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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Há vida além dos números?


O que faria alguém optar por sua marca, independentemente do preço de seus serviços em relação à concorrência? Será que, no Brasil, que ainda engatinha para sair da maior crise de sua história, há espaço para produtos e serviços que prezem pela excelência e não pela combatividade de preços? Quem não conhece alguém que paga alguns reais a mais pelo arroz cuja marca sempre foi utilizada por sua mãe e apontada como “o melhor”? 

Quem nunca foi além do orçamento previamente estabelecido para comprar uma roupa “que dure mais” ao invés de uma peça mais barata? “A primeira classe e a classe econômica de um avião pousam no mesmo horário”, já dizia o grande e notável, Steve Jobs. A verdade é que a visão de que o consumidor olha apenas para o preço é extremamente simplista e capta apenas uma parte da realidade. 

Obviamente, fatores financeiros influenciam na escolha de um produto ou serviço, mas é a percepção de valor que determinará a decisão final. Note que a palavra percepção é completamente diferente da palavra valor. Trata-se de fazer com que o cliente se sinta especial, único e parte de algo maior do que ele mesmo. A Educação, por exemplo, é um dos setores onde este sentimento de transcendência pode ser mais facilmente alcançado. Afinal, quem fala em educar automaticamente fala em transformar vidas. Todos os pacotes de arroz possuem arroz. Não é o peso do pacote que o leva da prateleira ao carrinho, mas a percepção que o cliente tem da marca impressa no rótulo.  

Cabe ao empreendedor olhar para dentro de sua empresa e, reconhecendo o verdadeiro mérito de seus concorrentes, responder à seguinte pergunta: “Qual é o nosso verdadeiro diferencial? O que fará com que alguém nos escolha sem precisar consultar uma planilha de cifras e percentuais?”.

Pensemos na Disney e em seus lendários parques temáticos. Hoje, a Universal Studios também possui um rol de parques repleto de grandes atrações que, em alguns aspectos, são superiores aos de sua concorrente. Então porque a Disney continua na liderança do mercado? Por que crianças – uma geração que consome pouco conteúdo na TV e não conhece grande parte dos personagens dos antigos desenhos animados – continua sonhando em ir à Disney e consideram o parque um lugar “mágico e especial”?

Porque a Disney soube despertar – e manter – uma percepção de valor inabalável. O que você pode fazer para replicar com êxito essa estratégia em seu modelo de negócios? Dos pacotes de arroz às diferentes classes em um voo, as respostas passam por conceitos como valor agregado, diferencial competitivo e encantamento. O verdadeiro encantar não é espontâneo, mas cuidadosamente planejado. Embora ele abrigue ações improvisadas (da gentileza de um colaborador diante de um imprevisto vivenciado pelo cliente ao ressarcimento de uma taxa que, oficialmente, poderia ser mantida), o seu cerne está nas ações estrategicamente elaboradas.

A verdade é que quem não encantar seus clientes com o seu valor, irá perdê-los a qualquer momento, num piscar de olhos ou, mais especificamente, num “piscar de preços”. Isso vale para aviões, pacotes de arroz e para o seu negócio.
Ulisses Cardinot - CEO e Sonhador da International School, startup que oferece um programa de educação bilíngue. Está presente em mais de 230 escolas, 23 Estados e, atualmente, adotado por cerca de 70.000 alunos em todo o Brasil. Possui escritório no Rio de Janeiro, São Paulo – capital e em Fortaleza (CE).





SUA MENTE ACOMPANHOU A SUA CARREIRA?

 
Professor da FGV dá 9 dicas para ter sucesso em novos cargos


Uma das grandes queixas de profissionais é a falta de resultados depois de muitos anos de empresa. Mas como mudar essa realidade? O professor Luciano Salamacha, do MBA da Fundação Getúlio Vargas conta que, após uma palestra, um engenheiro o procurou dizendo que estava desestimulado porque não tinha os mesmos resultados de quando começou na empresa como estagiário e seguiu na companhia até se tornar gerente. Salamacha faz uma analogia a carreira de qualquer pessoa a um copo d’água. “Ao ser estagiário o copo está vazio, o líquido que será utilizado para enchê-lo será o mérito alcançado em cada atividade. O profissional fez algo bom, alguém reconheceu, o copo começa a encher. Claro, quando uma pessoa entra numa função básica em uma empresa qualquer feito se torna reconhecimento. O tempo passa o estagiário é promovido o copo enche. Uma nova função é um novo copo, que vai enchendo segundo o desempenho, só que com mais cobranças.” 

O professor explica que a cada novo cargo, obrigatoriamente, se espera outra performance. Logo, quando o profissional não entende esse novo ciclo em sua vida, tende a continuar com comportamento de estagiário, mas querendo reconhecimento como engenheiro, por exemplo. 

Cada promoção é um novo ciclo, um novo copo para encher. E, a partir das promoções, aumentam as responsabilidades e a exigência de performance. O que antes era motivo de elogios como a coordenação de um trabalho em equipe, agora é uma questão de responsabilidade inerente ao cargo. È nesse momento em que muitas pessoas, de maneira inconsciente, tentam voltar ao desempenho que antes enchia o copo mais rápido, ou seja, deixam de se comportar como gestores para voltar a executar a tarefas que antes rendiam alta performance. Entretanto, os copos não são os mesmos. 

Salamacha é enfático: não adianta a carreira evoluir se a mente não acompanhar. Uma mente atrasada no ciclo pode levar o profissional a querer se comportar, no novo cargo, como no anterior. “Temos que nos preparar para os saltos na profissão.” O professor diz que neurocientificamente, cada vez que uma pessoa se sente insegura, tende a correr em busca de um porto seguro que, neste caso, seria tentar voltar a atuar tal qual agia quando recebia mérito. Na carreira isso é um erro fatal. 

O professor lista 9 dicas de como fazer para a sua mente seguir sua carreira:


1 – Cuidado com a autocrítica, quando se conquista um novo cargo não se tem obrigação de saber tudo sobre aquela função logo no primeiro dia. Diminua sua exigência a respeito da qualidade de sua performance no início.


2 – Seja aprendiz em qualquer cargo. Toda vez que chegamos em uma nova função temos que nos colocar na posição daquele que ainda tem o que aprender, aquele que ainda não sabe de tudo. Todo mundo precisa de tempo para aprender uma nova função, seja ela qual for.


3 - Aprenda a conquistar a autoridade do seu cargo. Quando uma pessoa é promovida pode ganhar poder, mas não necessariamente autoridade. A autoridade é quando as pessoas reconhecem em você o conhecimento da área, alguém que deve ser seguido, ouvido, ponderado e considerado. Autoridade se conquista na equipe com mais compartilhamento.


4- Entenda que você não é mais o mesmo. Ao ser promovido foi excluído de um bando e passa a participar de outro. Não é mais igual aos outros do antigo grupo. Entenda o que o novo bando espera de você.


5 – Seja humilde. Entenda porquê pessoas na mesma posição que você está agora agem da forma que agem. Veja com o olhar do outro que já esteve na mesma posição que você. Aprenda recalibrar o olhar para a nova função.


6- Entenda o que a empresa espera de você e da função. Não fique no automático È tudo novo, novos desafios, corra atrás.


7 – Sinta-se seguro para fazer o follow up. Promoção exige acompanhamento. É como um  jogo de videogame, a cada fase a dificuldade aumenta, o número de pontos é conquistado mais devagar.


8 – Não volte casas nesse jogo. Quando a pessoa vai percebendo que não performa como antes, ela tenta resgatar a forma que evoluiu na empresa. Mas nem a pessoa, nem o cargo, nem a empresa são os mesmos. A mente tem que evoluir.


9- Não abandone seu cargo de gestor para retomar a operação, a menos que seja crucial. Você já fez isso e agora o papel é outro. Entenda-o e o assuma.







Luciano Salamacha - doutor em Administração e mestre em Engenharia de Produção. Preside e integra conselhos de administração de empresas brasileiras e de multinacionais, atuando como consultor e palestrante internacional. É professor da Fundação Getúlio Vargas em programas de pós-graduação, também é professor de mestrado e doutorado no Brasil, na Argentina e nos EUA. Recebeu da Fundação Getúlio Vargas o prêmio de melhor professor em Estratégia de Empresas nos MBA’s, por sete anos seguidos. É um dos raros professores que fazem parte do “Quadro de Honra de Docentes”, da FGV Management. Luciano Salamacha é autor de livros e artigos científicos publicados no Brasil e no exterior. Foi pioneiro na América Latina em pesquisas sobre neuroestratégia e neurociência aplicada ao mundo empresarial.
Curso “FOI SEM QUERER / Como ser um bom chefe.“ http://foisemquerer.com.br/



Janeiro Branco: 5 dicas práticas para manter a saúde mental dentro e fora do trabalho


Com as exigências profissionais e da vida começando cada vez mais cedo, está ficando comum os profissionais receberem o diagnóstico de depressão, burnout e síndrome do pânico antes mesmo de chegarem aos  40. Por isso para aproveitar o Janeiro Branco, mês de conscientização da saúde mental e da felicidade, como uma pessoa que já viveu no segundo ambiente mais estressante para se trabalhar e já foi diagnosticada com todas as decisões citadas acima, quero deixar aqui 5 dicas práticas e realistas sobre como manter essas esferas da vida equilibradas.


Dica 01: Se questione por volta de 18h/19h, se eu for embora agora e não terminar este trabalho hoje alguém será seriamente prejudicado? (ou como eu gostava de falar: “alguém vai morrer”?). Se a resposta for não, levante e vá embora.


Dica 02: Não assista telejornais, noticiários ou afins logo que acordar. Estudos comprovam que 5 min de notícias ruins logo pela manhã tem o potencial de “estragar” o restante do seu dia, pois trarão mais estresse e preocupações.


Dica 03: Tenha um local para descarregar todos os seus pensamentos e ideias. Ficar tentando lembrar mentalmente de tudo que pensamos ou lembramos faz com que o nosso corpo e o nosso cérebro estejam em estado de atenção e alerta o tempo todo e não permite o completo relaxamento.


Dica 04: Durante o horário de trabalho faça pausas breves e se lembre de respirar profundamente, com consciência. Um minutinho! Pode ser na pausa para ir ao banheiro. Se puder fechar os olhos enquanto estiver fazendo essa respiração mais profunda melhor ainda isso ajudará a descansar o cérebro.


Dica 05: Tente caminhar um pouco ao ar livre. Pode ser entre o estacionamento e o escritório. Na hora do almoço ou quando for buscar um cafezinho no meio da tarde. O ato de caminhar em ambiente aberto e arejado ajuda.

Agora, como implementar isso no seu dia a dia sendo que simplesmente não dá para reduzir o ritmo agora? Acorde e se espreguiça na cama. Fique um minutinho ali se esticando com os olhos ainda fechados.

Enquanto se arruma para o trabalho ligue uma música gostosa. Pode ser algo mais suave por agora, algo que te conecte com bons sentimentos (Existem várias playlists prontas, é só pesquisar!). No trajeto para o seu trabalho mude essa playlist para algo mais animado...algo que te energize e traga animação para o dia que está por vir.

Quando entrar no seu trabalho comece a agradecer por todas as coisas boas que este local vem te trazendo ao longo do tempo. Agradeça pelo vale refeição, pelo plano de saúde, pelas pessoas que conheceu, por cada salário que recebeu e assim por diante. Antes de ligar o seu computador faça uma respiração profunda e diga mentalmente a sua intenção para o dia. Uma intenção positiva! Escolha um dia na semana para sair do trabalho e fazer algo que goste. Pode ser uma massagem, jogar vídeo game, ler um livro que não seja técnico...qualquer coisa que faça sentido para você.

E por fim, escolha 3 pessoas que você gosta e confia para conversar, para trocar um pouco sobre os seus sentimentos, suas emoções. Não quer conversar com ninguém? Escreva. Busque processar as informações de tudo que você vem vivendo. Ter clareza e consciência é o primeiro passo para começar a mudar essa situação.






Thaís Lima – Coach Criacional, analista comportamental, estrategista e desenvolvedora de carreiras. Mini cv: Thaís Lima é advogada, detentora do canal no YouTube Sucesso com M, coach criacional formada pelo Instituto Gerônimo Theml, analista comportamental e Terapeuta Tisi. Fala sobre: Carreira, Transição de Carreira, Inteligência Emocional, Produtividade/Alta Performance, Gestão do Tempo e da Energia, Técnicas de Planejamento, Planejamento Estratégico, Comunicação Assertiva, Negociação, Resolução de Conflitos, Empoderamento Feminino, Autosabotagem, Gestão de Projetos, Estruturação de Projetos, Viver no Exterior e Empreendedorismo.


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