melhor opção?

Os avanços tecnológicos em cirurgia sempre são bem vindos, desde que não coloquem os pacientes em risco e que a equipe médica esteja treinada adequadamente. Nas modalidades cirúrgicas, de modo geral, e em especial na Urologia, esta revolução vem acontecendo de modo regular nos últimos 30 anos, principalmente para os tratamentos de cânceres, incontinência urinária, falência erétil e cálculos renais. Evoluímos das grandes incisões e prolongada internação para as cirurgias minimamente invasivas, com curtos períodos de hospitalização. 

Dentro desta revolução, há uma pergunta: os resultados finais são os mesmos, considerando as cirurgias convencionais e a robótica, principalmente quando o problema é oncológico (câncer)? Consequentemente surge a dúvida: o paciente que não tem acesso ao tratamento robótico estará menos assistido? 

Na cirurgia robótica, a via de acesso envolve incisões menores comparada à cirurgia aberta e o cirurgião realiza a cirurgia controlando remotamente o braço do robô através de joysticks e pedais, em um módulo satélite (console) que permite simultaneamente visualizar o campo cirúrgico em monitores de alta definição de imagem. Essa tecnologia não descarta a possibilidade de converter a cirurgia minimamente invasiva em cirurgia aberta, caso seja necessário. Esta situação e outros riscos devem ser informados ao paciente antes do ato cirúrgico, pelo médico que indicou o procedimento. 

Em uma recente revisão que estudou 50 trabalhos científicos randomizados, comparando cirurgias robóticas versus métodos convencionais para cirurgias de abdome e pelve, revelou-se que, embora possa haver alguns benefícios na cirurgia robótica, os resultados finais em relação à cirurgia aberta convencional são discretos. Afirmar que os robôs permitem maior precisão durante a operação, menor tempo de recuperação e geralmente melhores resultados clínicos para os pacientes é factível, mas a revisão revelou que há pouca diferença entre os dois tipos de abordagem. 

Em 39 estudos analisados, os autores observaram complicações que necessitaram de reintervenções cirúrgicas em 9% das laparoscopias e em 8% das operações robóticas. A taxa de conversão (quando o cirurgião muda da cirurgia minimamente invasiva para cirurgia aberta) foi de 8% em operações robóticas e até 12% em laparoscopias, para todas as modalidades cirúrgicas. Em cirurgias urológicas, quase não houve diferença entre as operações assistidas por robô e as laparoscopias, em relação ao número de operações que tiveram que ser convertidas para procedimentos abertos. Quanto à taxa de mortalidade, os trabalhos avaliados mostraram que foram semelhantes em todas as três técnicas (robótica, laparoscopia e cirurgia aberta). 

Outro ponto abordado no estudo científico foi o custo da cirurgia robótica, que foi considerada a mais onerosa dos métodos estudados. 

As conclusões da revisão dos trabalhos científicos permitem afirmar que os resultados pós-operatórios são semelhantes, independentemente da abordagem cirúrgica. O importante, para o paciente, é optar por um cirurgião especializado e experiente, além de uma equipe bem treinada, independente da técnica cirúrgica (aberta ou minimamente invasiva). 

Em minha opinião, “Considero que a cirurgia robótica é uma realidade e tende a se tornar o padrão ‘standard’ em cirurgia em questão de tempo”. Mas não posso deixar de responder à questão: os resultados finais são os mesmos, considerando as cirurgias convencionais e a robótica? Neste momento, a resposta é afirmativa, conforme demonstrado na revisão dos trabalhos científicos. E quanto à dúvida: o paciente que não tem acesso ao tratamento robótico estará menos assistido? A resposta é não, desde que o cirurgião e equipe tenham experiência e expertise na doença a ser tratada e na técnica cirúrgica escolhida.
  


Dr. Marco Aurélio Lipay - Doutor em Cirurgia (Urologia) pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), Titular em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia, Membro Correspondente da Associação Americana e Latino Americano de Urologia e Autor do Livro "Genética Oncológica Aplicada à Urologia".


Realização de mamografias ainda “patina” no Brasil

Dados atualizados revelam que em 2021 índice ainda ficou 15% abaixo dos níveis pré-pandemia


Há décadas a realização da mamografia é motivo de preocupação dos mastologistas e pesquisadores da Sociedade Brasileira de Mastologista (SBM), pois se trata do exame mais eficaz para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Historicamente, o Brasil se mantém abaixo dos 70% de cobertura populacional, preconizado pela Organização Mundial de Saúde. Durante a pandemia o índice tem sido ainda menor e continua aquém do recomendado.

De acordo com a Dra. Jordana Bessa, da Sociedade Brasileira de Mastologia e coordenadora do estudo, em 2021 foram realizadas pouco mais de 1,675 milhão de mamografias no Brasil, na faixa etária de 50 a 69 anos, no sistema público. Estes números ainda são 15% abaixo do habitual, mas mostram alguma recuperação em relação a 2020, quando foi registrada uma queda de mais de 40% na realização do exame. “Acreditamos que o avanço da vacina e o certo afrouxamento no que diz respeito ao isolamento social tenha interferido nesses números, porém o cenário ainda é preocupante...muito preocupante”, enfatiza a mastologista.

Segundo a pesquisadora, o sinal de alerta sobre o impacto da pandemia no rastreamento periódico das mulheres bem como no tratamento das pacientes de câncer de mama é legítimo, pois o câncer não espera e em muitos casos a doença avança com velocidade e agressividade. “A realização da mamografia sempre foi um tema complexo no país, principalmente pela sua dimensão e peculiaridades regionais. “No Brasil, a maioria dos carcinomas de mama é diagnosticada pelo toque ou pelo exame clínico, quando já são maiores. Nosso rastreamento ainda estava engatinhando, sempre abaixo do que recomenda a OMS, porém com a pandemia isso se agravou”, afirma a médica, acrescentando que a Sociedade Brasileira de Mastologia preconiza a realização anual do exame em todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade.

Além dos números totais, o estudo identificou ainda aumento da proporção de pacientes com exames atrasados ​​em 2021, com quase um terço tendo realizado sua última mamografia há mais de três anos. Como no ano anterior (2020), repetiu-se o aumento no número de pacientes com nódulos palpáveis ​​ao exame físico. O levantamento mostrou também que há uma tendência notável para o aumento da triagem para pacientes de alto risco, com história familiar ou pessoal de mama. “Priorizar os indivíduos de alto risco é uma estratégia para diminuir o impacto da pandemia, já que a maioria dos resultados anormais de mamografia são encontrados neste grupo”.

A mastologista ressalta que uma das prioridades (se não a maior) para o Brasil é um atendimento rápido, de forma que pacientes com nódulos palpáveis ou resultados anormais de mamografia possam ter acesso fácil à biópsia e ao início do tratamento. “A navegação do paciente é fundamental para o seu tratamento e chance de cura. A SBM acaba de apoiar, junto com outras entidades, o lançamento de um Guia prático de navegação, orientando a população sobre os melhores caminhos para o tratamento da doença no país”, anuncia.

A doutora sinaliza que o estudo teve como base o número de mamografias realizadas pelos serviços públicos de saúde em todo o Brasil, disponibilizados pelo DATASUS, banco de dados de acesso aberto. O levantamento comparou o número de mamografias realizadas entre 2019 e 2021, em mulheres com idade entre 50-69 anos. Mamografias de instituições privadas não foram incluídas. “Concluímos que, embora tenha sido registrada uma melhora em relação ao fatídico ano de 2020, a pandemia agravou o cenário do rastreamento do câncer de mama no Brasil, fato que continuará a contribuir para o aumento do diagnóstico em estágios mais avançados”, conclui a mastologista.


Drogas e Alcoolismo: D’Or Consultoria lança campanha de conscientização e alerta

 


Pesquisas mostram que durante a pandemia, a ingestão de drogas e de álcool aumentou

 

 

O consumo de álcool e drogas disparou no Brasil nos últimos dois anos, potencializado pelos danos psicológicos da pandemia. Este mês, o tema ganha destaque com o Dia do combate às Drogas e Alcoolismo, em 20 de fevereiro e a D’Or Consultoria, empresa do Grupo Rede D’Or São Luiz, aproveita a data e traz a campanha: “Não é fácil, mas tem saída”. 

De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig), 55% da população brasileira tem o hábito de ingerir bebidas alcoólicas, sendo que 17,2% declararam que durante a pandemia, elevaram os níveis, associado a quadros de ansiedade graves por conta do isolamento social. 

Outra pesquisa, a edição especial da Global Drug Survey sobre a Covid-19, afirma que o Brasil registrou um aumento de 17,2% no consumo de maconha e 13,5% no consumo de álcool em 2020. Os dados da pesquisa ainda apontam um salto de 7,4% no uso de cocaína e de 12,7% no uso de remédios para ansiedade, como Diazepam e Clonazepam.



Um labirinto com saída
 

A campanha reforça que o primeiro passo para a pessoa que deseja se libertar do vício é reconhecê-lo, assim como as consequências que pode trazer, buscando mudar hábitos. 

“O conceito criativo da campanha mostra a figura de um labirinto para ilustrar que, por mais complexo que possa ser, com inúmeros caminhos e armadilhas, há a possibilidade de não se perder e encontrar, de fato, diversas alternativas para sair dessa situação’, explica Victor Davi, coordenador de Marketing e Comunicação da D’Or Consultoria. 

O acompanhamento médico também é necessário, pois, em muitos casos, pode ser necessário o uso de medicamentos que ajudam a controlar a síndrome de abstinência e impedem os avanços de doenças psiquiátricas. Para o tratamento é indicado terapia, ter o apoio das famílias e amigos, alimentação saudável e praticar atividade física.

 “Os dados indicam que as substâncias estão sendo utilizadas como válvulas de escape nesta pandemia. Vale lembrar que bebidas alcoólicas e drogas levam à dependência e, em muitos casos, doenças graves”, afirma Sérgio Hércules, médico e superintendente de Gestão de Saúde Médica da D’Or Consultoria

A cirrose hepática é, hoje, no Brasil, a principal causa de mortes atribuída ao álcool e mata mais que embriaguez ao volante.

 Conheça um pouco mais sobre a campanha e baixe cartaz e wallpapers no https://dorconsultoria.com.br/portfolio/drogas-e-alcool/

 


D’Or Consultoria - Empresa de corretagem do Grupo Rede D’Or São Luiz especializada em benefícios.


Câncer: prevenir é sempre o melhor remédio

O câncer é a segunda principal causa de morte em todo o mundo. A doença mata quase 10 milhões de pessoas por ano, sendo 70% delas com acima de 65 anos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa de novos casos no Brasil é de mais de 625 mil novos casos a cada ano - triênio 2020/2022. Atentos a esses números cada vez mais elevados, os médicos do Instituto de Câncer de Brasília (ICB) aproveitam o Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, para reforçar a importância de se manter os cuidados com a saúde e a prevenção.

A data criada para aumentar a conscientização sobre a doença serve também para incentivar a adoção de estratégias adequadas para a prevenção do câncer, afinal, até 30% dos casos da doença podem ser prevenidos através de cuidados como praticar exercícios físicos, evitar fumar e ingerir bebidas alcóolicas, realizar exames anualmente, utilizar fotoprotetor diariamente e manter uma alimentação balanceada.

 

“Entre as hipóteses para este aumento de casos estão o crescimento da obesidade e a manutenção de hábitos de vida inadequados. O câncer acomete todas as faixas etárias, mas é mais comum em pessoas mais velhas, mas, nos últimos anos é percebido um aumento na incidência e mortalidade de diversos tipos de cânceres em pessoas abaixo dos 50 anos – provavelmente pela ausência de bons hábitos”, comenta o  oncologista do ICB, Caio Neves.

 

Foi o caso da jornalista Lilian Saldanha, que em 2018, foi convidada a assumir um novo desafio profissional e teve a alegria do momento suspensa por conta de um diagnóstico de carcinoma. Lilian, com apenas 39 anos, foi diagnosticada com câncer de endométrio. “Fui diagnosticada com um câncer agressivo e com um grau alto apenas um mês após ser promovida. Localizado no endométrio e no paramétrio foi preciso agir com rapidez. Foram 279 dias desde a descoberta (com sessões de quimioterapia e radioterapia) até o  início do período de remissão”, lembra Lilian.

 

Câncer X pandemia

 

A pandemia causada pelo novo coronavírus afetou o tratamento de pacientes oncológicos. Dados da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) apontam que 74% dos médicos relataram que pelo menos um ou mais pacientes interromperam ou adiaram o tratamento por mais de um mês durante a pandemia.

 

O levantamento ainda apontou que os procedimentos mais postergados foram as cirurgias e os exames de prosseguimento - situações que podem contribuir para o agravamento da enfermidade. Para Caio Neves, o principal efeito foi a redução de diagnósticos precoces, “com a pandemia, muitas pessoas deixaram de ir aos hospitais para fazer exames preventivos, os índices de biópsia caíram cerca de 40% em todo Brasil”. Para o oncologista, o diagnóstico tardio pode ser um fator complicador no tratamento, “para quem está no estágio inicial, o tratamento é, em sua maioria, curativo", conta.


Por cuidados mais justos

O ICB está endossando a campanha internacional “Close the care gap” ou em português “Por cuidados mais justos”, do UICC (Union for International Cancer Control). A ação reforça que renda, educação, localização geográfica, etnia, gênero, orientação sexual, idade, estilo de vida e outros não deveriam ser fatores que afetam no tratamento contra o câncer. “O primeiro ano de campanha é voltado para o reconhecimento da falta de equidade nos atendimentos e tratamentos, ponto que afeta todo o mundo e que acaba custando vidas”, afirma o oncologista.  “É enxergar que há algo errado e mudar o pensamento, para que todos consigam o melhor diagnóstico e cuidados”, finaliza. 

 

 

ICB - Instituto de Câncer de Brasília é uma clínica especializada no tratamento oncológico que foca no atendimento humanizado e completo, que acompanha todas as etapas do tratamento do câncer, desde o diagnóstico até a conclusão.


Dívida se paga com produção e não com propriedade

As perdas nas safras 21 e 22, já representam um grande prejuízo, principalmente na região do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, especialmente em razão do clima.

Assim, é muito comum esperar que produtores rurais possam perder o seu patrimônio em razão de não terem conhecimento dos direitos que lhe são assegurados através do credito rural.

A lei diz que razões climáticas e mercadológicas garantem ao produtor rural o direito de alongar a sua dívida na mesma taxa de juros que foi contratada, desde que ele comprove as perdas da atual safra e a fórmula do novo pagamento.

As regras gerais para o alongamento das dívidas, e, nas hipóteses contempladas pelo crédito rural, tratam da dificuldade da comercialização de produtos e da frustação da safra por fatores adversos. Nesse caso, entre o clima e entre outros fatores adversos e eventuais ocorrências prejudiciais ao desenvolvimento do negócio, abre-se um cenário muito grande, no momento em que o produtor observa sua safra frustrada.

Além disso, a comprovação das perdas de uma safra talvez seja uma das questões mais difíceis dentro de um processo judicial, em que o produtor rural pretende o alongamento do débito ou a revisão desse débito em razão da frustação da sua safra.

Esse é o grande empecilho, uma vez que provar que uma determinada região sofreu com uma geada é fácil, porém pode ser difícil provar que a geada destruiu determinada lavoura, localizada em uma área específica, e que em razão disso o produtor teve prejuízo.

O importante nesse caso é como o produtor deve proceder para conseguir comprovar o seu direito ao alongamento dessa sua dívida. Por exemplo, o agrônomo deve fazer um laudo de perda de safra com o técnico contábil, que pode fazer um pedido de alongamento da dívida que coincida com a sua capacidade de pagamento, demonstrando que a perda daquele momento somente poderá ser paga com o resultado de duas, três ou quatro safras futuras.

Outro procedimento necessário é notificar o banco com antecedência mínima de 15 dias do vencimento para que assim o produtor comece a dar ensejo ao seu direito de prorrogar o crédito rural, mediante a prova da frustação de safra, um dos principais documentos para obtenção de êxito. E para isso, é necessário o laudo de perda da lavoura, completo, bem redigido e de fácil compreensão.

Esse laudo deve conter informações detalhadas, completas sobre a descrição do imóvel rural, da lavoura, as especificidades de cultura em questão, as técnicas aplicadas, o cultivo, a adubação e se a perda é decorrente das dificuldades climáticas.

O agricultor pode utilizar também o laudo feito pelas próprias instituições financeiras, que muitas vezes vão até o imóvel rural para poder verificar a situação. Por isso, essa vistoria deve ser sempre acompanhada pelo produtor que pode discordar de algo que o agente escreva e que não esteja de acordo.

Outras ferramentas também podem auxiliar o produtor na formatação do documento e no sucesso do processo, como a produção de vídeos e fotos das perdas nas áreas rurais, imagens de satélite e notícias de jornais e revistas que relatem o problema com o clima e a consequente perda de safra na região.

Uma ata notarial é outro documento possível. Para isso, o produtor rural pode chamar o tabelião até a lavoura para que ele constate as informações junto com seu agrônomo, colha prova testemunhal de vizinhos, registre as notas fiscais e outros documentos que comprovem a incapacidade de entrega total ou parcial da produção.

E o produtor pode ainda lançar mão de uma medida judicial conhecida, que consiste na antecipação de provas, conhecida como ação de produção antecipada. Trata-se de um mecanismo judicial que permite informar a justiça que está havendo perda, produzindo um laudo em juízo.

Todas essas medidas tomadas ajudarão, com certeza, a provar o pleito do produtor rural no caso de frustação de safra, garantindo seus direitos e protegendo seu patrimônio.

Afinal, dívida se paga com produção e não com propriedade.

 

 

Fabiano Ferrari - advogado especialista na Reestruturação Financeira do Produtor Rural. www.fabianoferrariadvogado.com.br

 

Revogação de patente facilita produção de genéricos: venda aumentou 6,57% em 2021

Comercialização de medicamentos mais baratos também cresceu no e-commerce, mas há regras para os itens de uso controlado

 

A revogação do artigo 40 da Lei de Patentes (que determinava que o tempo de patente das indústrias não poderia ser quebrado antes de 10 anos para patente de invenção e 7 para patente de modelo de utilidade) facilitou a produção de medicamentos genéricos e, consequentemente, aumentou a venda desses itens em 2021. De acordo com dados da Abrafarma (Associação Brasileira de Farmácias), de janeiro a dezembro do ano passado, o volume de comercialização deste tipo de medicamento cresceu 6,57% no comparativo com 2020. As vendas no e-commerce também aumentaram no mesmo período.

 

O crescimento é registrado pelo segundo ano consecutivo e as fabricantes de genéricos vivem um bom momento. Isso porque, além da extinção do artigo da Lei, com a queda da renda da população brasileira, esse tipo de medicamento foi alternativa para manter o tratamento de doenças como pressão alta e diabetes, por exemplo. 

 

“Com isso, toda a indústria de genéricos se beneficia e é possível produzir genéricos a partir dos medicamentos base antes deste período, que antes tinha um tempo mínimo. Facilita, também, a vida das pessoas que, com a crise, passaram a comprar ainda mais este tipo de medicamento, inclusive pela internet”, resume o chefe de redação da MyPharma, startup especializada em ferramentas para e-commerce de farmácias, Jair Paulo Siqueira.

 

Foram mais de 1,7 bilhão de unidades de genéricos vendidas no varejo farmacêutico do país; 107 milhões de unidades a mais que no ano anterior, conforme levantamento do IQVIA, empresa que audita o varejo farmacêutico do país.

 

 

Venda no e-commerce

 

Assim como no cenário de varejo do balcão, a venda no e-commerce de medicamentos genéricos também aumentou. Pesquisas mostram que mais de 60% das pessoas procuram pelo medicamento genérico que, no e-commerce, é vendido da mesma forma que os medicamentos comuns. 

 

“São medicamentos vendidos normalmente, desde que não sejam de uso controlado. Os que são de uso controlado precisam seguir a determinação, que ainda está em vigor e que vale durante a pandemia do coronavírus para medicamentos controlados que não podem ser vendidos pela internet: em caso de comercialização via e-commerce, é preciso que a farmácia busque a receita na casa do cliente, leve para a drogaria e só então, mediante documentação, comercialize esse remédio”, explica Jair.


 

Sobre os genéricos 

O medicamento genérico é aquele que contém os mesmos princípios ativos, na mesma dose e forma farmacêutica e é administrado pela mesma via do medicamento de referência, apresentando a mesma eficácia e segurança.

A substituição do medicamento de referência pelo seu genérico é assegurada por testes de equivalência terapêutica e só pode ser feita pelo farmacêutico responsável pela farmácia ou drogaria e precisa ser registrado na prescrição médica. Todos os genéricos do Brasil são identificados pela tarja amarela em seus rótulos.

 

Segurança contra contaminação em utensílios de plástico


Sim, estamos vivenciando momentos que ficarão para a história. A pandemia da COVID-19 nos colocou em uma situação que até pouco tempo era fruto de imaginação influenciada por produções cinematográficas ou livros, seja na ficção, como os filmes Contágio (2011) e Epidemia (1995), seja ao relatar a devastação de outras pandemias como a da peste bubônica (bactéria Yersinia pestis) e varíola (vírus Orthopoxvírus variolae), entre outras. O fato é que, entretenimento ou vida real, convivemos com microrganismos. 

Antes de abordar os riscos de saúde causados por eles, é importante ressaltar que a existência de micróbios não é totalmente maléfica, pelo contrário, a maioria são inofensivos e, até mesmo, essenciais para a sobrevivência de diversos seres vivos, desde as plantas aos animais, como nós. O que precisamos ter atenção é como esses seres do mundo microscópico interagem conosco e com nosso meio. Alguns, infelizmente, são nocivos ao nosso organismo e precisamos agir para evitar ou amenizar ao máximo possível os pontos de contaminação.

Atualmente, contamos com diversos sanitizantes, sendo o álcool o mais conhecido. Porém, assim como outros meios de higienização, utilizando produtos de limpeza em geral, a ação de desinfetar precisa ocorrer sempre, já que é totalmente pontual e passageira. Sem contar que, em determinados produtos, mesmo após uma boa limpeza ainda é possível identificar, de forma visual ou pelo odor, a presença de algum microrganismo. 

Um exemplo clássico é o caso de utensílios de plástico que, sofrendo ou não com o desgaste de uso, fatalmente se tornam ferramentas de contaminação cruzada. Dentre os casos mais perceptíveis ou fáceis de lembrar, temos as tábuas de carne, potes ou containers de alimentos, cabo de instrumentos de corte (cutelaria), lixeiras, escova de dentes, chuveiro, etc. Todos acabam promovendo a proliferação de bactérias, como Escherichia coli e Salmonella, além de fungos como o Aspergillus, por exemplo. 

A boa notícia é que empresas que mesclam ciência e tecnologia estão há um bom tempo no mercado desenvolvendo soluções que promovem a vários materiais um efeito de auto esterilização. A Nanox, por exemplo, conta com diversos casos no segmento de utilidades domésticas, promovendo esse efeito - conhecido também como antimicrobiano, em filme plástico esticável, como o Alpfilm Protect, diversas linhas de utilidades da Plasútil, cabo do instrumentos da linha de cutelaria da Tramontina, película protetora Promasafe da Promaflex, entre outras. E mais, muitos desses com eficiência comprovada contra o vírus da pandemia. 

Cada vez mais esse apelo está fazendo sentido, algo entre as poucas coisas que esse cenário de crise sanitária acelerou. As pessoas estão mais interessadas e familiarizadas com esse tema, de modo a procurar nas prateleiras dos supermercados e das lojas em geral produtos que promovam maior segurança, tranquilidade e praticidade. O conceito de material inteligente se instalou e, como uma espécie de talismã, significará um ambiente, um lar mais protegido, mas não com superstição e sim com ciência.
 


Daniel Minozzi - químico, mestre em ciências de materiais pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e fundador e Diretor da Nanox, empresa especializada em nanotecnologia.

 

Volta às Aulas: 3 maneiras de como publicar seu TCC para quem está iniciando a reta final do curso


Com a volta às aulas das universidades, para quem já está na reta final e entrando nos últimos semestres do curso, vem também a preocupação com a temida apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso e o alívio de ter finalmente se graduado. “O grande primeiro passo para dar início à vida profissional é publicando o TCC. Acredito que a publicação do TCC deve ser vista como uma grande oportunidade de fazer com que os trabalhos sejam reconhecidos, analisados e até citados por outros pesquisadores e estudantes", explica Welington Almeida, gerente de produto da Even3 Publicações.

Após realizar os ajustes apontados pela banca examinadora do TCC, existem diversas possibilidades para o futuro do projeto que podem dar maior visibilidade ao estudo. Pensando nisso, Welington explica quais são as 3 principais formas de publicar um TCC e como podem ser feitas:



Publicação em livro

Esse é o formato mais comum e conhecido, e, nesse caso, o TCC precisa passar por adaptações para o formato livro, buscando sempre manter a qualidade do material. Com a publicação em livro, é possível levar a pesquisa para além dos repositórios públicos das universidades, onde normalmente o TCC é hospedado.

Além disso, a pesquisa também acaba se tornando uma fonte de renda, mas seus custos devem ser levados em consideração, como acontece caso você contrate um revisor profissional ou editora. É necessário também estudar o mercado e adquirir um ISBN (International Standard Book Number), um sistema internacional de identificação de livros, que utiliza números para classificá-los por título, autor, país, editora e edição, garantindo autoridade ao trabalho.



Artigos

Diferente do processo de publicação de livros, que levam um bom tempo para serem publicados, o artigo é visto como uma alternativa mais rápida, que mantém a atualidade do trabalho e é ideal para quem tem urgência para dividir os resultados da pesquisa.

É importante ressaltar que isso não exclui a possibilidade de também publicar o seu TCC completo. Isso porque os artigos são apenas recortes da sua monografia. Ou seja, você pode pegar apenas um capítulo e adaptá-lo ao formato de artigo, mas a oportunidade de ler o trabalho completo será exclusiva para quem tiver acesso ao TCC.

Para que a publicação do artigo seja feita de forma correta, a recomendação é que você conheça bem a estrutura de artigos científicos, defina com precisão a parte do TCC que será transformada, editando o trabalho no novo formato, fazendo uma revisão impecável, e, por fim, buscar locais de publicações como eventos ou periódicos.



Publicação Online

Entre todos os meios citados, sem dúvidas a publicação online acaba sendo a mais simples, além de trazer muitos benefícios exclusivos dos meios digitais.

Nesse caso, você só precisa se preocupar em enviar a sua monografia para uma plataforma que garanta a segurança e visibilidade do seu trabalho, com a possibilidade de obter um DOI (Identificador de Objeto Digital) e aparecer nas buscas do Google.

A Even3 é uma das plataformas que facilita esse tipo de publicação, criando uma página exclusiva para o seu TCC, onde poderá ter acesso ao número de visualizações, compartilhamentos e citações que seu trabalho recebeu.

 

Crescimento do turismo interno impulsiona setor náutico

O turismo doméstico cresceu no Brasil no ano passado. Além de deslocamentos regionais por rodovias, portos e aeroportos, as embarcações de esporte e recreio, alugadas ou adquiridas foram procuradas como alternativa de lazer longe de aglomerações. Para 2022, perspectiva é positiva pelos roteiros de proximidade para finais de semana e feriados.


O ano de 2021 foi marcado pela retomada do setor de turismo doméstico o que contribuiu para o aquecimento da náutica. De acordo com o do Conselho de Turismo (CT) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), a estimativa de crescimento da atividade turística foi de cerca de 16% neste ano, em relação ao anterior, com faturamento de R$ 151 bilhões. Os números ainda estão abaixo do registrado no período pré-pandemia (março 2020), mas o setor está se recuperando.

De acordo com o Ministro do Turismo Gilson Machado Neto, grande parte desse aumento no fluxo de turistas ocorreu nos feriados prolongados, que estimularam os deslocamentos. E segundo informações divulgadas pelo Ministério do Turismo, 2022 deve continuar propício para o turismo interno já que haverá 11 dias de descanso em dias úteis previstos para o ano. 

“Este ano, vimos o turismo interno deslanchar, e os feriados prolongados foram essenciais para isso. Para 2022, a perspectiva é a melhor possível! Os turistas retomaram a confiança em viajar, estão reencontrando suas famílias, amigos e descobrindo lugares novos, diante do avanço da vacinação e a adoção de protocolos sanitários no setor de Turismo. Tudo isso estimula a movimentação do setor e, consequentemente, da economia, gerando emprego e desenvolvimento ao país”, diz ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, em nota divulgada pelo Governo Federal.

Paralelamente à alta na movimentação de passageiros em portos, aeroportos e rodovias do país, o turismo náutico também se fortaleceu em 2021 e deve seguir em crescimento. Apenas para se ter uma ideia, em 2021, a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e Implementos (Acobar) divulgou no fim do ano um faturamento esperado de cerca de R$ 840 milhões, aumento de 10% em relação ao anterior.

“O Brasil possui um clima propício, ótimas condições marítimas, belíssimas paisagens naturais e inúmeros destinos para serem explorados pelas águas, tanto na costa brasileira como em vias interiores em lagos, rios e represas. É um atrativo de lazer incrível e de entretenimento que ganhou força observada pela alta procura por embarcações de recreio e esporte com a pandemia, e por se tratar de uma forma de lazer segura para famílias mantendo o distanciamento social. O brasileiro descobriu essa forma de turismo e deixou de adiar esse sonho”, avalia o diretor de marketing do estaleiro Triton Yachts Allan Cechellero.

 

Turismo ao ar livre de lancha

A tendência do turismo interno pode ser notada em praias neste fim de ano verão e na lotação de marinas do país que, em alguns casos, chegaram a atingir 100% de ocupação da capacidade total de ancoragem de barcos. Para a fabricante nacional Triton Yachts essa tendência deve se manter em alta em 2022 e a procura maior deve ser por lanchas de médio porte. É o caso da Triton 470, disponível com versões HT (hard top, similar ao teto solar) ou Fly (flybridge, com um convés superior e que lembra um terraço sobre as águas).

“Modelos de médio porte, na categoria de até 50 pés, devem seguir em alta porque proporcionam conforto a bordo para famílias, climatização e todas as facilidades de uma casa ou apartamento sobre as águas. São clientes que buscam por experiências de navegação com estilo, modelos personalizáveis e contato com a natureza e o destino visitado”, explica o diretor da Triton Yachts.

Com design moderno e grandes janelas, a Triton 470 proporciona amplos e agradáveis ambientes de convivência na parte externa. Possui ampla plataforma fixa ou submergível com escada de acesso ao cockpit e espaço gourmet. No convés inferior, um dos diferenciais é a suíte master, localizada na meia-nau com cama tamanho “queen”, sofás, armários e um amplo banheiro. Também há cabine de proa e um segundo banheiro.

 

Triton Yachts

http://tritonyachts.com.br


Conheça a trajetória cronológica da atuação do profissional de educação física no Brasil

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Categoria foi reconhecida pelo Conselho Nacional da Saúde em 2020 e incluída de forma permanente na saúde 

 

Um estudo da Logos University International (UNILOGOS) feito pelos cientistas Cássio Hartman e Gabriel Lopes, analisa a trajetória cronológica de reconhecimento dos profissionais de Educação Física no Brasil pela saúde. A pesquisa analisou desde o período de março de 1997 até março de 2020, data na qual a categoria foi reconhecida pelo Conselho Nacional de Saúde. Essa conquista se deu através do código 2241-40, inserindo eles na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

 

“Essa conquista é importante para que o profissional de Educação Física consiga desenvolver ações que propiciem a melhoria da qualidade de vida da população, a fim de reduzir os agravos e danos decorrentes das doenças não transmissíveis, que favoreçam a redução do consumo de medicamentos e principalmente trabalhar em equipes multidisciplinares do SUS Sistema Único de Saúde”, afirma o Doutor Gabriel Lopes, Doutor em Educação pela Sastra Angkor University.

 

A prática de exercícios físicos é capaz de proporcionar uma série de benefícios: “melhora do condicionamento físico, reforço dos músculos e ossos, melhorias para o sono, além da sensação de bem-estar e relaxamento”, afirma o pesquisador Cássio Hartmann, Mestre em Ciência da Motricidade Humana. “Além disso, a atividade física está relacionada à redução da probabilidade de desenvolver uma série de doenças, como a hipertensão e a obesidade”, ressalta.

 

Outro benefício das atividades físicas é proporcionar melhorias na imunidade: “com a pandemia do coronavírus, reforçar e implementar práticas de exercícios físicos se tornou ainda mais urgente. Além de ser um cuidado preventivo, as atividades físicas também são capazes de ajudar na prevenção e tratamento de doenças psíquicas, como a ansiedade e depressão, cujo os índices cresceram de forma alarmante durante a pandemia”, destaca o cientista Doutor Gabriel Lopes.

Mais uma consequência da pandemia foi o aumento dos índices de obesidade, tanto entre crianças como adultos, um fator altamente prejudiciais para a saúde pública e que pode ser reduzidos com a prática de exercícios: “quem pratica atividade física, consequentemente tonifica o seu corpo e previne males como a obesidade”, afirma o Doutor Gabriel Lopes.

 

Gabriel Lopes - PhD em Psicanálise (California University, Los Angeles), Doutor em Educação (Sastra Angkor University, Phnom Penh) e Mestre em Administração (City University, Phnom Penh). É Reitor da Logos University International (Unilogos) e Membro da Comissão Científica da Revista Educandi & Sanitas.


UNILOGOS

 

Mais de 12 milhões de dívidas de consumidores inadimplentes são recuperadas em até 60 dias após a negativação, revela Serasa Experian

De acordo com o índice, 5 em cada 10 cobranças são ressarcidas; economista explica por que o segmento de Bancos e Cartões possui o melhor nível de recuperação, de 62,0%

 

O Indicador de Recuperação de Dívidas da Serasa Experian revelou que, em outubro de 2021, cerca de 5 em cada 10 dívidas de consumidores inadimplentes (49,8%) foram quitadas em até 60 dias após a negativação. Esse número equivale a 12,7 milhões de dívidas recuperadas no período analisado. Observando os dados por segmento, as dívidas contraídas em Bancos e Cartões possuem a maior efetividade de recuperação, marcando 62,0%, que equivale a 5,9 milhões de débitos pagos. Em sequência estão aquelas obtidas no setor de Utilities (60,1%), que registrou 3,5 milhões de contas ressarcidas, e Varejo (41,4%), com 1,2 milhões. Veja a seguir os percentuais de recuperação na íntegra:


De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, para entender os dados de recuperação de crédito em determinados setores é necessário observar o contexto econômico que interfere no comportamento dos consumidores. “As dívidas contraídas em Bancos e Cartões têm prioridade para o pagamento, pois as pessoas precisam estar em dia com esse compromisso financeiro para continuar tomando crédito no mercado. Além disso, em Utilities não é diferente, pois os consumidores tendem a priorizar a quitação dessas contas referentes a serviços básicos essenciais como, água, eletricidade e gás. Em um cenário econômico ainda instável e com uma inflação aquecida, a quitação de dívidas, assim como o modelo de consumo, passou a ser ditada por ordem de necessidade”, finaliza.

A análise por região revela que o Nordeste foi a área com o maior percentual de quitação de dívidas em outubro de 2021. Após 60 dias de negativação, contando a partir desse mês de referência, 54,3% dos débitos foram ressarcidos. Confira na tabela abaixo os números completos:



Metodologia
O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian considera o número de dívidas incluídas no sistema de inadimplência em cada mês específico. A medida de até 60 dias para quitação dos compromissos financeiros deste indicador foi selecionada por refletir a régua comum utilizada pelas soluções de cobrança, mas esse tempo pode variar de acordo com cada credor. Além disso, a série histórica do índice ainda é curta, com dados retroativos desde 2017, dessa forma, não é possível afirmar períodos de sazonalidade, uma vez que seria necessário contar com no mínimo 05 anos de observação para fazer essa análise.

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.
 

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br

 

Jovens almejam possibilidade de desenvolvimento profissional, aponta estudo

Apontamento do Nube revela quais fatores são mais atrativos nas empresas na visão dos mais novos

 

No contexto corporativo, muito se fala sobre a necessidade do colaborador, seja ele estagiário, jovem aprendiz ou efetivo, de “vestir a camisa” da contratante. Vários são os aspectos relacionados a isso, ligados diretamente à motivação de cada indivíduo. Para saber qual é a percepção da juventude quanto a esse assunto, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: “o que é mais necessário uma empresa ter para brilhar seus olhos?”

 

O levantamento contou com a participação de 11.690 respondentes e, desses, 69,3% - 8.107 - consideram como mais relevante a possibilidade de aprendizagem e desenvolvimento profissional. Para Vitor Santos, recrutador do Nube, a preferência por essa alternativa se dá porque, quando é oferecida essa oportunidade, é demonstrado ao time preocupação e reconhecimento de sua evolução. “O conhecimento produzido poderá ser utilizado pelos talentos, tanto naquela experiência, quanto em outras, possibilitando perspectivas futuras mais claras”, explica. 

 

Em segundo lugar, com 15,5% (1.808) dos votos, o principal objetivo é atuar em um ambiente capaz de estimular satisfação e realização pessoal. Santos revela: “diversos pontos podem levar a esse resultado, como disponibilização de cursos, treinamentos, premiações, participação em eventos de inovação, conscientização e saúde e etc. Certamente, é preciso se preocupar com esses tópicos. A geração atual procura não só boas remunerações, mas identificação e valorização. Todo capital destinado pela organização a suas equipes é revertido em indivíduos mais capacitados, contentes com suas funções e capazes de realizarem suas demandas com mais qualidade”.

 

Para outros 8,2% (951), uma boa imagem e reputação no mercado é a condição decisiva. “Atualmente estamos na era das redes sociais e dos influenciadores. Por isso, estar envolvido com uma instituição de renome, sólida e coerente é sinônimo de sucesso e boas escolhas”, comenta o recrutador. Investimentos em novas tecnologias foi elencada como a principal fonte de engajamento para 5% (588) dos participantes. Esse fator deve ser considerado porque “comprova a atenção da marca em se aperfeiçoar e proporcionar processos com mais agilidade, favorecendo novos aprendizados aos envolvidos”, diz.

 

Por fim, apenas 2% (236) querem uma chance de rápida promoção para ocupar um cargo de liderança. “O plano de carreira bem construído ainda é relevante, porque deixa clara a estrutura robusta e sólida da corporação. No entanto, a transição entre posições pode levar alguns anos, deixando a impaciência florescer, pois esse grupo está acostumado ao imediatismo nas respostas e troca de informações. Logo, as entidades podem e devem pensar em alternativas para possibilitarem outros tipos de crescimento, como as premiações, pequenos aumentos no pagamento, entre outras medidas mais imediatas”.

 

Assim, Santos orienta os líderes a tornarem as companhias mais atrativas na visão dos mais novos. “Hoje, para uma empresa se tornar o local dos sonhos não basta mais só oferecer bons benefícios financeiros, há a exigência de ser politicamente consciente de suas ações e interferências na sociedade e meio ambiente. É preciso ser um empreendimento preocupado com a redução de poluição, validando a ciência, além de promover a inclusão de pessoas e estar presente não só vendendo seus produtos e serviços, mas também com ações sociais”, conclui. 

 


Fonte: Vitor Santos, recrutador do Nube

www.nube.com.br

 

Proteção patrimonial é essencial para segurança do empreendedor

Empreender no Brasil é uma atividade cada mais arriscada. Neste universo, cabe aos empresários executarem estratégias com objetivo de minimizar os inúmeros riscos desencadeados pelo exercício de uma atividade empresarial.

Neste sentido, atualmente, existem diversas ferramentas jurídicas que podem ser aliadas do empresário para o fomento de sua atividade, reduzindo significativamente a exposição do patrimônio mediante as intempéries que podem ocorrer nas empresas.

Para tanto, diante de um cenário imprevisível que encontra o mercado atual, um planejamento adequado que visa a proteção patrimonial do empreendedor pode ser um mecanismo preventivo eficaz que surtirá efeitos a longo prazo.

Diante disto, além de criar uma barreira eficiente, a proteção patrimonial une ainda, a possibilidade de realização da sucessão patrimonial em um mesmo contexto e a possível redução da carga tributária em comparação com o procedimento de inventário convencional.

A proteção patrimonial, dentre os inúmeros benefícios, tem como propósito a avaliação individual dos interesses de seus envolvidos, não se aplicando de forma genérica a todos os casos, pois deve prevalecer a manutenção da eficiência e segurança jurídica em sua concretização.

Vale frisar que o planejamento de uma proteção patrimonial eficaz em nada se relaciona com eventual fraude, pois o objetivo da mesma não é esquivar-se de obrigações legais. Pelo contrário, o sistema de proteção patrimonial deve estar em plena conformidade com todas as imposições da lei.

Importante ressaltar que a legislação atual permite e também favorece a utilização da sistemática da proteção patrimonial como mecanismo de otimização de gestão, proteção e redução de eventuais problemas sucessórios.

Por fim, os benefícios de um bom planejamento que visa a proteção patrimonial estão aliados também ao perfil de seus interessados, os interesses envolvidos e um estudo fiscal tributário para unir também uma possível economia tributária. O conjunto desses elementos em plena harmonia é capaz de alcançar em um só instituto proteção, segurança jurídica e economia.

 

Mayara Mariano - advogada especialista em Direito Tributário e sócia do escritório Mariano Santana Sociedade de Advogados.

 

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