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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Má qualidade do sono pode levar a diabetes e depressão


Especialista faz alerta sobre os efeitos devastadores da insônia no metabolismo

As tão almejadas oito horas de sono diárias, recomendadas pelos médicos como fundamentais para a saúde de qualquer pessoa, infelizmente são uma utopia para pelo menos 40% dos brasileiros que sofrem com insônia, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A maior preocupação dos especialistas neste caso é que de acordo com pesquisas recentes existe uma relação entre a falta de tempo de sono e o surgimento de doenças metabólicas como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, alteração no colesterol e triglicerídeos, doenças cardiovasculares e até depressão.
“A alteração no padrão de sono pode levar a uma série de transformações hormonais, metabólicas, neurológicas e psicológicas. Isso porque, durante o sono nosso corpo libera freneticamente diversos hormônios, que são responsáveis por regular o metabolismo, a fim de que não haja excesso ou déficit de nutrientes no nosso organismo”, explica a endocrinologista e metabologista da Clinica Soulleve, Dra. Cassandra Lopes.
Para investigar mais a fundo a origem da insônia, pesquisadores da Universidade da Califórnia começaram a avaliar as variações genéticas de distúrbios do sono e constataram que a falta de sono tem uma base hereditária e os genes ligados à insônia , também estão ligados ao consumo de álcool, por exemplo. A maioria das amostras coletadas também apresentaram relação forte entre a falta de sono e o aumento dos depósitos de açúcar no sangue.
“A falta de sono tem efeitos debilitantes em todo o organismo. Assim, quanto pior a qualidade do sono, mais nosso cérebro vai entender que precisa trabalhar para concertar o que ficou desequilibrado, o que levará diretamente a ansiedade, podendo causar depressão, a baixa na concentração, aumento de apetite e maior disponibilidade de açúcar no sangue”, afirma Cassandra.
Para reverter esse quadro, a metabologista explica que é preciso primeiro melhorar o padrão de sono e depois partir para o controle das doenças que resultaram da insônia. “O uso de hormônios em forma sintética como a melatonina, responsável pela regulação de diversas funções metabólicas, pode ser uma alternativa para o controle do relógio biológico. Mas é sempre fundamental que a pessoa procure ajuda de um especialista para iniciar o tratamento, que levará ao melhor resultado para cada caso específico”, conclui a endocrinologista.


Incidência do câncer de pulmão aumenta entre não fumantes


Medicina Personalizada têm sido fundamental para garantir maior sobrevida aos paciente, minimizar efeitos colaterais do tratamento e aumentar as chances de cura


Agosto é o mês de conscientização sobre o câncer de pulmão, que é o segundo tipo de neoplasia mais comum no Brasil entre os homens e o quarto entre as mulheres. Em 2015, 16.930 pessoas do sexo masculino e 13.680 do sexo feminino morreram no país em decorrência da doença, segundo o SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade). 

Segundo a Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (Iarc), vinculada à Organização Mundial de Saúde (OMS), nos Estados Unidos, cerca de 5% a 8% dos casos de câncer de pulmão ocorriam em não tabagistas; dados atuais mostram que hoje essa taxa chega a 20%. “A poluição ambiental, em especial nas grandes cidades como São Paulo, a quarta mais motorizada do país, já foi incluída entre as principais causas do câncer de pulmão”, afirma Dr. Marcelo Cruz, oncologista e membro do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida.

A incidência global pode chegar a 1.8 milhão de novos casos por ano, sendo o tumor que mais mata no mundo, com 1.6 milhão de mortes (de acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS¹). Assintomática em fases iniciais, a doença pode ser diagnosticada em qualquer pessoa e em qualquer idade. A prevenção é fundamental para a redução da incidência da doença que, no Brasil, pode checar a mais de 31 mil novos casos no biênio 2018/2019², sendo 18.740 homens e 12.530 mulheres, de acordo com o INCA.

As causas da doença variam entre as pessoas e podem incluir histórico familiar, hábitos como tabagismo e estilo de vida. O excesso de exposição à poluição do ar e fatores genéticos, por exemplo, também são fatores de risco³. 


A importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce é o principal indicador para a escolha do tratamento e para o sucesso da terapêutica empregada, como explica Dr. Cruz.  “O processo para o diagnóstico da doença é o primeiro passo para o controle do câncer. Hoje, o paciente pode ser submetido à análise do genoma do tumor, que identificará o tipo e as terapias que se adequam ao caso. Os estágios iniciais apresentarão mais resultados positivos no combate ao tumor”, explica o especialista.  

Por meio da análise do genoma é possível identificar biomarcadores que podem ser utilizados como parâmetros biológicos e que determinam, por exemplo, o tipo da doença e quais as opções terapêuticas mais eficazes para um determinado indivíduo. O médico ainda explica que a indicação correta do tratamento amplia as chances de resultados efetivos. “O câncer de pulmão tem variações e cada caso deve ser tratado com unicidade, o que nos exige tratamentos personalizados. A medicina de precisão eleva as chances de controle da doença para 70%, isso aliado à qualidade de vida para o paciente, com menos efeitos colaterais e resultados em taxas de sobrevida”.  

Para tratar a doença, estão disponíveis no país terapias como: quimioterapia, radioterapia, cirurgia, remoção por radiofrequência, terapia-alvo e a imunoterapia.

“A medicina de precisão avaliará qual é o tratamento certo para o paciente, de acordo com o estadiamento do câncer de pulmão, no momento em que poderá apresentar resultados mais satisfatórios”, conclui o oncologista. 

A campanha reforça a relevância do diagnóstico rápido e alerta a população de que o câncer de pulmão cresce anualmente entre indivíduos não fumantes. 

“Atualmente, 20% dos casos registrados são diagnosticados em indivíduos que nunca fumaram, sendo que, na década de 1990, esse índice variava entre 5% e 8%”, ressalta Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida. 


Fique atento aos sintomas

O câncer de pulmão pode ter origens e evoluções diferentes, porém os sinais são os mesmos. O paciente que apresenta sintomas constantes, como tosse, falta de ar, dor no peito, cansaço e rouquidão, ou que tenha histórico familiar deve procurar um médico e solicitar o diagnóstico4.


Radiografia do câncer de pulmão no Brasil 

Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em 20165 avaliou a percepção da população brasileira a respeito do câncer de pulmão e revelou que 76% dos entrevistados nunca conversaram com um médico sobre a doença. Entre as 2.044 pessoas ouvidas, em cerca de 130 municípios do país, houve a confirmação de que 17% não sabiam o que fazer para reduzir riscos e não desenvolver a enfermidade, demonstrando o quanto o câncer de pulmão é pouco compreendido pela população. Desse universo, 39% não se preocupavam com a doença, pois não eram fumantes.


No agosto azul, Bigfral aponta cinco práticas para prevenir a incontinência urinária masculina


A lista foi desenvolvida pela marca em parceria com médico doutor em Urologia


O agosto azul é o mês dedicado ao cuidado e atenção com a saúde do homem. Por este motivo, a Bigfral - marca especialista em cuidados da incontinência urinária e líder de vendas no Brasil, e o médico doutor em Urologia, Paulo Rodrigues, se uniram para falar sobre a prevenção da incontinência urinária em idosos.
 
A condição, que atinge grande parte da população e aproximadamente 8 a 10% dos homens é caracterizada por qualquer tipo de perda de urina e, normalmente, ocorre em casos de tosse, espirro e na prática da atividade física - onde o menor esforço resulta em um escape, ainda que em pequenas quantidades.

É possível classificar a incontinência urinária em três níveis. O primeiro é por esforço, quando não há força muscular pélvica suficiente para segurar a urina e há escape em momentos de risada, espirro e tosse. O segundo é por urgência, caracterizado por uma vontade, súbita, muito grande e urgente de urinar. Em alguns casos, a pessoa não consegue chegar ao banheiro. Já na mista, a pessoa apresenta os sintomas da incontinência por esforço e por urgência combinadamente.
 
Nos homens idosos a condição é ainda mais comum, pois o assoalho pélvico já sofreu o desgaste natural do tempo. De acordo com o Dr. Paulo Rodrigues, a combinação de prática de exercícios que fortaleçam a musculatura pélvica com o acompanhamento adequado de uma equipe de profissionais pode diminuir e até mesmo cessar a condição, quando em fase inicial, revertendo a tendência natural de flacidez da musculatura pélvica.

"A conscientização da normalidade da condição se faz extremamente necessária. Atualmente a medicina apresenta estudos e excelentes pesquisas sobre o assunto, além de produtos desenvolvidos por marcas líderes, como a Bigfral, que permitem o tratamento correto da incontinência urinária", ressalta Dr. Paulo Rodrigues.
 
Confira abaixo cinco práticas para prevenir a condição da incontinência urinária:
 
  1. Fortalecimento do assoalho pélvico: incluir na rotina a prática de exercícios que fortaleçam a musculatura, entre elas, pilates, kegel e atividades com bola. O importante neste momento é entender a musculatura do assoalho pélvico – responsável por sustentar as costas, abdômen, bexiga, próstata e o intestino, por isso o seu fortalecimento é tão relevante. Se o paciente tiver problemas de mobilidade, assegure-se de que tenha um ponto de apoio e que ele esteja fazendo um exercício seguro.
  2. Banheiro programado: É importante que o idoso programe suas idas ao banheiro, estipulando idas a cada hora. Dessa maneira, é possível ter um maior controle a longo tempo e reduzir a incontinência urinária
  3. Evitar o sobrepeso: os quilinhos a mais aumentam a transmissão da pressão abdominal sobre a pelve e bexiga, facilitando a perda de urina quando há tosse, espirro ou exercícios físicos.
  4. Alimentação e medicamentos: atenção com alimentos diuréticos em excesso, como o consumo de cafeína, açúcar, alimentos cítricos. É importante ter cuidado também com medicamentos que estimulem a bexiga.
  5. Controle com exames periódicos: é interessante que haja o controle de doenças, como a diabetes e obesidade. Além da diminuição necessária do consumo de bebidas alcoólicas e cigarros.

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