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sexta-feira, 13 de julho de 2018
Férias escolares: cuidados com os lanches em casa
Especialista lista os dez piores alimentos para crianças
O recesso escolar do meio do ano é sempre muito esperado pelas crianças, que aproveitam o período para descansar e recarregar as energias para o próximo semestre acadêmico. Apesar de ser uma época de mais tranquilidade, os pais não devem descuidar da alimentação das crianças, dando continuidade às opções saudáveis de lanches nos tradicionais horários de intervalos dos colégios. Para a professora do curso de Nutrição da Anhanguera de Niterói, Flávia da Silva Santos, o cuidado com a alimentação deve começar na primeira infância. "É preciso educar as crianças desde cedo para que tenham uma alimentação saudável até a fase a adulta. É importante sempre explicar a importância de uma boa alimentação".
Para a especialista um dos principais problemas de obesidade na fase adulta é a falta de orientação alimentar e os devidos cuidados na infância. "Não é preciso proibir, mas as crianças precisam ter noção da importância da alimentação balanceada, evitando alimentos industrializados e gordurosos. A mudança de hábito deve ser uma atitude dos responsáveis, aplicando também às crianças".
A professora da Anhanguera de Niterói lista os dez piores alimentos para as crianças, que também devem ser evitados na época das férias:
1) Refrigerante – Rico em açúcar favorece o risco do desenvolvimento da obesidade desde a infância e de cáries. Possui altos teores de sódio e, aqueles a base de cola, excesso de fósforo (ácido fosfórico), fatos que podem diminuir o aproveitamento do mineral cálcio pelo organismo e/ou proporcionar a perda de cálcio óssea.
2) Suco de soja – Rico em açúcar e fitoestrôgenos (isoflavonas), que possuem atividades semelhantes a hormônios sexuais femininos, podendo aumentar o risco de alterações hormonais precoces.
3) Sucos industrializados (pó, néctar, garrafa) – Ricos em açúcares e aditivos (corantes, adoçantes, etc.). Aumentam o risco de obesidade e alergias alimentares.
4) Embutidos – Ricos em sódio, gordura e nitratos. Aumentam o risco do desenvolvimento de hipertensão arterial e de cânceres.
5) Biscoitos recheados – Ricos em açúcares e gordura. Aumenta o risco de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis associadas (diabetes, cânceres, etc.).
6) Biscoitos salgadinhos – Ricos em sódio aumentam o risco de hipertensão e perda de cálcio no organismo.
7) Balas – Ricas em açúcares e corantes. Aumenta o risco do desenvolvimento de cáries, alergias e obesidade.
8) Salgados – Ricos em gordura e sódio podendo levar ao risco do desenvolvimento de obesidade, hipertensão e alterações de colesterol.
9) Gelatinas industrializadas – Ricos em corantes, açúcares e algumas versões adoçantes. Aumenta o risco do desenvolvimento de alergias e obesidade.
10) Frituras em geral – Ricos em gorduras podendo favorecer o desenvolvimento de obesidade e alterações de colesterol.
Parafusos, canetas e tesouras: o que mais as crianças podem engolir
É uma situação mais comum do que a gente pensa! Confira
dicas de como evitar ou proceder caso seu filho engula algum objeto estranho
É inegável que a curiosidade natural das crianças traz muitos
benefícios quando eles crescem, mas também pode representar muitos perigos – principalmente
quando elas resolvem colocar coisas que não devem na boca.
Os pequenos, sobretudo os que possuem entre 1 e 3 anos de idade,
são os mais propensos a engolirem objetos inadequados. Nessa faixa etária, eles
ainda não desenvolveram a consciência do que é, ou não, perigoso ingerir.
É uma situação comum em todo o país. O sufocamento por aspiração
de um corpo estranho é a 3ª causa de morte acidental de crianças menores de 14
anos no Brasil, segundo estudo da ONG Criança Segura.
A maior parte desses casos trata-se da própria comida mal
ingerida, mas há situações que costumam assustar bastante os pais e
responsáveis, como a ingestão de moedas, brinquedos, material de escritório,
etc.
Para evitar esta situação, é necessário ter atenção e cuidado para
garantir que não seja mais do que um susto. Confira algumas dicas de como
reagir e cuidar se o pequeno engolir algo que possa obstruir sua garganta.
É possível perceber alguns sinais?
Quem cuida de crianças sabe: poucos segundos são suficientes para
elas “aprontarem” sem que a gente perceba. Uma simples ida ao banheiro ou para
tomar água e pronto! Já colocaram o que não deve na boca.
Por conta disso, é preciso estar atento a alguns sinais que ficam
evidentes. Se o pequeno estava normal e, de repente, não quis comer ou reclamou
de dor para engolir, babar demais ou até vomitar, é um alerta de algo que não
está funcionando como deveria.
Se o objeto tiver ido ao pulmão, ela começará a tossir de uma hora
para outra, respirar com chiado e até sofrer com falta de ar. Qualquer um
destes sintomas já pode ser um indicativo para sufocamento. Na dúvida, não
perca tempo e leve ao pronto-socorro.
Meu filho engoliu algo, e agora?
Ao identificar qualquer um destes sinais, a principal
recomendação, evidentemente, é levar seu filho ao hospital imediatamente e
manter a calma para evitar deixá-lo nervoso. Apenas os médicos podem determinar
os melhores procedimentos para o caso.
Muitos pais, ao perceberem que as crianças estão com dificuldade
de respirar, normalmente as obrigam a comer algo. Outros ainda tentam enfiar o
dedo na goela para tentar retirar o objeto, mas as duas atitudes podem agravar
o quadro.
Somente no hospital, com auxílio de Raio-X e outros exames, é
possível ver o tamanho do produto engolido, suas características e onde ele
está alojado. A partir daí, eles decidem sobre qual o melhor tratamento.
O que pode acontecer?
Quando alguém ingere um objeto estranho, ele pode seguir dois
caminhos em nosso organismo: o sistema digestivo, que passa pelo esôfago,
estômago e intestino, ou o respiratório, ficando preso no pulmão (o mais
perigoso).
Na primeira opção, dependendo do tamanho e das características, o
item pode ser eliminado pelas fezes, sem qualquer complicação. Se for
pontiagudo ou conter materiais tóxicos, pode causar feridas e infecções – sendo
necessário a sua retirada por meio de cirurgia ou endoscopia.
Já no pulmão, a situação é mais grave porque o objeto não pode ser
expelido sozinho e, dependendo de onde está parado, pode trazer consequências
gravíssimas. Portanto, o único tratamento é a cirurgia de extração.
Como posso evitar estes acidentes?
Prevenir sempre é melhor do que remediar. Logo, os pais e
responsáveis devem ficar atentos e sempre ficarem perto das crianças para
evitarem que elas coloquem peças estranhas na boca e até para garantir que os
primeiros socorros sejam imediatos.
Além disso, é essencial garantir que o ambiente que os pequenos
costumam utilizar com frequência, como a sala, cozinha e quarto, não tenham
objetos pequenos a seu alcance, como itens de decoração, chaves e moedas, e que
todas as gavetas e armários estejam trancados.
Outra recomendação importante é ficar atento aos brinquedos. Cada
faixa etária tem produtos específicos justamente por estas situações. Assim, o
ideal é deixar seus filhos brincarem com itens recomendados a sua idade.
Existe objetos ‘preferidos’ para serem engolidos?
A imaginação das crianças para engolirem o que não devem é grande!
Os campeões da preferência, por assim dizer, são as moedas por sua facilidade
de serem ingeridas: são pequenas, redondas e normalmente ficam espalhadas pela
casa, com pouco cuidado.
Peças pequenas de brinquedos também são comuns. Parafusos, pregos,
alfinetes, agulhas, pilhas e baterias também estão na lista – e são bem
perigosos porque podem causar feridas internas graves.
Entretanto, é comum ver Raio-X e laudo a
distância com exemplos de
objetos bem diversos, como tesouras pequenas, presilhas de cabelo, pulseiras,
brinquedos em miniaturas, canetas, colheres, entre outros itens inacreditáveis.
Na dúvida, leve ao médico
É uma situação que deixa qualquer um nervoso, mas é essencial
manter a calma e garantir que os primeiros socorros sejam feitos o quanto antes
no hospital.
O ato de ingerir algo estranho não significa que resultará em
tragédia. Há casos em que a criança expele normalmente pelas fezes e nem sente
dor. Quanto mais cedo for identificado o que está no organismo dela, mais
rápido é o tratamento.
Portanto, se você não viu ele engolindo algo estranho, mas notou
uma mudança de comportamento, não hesite em levá-lo a um pediatra. Não se
brinca com a saúde de ninguém, muito menos de crianças.
Fonte - DiagRad
Acadêmica e docente de Psicologia criam “Baralho Infantil da Hospitalização”
Itajaí – Se
enfrentar o ambiente hospitalar é tarefa difícil para muitos adultos, imagina
para as crianças. Foi pensando em oferecer uma ferramenta lúdica de auxílio
para crianças inseridas no contexto hospitalar ou que serão hospitalizadas para
este enfrentamento que a acadêmica Olívia Entrebato Krüger e a professora
Camilla Volpato Broering, do curso de Psicologia da Universidade do Vale do
Itajaí (Univali), criaram o "Baralho Infantil da Hospitalização:
pensamentos diferentes para situações difíceis".
A ideia de desenvolver o baralho surgiu durante o mestrado de
Camilla, quando atuou durante um período no Hospital Pequeno Anjo. A proposta
foi colocada em prática recentemente, quando a professora compartilhou com um
grupo do Estágio Básico sua intenção. Olívia integrava o grupo e abraçou o projeto.
Ela desenvolveu as primeiras cartas e operacionalizou a ferramenta durante o
estágio. Juntas elas fizeram adequações, a docente publicou o trabalho e enviou
à Sinopsys Editora, que desenvolveu o material e lançou a ferramenta.
O baralho é composto por 49 cartas, para ambos os gêneros,
direcionado à faixa etária entre 6 e 13 anos, e pode ser expandido para outras
faixas etárias de acordo com a habilidade do terapeuta em apresentá-lo e em
explicar a forma de manuseio. Com a ajuda do recurso, o terapeuta poderá
identificar disfuncionalidades de crença, pensamento e comportamento para,
assim, intervir de forma a orientar a criança na construção de estratégias de
enfrentamento frente ao processo de hospitalização. Apesar de ter uma estrutura
de aplicação sistemática e um embasamento teórico pela abordagem
cognitivo-comportamental, o baralho permite flexibilidade diante das
necessidades de cada profissional e de cada caso atendido, proporcionando uma
utilização livre diante da demanda levantada pela criança, independente da
orientação teórica que fundamenta o trabalho do psicólogo.
O "Baralho Infantil da Hospitalização" está disponível
para compra pelo site www.sinopsyseditora.com.br, ou pode ser adquirido com a professora Camilla pelo
e-mail millavolbro@hotmail.com e com acadêmica Olívia, pelo e-mail oliviaentrebato@gmail.com.
Mais informações: (47) 3341-7542,
na coordenação do curso de Psicologia da Univali | (47) 99991-2932, com
a professora Camilla Volpato Broering | (47) 99922-6030, com a acadêmica Olívia
Krüger.
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